E se Verônica Serra fosse filha de Lula?
por PAULO NOGUEIRA 21 DE MARÇO DE 2013
Um título do site Viomundo, trazido ao Diário pelo atilado leitor e comentarista Morus, merece reflexão.
E se o filho de Lula fosse sócio do homem mais rico do Brasil?
Antes do mais: certas perguntas têm mais força que mil repostas, e este é um caso.
Bem, o título se refere a Verônica Serra, filha de Serra. Ela foi notícia discreta nas seções de negócios ontem quando foi publicado que uma empresa de investimentos da qual ela é sócia comprou por 100 milhões reais 20% de uma sorveteria chamada Diletto.
Os sócios de Verônica são Jorge Paulo Lehman e Marcel Telles. Lehman é o homem mais rico do Brasil. Daí a pergunta do Viomundo, e Marcel é um velho amigo e parceiro dele.
Lehman e Marcel, essencialmente, fizeram fortuna com cerveja. Compraram a envelhecida Brahma, no começo da década de 1980, e depois não pararam mais de adquirir cervejarias no Brasil e no mundo.
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Se um dia o consumo de cerveja for cerceado como o de cigarro, Lehman e Marcel não terão muitas razões para erguer brindes.
Verônica se colocou no caminho de Lehman quando conseguiu dele uma bolsa de estudos para Harvard.
Eu a conheci mais ou menos naquela época. Eu era redator chefe da Exame, e Verônica durante algum tempo trabalhou na revista numa posição secundária.
Não tenho elementos para julgar se ela tinha talento para fazer uma carreira tão milionária.
Ela não me chamou a atenção em nenhum momento, e portanto jamais conversei mais detidamente com ela.
Mas ali, na Exame, ela já era um pequeno exemplo das relações perigosas entre políticos e empresários de mídia. Foi a amizade de Serra com a Abril que a colocou na Exame.
Depois, Verônica ganhou de Lehman uma bolsa para Harvard. Lehman, lembro bem de conversas com ele, escolhia em geral gente humilde e brilhante para, como um mecenas, patrocinar mestrados em negócios na Harvard, onde estudara.
Não sei se Verônica se encaixava na categoria dos humildes ou dos brilhantes, ou de nenhuma das duas, ou em ambas. Conhecendo o mundo como ele é, suponho que ela tenha entrado na cota de exceções por Serra ser quem é, ou melhor, era.
Serra pareceu, no passado, ter grandes possibilidades de se tornar presidente. Numa coluna antológica na Veja, Diogo Mainardi começou um texto em janeiro de 2001 mais ou menos assim: “Exatamente daqui a um ano Serra estará subindo a rampa do Planalto”. (Os jornalistas circularam durante muito tempo esta coluna, como fonte de piada e escárnio.)
Cotas para excluídos são contestadas pela mídia, mas cotas para amigos são consideradas absolutamente normais, e portanto não são notícia.
Todos os filhos de políticos são iguais para a mídia , mas alguns são mais iguais que outros
Bem, Verônica agradou Lehman, a ponto de se tornar, depois de Harvard, sócia dele.
O nome dela apareceu em denúncias – cabalmente rechaçadas por ela – ligadas às privatizações da era tucana.
Tenho para mim que ela não precisaria fazer nada errado, uma vez que já caíra nas graças de Lehman, mas ainda assim, a vontade da mídia de investigar as denúncias, como tantas vezes se fez com o filho de Lula, foi nenhuma.
Verônica é da turma. Essa a explicação. Serra é amigo dos empresários de mídia. E mesmo Lehman, evidentemente, não ficaria muito feliz em ver a sócia exposta em denúncias.
Lehman é discreto, exemplarmente ausente dos holofotes. Mas sabe se movimentar quando interessa.
Uma vez, pedi aos editores da Época Negócios um perfil dele depois da compra de uma grande cervejaria estrangeira. Recomendei que os repórteres falassem com amigos, uma vez que ele não dá entrevistas.
