USP tem nove cursos entre os 200 melhores do mundo, seis são da FFCLH
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Segundo ranking internacional feito pela TopUniversities, nove cursos da Universidade de São Paulo aparecem entre os 200 melhores do mundo. Dentre esses, seis são da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas: Filosofia, Sociologia, História, Linguística, Ciência Política e Geografia.
Confira mais informações no site http://www.topuniversities.com
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Comentários
Milton Takeshi
Só queria lembrar que é mais difícil para uma universidade de um país de terceiro mundo ter um curso que envolve aspectos mais tecnológicos como Engenharia Civil, entre os 200 melhores.
Não estou desmerecendo a FFLCH, que está de parabéns!
cronopio
Apenas uma informação, pessoal: a assembléia da Física foi interrompida pela entrada de um aluno armado de uma pistola automática. O aluno ora manuseava a arma em seu dedo indicador, ora a colocava sobre seu colo. A assembléia julgou ser uma atitude de intimidação que colocava em risco a vida de todos os presentes e achou por bem interromper a assembléia. Soube-se, posteriormente, que o aluno é policial (ainda não sei se estudante da polícia ou policial profissional).
@marbmarques
Vale a pena ler matéria e debates!
Klaus
Do jeito que postaram a notícia, fica parecendo que entre as 200 melhores faculdades do mundo, 06 são da FFCLH. NÃO É VERDADE. Cada uma delas está entre as 200 melhores de sua disciplina. Abaixo o link para o ranking de FILOSOFIA, onde a USP não está nem entre as 100 melhores do mundo. Comemorar mesmo o que?
http://www.topuniversities.com/university-ranking…
E o PIG, hein?
Maristela
Desculpe-me, Klaus, mas fui ao link que você indicou e vi lá que o curso de Filosofia da USP está entre o 51o e o centésimo colocados, com um escore acadêmico de 26,8 pontos – à frente de universidades como a de Washington, Barcelona, Estocolmo, Boston…
Precisamos ser cuidadosos com as informações, caso queiramos criticar os demais, certo?
Um abraço.
Klaus
Realmente você está certa, eu errei. Outros também erraram e não vieram aqui admitir.
P.S. continua ruim pra USP.
Adler Guilherme Viadana
Cara Maristela infelizmente sempre teremos que conviver com pessoas que apenas ocupam espaço no mundo e criticam porque a frustração está impressa no material genético. Devemos sim valorizar a nosa FFLCH/USP e divulgar suas qualidades. Parabéns.
riva
Com certeza Adler! E vale a pena manter sempre conosco esse tipo de pesquisa de modo a mostrar àqueles que acham que a USP é dinheiro público jogado fora e que a FFLCH só mantém cursos que não servem pra nada. Como esse povinho adora lamber o saco dos gringos, pesquisas internacionais desse porte são um tapa na cara deles, em geral gente frustrada, mal-intencionada e alienada (em sentido amplo).
cronopio
O Ministério Púbico de São Paulo abriu mega-investigação contra a Reitoria da USP, acusada de eventual “violação aos princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade, burla ao acesso de cargo mediante concurso público, lesão aos cofres públicos e improbidade administrativa”. O principal investigado é o advogado João Grandino Rodas, atual reitor da USP, e um dos braços-direitos de Geraldo Alckmin e José Serra. A investigação é tocada pelo promotor de Justiça Valter Foleto Santin, da Promotoria do Patrimônio Público e Social do Ministério Público Estadual. O caso, mantido em sigilo, leva o registro de “Inquérito Civil 088/2011”.
Fabio_Passos
este rodas é realmente a cara do psdb.
não há dúvida que é um exemplo da nossa "elite" branca e rica.
lucas
vamos ao básico 3
POSTURA MAIS TRANSPARENTE DO REITOR RODAS / FIM DA PERSEGUIÇÃO AOS ALUNOS
Antes de tudo, independentemente de questões ideológicas, Rodas está sendo investigado pelo Ministério Público de São Paulo por corrupção, sob acusação de envolvimento em escândalos como nomeação a cargos públicos sem concurso (inclusive do filho de Suely Vilela, reitora anterior a Rodas), criação de cargos de Pró-Reitor Adjunto sem previsão orçamentária e autorização legal, e outros.
No mais, suas decisões são contrárias à autonomia administrativa que é direito de toda universidade. Depois de declarar-se a favor da privatização da universidade pública, suspendeu salários em ocasiões de greve, anunciou a demissão em massa de 270 funcionários e, principalmente, moveu processos contra alunos e funcionários envolvidos em protestos políticos.
Rodas, em suma: foi eleito indiretamente, faz uma gestão corrupta e destrói a autonomia universitária.
Você pode estar pensando…
MAS E O ALUNO MORTO NO ESTACIONAMENTO DA FEA-USP, ENTRE OUTRAS OCORRÊNCIAS?
