No dia 13 de setembro passado, o NaMariaNews publicou em primeira mão o texto Alckmin: 9 milhões pela fidelidade da ‘Proba Imprensa Gloriosa’ sobre as novas compras de revistas (Veja, Isto É, Época) e jornais (Folha de SP, Estado de SP) pela Secretaria de Estado da Educação, precisamente através da Fundação para o Desenvolvimento da Educação – FDE. Os contratos assinados pelo atual presidente da FDE, o Sr. José Bernardo Ortiz Monteiro, chegam ao total de R$9.074.936,00.
No mesmo texto foi salientado que, como de costume, não foram assinados contratos com a revista CartaCapital. Embutido nisso a pergunta fatal: e por que não?
No dia 16 de setembro, Mino Carta publicou on-line seu editorial “A mão que lava a outra” (versão impressa: n. 664, 21/setembro, pág. 21) e muito nos enobreceu com o seguinte parágrafo:
“Neste exato instante, recebemos a informação de que, na esteira do ex-governador José Serra e do seu ex-secretário da Educação Paulo Renato, o atual presidente da Fundação para o Desenvolvimento da Educação (FDE), José Bernardo Ortiz Monteiro, acaba de renovar contratos para o fornecimento de assinaturas com as revistas Época, IstoÉ e Veja, e os jornais Folha de S.Paulo e O Estado de S. Paulo pelo valor total de 9 milhões de reais e alguns quebrados. Não houve licitação, está claro, assim como está que CartaCapital foi excluída mais uma vez”.
Pois não é que neste exato instante recebemos a informação de que a CartaCapital está pedindo oficialmente à presidência da FDE explicações sobre tais compras? Sim, está.
Agora, CartaCapital pergunta o que o blog NaMariaNews sempre quis saber em uma porção de textos publicados desde o seu nascimento, em junho de 2009.
* Por que comprar para as escolas públicas de SP somente a Veja, IstoÉ e Época?
* Não há outras publicações similares ou melhores no mercado?
* Qual é a justificativa “pedagógica” e/ou legal para tais compras sem licitação?
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* Com qual dos orçamentos da Secretaria de Educação a FDE executa tais compras? Já que a FDE não tem orçamento próprio e o que ela executa é a mando da Secretaria, em especial aquelas do campo pedagógico. Ou seja: alguém dentro da SEE é responsável pelo negócio das assinaturas. Quem seria e como se fundamentaram as aquisições?
Justificando o injustificável
Não é a primeira vez que compras dessa natureza são questionadas legalmente. Por exemplo, em 2009 a ONG Ação Educativa encaminhou ofício à presidência da FDE e obteve, após insistência, cópia de todo processo do contrato 15/1165/08/04 (Diário Oficial 1/10/2008 e 25/out/2008) referente à compra de 220 mil assinaturas da revista Nova Escola, da Fundação Victor Civita, ligada à Abril, da Veja – no valor de R$3.700.000,00. Tudo sem licitação, usando a lei 8.666.
A partir da análise dos dados, a Ação Educativa obteve um avanço histórico:
“Em 26 de maio [2009], o Ministério Público de São Paulo então propôs ação civil de responsabilidade por ato de improbidade administrativa contra o Presidente da Fundação para o Desenvolvimento da Educação, a Diretora e o Supervisor de Projetos Especiais, ambos da FDE, bem como contra a Fundação Vitor Civita.
“A Ação, que tem como fundamento possíveis irregularidades no contrato firmado sem licitação entre a Fundação para o Desenvolvimento da Educação (FDE) e a Fundação Victor Civita, requer a responsabilização dos agentes públicos por condutas que podem ser caracterizadas como improbidade administrativa e ainda tramita na Justiça Estadual”.
Trata-se do processo 0018196-44.2009.8.26.0053 (053.09.018196-7), que pode ser acompanhado no site do Tribunal de Justiça de São Paulo (ver aqui).
O pedido da Ação Educativa é muito semelhante ao que a CartaCapital faz agora. Os documentos entregues pela FDE à ONG podem ser lidos aqui. Entre eles, uma “pérola”, assinada por Inácio Antonio Ovigli, então supervisor da Diretoria de Projetos Especiais, cujo conteúdo muito interessa ao NaMariaNews e à CartaCapital, a justificativa dos compradores – no caso, a SEE por meio da FDE. Alguns trechos:
“Para o atendimento das Diretrizes para o Ensino de Língua Portuguesa (Leitura, Escrita e Comunicação Oral) e Matemática, e na busca de superar mais essa condição problemática para a aprendizagem dos alunos, a SEE/SP vai implantar um programa de distribuição de materiais de apoio didático-pedagógico para alunos e professores, composto de livros, revistas, fascículos e outros suportes da escrita, destacando-se, entre essas publicações, a Revista “Nova Escola”.
“Tem uma pauta editorial que privilegia matérias de orientação e elaboração de planos de aulas, além de uma variedade de temas sobre a atualidade de interesse da área educacional, abordados em reportagens, entrevistas, resenhas, depoimento de professores e alunos.
“Na pesquisa de mercado realizada no período de seleção da obra a ser adquirida, não foi localizada obra similar com as mesmas características da Revista Nova Escola. Por essa razão, foram solicitadas notas fiscais à responsável pela sua publicação, com a finalidade de comprovar que o preço a ser pago pela Fundação para o Desenvolvimento da Educação é compatível com o preço cobrado pela editora às outras instituições que adquiriram essa obra.
“Desse modo, solicitamos as providências necessárias junto à editora para a aquisição do título Nova Escola, publicada com exclusividade pela Fundação Victor Civita”.
Evidentemente a Ação Educativa contestou esses e outros argumentos da FDE. No mínimo três pontos merecem destaque. Mas o terceiro, sem dúvida, é uma “perolona”, que desvenda muito mais do que se pode imaginar sobre o fabuloso mundo dos projetos dito educacionais. Atentem bem – os grifos em negrito são da Ação Educativa, o vermelho é do NaMariaNews:
1º) A lei federal 8.666 de 21 de junho de 1993 (que “estabelece normas gerais sobre licitações e contratos administrativos pertinentes a obras, serviços, inclusive de publicidade, compras, alienações e locações no âmbito dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios”, incluindo a inexigibilidade de licitação) foi desacatada em seu artigo 25, que deixa claro ser vedada “a preferência de marca, que ocorreu explicitamente neste caso, uma vez que outras editoras não foram sequer consultadas”.
