Zé Roberto diz que trocou de time por causa de racismo

Tempo de leitura: 2 min

23/01/2012 às 16:29

Zé Roberto diz que racismo contra filho motivou troca do Inter pelo Bahia

Vitor Villar, em A Tarde, sugerido pelo Julio Ribeiro Xavier

Novo contratado do Bahia, o meia Zé Roberto afirmou que seu filho foi vítima de racismo durante sua passagem em 2011 pelo Internacional e que este foi um dos motivos que levou o jogador a deixar o futebol gaúcho.

A declaração de Zé Roberto foi dada durante a apresentação oficial do jogador no clube, na tarde desta segunda-feira, 23, no Fazendão.

“Não gosto nem de falar, mas, ás vezes, a gente tem que falar. Não foi exatamente comigo, e sim com meu filho, na escolinha dele. Foi uma cena muito marcante e negativa para minha família. Mexeu muito com minha mulher e eu presenciei a cena”.

Zé Roberto revelou que tomou as devidas medidas sobre o incidente e que agora quer esquecer o caso na Bahia.

“Isso foi sim, uma das coisas que me levou a deixar o futebol do Rio Grande do Sul. Mas já tomamos as devidas providências, levando o caso à justiça. Agora temos certeza que isso acabou. Estou muito feliz em retornar para a Bahia por isso. Gosto daqui e de estar perto da minha família”.

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Comentários

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Luci

10 de fevereiro:Rapper 50 Cent visita projetos do PMA no Chifre da África e reafirma apoio à região http://www.onu.org.br/rapper-50-cent-visita-proje

Luci

Zé Roberto sugiro-lhe uma resposta a esta questão, veja dois exemplos de quem em vários momentos das suas vida foram discriminados, eis a reação e ação: O ator americano (negro) Denzel Washington fez uma doação de US$ 2,25 milhões à universidade nova-iorquina de Fordham, onde estudou jornalismo e interpretação nos anos 1970.'Queria criar a bolsa de estudos Denzel Washington de Teatro em Fordham para poder oferecer uma influência positiva para as futuras gerações de estudantes', afirmou o ator nova-iorquino em comunicado divulgado nesta quarta-feira no site da instituição educativa.
Oprah Winfrey ( cidadã afroamericana, a mais rica e poderosa personalidade de comunicação do mundo), dia 14/01/2012, foi a África do Sul, para acompanhar a formatura da primeira turma de jovens formadas em sua fundação, a Oprah Winfrey Leadership Academy. A escola têm como objetivo levar educação para mulheres em níveis de extrema pobreza .

Luci

Zé Roberto o Kareen Abdul Jabbar, um dos maiores jogadores de basquetebol do mundo, visitou o Morro do Alemão, no Rio de Janeiro, como embaixador Cultural dos Estados Unidos, em missão educativa.
Imagine se ele acreditasse que poderia fugir do racismo, estaria com sérios problemas e sendo espinafrado pelos torcedores.
Acompanhe melhor o trabalho de Kareen, quem sabe lhe inspira e, voce vai transformar esta ação racista em trabalho de conscientização para o respeito às diferenças com igualdade, apontando à sociedade a responsabilidade de efetivar o respeito à dignidade humana e o compromisso de garantir relações mais solidárias para s novas gerações. Vou torcer por seu desemprenho profissional lá no Bahia, e por uma atuação social comunitária.

Luci

Porto Alegre :Estudantes do Congo, acusam brigada militar de racismo na capital. Policial desconfiou do tenis usado por um dos jovens e os algemou .http://www.correiodopovo.com.br/Noticias/?Noticia=385913
Salvador:Jovem vitima de racismo em Salvador
http://www.geledes.org.br/racismo-preconceito/rac
Se voce é negro, não há como fugir, conscientize-se e atue contra o fenômeno do regime capitalista o racismo. Atue no combate ao racismo e suas consequências físicas e psicológicas contra todos nós negros e brancos. Racismo enlouquece.

Gabi

Atletas exemplares Jesse Owens e Muhammad Ali e todos os das gerações que aprenderam a lição de compartilhamento e responsabilidade social com suas comunidades, que tiveram/tem visão de mundo. Não basta ser famoso (emergente) é preciso responsabilidade social, para ser reconhecido pelo público como alguém que colaborou com a humanidade. É preciso ter sabedoria e generosidade para ver que todos nós somos parte da realidade cruel de nosso país que submete pessoas a uma situação de miséria e pobreza. Deslumbramento é fachada.

Ricardo JC

Essa história de desqualificar o denunciante (no caso chamando-o de cachaceiro, boêmio, etc…) para minimizar a denuncia eh uma velha tática usada por quem nao quer enxergar a realidade (ou distorce-la). Ele diz claramente que o racismo sofrido pelo filho foi UMA das razoes que o levaram a deixar o clube. Que ele nao apresentou bom futebol, eh notório, mas isso nao faz com que a denuncia seja menos importante. Acho que o caso deve ser investigado em detalhe. Temos que acabar com isso no Brasil.