Sobre o caso específico, a PM fazia blitz dentro da Cidade Universitária na noite do assassinato. Ainda é bom lembrar que a presença da PM já vinha se intensificando desde sua primeira entrada na USP, em Junho/2009 (entrada permitida por Rodas, então braço-direito de Serra). Mesmo assim, ela não alterou o número de ocorrências nesse período comparado com o período anterior a 2009. Ao contrário, iniciou um policiamento ostensivo, regularmente enquadrando alunos, mesmo em unidades nas quais mais estudantes apoiam sua presença, como Poli e FEA.
MAS E A DIMINUIÇÃO DE 60% NA CRIMINALIDADE APÓS O CONVÊNIO USP-PM?
São dados corretos. Porém a estatística mostra que esta variação não está fora da variação anual na taxa de ocorrências dentro do campus ( http://bit.ly/sXlp0U ). A PM, portanto, não causou diminuição real da criminalidade na USP antes ou depois do convênio. Lembre-se: ela já estava presente no início do ano, quando a criminalidade disparou.
MAS, AFINAL, PARA QUE SERVE A TAL AUTONOMIA UNIVERSITÁRIA?
Serve para que a Universidade possa cumprir suas funções da melhor maneira possível. De maneira simplista, são elas:
– Melhorar a sociedade com pesquisas científicas, sem depender de retorno financeiro imediato.
– Formar cidadãos com um verdadeiro senso crítico, pois mera especialização profissional é papel de cursos técnicos e de tecnologia.
Importante: autonomia universitária total não existe. O dinheiro vem sim do Governo, do contribuinte, porém a autonomia universitária não serve para tirar responsabilidades da Universidade, mas sim para que ela possa cumprir essas responsabilidades melhor.
COMO ISSO ME AFETA? POR QUE EU DEVERIA APOIA-LOS?
As lutas que estão ocorrendo na USP são localizadas, mas tratam de temas GLOBAIS. São duas bandeiras: SEGURANÇA e CORRUPÇÃO, e acreditamos que opiniões sobre elas não sejam tão divergentes. Alguém apoia a corrupção? Alguem é contra segurança?
O que você acha mais sensato:
– Rechaçar reivindicações justas por conta de depredações e atos reprováveis de uma minoria, ou;
– Aderir a essas mesmas reivindicações, propondo ações mais efetivas?
Você tem a liberdade de escolher, contra-argumentar ou mesmo ignorar.
Mas lembre-se de que liberdade só existe com esclarecimento.
Esperamos ter contribuído para isso.
Se você se interessa pelo assunto, pode começar lendo este depoimento: http://on.fb.me/szJwJt
Bárbara Doro Zachi
Jannerson Xavier Borges
PS: Já que a desconfiança é com a mídia, evitamos linkar material de qualquer veículo.
Rodrigo
"Filosofia, Sociologia, História, Linguística, Ciência Política e Geografia."
E qual a utilidade desses cursos?
damastor dagobé
é o tipo de pergunta que, quando feita, não adianta explicar…
Adler G. Viadana
Descupe-me mas se você não sabe a importância de um geógrafo, segue um conselho: estude, mas estude bastante, ignorante!
Prof. Dr. Adler Guilherme Viadana.
Geógrafo (turma de 1976 da FFLCHUSP).
Adler G. Viadana
Caro Rodrigo sem comentários pela sua ignorância!
Zé Geraldo
Se perguntar a psicólogos, economistas, advogados, pessoas que atuam em relações internacionais, em inteligência artificial, cientistas (que necessitam de metodologias de pesquisa), físicos, geólogos, urbanistas, entre outros – caso cada um deles tiver formação sólida na área em que atuam – você terá uma constrangedora constatação de que a sua formação educacional foi falha. Será culpa dos tucanos?
FrancoAtirador
Esse é o nível educacional dos alunos que querem a PM na USP ?
bruno
Qual a utilidade desses cursos? "Amigo", estes cursos são áreas da Ciência que pensam sobre as sociedades como forma de organização humana e todas as relações que ocorrem dentro, fora e entre elas. Creio que encontrar algo "mais útil" do que estudar sobre como a gente se porta perante nós mesmos, seja impossivel. Ou só valem a pena cursos que te dão um diploma para que você consiga um cargo mais alto numa empresinha qualquer? Também conhecido como MÃO-DE-OBRA qualificada.
Edson
Como disse o Sr. governador do Estado de São Paulo, "esses alunos precisam ter aula de democracia", agora precisamos saber o que é democracia na visão conservadora de "chefe maior", pois seria a mesma defendida pelas socialaites presas em seus butoques e arrogância? a mesma dos gregos onde somente poderiam participar aqueles tivessem berço ou um pouco de status de burgues.
Fabio_Passos
aula de democracia para alckmin e as viúvas da ditadura é descer a porrada em estudante.
não é por outro motivo que os filhotes da ditadura apóiam a repressão covarde: rede globo, quadrilha veja, estadão, fsp.
