Weintraub encontra milícia bolsonarista e repete ataque a “vagabundos” do STF; vídeos

Da Redação

Depois que a Polícia Militar do Distrito Federal desmontou o acampamento 300 do Brasil, organizado por bolsonaristas contra o Congresso e o Supremo Tribunal Federal, os apoiadores do presidente da República mantiveram seus protestos.

Primeiro, subiram na rampa superior do Congresso Nacional, onde cantaram o Hino Nacional.

Depois, dispararam fogos de artifício em direção ao Supremo Tribunal Federal, com ameaças aos ministros.

Sara Winter, que corre o risco de ser presa, apelou ao presidente Jair Bolsonaro depois da ação da PM.

Coincidentemente, o ministro da Educação, Abraham Weintraub, foi ao encontro do grupo — que na verdade tem cerca de 30 pessoas.

Na conversa, o ministro afirmou aos manifestantes que já disse “o que faria com os vagabundos”.

Foi uma referência à frase da famosa reunião ministerial de 22 de abril.

“Eu, por mim, botava esses vagabundos todos na cadeia. Começando no STF”, afirmou o ministro na ocasião.

“Querem tirar a nossa liberdade, não podemos nos locomover, não podemos mais educar a nossa família como queremos educar, não podemos falar o que a gente pensa e não podemos nem mais trabalhar. Tiraram todos os direitos do Brasil e isso não foi de uma hora para outra. Isso foi gradualmente acontecendo”, disse o ministro no encontro com manifestantes.

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Este é o discurso que a bolha do bolsonarismo vem utilizando para justificar uma intervenção militar com Bolsonaro no poder para “libertar” o Brasil do Congresso e do STF, que vem impondo derrotas ao projeto da extrema-direita.

Dos Estados Unidos, o guru dos bolsonaristas, Olavo de Carvalho, vem chamando os militares de covardes por supostamente não apoiarem Bolsonaro tanto quanto deveriam.