2º) A revista Nova Escola não tem exclusividade temática. “É importante mencionar ao menos duas outras revistas que poderiam ser escolhidas para cumprir as mesmas funções da Revista Nova Escola, tais como as descritas em seu processo de compra: a Carta na Escola, Editora Confiança Ltda, e a Revista Educação, da Editora Segmento Ltda”.
3º) “De acordo com os documentos (fls. 4-12 do processo FDE n. 15/1165/08/04), a motivação inicial para a elaboração do contrato foi uma carta encaminhada em 1/9/2008 pela Fundação Victor Civita à então Secretária de Educação Maria Helena Guimarães de Castro, propondo parceria, com descrição da proposta pedagógica da Nova Escola, preços e condições, além de cronograma de postagem. Ora, o contrato não partiu de uma necessidade da Secretaria de Estado, mas sim de uma oferta realizada pela Fundação e aceita pela Secretaria, que viabilizou seus termos sem consulta a outras editoras ou, principalmente, aos destinatários diretos da compra – os docentes”. (Fonte – Ação Educativa)
O que mais precisa ser dito?
Aguardemos a justificativas que apresentarão à CartaCapital às compras das revistas e jornais nesta nova administração da Educação e da FDE. Talvez fosse de bom alvitre pedir-lhes que mostrem não apenas o atual contrato, mas os anteriores também.
Em entrevista dada à Conceição Lemes, do Viomundo (em 14/outubro/2010), o NaMariaNews mostrou a dinheirama que o ex-governador José Serra (via o finado ex-secretário de Educação Paulo Renato Costa Souza, o então presidente da FDE Fabio Bonini Simões de Lima, a diretora de Projetos Especiais da FDE Cláudia Rosenberg Aratangy, o supervisor de Projetos Especiais Inácio Antonio Ovigli) pagou à imprensa e certas editoras, a título de execução de “projetos pedagógicos”: mais de R$250 milhões, quase absolutamente tudo sem licitação.
Daquele total (parcial), comprovados com dados do Diário Oficial, “para a Editora Abril/Fundação Victor Civita [de 2005 a 2010] foram entregues R$52.014.101,20 para comprar milhares de exemplares de diferentes publicações”, entre elas a Revista Nova Escola, além da Veja, Almanaque do Estudante, Revista Recreio e Atlas da National Geographic.
Para arrematar, quero repetir o que disse naquela entrevista à Conceição Lemes: “com esse dinheiro, poderiam ser construídas quase 13 escolas ou 152 salas de aula novinhas, com capacidade para mais de 15 mil alunos nos três períodos – considerando que uma escola com 12 salas custe R$4,1 milhões, e cada sala custe cerca de R$340 mil”.
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Comentários
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Nilo Aguiar
Azenha, a ficha corrida de certidões positivas contra o Padim Pade Cerra continua crescendo. Na campanha de 2010 ele já possuia 17 e 2 delas em segunda instância, já havia perdido na primeira e entrou com recusos. O cara não se preocupa, se garantindo na impunidade bancada por Gilma Dantas Mendes e outros membros. O governo paulista é o mais dnunciado de falcatruas nos últimos dois anos e continuam vendendo a imagem de ética e competência. Os discursos são ridículos e cansativos. Quem viu a mentirada na tv garantiu sentir sono. A extirpação anunciada pelo Lula do DEM já está em fase final e o PSDB não conseguirá fugir dese triste destino. Que Deus nos ajude acelerando essas providências!
“A Globo se negou a nos filmar! Pq será?!” « Ficha Corrida
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SILOÉ-RJ
MPSP, Aonde está você???
cronopio
Mino Carta é um dos poucos jornalistas que ainda mantém sua dignidade. Infelizmente não seria possível para um desconhecido ingressante no mercado do jornalismo fazer o mesmo, as portas já se fecharam há muito tempo…
Beto Magalhães
A grande imprensa não fala mal dos tucanos pois eles adquirem suas obras sem licitação?
Ou Os tucanos adquirem as obras publicadas pela grande imprensa, sem licitação, pois estas obras não falam mal dos tucanos?
Que dúvida cruel…
Rafael
Tem que comprar as duas, cada m faz juizo sobre as revistas. Esses que ficam falando mal da Carta Capital são aqueles que não conseguem manter "ideologia" de direita sem a influência da veja.
_spin
Imperdível estes texto de Ricardo Kotscho, é sobre o vexame da imprensa tupiniquim em Paris reclamando contra a premiação dada a Lula http://noticias.r7.com/blogs/ricardo-kotscho/2011…
_spin
Assim a velha mídia quer eleger nosso Berlusconi em 2014, prá isso transformou revistas, rádio cbn, jornais e TV em agências de propaganda para incutir na cabeça do povo que os demotucanos são um poço de honestinidade e a esquerda só corrupção, quando pesquisas mostram o contrário http://www.advivo.com.br/blog/iv-avatar-do-rio-me…
cronopio
Não há como justificar o injustificável, aos apóstolos da família Civita resta apenas o cinismo. Particularmente, não gosto do formato da Carta Capital e nem tampouco de alguns de seus posicionamentos (algumas vezes governista, mas nem sempre, vale lembrar), embora tenha de reconhecer que a Carta capital é infinitamente superior a revistas como a Veja, que contém praticamente 70% de suas páginas cobertas por anúncios. Diante do coronelismo da mídia brasileira, ficou evidente que o governo e a sociedade civil precisam atuar ativamente para garantir um espectro ideológico mais variado e uma maior pluralidade de vozes. Não existe democracia sem representação, até quando o governo vai ficar passivo diante do coronelismo midiático?
Samyra
Podíamos parar de alimentar discussões bobas nesses comentários. e focarmos
Francisco
Trata-se de uma estratégia: o FDE não compra livros para as escolas de SP e sim "essas" revistas e jornais. Esse material subsidia "cadernos" pré-confeccionados para professores e alunos da escola pública. Lembremos que terminadas as últimas eleições para governador de SP, José Arthur Giannotti disse: "o PSDB veceu porque se comunica melhor com o povo de SP", o filósofo tucano sabe exatamente o que fala…
FrancoAtirador
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BRASIL SE ARMA CONTRA A RECESSÃO MUNDIAL: FHC ACHA 'PRECIPITADO'
Governo amplia protecionismo à indústria e vincula crédito do Pronaf à aquisição de máquinas e equipamentos agrícolas com pelo menos 60% de conteúdo nacional.