Rapidamente recebi um telefonema de João Roberto Marinho, o Marinho que cuida de assuntos editoriais. João queria saber o que estávamos fazendo.
Lehman ligara a ele desgostoso. Também telefonara a seus amigos mais próximos recomendando que não falassem com os repórteres da revista. Ninguém falou, até mais tarde Lehman autorizá-los depois de ver os bons propósitos da reportagem
A influência de Lehman sobre João Roberto se deve, é verdade, à admiração que Lehman e seu lendário Grupo Garantia despertavam na família Marinho.
Mas é óbvio que a verba publicitária das cervejarias de Lehman falam alto também. Um amigo me conta que em Avenida Brasil os personagens tomavam cerveja sob qualquer pretexto.
Isto porque as cervejarias de Lehman pagaram um dinheiro especial pelo chamado ‘product placement’, ou mercham, na linguagem mais vulgar.
O consumidor é submetido a uma propaganda sem saber, abertamente, que é propaganda. Era como se realmente os personagens tivessem sempre motivos para tomar uma gelada.
Verônica Serra, por tudo isso, esteve sempre sob uma proteção, na grande mídia, que é para poucos. É para aqueles que ligam e são atendidos pelos donos das empresas jornalísticas.
O filho de Lula não.
Daí a diferença de tratamento. E daí também a força incômoda, por mostrar quanto somos uma terra de privilégios, da pergunta do site Viomundo.
Leia também:
Amaury Ribeiro Jr.: Depois do pleito, a grana
Amaury Ribeiro Jr.: Serra enriqueceu pessoalmente com a Privataria
Comentários
Daniel
Falou, falou e não disse nada. O Lula pode não ser amigo dos maiores empresários, mas certamente tem poder sobre quem precisa. Por isso seu filho saiu ileso do escândalo da Oi com a Gamecorp. Nesse caso, não há dúvida sobre o falso investimento, numa empresa que nunca apresentou futuro nenhum. Pois é, não precisa ser amigo do Lemman ou dos Marinho quando se manda no legislativo, judiciário e executivo.
Horridus Bendegó
FORUM FEDERAL CRIMINAL * PAG 0003
CO/CN – CONSULTA PROCESSO – NOME PARTE – “Autor e Reu” 25/03/2013
SENHA DE CONSULTA: CRIMINAL
——————————————————————————
0002 – 0000370-36.2003.403.6181
Classe……: 240 APE Protoc.: 20/01/2003
Distribuicao: DISTR. AUTOMATICA 20/01/2003 Vara…: 3
Situacao….: NORMAL
AUTOR…….: JUSTICA PUBLICA
AVERIGUADO..: VERONICA ALLENDE SERRA
Assunto…..: CRIME DE QUEBRA DE SIGILO FINANCEIRO (ART. 10º DA LC 105/01)
– CRIMES PREVISTOS NA LEGISLACAO EXTRAVAGANTE – DIREITO PENAL
B-Dados basicos F-Fases C-Criminal A-Sequencia anterior ou *-Termina
Horridus Bendegó
Justiça arquiva inquéritos cível e criminal contra filho de Lula
Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/pais/justica-arquiva-inqueritos-civel-criminal-contra-filho-de-lula-6691564#ixzz2OYXfe79T
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ÃO PAULO e BRASÍLIA – A Justiça Federal arquivou todas as investigações, na área cível e criminal, sobre o filho do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva Fabio Luis e sua empresa de tecnologia e jogos Gamecorp S.A.
Criada em dezembro de 2004, com um capital declarado de R$ 10 mil, a Gamecorp recebeu, em 2005, um aporte de R$ 5 milhões da antiga Telemar. A negociação ocorreu antes de o então presidente Lula alterar as regras das teles. A alteração facilitou a fusão da Telemar com a Brasil Telecom, originando a Oi.
Segundo o Ministério Público Federal (MPF), não houve crime na negociação da Telemar com o filho de Lula.