    Fernando

    Perfeito!

    Pra essa gente todo negro é bêbado e vagabundo.

    Beatriz

    Sinceramente alguns jogadores de futebol tem que cair na real com relação ao racismo, negam para se proteger e fazem na sociedade papel de bobo da corte. Acreditam no "amor" é lindo e patrocinam quem lhes discrimina. Acorda, estudem um pouco a história do Brasil, o chicote continua estalando.
    Até jogador de futebol que se deslumbram com a fama, esquecem a origem paupérrima e desfilam com o kit branco total. Desprezam a origem, mas são cobrados todos os dias, como se fazem de dissimulados, são usados por quem fica milionários as custas deles, que acreditam vivem em outro mundo.

    Julio_De_Bem

    Não seja burro, ou não se faça de burro. A desqualificação dele é sobre sua técnica no time e o por que dele realmente sair do time. E também em sua imbecilidade ao enquadrar todo um estado para um episódio que acontece em todo lugar, inclusive na bahia.

Rafael

Nada mais ridículo que um brasileiro se considerar europeu. O Brasileiro, o gaúcho principalmente, tem muito mais genes de africanos do que europeu. É a velha lorota que por ter uns colonos vindo da Alemanha ou Itália para o RS se considerar europeu. A colonização no RS tem muito mais negros do que europeus.

José Nascimento

O Brasileiro é racista desde sempre.O mundo não mudou tanto assim.
Nem a covardia o oportunismo e a mentira deixarão de existir.
Atos de racismo e abusos de toda sorte,acontecem aos montes nos trens de periferia
todo dia contra trabalhadores e trabalhadoras deste País.
Se queremos evitar o racismos e outras formas de discriminação,devemos respeitar os negros sem fama ou dinheiro, os nordestinos e todos aqueles que não são noticia nem dão ibope.
Sem esquecer das mulheres e crianças que são molestadas e agredidas nesta imensa colonia.

Luci

Se o suposto problema do uso abusivo de ingestão de bebida alcoólica fôsse com um único atleta, não teríamos problema de saúde pública no Brasil e no mundo.

Luci

O Haiti é aqui. Racismo é um problema nacional e mundial, não dá para fugir ou mudar de cidade, é preciso conscientizar-se e enfrentar este fenômeno do regime capitalista, na defesa de sua dignidade e exigir o reconhecimento de seus direitos como ser humano.

Ana

Vou polemizar. A organização Mundial de Saúde considera o uso abusivo de bebidas como problema de sáude pública, é considerado na atualidade um dos principais problemas de saúde pública no mundo, e o principal problema no Brasil.Sobre a dispensa do jogador os comentários parecem preconceituosos porque não há uma justificativa oficial do ex clube do jogador, que credencie tais afirmações, que se verdadeiras forem merecem de nossa parte um pouco mais de solidariedade, reconheço que estes senhores no auge das suas carreiras se distanciam de quem lhes patrocina o sucesso – prestigiando suas apresentações em jogos dos times – não existe uma proximidade atleta e torcedor após a fama.
Surge um novo debate, é um problema comum entre jogadores? Se, sim diretorias de clubes e patrocinadores tem em seus departamentos médico trabalho de prevenção e/ou tratamento para casos concretos entre seus atletas? O noticiário e programas especiais de TV, nos indicam que há necessidade de maior atenção para o problema, que é grave pelas consequências na vida pessoal e profissional.

Ana

Azenha e Conceição por favor sugiro uma entrevista sobre esta denuncia com a Professora doutora Petronilha Beatriz Gonçalves e Silva, da Universidade São Carlos, ou a entrevista "Reconhecer a diversidade para mudar a sociedade".Grata.

Ana

Petronilha Beatriz Gonçalves e Silva, gaúcha de Porto Alegre, professora doutora da Universidade Federal de São Carlos, tem relevante produção acadêmica e valiosíssimos serviços prestados a sociedade na área da educação. Professora Petronilha, em recente palestra no Instituto Humanitas Unisinos ela declara a importância de "Reconhecer a diversidade para mudar a sociedade", onde aborda a educação para transformar relações étnico-raciais, para que fatos como este não se naturalizem. http://www.ihu.unisinos.br/entrevistas/500462-rec

Deusdédit R Morais

Parece haver algo de podre em Pindorama. E o cheiro tem se mostrado tão forte que nem mesmo os sempre alienados jogadores de futebol estão suportando. O Apartheid está aqui, incrustrado no mapa deste Brasil esquizofrênico. Bem vindo Zé Roberto à margem dos indignados!