Medida idêntica, com requisito de 65% de nacionalização, foi tomada em relação ao setor automobilístico.
Nessa mesma direção, a Presidenta Dilma anunciou um pacote de incentivos à indústria da defesa.
Ações refletem a convicção de que é preciso fortalecer o mercado interno ante a perspectiva de longa contração na economia internacional.
Ilustra esse processo o drástico recuo nas cotações das commodities em setembro, com as maiores quedas desde a crise de 2008.
Ante os sintomas de que o mundo escorrega rumo à recessão o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso saiu a campo, ontem, segundo o jornal Valor Econômico, para avaliar como ' precipitado' o corte nas taxas de juros no Brasil.
Reconheça-se no tucano o mérito da coerência.
Em crises mundiais anteriores, na sua gestão, a resposta sempre foi doutrinariamente ortodoxa e pró-cíclica: aumento dos juros, arrocho no salário mínimo, redução do crédito, cortes brutais no gasto público, perda de receita fiscal e salto no endividamento público.
Com alguns efeitos colaterais: quebra do Estado, perda de reservas, colapso da infraestrutura (vide apagão), desemprego e fuga de capitais.
A avaliação [sobre as medidas adotadas por FHC] veio nas urnas em 2002, 2006 e 2010.
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Bonifa
Enquanto isso, cresce o ataque generalizado do PIG por todo o país contra a situação da Saúde Pública. A oposição ataca com fúria a imagem do governo pela situação em que a Saúde se encontra. A Saúde não pode melhorar porque falta dinheiro, e a oposição barra qualquer tentativa de se fazer com que haja dinheiro para a Saúde. Para desgastar até os ossos a imagem do governo, mesmo que isso custe a vida de muitos brasileiros. Às nove horas da manhã de hoje já havíamos escutado, por rádios e TVs de diversas emissoras e programas, na portaria do prédio, na padaria, na banca de jornais, nada menos que sete vezes a frase inteira que se segue: "O descaso na saúde pública neste país". E entreouvimos outras frases colaterais, como "não havia nem instrumentos cirúrgicos", "a porta da emergência estava trancada e não tinha sequer um segurança na entrada", "morreu no corredor e não apareceu ninguém", etc,etc.. Cabe aquí um dramático alerta: O governo tem que reunir todas as forças e ir para cima da oposição oficial, da super-oposição neoliberal doutrinária, e também da imprensa oposicionista que parece um monstro de mil faces voltadas para o mal. Tem que partir com todo o peso político que puder reunir para cima deles, sem medo de perder, porque perder faz parte da vida de quem se propõe a ganhar. Partir para cima deles e aprovar uma nova CPMF no Congresso. Não há outra saída, não há outra solução.
GilTeixeira
Eita que tucano é bicho safado…
domingo passado fui de Sampa pra Jundiaí e peguei depois de muito tempo a Rodovia Bandeirantes, logo no primeiro quilometro vejo uma placa da concessionária Autoban: Estamos recuperando o asfalto, desculpe o transtorno" que bom, afinal são sete paus que me cobraram por 33 km de pistas, mas logo depois da placa, cerca de quinhentos metros, temos uma outra placa: "Recuperação do asfalto da Rodovia dos Bandeirantes. Obra do GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO"
Eu entendi? O governo está recapeando a Bandeirantes que está privatizada há décadas? Por que não apenas a concessionária? Estão dividindo a conta ou toda ela está nas mãos do estado, ou seja, nossa? essa conta é do estado ou da Autoban? O que diz o contrato de concessão?
FrancoAtirador
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POLÍTICA APOLÍTICA, UMA INVENÇÃO "BRAZILEIRA"
O PSD de Gilberto Kassab propõe uma curiosa inovação:
A arte de não ter posição nenhuma para poder aderir a quem quer que seja.
(Márcia Denser, no Congresso em Foco)
http://congressoemfoco.uol.com.br/opiniao/colunis…
FrancoAtirador
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No fundo do poço, PSDB e DEM indagam sobre o futuro
Unidos na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, durante os dois mandatos de FHC, de triste memória, e nas candidaturas derrotadas à Presidência da República dos tucanos José Serra e Geraldo Alckmin, o PSDB e o DEM, depois de sucessivos fracassos eleitorais, percebem que estão quase no fundo do poço e encomendam pesquisas temáticas que os reorientem no esforço de reciclagem.
Em coluna publicada nesta quinta-feira (29) no site Congresso em Foco, o jornalista Rudolfo Lago informa que o PSDB está analisando a pesquisa que encomendou ao consultor de marketing político Antonio Lavareda. Para Lago, os tucanos tentarão fazer “do limão, uma limonada”, já que os dados revelados pela sondagem “não são nada bons”. De início, um parêntese sobre o consultor dos tucanos. Trata-se do mesmo “gênio” do marketing político que sugeriu ao PFL rebatizar-se de DEM.
Os tucanos tiveram o dissabor de constatar que a presidente Dilma Rousseff e, especialmente, o ex-presidente Lula gozam de altíssima popularidade. E que, se as eleições fossem hoje, o partido neoliberal que se diz social-democrata não teria a menor chance numa disputa com qualquer um dos dois. Melhor que FHC continue em sua campanha, útil para a educação da sociedade, pela descriminalização do uso da droga e organize debates diletantes com seu estreito círculo de pretensos sábios. E que Serra se dedique aos bastidores da pequena e provinciana política para escolher o candidato tucano à Prefeitura paulistana.
Ainda segundo as informações de Lago, os tucanos estão em busca de uma “estrada a percorrer” e empenhados em remover um obstáculo. Para ele, “o problema para o PSDB é que esse obstáculo foi o nome escolhido em duas das últimas três eleições presidenciais para representar o partido na disputa: José Serra”, figura identificada ao que não funcionou nos últimos anos. É um veredito devastador para o ex-candidato, mas também para o ex-presidente FHC, porquanto é indisfarçável que o que não funcionou foi o seu governo, conotado não só como neoliberal, conservador, reacionário mesmo, mas também como governo corrupto.