Havia duas investigações sobre o caso; uma delas, na Justiça Federal em Brasília, tratou da investigação cível. Esse inquérito, instaurado em 2006, foi arquivado em 31 de outubro passado. Em São Paulo, tramitou o inquérito criminal que investigou se houve tráfico de influência no acordo.
augusto2
desculpe
mas já que Bibi netanyahu pede desculpas á turquia pela brutalidade contra as flotilhas (turcas em sua maior parte) – que os Erdogans se tiverem vergonha na cara façam nova flotilha de apoio a Gaza. Cheia de suprimentos civis e remedios. E com gente como Lula e jimmy carter a bordo.
Que tal fazer o teste?
Taques
“E se Verônica Serra fosse filha de Lula?”
Certamente não se formaria em Havard. Seria monitora de um jardim zoológico.
Luiz (o outro)
E aparentemente a carreira dele tem ido muito bem, mesmo sem ter “amigos” tão influentes…
Marat
A julhgar pelo editor da Exame, Verônica é uma pessoa medíocre, que apenas ganha benesses aqui e ali por ser filha de Serra, e o PIG se cala… logo, há indícios mais que suficientes para se suspeitar dessa moçoila…
Isidoro Guedes
CORREÇÃO: Uma é filha de José Serra (ex-governador de São Paulo) o outro do ex-presidente Lula. Uma tem uma esquisita sociedade agora desbaratada com o homem mais rico do Brasil, o outro abriu sociedade com uma holding da Oi. Por que um (o filho do Lula) leva tratamento de bandido e de ladrão e a outra (a filha do Serra) não é sequer citada pela grande mídia?
O jornalista Paulo Nogueira, há anos radicado em Londres, mata a charada:
“Verônica Serra… esteve sempre sob… proteção, na grande mídia, que é para poucos. É para aqueles que ligam e são atendidos pelos donos das empresas jornalísticas.
O filho de Lula não.
Daí a diferença de tratamento. E daí também a força incômoda, por mostrar quanto somos uma terra de privilégios”.
O filho e Lula é herdeiro de homem nascido na classe trabalhadora e que se tornou presidente da República contra todos os prognósticos. E mais, lá a seu modo, foi fiel a sua classe e ajudou a desenvolver um pouco o seu distante Nordeste (que um dia teve de deixar em um pau-de-arara para fugir da fome)
Lula não esqueceu suas raízes. E no fundo por isso mesmo tornou-se tão odiado pelas elites e pela mídia que lhes faz salamaleques.
Essa é a razão pela qual será amaldiçoado até a quinta geração (tal como se deu com o alferes Tiradentes, das Minas Gerais). Seus filhos e os filhos de seus filhos serão amaldiçoados por décadas a fio, culpados que são por serem descendentes de um homem que não traiu sua classe, que com erros e acertos, ajudou a reduzir a miséria e as desigualdades sociais no país. A despeito de não ter conseguido debelar o ainda imenso apartheid social, herança de nosso cruel escravismo e de nosso elitista e ultra-conservador patrimonialismo político, empresarial, cultural.
Messias Macedo
As viagens de FHC e Lula e a escandalização seletiva
Enviado por luisnassif, dom, 24/03/2013 – 13:37
Autor: Hugo Carvalho
Um ex-presidente brasileiro está rodando o mundo, em viagens patrocinadas por empresas e corporações que cresceram e ganharam muito dinheiro em seu período de governo. Nestas viagens, a presença do ex-presidente ajuda as empresas patrocinadoras a captar investimentos e ganhar mercados.
As empresas amigas também patrocinam palestras deste líder político no Brasil e contribuem com fundos milionários para o Instituto que leva seu nome e destina-se a preservar sua memória.
Se este ex-presidente se chamasse Luiz Inácio, suas atividades no exterior seriam manchete da Folha de S. Paulo, colocando-o sob suspeita de atuar como lobista de empresas sujas.
Mas estamos falando de Fernando Henrique Cardoso, que também viaja fazendo palestras, a convite de empresas, ONGs e instituições diversas. A diferença mais notável entre eles (há muitas outras) é que FHC vai lá fora para falar mal do Brasil.
