Polícia fala em “acerto de contas” na morte de advogado que acionou Moro
Tempo de leitura: 2 minDa Redação
A Polícia Civil do Paraná já prendeu um dos suspeitos de matar o advogado Igor Martinho Kalluf, que também era dono de um restaurante de comida árabe, em uma loja de conveniência de Curitiba.
Na mesma ocasião foi executado Henrique Mendes Neto, que apenas acompanhava o advogado — ele seria contratado para trabalhar como motoboy do restaurante.
A polícia diz que foi um acerto de contas.
A delegada Tathiana Guzella disse que Igor atuava, em nome de um ourives, em um processo de cobrança de dívida de R$ 480 mil que o mandante do crime, o empresário que está preso, tinha referente a pedras preciosas.
“Essa dívida originariamente seria de R$ 480 mil, segundo informações do próprio credor. E quem devia essa conta é o mandante do crime. O mandante que contratou três atiradores, acredita-se na intenção primeira de efetuar esses disparos contra no mínimo a vítima Igor Kalluf, que era advogado. Igor estava cobrando esta conta a pedido de seu amigo que era o ourives, que tinha esse crédito perante o empresário que foi preso nesta madrugada na residência de sua mãe em São José dos Pinhais”, disse a delegada.
Sobre as imagens gravadas pelas câmeras de segurança, ela explicou:
“Eles chegaram em cinco, sendo um deles o ourives que tenta proteger o Igor quando um dos atiradores, de camiseta de caveira, tira a arma. Nesse momento, o ourives se coloca na frente do Igor e fala ‘Olha, nós não precisamos levar a isso. Vamos se acalmar’. Em seguida, o atirador guarda a arma e nesse ínterim, é interessante que o mandante sai do balcão e dá um comando para os outros dois atiradores armados que estão no interior da loja de conveniência”.
Em junho de 2019, como integrante do grupo Advogados pela Democracia, Igor foi um dos signatários de um pedido de investigação do juiz Sergio Moro endereçado à procuradora-geral Raquel Dodge.
O pedido foi feito depois das revelações feitas pelo Intercept Brasil:
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Os fatos a serem apurados derivam de fortes indícios e provas que demonstram que o juiz da operação “lava jato” era quem determinava os rumos da investigação, além da existência de colaborações criminosas entre julgador e acusadores, que, juntos, também influenciavam a grande mídia para veicular aquilo que desejassem, de acordo com suas convicções ideológicas e na mais absoluta violação ao princípio da imparcialidade.
Comentários
Rubens
Os dois grandões que saíram da loja segundo antes dos disparos, conheciam e estavam de comum acordo com os bandidos?
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