A solução mágica que uma das alas do tucanato oferece é a candidatura do senador Aécio Neves à Presidência da República em 2014. Alguns apressados acham que o anúncio deve ser feito o quanto antes. O colunista informa que o presidente do partido, Sérgio Guerra, já declarou que sua intenção é antecipar o lançamento da próxima candidatura do PSDB à Presidência, definindo-a logo depois das eleições municipais do ano que vem. Inevitavelmente, as disputas municipais de 2012 conhecerão uma luta fratricida entre os tucanos nos bastidores e em público, como prelúdio de 2014. A tendência maior é o isolamento de Serra e o predomínio de Aécio.
Contudo, o dado mais significativo revelado pela pesquisa é que com Serra ou Aécio, o futuro do PSDB é sombrio e a quarta derrota consecutiva em eleições presidenciais é o cenário mais previsível.
O desespero do DEM
Também o DEM andou fazendo pesquisas, numa desesperada tentativa de vislumbrar uma luz no fim do túnel. A agremiação direitista encontra-se sob o impacto não só das derrotas eleitorais, como também da sangria de quadros e parlamentares que debandam para o recém-criado PSD, partido de centro-direita liderado pelo prefeito paulistano Gilberto Kassab e que passou a contar entre as suas figuras mais proeminentes reacionários notórios como Índio da Costa, candidato derrotado a vice-presidente nas últimas eleições, na chapa de José Serra, e a senadora Kátia Abreu, inimiga dos camponeses e da reforma agrária.
O DEM acredita que as indicações da sondagem de opinião pública feita pelo Instituto GPP, são de que deve acentuar ainda mais suas posições de direita. "O partido tem que reforçar que é um partido de valores, aqueles que são majoritários na sociedade, que é uma sociedade conservadora", argumentou o vice-presidente nacional do DEM, José Carlos Aleluia.
O DEM também decidiu apostar na política do quanto pior, melhor. Para eles, se a crise financeira mundial piorar e atingir o Brasil, as dificuldades do governo nas áreas de segurança, saúde e educação ficarão evidentes e abriria uma oportunidade para a oposição retomar o poder.
"O pau da barraca deles é a economia", afirmou o vice-presidente do DEM.
O finado Sérgio Motta, ex-ministro de FHC e, à época do seu governo, uma das figuras máximas do PSDB, previu que o partido ficaria 20 anos no poder. Tudo indica que o vaticínio se cumprirá ao revés.
VERMELHO, com informações do Congresso em Foco e da agência Reuters
FrancoAtirador
GOVERNOS DO PSDB SÃO ASSIM
A Farsa do Déficit Zero
Por Marco Antonio Weissheimer, no RS Urgente
Yeda escolheu como sua marca o “déficit zero”, símbolo e idéia síntese da desejada recuperação financeira do Estado.
A mídia local, especialmente a RBS com especial destaque para a colunista política da página 10 de ZH, contribuiu decisivamente para consolidar a falsa marca do governo Yeda, o déficit zero.
Algo que, todas as pessoas medianamente informadas sabem, nunca existiu. Tivemos no Rio Grande do Sul no quadriênio 2007/2010 um “governo zero”.
E a sua marca verdadeira foi o “déficit moral”.
Compra de uma casa cujo valor e a origem dos recursos foram questionados e até hoje não devidamente explicados, mobiliada e decorada com recursos públicos foi apenas o começo de uma longa escalada de um sem número de escândalos, de acusações de desvios de recursos públicos, de licitações fraudadas e de superfaturamento de contratos.
O badalado saneamento financeiro nunca existiu, nem sequer foi buscado.
O Relatório 2010 do TCE/RS torna absolutamente claro que este foi um governo que:
1º) Beneficiou e protegeu os grandes: a prova disso é que, em 2006, as 500 maiores empresas foram responsáveis por 76% do ICMS arrecadado; em 2010 este percentual se reduziu para apenas 63%;
2º) Cerceou as ações fiscalizadoras do Controle Externo, fato da maior gravidade pois impediu a apuração das concessões e fruições de benefícios fiscais, moeda de troca dos partidos para obtenção de recursos de empresas;
3°) Encerrou 2010 com uma dívida fundada que, somada às dívidas de INSS com prazo superior a 12 meses e mais os precatórios a pagar, atingiu a astronômica cifra de 55,5 bilhões de reais;
4º) Que deixou de aplicar os 35% da Receita Líquida de Impostos e Transferências (RLTI), desviando 4 bilhões de reais que deveriam ser destinados à educação;
5º) Que destinou em 2010 apenas 6,8% da RLTI para a saúde pública, despendendo 925 milhões a menos do valor que deveria ter sido aplicado;
6º) Deixou no final de 2010 um saldo negativo de 4,6 bilhões de “saques a descoberto” do SIAC (conta caixa único) montante que deve ser acrescido de outros 612 milhões de reais do saldo pendente de remuneração dos valores das contas;
7º) Que terminou seu período de governo com um déficit previdenciário de 4,8 bilhões de reais. Este déficit segundo as projeções atuariais crescerá até 2027, quando atingirá o valor de 7 bilhões/ano. Nas próximas décadas o caixa da fazenda estadual deverá a cada dez anos despender, em média, 40 bilhões de reais para atender o déficit das aposentadorias e pensões;
8º) Que desviou 719 milhões do FUNDEB;
9º) Que em 2010 não empenhou 127 milhões de pagamento de integralidade de pensões e mais 82 milhões de débitos com hospitais e médicos;
10º) Que fechou 2010 devendo 1,7 bilhões de créditos fiscais dos contribuintes exportadores.
Além destes dez “pecados capitais”, há no Relatório TCE muitos outros.
A lista é por demais extensa: o espaço de um artigo é insuficiente e se citássemos todos certamente esgotaríamos a paciência do nosso leitor.
Fica uma importante indagação: como explicar que um governo com este pífio desempenho foi ao longo de seus quatro anos tão carinhosa e amistosamente tratado e retratado pela mídia? Desinformação? Falta do necessário espírito investigativo e da busca do contraditório, pilares do verdadeiro jornalismo?
Nada disso.
A resposta está no próprio Relatório TCE/2010.
O governo Yeda gastou, a preços atuais, a “bagatela” de 664 milhões em publicidade, ou seja, quase 170 milhões de reais por ano.
Três quartos deste montante com recursos das empresas estatais e quase dois terços pagos pelo Banrisul.
O banco estadual gastou 411 milhões em publicidade e deste montante, apenas 7% de publicidade legal, obrigatória, 93% foram aplicados em publicidade promocional do banco e dos programas do governo.