Nas asas do Itaú, seu patrocinador master, Fernando Henrique esteve no Paraguai em 2010 , no dia em que o banco inaugurou a operação para tomar o mercado no país vizinho.
O Itaú também o levou a Doha e aos Emirados Árabes ano passado, como informou a imprensa financeira, com a intenção de morder parte dos 100 milhões de dólares que o Barwa Bank tem para investir no mercado imobiliário brasileiro.
A Folha estava lá (mas não diz quem pagou a viagem da colunista Maria Cristina Frias) “FHC vai ao Oriente Médio com Itaú para atrair investimento”, ela escreveu. Zero de suspeição ou malícia. O jornal não se preocupou em saber se a embaixada brasileira alugou impressoras para apoiar o ex-presidente em sua missão, mas registrou direitinho o que ele disse lá sobre o governo brasileiro atual: Corrupção cresceu em relação a meu governo, diz FHC. Com esse papo, o ex deve ter atraído investimentos para o Chile.
FHC também falou mal do Brasil quando foi à China, em maio passado, de novo pelas asas do Itaú (nem parece que é um banco, deve ser uma agência de viagens). Reclamou do ajuste do câmbio, da falta de planejamento, e fez o comercial do patrocinador: “Baixar a taxa de juros (no Brasil) é importante, mas tem que olhar as consequências”, ele disse aos chineses. O Estadão resumiu no título a visão de Brasil que FH passou em Pequim: “Não se pode crescer a qualquer a custo, diz FHC”.
Em novembro do ano passado, a casa americana JP Morgan pagou FHC para falar do Brasil sem sair de casa: “O Brasil está pagando o preço por não ter dado continuidade aos avanços implementados”, ele disse, numa palestra para investidores estrangeiros em São Paulo.
Na edição deste sábado, a Folha sugere ao Ministério Público que promova uma ação para alguém devolver “gastos indevidos” com horas extras de motoristas e deslocamento de funcionários, nas embaixadas por onde Lula passou. Mas não se comove com o fato de a estatal paulista Sabesp ter pingado R$ 500 mil na caixinha do Instituto FHC (ah se fosse o Visanet…).
(…)
O IFHC abriga o projeto Memória das Telecomunicações (esqueçam o que ele escreveu, mas não o que ele privatizou), patrocinado naturalmente pela Telefónica de Espanha.
Todas as empresas citadas neste relato são anunciantes da Folha de S. Paulo e estão acima de qualquer suspeita enquanto anunciantes. Apodrecem, aos olhos do jornal, quando se aproximam de Lula.
Eis aí o segundo recado da série de manchetes: afastem-se dele os homens de bem. O primeiro recado, está claro, é: mãos ao alto, Lula!
A Folha também se considera acima de qualquer suspeita. Só não consegue mais disfarçar o ódio pessoal que move sua campanha contra o ex-presidente Lula.
em http://www.advivo.com.br/blog/luisnassif/as-viagens-de-fhc-e-lula-e-a-escandalizacao-seletiva
T
Como se pode comprovar não vemos debate nos chamados blogs alternativos. Só assistimos a uma opinião. O que poderia ser um verdadeiro espaço democrático na verdade não é. Basta observar algumas reações aqui publicadas ao meu comentário – em outros blogs “alternativos” nem esta seria publicada – para comprovarmos a mentalidade intolerante, autoritária e pequena que é dominante.
Postei aqui um comentário educado e fundamentado que não foi publicado. Não me importo se meu comentário é ou não publicado. Quando comento é apenas para o dono do Blog, o Murdoch mirim, até porque sei que quase sempre não será publicado. E considero este blog o mais democrático que conheço. O que me importa é o princípio, é a construção de um espaço democrático e de uma sociedade que valoriza a democracia e a pratica. Lamento apenas esta cultura autoritária e de intolerância, mais restritiva ainda que a encontrada na grande mídia, que nos deixa sem saída.