Paulo

O ato de racismo pode, e deve, ter acontecido. Mas, o motivo da saída dele foi outro e mais simples: O Internacional não o queria mais. Sem essa de racismo Zé Roberto. Você saiu do RS e foi para a BA por causa do racismo? Como assim? Existe terra mais racista do que a minha Bahia? Somos uma terra de maioria negra e nunca tivemos um governador negro e, se não estou enganado, nunca tivemos um prefeito de Salvador negro também. Hummmmm que escolhe hein? Você quis sair por cima e veio com esse papo Zé Roberto, menos, menos.

Urbano

Racismo: o fundo do poço do cretinismo e do malcaratismo.

André

Os esquerdistas querem porque querem, por causa da ação de alguns indivíduos, pichar toda a sociedade brasileira como racista pra justificar as ações "racialistas" que vêm promovendo no país.

    Aline C Pavia

    Chora #mimimi

    Dennys Oliveira

    Caro André, pra ver que o povo brasileiro (principalmente os da sua turma, que lê "Veja") é um povo racista, 2 neurônios bastam. Andou lendo o livrinho-lixo do Ali Kamel foi? Ando por aí entre ricos e pobres e o racismo é notório. Não são os esquerdistas, mas os de mínimo bom senso que percebem isso.

    Julio_De_Bem

    Zé buteco não pode ser considerado um esquerdista. Esse aí quer saber é de grana…nao tá nem aí pra ideologia. Se aproveitou de uma grande mazela da nossa sociedade, o racismo, existente em todos estados do BR, pra insultar os gaúchos, uma vez que ele sempre foi vaiado por seu anti-profissionalismo. Zé buteco agora vai mamar nas tetas do bahia. Joga um jogo, e vai pro banco por 2 anos pois não está em forma ou está bebado (sim ele ja treinou bebado no inter e bateu o carro no estacionamento do beira-rio).

Fabio

Por aqui, no RS, se falou muito disso. Saiu até no jornal. É só procurarem na internet. A verdade é que a professora não atendeu o filho dele (com problemas intestinais no tempo que a mulher dele queria) e já se falou que a professora foi racista.Se ela o foi tem de ser averiguado.
A verdade é que ele é chamado Zé buteco, chegando até ir treinar bêbado. Teve um dia que atè bateu o carro no estacionamento do beira rio (manguado).
Este foi o real motivo de ele ter ido embora dqui. Foi dispensado por desleixo no trabalho dele. Aliás foi o mesmo motivo dele ter saído do Vasco no Rio.

Vinícius

Pode até ter havido um ato racista (não duvido), que é um absurdo.

Mas a principal razão dele ter ido embora do Inter foi o desempenho dentro de campo. Pífio…

Diogo

Olha Azenha, não é o que a imprensa gaúcha diz. Segundo eles, o jogador foi dispensado por apresentar um futebol 'sofrível'. Além do mais, enumeram as noitadas e cachaçadas dele. A alegação pode ser também uma maneira de se livrar do seu comportamento extra-campo. Por que não fez a denúncia pública quando esteva ainda em POA?

Se ocorreu o racismo contra seu filho, que a justiça puna. Se não ocorreu, que ele peça desculpas públicas aos torcedores do Internacional.

Ana

Caramba, eu não entendi "não foi comigo, foi com meu filho". Alguém de sua família foi discriminado, o senhor também foi.Quando se é parte de um grupo social, ou comunidade uma ação de racismo, gera impacto que atinge todos nós, é uma extensão automática.Voce também foi discriminado.
Por favor repense sua afirmação. Foi sim com voce, a ação de racismo e com todos nós que repudiamos esta violência. Fica provado que o racismo não é uma questão social ele se mantém baseado na estrutura de hierarquia racial construída e mantida há séculosno Brasil.Seu prestígio como atleta pode e deve colaborar para que episódios lamentáveis como este não mais aconteça e que outras crianças lá do Rio Grande do Sul e do Brasil não sejam vítimas do racismo.Organize um grupo de jogadores, proponha à escola atividade com os pais, professores e alunos para reconhecimento do valor da diferença com igualdade, proponha a escola um debate sobre a importância da lei 10639?03.Minha solidariedade.

Fernando

Escolinha acho que é referente ao colégio.