Só em 2010 o banco gastou 108 milhões, valor que correspondeu a 14% do seu lucro no exercício.
Boa parte desta despesa feita de forma irregular, sem autorização legislativa.
E, também, em campanhas publicitárias que estão sendo investigadas – pela existência de fortes por indícios de superfaturamento e de desvios – objeto da operação Mercuri, em andamento na Polícia Federal.
O acionista do Banrisul assistiu – passivo – um festim pago com recursos que deveriam ser destinados a pagar os dividendos a que tem direito.
E os milhares e milhares de correntistas agora sabem porque pagaram ao banco taxas e mais taxas e juros tão elevados.
http://rsurgente.opsblog.org/2011/09/29/os-10-pec…
Sérgio
Pagaram 9 milhões para manter o "Certificado de Honestidade" !
É dinheiro que vai direto, do contribuinte paulista para o caixa da velha midía, "democrática e gloriosa".
geraldomaciel
com alegria li os comentarios do Julio de Contagem e o de Taiguara, só acrescento ao slogam da Itatiaia
¨"A RAIDIO DO ESTADO DE MINAS¨
LUCAS
LULA EM PARIS: IMPRENSA SABUJA DÁ VEXAME http://desatualidadescronicas.blogspot.com/2011/0…
Conservador316
A resposta é simples.
Eles compram revista que as pessoas conhecem.
Se o governo comprar a "imparcial" Carta Capital e mandar para as Escolas, os alunos vão olhar pra revista e dizer:
Eu conheço a Veja, a Istoé, e a Época, mas que troço é esse de Carta Capital?
cronopio
Ou seja, eles só conhecem merda. Está na hora de comer um alimento mais variado, não acha? 'Trash food" engorda, dá diabetes e câncer. Aliás, existem outras revistas, como a Piauí e a Le Monde que não foram mencionadas na discussão e que são infinitamente melhores do que o curralzinho dos Civita.
JULIO/contagem-MG
Em Minas, realmente a itatiaia, reza pela cartilha neo-liberal tucana, onde podemos tirar da podridao do ser
vilhismo estatal, apenas o Jornalista Eduardo Costa, o resto, há…há… o resto, por exemplo, o acir anta, tem
emprego na assembleia, o mestre jose lino souza barros, é um tucano de alta plumagem, sendo o locutor
oficial das campanhas do PSDBunda, onde o nosso TRE, permite que ele faça as campanhas do partido
sem se afastar do microfone da emissora, o que e uma vergonha pois confunde o eleitorado. A ITATIAIA,
é tao unida aos tucanos que quando o eduardo azeredo(aquele do mensalão) tinha o mandato de senador,
ele empregava em seu gabinete a jornalista da radio correspondente em brasilia, aparecida ferreira, e a es
posa do diretor de jornalismo da emissora, marcio dotti. Essa é a itatiaia e sua paixao pelos tucanos.
Beto Magalhães
O Marcio DoTT é assessor de imprensa da FIEMG há muito tempo. Vejam como o sistema é bem montado. O porta voz da Fiemg 'edita o jornalismo da Itatiaia e os ouvintes são brindados com um jornalismo pra lá de "imparcial"… é mole?
Roberto Locatelli
O que temos que exigir é:
1) consulta aos principais interessados, os professores, diretores e alunos.
2) LICITAÇÃO – A lei exige. E a lei está certa em exigir.
O mais grave é não ter havido licitação, mas uma "oferta" de "parceria" da editora 1º de Abril.
Conheço pessoas do ensino estadual. Sabe o que elas dizem: a veja chega embalada em plástico e a moça de limpeza joga junto com as outras. Os professores nem abrem o plástico. Faz sentido, já que eles não foram consultados, muito menos foram orientados sobre como usar as publicações adquiridas.
Dispensa de licitação só vale para emergências ou em casos especialíssimos de inexigibilidade de licitação.
Vinícius
Roberto, é possível "sacanear" a licitação sem fraudá-la. Especialmente quando dá tão poucos concorrentes.
Tem 4 concorrentes, certo? Veja, Época, IstoÉ, Carta. Você quer excluir quantos, 1? Põe um critério que "por acaso" exclui um deles. Quer excluir dois? Põe mais um critério sacana. Por isso licitação quando há poucos concorrentes não adianta tanto assim.
Mas você está certo, dispensa de licitação só pra emergencia ou coisas muito pequenas (q não justifiquem a burocracia). E a consulta aos professores seria um critério justo pra uma licitação.
Glecio_Tavares
Muito melhor seria investir este dinheiro em acesso a internet e possibilitar uma educação sem a sindrome de viralatas do PiG. Veja , época , isto é, folha e estadão ensinam preconceito e falta de educação. A capa da epoca dessa semana diz que as pessoas devem usar a beleza para subir na vida. Acho que não é um conceito que nossos filhos deveriam ver estampado na capa de uma revista na escola. A veja então é um apelo a que não se cumpram as leis do País. Não tem como não ver sua ideologia de retardados.
sergio
O pessoal aqui gosta de dar uma trela para troll . . . Deixa sem resposta que "doende" vai embora . . .
Ernane
Uma mão lava a outra… Simples assim! Veja, folha, estado e demais lixos editoriais são propaganda política do governo de SP. É apenas uma forma de financiamento indireto de campanha…
Gustavo Pamplona
Interessante….
Então será que se o governo Alckmin tivesse comprado a Carta Capital será que a Carta "lavaria a mão" do governo Alckmin também?
Ou vai ver que a Carta está enfrentando problemas financeiros…. Ai… que inveja do dinheiro!!! hahahahahhaa
NaMariaNews
Caro Pamplona (e demais pensantes congêneres),
vc só pode estar de gozação ou não entendeu nada do texto e não entende nada de Educação. Como já disseram antes aqui, pode-se desenhar a coisa toda. Não se trata de a CartaCapital se sentir invejosa do dinheiro público que financia tamanha barbaridade, muito menos de que se ela estivesse na roda dos amicci desse modelo de negócios ficaria calada, contente e feliz.
Trata-se de justificar o injustificável, trata-se de salientar o fato de que educação é negócio e nada mais que isso em SP. Trata-se não de vender revistas, apenas, mas comprar a palavra, a voz e a vez – coisa que certamente nunca se viu o Sr. Mino Carta fazendo (ou permitindo ser feito) onde quer que tivesse trabalhado. O questionamento do Sr. Mino Carta é mais do que legítimo; é uma pergunta dificílima de se responder usando verdades, bom senso, principalmente a quem ela foi dirigida.