Scan
Sugiro que vá reclamar na “grande mídia”.
Tente o Reinaldinho Cabeção. Lá o debate é amplo e irrestrito.
Messias Franca de Macedo
o que aconteceu com o meu comentário que foi publicado?
Conceição Lemes
Messias, por favor, confira, de novo. Nenhum foi apagado depois de postado. abs
Messias Macedo
Prezada jornalista Conceição Lemes, eu juro que “vi e depois não vi” (sic) o comentário postado!… Perdão!
Muito obrigado pela atenção e consideração.
Parabéns pelo trabalho: qualidade, responsabilidade e honestidade a serviço do Brasil!
Respeitosas saudações,
Messias Franca de Macedo
Nogueira vai ao paraíso e acha Verônica | Conversa Afiada
[…] Paulo Nogueira mapeia o passado de Verônica Serra […]
Messias Macedo
… Que mal pergunte, por que Diabos “a cheirosa” “da Folha da ‘ditabranda’ e da ‘Roubonews'”, a tucana Eliane Cantanhêde, não aproveita para revirar aqueles “zolhinhos (S)errantes na telinha, comentando a negociata da ex-sócia da outra Verônica, a irmã do banqueiro bandido e condenado?!…
(“çês” viram a capa da sórdida ‘veja’?! O folhetim golpista/terrorista de meia tigela não se cansa de inovar nas invencionices: o papa gigante abençoado as ‘nanicas’ presidentes Dilma e Cristina… Para o bem da América Latina!…
Leitor da classe MÉRDIA ‘nacioná’: – Jornaleiro, a minha ‘caras’ e a minha ‘veja’ dessa semana!
– Aqui os dez centavos de troco, senhor!…)
Lá isso é jornalismo, sô?!
República Destes Bananas da OPOSIÇÃO ao Brasil
Bahia, Feira de Santana
Messias Franca de Macedo
Messias Macedo
errata:
…: o papa gigante abençoando as ‘nanicas’ presidentes Dilma e Cristina… Para o bem da América Latina!… (… ‘abençoando’… em vez de ‘abençoado’)
República Destes Bananas da OPOSIÇÃO ao Brasil
Bahia, Feira de Santana
Messias Franca de Macedo
leia
Aécio usa mais verba para ir ao Rio que a
Belo
Horizonte
Agência Estado
Publicação: 24/03/2013 08:43 Atualização: 24/03/2013 08:55
Brasília, 24 – Representante de Minas, o senador Aécio Neves (PSDB) fez para o Rio de Janeiro 63% das viagens bancadas pela verba de transporte aéreo (VTA) do Senado. Desde o início do mandato, o presidenciável pagou com dinheiro público 83 voos, dos quais 52 começaram ou terminaram na capital fluminense. Na maioria dos casos, embarca rumo ao Aeroporto Santos Dumont, o mais próximo da zona sul da cidade, onde passou parte da juventude, cursou a faculdade, mantém parentes e costuma ser visto em eventos sociais.
O Senado pagou R$ 33,2 mil pelos voos a partir do Rio ou para a capital fluminense. Dos 25 que aterrissaram ali, 22 foram feitos de quinta a sábado; dos 27 que decolaram, 22 saíram entre domingo e terça.
Capital do Estado que elegeu Aécio e para o qual, oficialmente, o tucano dedica seu mandato, Belo Horizonte foi origem ou destino de 23, ou 27% do 83 voos feitos desde 2011. É menos da metade das viagens com chegada ou partida no Rio. Segundo a prestação de contas, a frequência de Aécio em Belo Horizonte foi inferior à de Zezé Perrella (PDT), colega na bancada mineira, que assumiu o cargo seis meses depois do tucano, em julho de 2011. Por ora, ele pediu reembolso de 47 passagens, das quais 39, ou 83%, referentes a Belo Horizonte. Ocupante da terceira cadeira de Minas no Senado, Clésio Andrade (PMDB) não voou com verba da Casa, segundo sua prestação de contas.