Rodinei
Caro Edson, quanto a sua dúvida da visão de democracia do "chefe maior" da província paulista procure na internet por – opus dei e leia o artigo do jornalista Altamiro Borges – Alckmin e o fanatismo do Opus Dei. Nesta irmandade há dois grupos de pessoas, um que pode casar e o outro não, um que manda e o outro que executa, e tire suas conclusões.
tiago
mas é melhor tachá-los de maconheiros, pq com poucas bolsas, sem apoio financeiro à pesquisa, sem fundação privada etc etc etc ainda conseguem esse desempenho.
algo tem q estar errado. só pode…
Lucas Vila
Duvido que algum dos "estudantes profissionais", aqueles que têm 30 anos e nunca se formaram estão entre os que contribuem para esse resultado.
Aliás, esses que tao bem representam a Universidade dificilmente apoiaram o vandalismo e os crimes cometidos na invasão.
lucas
vamos ao básico
Esclarecendo o caso USP (pra quem vê de fora)
por Jannerson Xavier, quarta, 9 de Novembro de 2011 às 15:04
Somos alunos da ECA-USP e visto a falta de imparcialidade da mídia com referência aos últimos acontecimentos ocorridos dentro da Universidade de São Paulo, cremos ser importante divulgar o cenário real do que realmente se passa na USP. Alguns fatos importantes que gostaríamos de mostrar:
– O incidente do dia 27/10/11, quando 3 alunos foram pegos portando maconha, NÃO foi o ponto de partida das reivindicações estudantis. Aquele foi o estopim para insatisfações já existentes.
– Portanto, gostaríamos de explicitar que a legalização da maconha, seja dentro da Cidade Universitária ou em qualquer espaço público, não é uma reivindicação estudantil. Alguns grupos até estão discutindo essa questão, mas ela NÃO entra na pauta de discussões que estamos tendo na USP.
– Os alunos da USP NÃO são uma unidade. Dentro da Universidade há diversas unidades (FFLCH, FEA, Poli, etc.) e, dentro de cada unidade, grupos com diferentes opiniões. Por isso não se deve generalizar atitudes de minorias para uma universidade inteira. O que estamos fazendo, isso no geral, é sim discutir a situação atual em que se encontra a Universidade.
– O Movimento Estudantil, responsável pelos eventos recentes, NÃO é uma organização e tampouco possui membros fixos. Cada ação é deliberada em assembleia por alunos cuja presença é facultativa. O que há é uma liderança desse movimento, composta principalmente por membros do DCE (Diretório Central dos Estudantes) e dos CAs (Centros Acadêmicos) de cada unidade. Alguns são ligados a partidos políticos, outros não.
– Portanto, os meios pelos quais o Movimento Estudantil se mostra (invasões, pixações, etc.) não são decisão de maiorias e, portanto, são passíveis de reprovação. Seus fins (ou seja, os pontos reais que são discutidos), no entanto, têm adesão muito maior, com 3000 alunos na assembleia do dia 08/11.
– Apesar de reprovar os meio usados pelo Movimento Estudantil (invasões, depredação), não podemos desligitimar as reivindicações feitas por esses 3000 alunos. Os fatos não podem ser resumidos a uma atitude de uma parcela muito pequena dos universitários.
lucas
vamos ao básico 2
Sabendo do que esse movimento NÃO se trata, seguem suas reinvidicações:
DISCUSSÃO DO CONVÊNIO PM-USP / MODELOS DE SEGURANÇA NA USP
A reivindicação estudantil não é: PM FORA DO CAMPUS, mas antes SEGURANÇA DENTRO DO CAMPUS. Os estudantes crêem na relação dessas reivindicações por três motivos:
A PM não é o melhor instrumento para aumentar a segurança, pois a falta de segurança da Cidade Universitária se deve, entre outros fatores, a um planejamento urbanístico antiquado, gerando grandes vazios. Iluminação apropriada, política preventiva de segurança e abertura do campus à populacão (gerando maior circulação de pessoas) seriam mais efetivas. Mas, acima de tudo…
A Guarda Universitária deve ser responsável pela segurança da universidade. Essa guarda já existe, mas está completamente sucateada. Falta contingente, treinamento, equipamento e uma legislação amparando sua atuação. Seria muito mais razoável aprimorá-la a permitir a PM no campus, principalmente porque…
A PM é instrumento de poder do Estado de São Paulo sobre a USP, que é uma autarquia e, como tal, deveria ter autonomia administrativa. O conceito de Universidade pressupõe a supremacia da ciência, sem submissão a interesses políticos e econômicos. A eleição indireta para reitor, com seleção pessoal por parte do governador do Estado, ilustra essa submissão. O atual reitor João Grandino Rodas, por exemplo, era homem forte do governo Serra antes de assumir o cargo.
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