A resposta que vc deu agora é muito semelhante àquela dada pelos compradores do Estado. Impressionante. Mostra que a crença na infâmia do "todo mundo tem um preço" é a lei, ainda. Triste isso.
Rodrigo Leme
Nunca se viu o Mino Carta vendendo palavra, voz e afins. O que já se viu foi uma revista de 75 mil exemplares ter proporcionalmente mais anúncios de estatais federais que a Veja, com 1,5 milhão de exemplares. Nada a ver com a Carta Capital ser um veículo onde o petismo e o governismo encontram morada.
Quando a ex-prefeita Marta Suplicy fechou contrato sem licitação para compra de exemplares da Revista Forum, tbm tudo era muito normal: http://www.interney.net/blogs/imprensamarrom/2009…
É a tal da indignação seletiva.
Pedro1
Você realmente acredita que a tiragem da Veja é de 1,5 milhões?
Polengo
Claro que é, Pedro1, onde você acha que esse monte de Pet Shops arrumam material para limpar as fezes dos seus caninos e felinos?
José Bsb
O Arruda antes da eclosão do escândalo que lhe custou o mandato e liberdade por um curto período, também comprou assinaturas da veja. Teve como retribuição uma matéria laudatória destacando-o como um modelo de político e gestão exemplar. O final da historia todos devem conhecer. Se a tiragem da veja é de 1,5 milhao de exemplares, é porque o governo tucano esta ajudando a bancar a empresa que edita a nobre revista. Parece aquela epoca em que o governo comprava o excedente do café, e logo após o queimava, para mitigar os prejuízos dos produtores.
Marcelo Fraga
A sua indignação também é seletiva, ou será que não te parece preocupante que um governo compre sem licitação uma revista onde o fascismo e o golpismo "encontram morada"?
Rodrigo Leme
Você tá falando da Forum ou da Veja?
cronopio
Engraçado você mencionar isso, porque a Veja é anúncio do começo ao fim, quase não sobra espaço para os jornalistas fazerem propaganda do PSDB. Contudo, concordo que não seja apenas a Carta Capital, mas também a Piauí, a Le Monde, etc, que deveriam entrar na jogada. Como eu vou explicar aos alunos o que é diversidade de opiniões se todas as revistas são de direita? Expostos ao pensamento único do coronelismo midiático tupiniquim, eles correm o risco de crescerem e se tornarem trolls como você, Rodrigo, que eu não desejo para ninguém.
Gustavo Pamplona
Não sei… NaMariaNews…
Só sei que leio este blog já faz 4 anos, 3 meses e alguns dias, desde Jun/2007 quando era um blog amarelinho no Globo.com e cansei de ver os comentaristas falando as mesmas "ladainhas" de sempre…
Tomudjin
A midia sempre divulgou mais a ICAR por sermos uma população predominantemente católica, ou somos uma população predominantemente católica porque a mídia sempre divulgou mais a ICAR?
Ou seria melhor perguntar : a lagarta é verde porque vive na grama, ou vive na grama porque é verde?
Eramos, há até pouco tempo, o que víamos e ouvíamos. E melhor ainda é saber que, hoje, não somos mais o que líamos.
HMS TIRELESS
Ao que tudo indica a carta estatal, ops, carta capital ficou indignada por ter ficado de fora dos nove milhões. Em verdade, o que a carta estatal, ops, carta capital queria era ser contratada por inexibilidade de licitação com fulcro no art. 25, I, da Lei 8.666/93, por tratar-se de produto fornecido por empresa exclusiva. E a exclusividade aí versa sobre "conteúdo contra o PIG mau, feio e bobo que aliena nossas crianças e doutrina seus cérebrozinhos com propaganda contra o governo democrático e popular do Brasil: Pais de Todos!"
cronopio
O que me deixa indignado é ver os discípulos do PIG defendendo a corrupção! Cinismo!
HMS TIRELESS
Eu não defendo a corrupção não. E inclusive acho que o governo paulista deveria ter feito licitação. Mas é que o questionamento da Carta Estatal, ops, Carta Capital soa um tanto tendencioso né?
Orellano Paz
Bezerra da Silva:
-"Se gritar pega ladrão, não fica um…"
Lousan
nao assinaram carta capital pra evitar mais greves nas escolas
@eduliver
E tem outro problema neste mesmo caso, as edições não são repassadas as instituições educacionais publicas! Vende mas não entrega… e a GESTÃO TUCANA trabalhando por você, e elogiada pelo colunistas da Rede Globo, Folha e Estado de São Paulo!
Franciere Menezes
É porque a Educação não é levada a sério nem pleo PT.
Julio
O Ministério Público de São Paulo é vendido aos tucanos, com raríssimas exceções!
E o Tribunal de Justiça acabou de negar ao Alckmin o direito de privatizar a saúde do Estado!
E viva a Saúde pública no Brasil!
eunice
Iremos parar quando o povo procurar sua "Porta do Sol".
Marcio H Silva
Uma pergunto para o pessoal de São Paulo: os alunos destas escolas ganham livro didático ou tem que adquirir?__
Vinícius
Essa compra sem licitação é preguiçosa mesmo.
Mas não se preocupem. Questão de tempo inventarem uma "licitação" pra isso aí.
Bem, é óbvio que, pra comprar revistas semanais, o único critério não é o preço né? Aliás, em licitação nenhuma. Então o critério vai ser o que, qualidade do papel? Não… "critérios pedagógicos", incluindo, por exemplo, linguagem de fácil acesso para adolescentes, menções à cultura acessível à faixa etária dos estudantes… pronto! A Carta está fora.
Licitação, quando só tem 4 fornecedores na jogada, é piada ou não é?
maximo silva
Se anteriormente poderiam alegar inexistência de similaridade no segmento para justificar a aquisição sem licitação, agora já não há como defender tal argumento, pois existem várias publicações de igual conteúdo, razão pela qual é impositivo que se estabeleça o procedimento licitatório para aquisição desse tipo de material.
Não se trata de "querer a vez", mas de "concorrer à vez".
Luciano Mendonça
"Eles" são veículos amistosos aos demotucanos, preservação da epécie, mas coexistem numa simbiose… Só que "eles" mamam o nosso dinheiro ee SP. Cadê o Ministério Público de SP? Sumpaulo tem CGU. É, e VIva SP.