Segundo a assessoria de imprensa do Senado, a verba de passagens aéreas pode ser usada em todo o território nacional, desde que para “atividades parlamentares”. O valor a que cada parlamentar tem direito corresponde a cinco voos mensais entre Brasília e a capital do Estado que o elegeu – no caso de Minas, é de R$ 13,4 mil. Como o natural é que cada senador tenha a maioria dos compromissos parlamentares no Estado que representa, essa é a referência.
O gabinete de Aécio alega que o senador tem residência fixa em Brasília, Belo Horizonte e Rio, onde residem sua filha e sua família, e onde passa os fins de semana. Sua assessoria sustenta que ele tem atividades como “parlamentar e agente político” nas três cidades. Mas não informa quais foram os compromissos de Aécio no Rio. O Estado enviou a lista dos voos na quarta-feira solicitando o detalhamento, mas não obteve resposta.
Cesar Augusto
Esses INFELIZES saqueadores do nosso Brasil irão QUEIMAR no INFERNO e quando forem poderão “levar” todo o dinheiro ROUBADO, os mais de 100 bilhões de dólares todinho.
Marat
Tanto o PIG quanto a classe média dos Jardins-SP, aquela classe média que adora criar e repassar e-mails com denúncias contra Lula, seu filho e seus aliados, não abriram o bico com relação à magnata Verônica. São uns desavergonhados!
wagner paulista de souza
Hora de mais comparações (tão ao gosto da oposicinha): A suposta propriedade do filho de Lula sobre um “castelo” em algum lugar deste planeta, desmentida nos blogs sujos, comprovando tratar-se do prédio da ESALQ (Faculdade Estadual de Agricultura – Piracicaba – SP), mereceria ser comparada a essa pequena aquisição de R$ 100 milhões da filha do Serra. Aquela famiglia deve sua impunidade ante tantas farras com o erário à blindagem oferecida pela mídia vendida deste país. Há algo de podre no Reino da Transilvânia.
Abel
Fiquei tão curioso para ler o tal artigo do Diogo Mainardi que fui escarafunchar o Arquivo Digital da “Veja” atrás dele – e não achei. Nem em janeiro de 2001 (improvável, a eleição foi em 2002) nem em janeiro de 2002. Alguém poderia indicar a data correta?
Sobre as falcatruas da Dona Verônica, nunca é demais lembrar o texto abaixo:
Meu amigo banqueiro
FrancoAtirador
.
.
Paulo Nogueira, jornalista de respeito!
Sempre nos brindando com seu testemunho
sobre a bandidagem midiático-empresarial
que há anos assola a Democracia Brasileira.
Vida longa ao Diário do Centro do Mundo!
.
.
Wendy
Veroniquinha, que menina de sorte!
renato
O Muno pode acabar.
Esta mulher tem que ser presa!
Tem muito dinheiro, para que quer tanto.
Podem acabar com a cerveja no Brasil.
MAS… Vamos ter que manter um PUB só para
meu presidente LULA, beber sua cervejinha
quando ele quiser. ELE MERECE.
Principalmente depois que ele sobe num palanque
e fala bem do meu BRASIL.
Bem geladinha.
O resto das cervejarias pode fechar.
E quem for amigo dele vai lá no PUB.
Estão convidados.
Otacílio Gomes
Completamente fora de pauta, mas preocupante.
Vocês estão conseguindo acessar o blog do Nassif? Eu não.
Será o meu computador? Não?
Alguém sabe então me dizer o que está ocorrendo?
Fabio Passos
A filha-laranja de jose serra jamais foi questionada pelo PiG sobre a fabula de dinheiro nas suas contas em paraisos fiscais.
O PiG pensa que, ao esconder o livro Privataria Tucana, ninguem tomaria conhecimento da roubalheira do psdb… so que agora ha a rede. E todo mundo ta ligado que serra, fhc e cia sao os maiores pilantras do Brasil.