Ana

Quantos jogadores de futebol se solidarizaram José Roberto e sua família? E ele em outros casos de racismo que envolveu pessoas da sociedade quantas vezes se solidarizou? Sua denuncia é importante para os jogadores de futebol que vivem num mundo branco, com muito dinheiro e acreditam que não são parte deste problema gravíssimo: o racismo, a discriminação. O racismo brasileiro é violento e tritura quem não tem consciência.Atletas negros são caricaturados na mídia todos os momentos. Kareem Abdul-Jabbar um dos maiores atletas do mundo, ex jogador de basquetebol, embaixador cultural dos Estados Unidos esteve na Bahia, dia 25, visitará o Clube de Regatas do Flamengo na próxima sexta-feira (27), tem exemplos do que é ser um atleta consciente de sua responsabilidade social, compromissado no enfrentamento ao racismo e com sua comunidade, viaja pelo mundo destacando a importância de seu trabalho para a humanidade. Abdul é um cidadão do mundo, pelo talento e por gestos humanitários.Denunciar é importante mas é preciso despertar a conscência para exercer serviço comunitário para minimizar o racismo e suas ações desrespeitosas.

Rafael

Uma pena ele ter tornado público somente agora. Deveria ter denunciado logo após o ocorrido. A opinião pública gaúcha certamente ficaria do lado dele.

Julio Silveira

Nascido e criado no RJ, resido a anos aqui no RS. Sem raizes europeias, relutantemente considerado mestiço, (já que está provado que raça é coisa de cachorro e outros animais), afirmo que aqui tem sim preconceito baseado na cor da pele. Mas não é diferente de qualquer estado brasileiro, inclusive na propria Bahia, nem no meu estado o RJ. Ou seja o Brasil é um país de preconceituosos. A nossa aristocracia cultua esses sentimentos, quer de cor, quer social, mas dissimula muito bem por eles serem vistos hoje no mundo como sentimentos menores. Hoje são politicamente incorretos. Não signfica, porém, que se abdiquem deles, com as formações que são transmitidas dentro das familias, não se consegue abrir mão do que se incorpora em suas almas imediatamente. Para isso há que se ter uma nova cultura, de cada vez mais integração e respeito. Mas até politicamente percebemos os dirigentes fruto dessas aristocracias, preferem os caminhos contrários.

Julio_De_Bem

Falar até papagaio fala. Ele não ta jogando mais no inter por que não tinha comprometimento algum com o time. Engordou varios quilos e nao conseguia aguentar 30 minutos de partida. Saiu por falta de profissionalismo e por que o inter não o quer mais. Até parece que todos do Rio Grande Do sul são racistas e os Bahianos não. Saiu do Inter por um único motivo. Falta de profissionalismo e capacidade técnica. Saiu mordidinho. A maioria dos ídolos colorados são negros seu falador, o que diria Escurinho (Deus o tenha)ou Dadá maravilha ao ver vc falando isso do RS? Se sofreu racismo na escola de seu filho, faça o que tem que fazer, denuncie e lute na justiça, só não seja covarde falando mal do estado e depois de tanto tempo mamando nas tetas do inter sem retribuir…

LULA VESCOVI

Aqui no RS,pelo o que eu saiba,só saiu uma notinha escondida sobre esse assunto.Todo mundo silenciou.

FrancoAtirador

.
.
"Zé também afirmou que o racismo não teria partido

apenas dos colegas de classe de seu filho,

mas também dos professores."

(Hiltor Mombach, no Correio do Povo)

http://www.futnet.com.br/futebol/noticias/?203451

giovani montagner

sou gaúcho e gremista, o que me dá relativa isenção quanto ao que falarei.
não estou dizendo que o episódio de racismo não aconteceu nem que é um dos motivos para sua mudança de clube e cidade, mas o que levou o jogador zé roberto a não jogar pelo outro time de porto alegre (não falo o nome daqueles de lá) e consequentemente sua saída foi seu conhecido abuso da vida noturna e de bebidas.
quanto ao ato de racismo, cabe aos envolvidos melhores explicações (jogador, clube ou escola).

    Julio_De_Bem

    viu, até gremistas sabem que esse cara aí, pelo menos como jogador de futebol, não valhe nada. Saiu por que não tem caráter, e mostrou isso ao enquadrar um estado todo como racista pq ngm o quis aqui…Vai te embora zé buteco, só sugou dinheiro do meu timee não deu nada em troca. Pena dos bahianos em bancar esse mercenário.

    Luci

    Porque voce não se candidata para jogar na posição dele, pelo jeito voce é um grande atçeta ou dono de clube onde o atleta jogou. Cara o mundo pegando fogo e voice deitando falação sobre a personalidade do cidadão. A liberdade de expressão é um direito e Zé Roberto tem o direito de denunciar o que ele c onsidera racismo.
    Assim como todos nós denunciamos a discriminação que ocorreu na reintegração de posse do Pinheirinho, estas sim vitimas do racismo brasileiro, crianças que eram invisibilizadas pelo Poder Público que quando se apresentou, destruiu casas e colocou nas ruas centenas de crianças.

Paulo

nao ficou claro quem cometeu o ato de racismo, foi alguem do
internacional?: o clube?

    Renato

    Paulo, o crime foi cometido por alguém da escolinha do filho dele.

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