Ivan Arruda
Louve-se contudo, a criatividade dos intelectuais e bacharéis – tucanos em sua maioria – para promoverem a promiscuidade público privada. Criam o FDE, o FNDE, o FUNDEF, o FUNDEB, criam ONGs e OSCIPs com nomes semelhantes aos dos programas e convênios. Já pensaram se cada um desses numerosos organismos, fundos e programas desembolsarem vultosas quantias pelas mesmas assinaturas seletivas e até compras de equipamentos e outras despesas? Sem contar que o desembolso pode ocorrer, ainda nas esferas municipais, estaduais e federais nas chamadas adminisrações diretas e indiretas. A dificuldade maior é arranjar comprovantes para legitimar o saque e o financiamento de lacaios apaniguados e entreguistas. Pior mesmo é o silêncio do prostrado corpo doente.
Pedro Luiz Paredes
Acabei de receber um spam da veja com o slogan: "Leia mais, pague menos".
O estado esta financiando essas revistas porque se não abririam falência.
Mas eles não são a favor do estado mínimo?
Os bancos também não são a favor do estado mínimo? Por que querem os melhores subsídios?
Quando o subsídio é para a população não pode.
Para professor, também não pode!
Entendi.
Ozeias Laurentino
É o preço da chamada liberdade de imprimir, regulamentação neles.
ZePovinho
MENSALÃO!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Uélintom
Agora sabemos porque os alunos de escolas públicas de São Paulo se saem tão mal em redação no ENEM.
Uélintom
O Governo de São Paulo compra essas revistas porque, fora delas, há o grave risco das pessoas se informarem de verdade.
Morvan
Boa tarde.
Entrementes, aqui no Ceará, professores são covarde e violentamente agredidos. Na Assembleia Legislativa, Casa onde deveriam emanar leis, e não pancadaria. Até sugeri, no sítio do Diário do Nordeste, nominar, temporariamente, para "Casa Açoitativa". A "puliça" do "seo" Cid Gomes acaba de invadir a Assembleia Legislativa do Estado do Ceará e espancar, violentamente, os manifestantes grevistas.
As cenas são bastante fortes. Aqueles que formam a sociedade estão sendo massacrados. Tucano é tucano em qualquer parte…
O Elo de acesso é: http://diariodonordeste.globo.com/noticia.asp?codigo=327752&modulo=966
Morvan, Usuário Linux #433640.
kaccira
Na última segunda-feira (26), em cerimônia realizada no Lincoln Center, em Nova York, o “Jornal Nacional” recebeu o prêmio “International Emmy Awards 2011″, na categoria Notícia.O jornalismo brasileiro está de parabéns!!! Estranhei não ter sido publicado nada a respeito nesse blog.
M. S. Romares
O Azenha promete publicar algo nesse blog sobre o assunto. Assim que tiver motivos.
Aline C Pavia
Melhor Azenha falar sobre coisas mais úteis, como por exemplo a reprodução das formigas ou a migração das andorinhas.
Ze Duarte
Talvez por serem as publicações de maior tiragem? Faz sentido né?
Mas entra de novo a pergunta que fiz da outra vez: Se isso é errado conceitualmente, comprar Carta Capital sem licitação se torna certo então?
Quer dizer, entra naquela história… "é um absurdo, mas também quero"…
Licurgo
Acho que você não entendeu o espirito da coisa Ze Duarte. Respire devagar. Agora, releia o texto com atenção. Se mesmo assim não entender, avise que a gente desenha.
Ze Duarte
Pelo contrário, eu entendi muito bem… a pergunta clara é "porque eles e não eu?"… e não uma manifestação contrária a todo tipo de compra nesse sentido.
Aliás, nada mais natural, diga-se….
jean carlos
será que essas tiragens não são vitaminadas justamente por causa de contratos suspeitos como os que foram feitos???
multiplus
acho q é por aí…
a "grita" é pq a CartaCapital ficou de fora!
eunice
Faça-me o favor! Primeiro leia a Carta capital e depois compare! A Carta vive desde sempre – em tempos bons ou ruins – com assinaturas de pessoas que lha entendem.
sergio pinto
Eunice,
Taí uma coisa que o artista não vai conseguir. Ler a Carta Capital e entender? Difícil.
Repare que nem o texto ele conseguiu entender.
Outra coisa: gaste seu tempo com coisas que agregam. Comentários de trolls servem apenas para lamentar.
multiplus
puxa…
vc pegou pesado agora! fiquei arrasado!
vou tentar ler a grande biblia petista CartaCapital e ver se entendo alguma coisa… mas é dificil!
repare q nem o texto eu consegui entender…
como disse o Lula: "é muita letra… dá uma preguiça danada… o sono vem chegando…"
lamentavel…
kkkkkkkkkkkk
multiplus
ler CartaCapital?
como disse um ex-presidente de lingua presa e sem um dedo:
"é muitcha letra! não entendo nada… vai dando uma lerdera… acabo pegando no sono!"
lamentável!
rsrsrsrsrs
Ze Duarte
De assinaturas??? hahahaha vive é de anúncio federal!!!
Pedro Luiz Paredes
O certo é toda escola ter pelo menos umas 30 assinaturas. De todos os tipos se para alcançar o fim pelo qual se diz destinar.
VLO
Ô Zé! ninguém pede que a Carta Capital seja comprada sem licitação. O que se pede é que seja feita licitação para que outras revistas sejam consideradas.
Ze Duarte
Claro que pede, a pergunta está inclusive no título
Bonifa
Troque em notas de dois reais e aí talvez se entenda o que você tentou falar. Talvez é uma palavra estranha. Não cabe licitações no caso, evidentemente. A compra só seria moralmente aceitável se fossem compradas TODAS as principais publicações do mesmo gênero, mesmo com o risco de que fosse comprado 90% de pura propaganda fascista. Comprar publicações ideológicas e partidárias com o dinheiro público é nada mais que crime.
Ze Duarte
Amigo, quem você pensa que é pra pautar o que os outros estão lendo? O critério é puramente objetivo, escolheu-se as de maior tiragem e pronto…
edv
Vende mais porque é fresquinho ou é fresquinho porque vende mais…
Leia de novo…
Taiguara
Em Minas se dá o mesmo. Temos a nos consumir por aqui – na terra do pão de queijo – a dúvida do biscoito: não sabemos se a nossa mídia amestrada é a mais vendida porque é a mais comprada ou se é a mais comprada por que é a mais vendida. Por exemplo: um desavisado que sintonize a Rádio Itatiaia, em BH, ficará na dúvida do que estará ouvindo. Na ânsia de agradar ao Governador Aócio Neves (O Prof. – imagina: PROFESSOR- Anastazista é apenas um despachante de luxo) os radialistas daquela emissora já romperam, de há muito, as fronteiras do servilismo e da mais abjeta bajulação. O que praticam ao microfone, no duro (êpa) mesmo, já pode ser classificado como SEXO ORAL.
multiplus
pq CartaCapital é uma porcaria…
acho q é por isso!
rsrsrsrs
Conceição Lemes
Nem vc acredita na sua justificativa, não è Multiplus? abs
multiplus
pq vc me faz uma pergunta se não quer publicar a resposta?
Conceição Lemes
Vc citou nomes de jornalistas para se justificar. Em respeito a eles, não é legal. abs
multiplus
disse alguma mentira?
um fato publico não deveria ser considerado "desqualificação"…
alias, onde ser contratado pela emissora estatal desqualifica alguem?
fiz um paralelo absolutamente pertinente!
a desqualificação está na sua interpretação…
abs
FrancoAtirador
.
.
O teu único objetivo aqui é desqualificar
o Azenha, a Conceição, os artigos publicados e os comentaristas,
ou seja, a tua intenção é desqualificar o Viomundo.
.
.
multiplus
Fraco atirador
se vc parar de falar mentiras a meu respeito, eu paro de falar verdades sobre vc…
multiplus
já mudou de figura…
então não desqualifiquei ninguem!
mas ok… se não posso citar nomes, respeito.
e obrigado por ter retirado a acusação q eu teria desqualificado alguem
abs
cronopio
Sugestão: manda a resposta para a Veja, lá eles publicam, trollzinho, lá eles publicam qualquer merda, é só pagar.
multiplus
fofa, vc realmente quer minha atenção, né?
ficar procurando meus comentários pra comentá-los é coisa de homo-afetivo (tá politicamente correto?) assumido!
descola, cornópio!
kkkkkkkkkkkkkkkk
Multi-minus
Maninho, te achei!!!! Somos irmãos gêmeos mas perdemos o contato faz muito tempo. Quando nascemos papai olhou pra nós (segundo relato de mamãe) e analisou bem o que via e resolveu nos batizar de multi-plus e multi-minus. Quando estava crescidinho, inquiri papai sobre ambos os nomes e ele não se fez de rogado:
– Chamei-o de multi-minus porque percebi que voce era um pouco menos idiota do que seu irmão. O que, diga-se de passagem, não é um feito tão dificil assim.
Katia
VEJA: Não compre!!!
Se comprar não leia.
Se ler não acredite.
Se acreditar: RELINCHE!!!!
eunice
Sugiro você conhecer a Carta Capital, sem maldade. Acho que nunca a leu mesmo. Ela e a Veja, são canais diferentes.
edv
Se vc lesse mais Carta Capital e menos Veja e similares, poderia fazer comentários melhores.
Acho que é isso!
Rsrsrsrs
multiplus
uma duvida:
vc lê CartaCapital?
e pq seus comentários continuam sendo mediocres?
rsrsrsrsrs
raphael
Você falando em comentários medíocres? Isso é hilário. Teus comentários não acrescentam nada, sua "crítica" não possui um fundamento. Diz que a revista é uma porcaria, mas não é capaz de dizer o motivo, e sai dando risada. Se o comentário do sujeito acima é mediano, então ele foi generoso em dar uma resposta desse grau, pois os seus comentários, até agora, nem medíocres conseguem ser.
multiplus
caramba, quanta revolta nesse coraçãozinho amargurado!
já pensou em fazer terapia ou aula de dança do ventre?
rsrsrsrsrsrs
cronopio
O multiplus é o EUNAOSABIA que continua não sabendo de nada.
cronopio
Pelo menos a Carta Capital não escreve "rsrsrsrs" no final de cada matéria, isso para mim é coisa de "emo" reprimido.
multiplus
mas cara…
não é vc q diz q as pessoas devem me ignorar?
segue o seu conselho!
q cara mais carente…
rsrsrsrs
ANDRE
Você acha correto empurrar R$ 9 milhões de reais a donos de revistas e jornais para comprar sua opinião!!!! tenha paciência meu amigo.Já seu como é se não der a mesada fala mal.Esse dinheiro deveria ser investido na melhoria da estrutura das escolas.
jacó
CPI para apurar as maracutaias da desgoverno paulista e seus mantras do PIG, imprensa sem credibilidade.
rafael, BHte
pelo mesmíssimo motivo q só compraram o El Pais para o curso de espanhol… é só ver o teor das matérias escrevinhadas pelo tal de Juan Arias, corespondente do jornal no Brasil, ah, e eles não admitem comentarios onde o tal Arias escreve….
Maria Rita
Por sinal, Juan Arias acaba de lançar um "blog do Brasil" no El País: http://blogs.elpais.com/vientos-de-brasil/
M. S. Romares
Obrigado pelo aviso, Maria Rita. Vou ficar longe dessa ameaça.
Maria Rita
hahahaha! Tens razão em querer manter uma distância saudável!
Ze Augusto
Empolgado com os indignados do facebook ou preocupado com o esvaziamento do catolicismo no Brasil. Já ouvi crianças universitárias citando a figura. LIXO. (não as crianças, claro)
Celso
A questão é: para a educação é necessária a compra de jornais e revistas? Ou a queixa é somente que uma editora foi discriminada porque não reza pela cartilha dos tucanos?
eunice
Muito ao contrário: Se você ler sem pressa o artigo verá que não é uma queixa, mas uma ironia fina, ao estilo do Mino.
Celso
Não me importam as ironias finas ou não. Sou assinante da CC , é uma boa revista, tem bons articulistas que abordam os temas nacionais e internacionais sob ótica distinta da maior parte da imprensa, mas minha pergunta permanece: É necessária a compra pelo estado de revistas e jornais para uma melhor educação?
Alisson Vogado
Pega ladrão!
Altair Oliveira
Onde está o Ministério Público?
paulo
reunido com a cupula do PSDB, em SP não temos MP.
nadja rocha
É algo tão revoltante.Onde e qdo iremos parar?
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