Mário SF Alves
Acrescenta aí, prezado Fábio, acrescenta aí que além de tudo isso, foram (e são) inconsequentes a ponto de aprofundar ao extremo o inferno existencial de todo um povo. Senão, vejamos:
1- Como é que em um país como o Brasil, à época, ainda bem mais subdesenvolvido que hoje, com, não sei bem, 40% da população abaixo da linha de cultura e pobreza, poder-se-ia sobreviver, assim, da noite pro dia, num regime radicalmente neoliberal, imposto de cima pra baixo e a toque de caixa (sob intensa privataria)?
2- Num contexto desses, que destino preparavam para esses 40 milhões de brasileiros? Será que os ideologos de tão cruel “solução” “econômica” (a nova ordem neoliberal) esperavam que da noite para o dia estes milhões e milhões de brasileiros se tornassem em-pre-en-de-do-res? É certo que falavam, falavam e falavam muito na tal economia solidária, mas…
3- Mas… mas, e mas…
Fabio Passos
Empreendedores coisa nehuma.
O destino do nosso povo, para os neoliberais-entreguistas do psdb-PiG e o de vassalos, servicais… escravos das nacoes imperialistas.
Ja passou da hora de um acerto de contas definitivo com os entreguistas-privatas.
kalifa
Lá está todo o patrimônio que o Brasil construiu ao longo de 50 anos nas contas particulares dos privatas do caribe….çerra fhc alkimin…..!
T
Como se pode comprovar, apenas uma opinião tem lugar nos blogs chamados alternativos. Eles são ainda menos democráticos que a grande mídia, que estão longe de ser exemplos de democracia. O que patético é que a intolerância nestes blogs alternativos é extrema, detalhista e atinge qualquer opinião, sem referência comercial ou qualquer outra, apenas porque este é um espaço para uma só opinião.
Estes blogs parecem ser feitos mesmo para poucos, para ocupar um nicho que é protegido com desespero. A cultura da democracia não faz parte destes blogs.
leia
Já postei discordancia ou melhor opniäo contraria sobre determinado assunto no blog do colunista da veja e näo fui censurada, nunca tive lá a chance de mostrar minha opniäo.
Márcio Martins
Como se pode comprovar, existem muitos espaços para se emitir opiniões; e , como se pode comprovar, muitas pessoas querem opinar sem se identificar. Quando isto acontece não dá para levar a sério qualquer “denúncia” feita, pois aqui não precisa de anonimato, viu T. Será T de Tucano?
denis dias ferreira
Você, que se esconde atrás de um pseudônimo e de uma letra maiúscula, deve ser cão de guarda do Serra!
Wendy
A cultura da democracia faz parte do comportamento da mídia… ah! tá…
abolicionista
Caro T, se esses blogs são para poucos, porque apenas eles permitem que opiniões diferentes como a sua sejam publicadas? Por que blogs de direita censuram opiniões diferentes? Pensei que ensejar a pluralidade de vieses e opiniões fizesse parte do ideário democrático, será que estou enganado?
João-PR
Quando é que o Gurgel vai abrir a investigação sobre a privataria tucana? Li o livro do Amaury, e está recheado de documentos que, caso tivéssemos uma justiça séria neste país, ao menos uma investigação já teria sido aberta, e estaria andando (contrário ao mensalão tucano, que deve prescrever).
anac
A lavanderia cerra-Lehman se associa para produzir picolé de chuchu.
Minerim
O melhor, não seria picoLehman de chcuchu?
sérgio
Belo texto, como já fiz em outros “blogs sujos” volto a escrever: dinheiro da privataria entrando no Brasil, foco na campanha de 2014.
Gerson Carneiro
“Há um sentimento mudancista”, FHC.
De LAVANDERIA pra SORVETERIA.
Gerson Carneiro
O sócio da filha do Serra também é proprietário de cervejarias. E eu sempre estive encasquetado com a ausência de blitz da lei seca em São Paulo…
Serra jamais subira a rampa do Planalto, e Diogo Mainardi fugiu para a Itália.
Luís Carlos
Pergunto: de onde essa moca tirou tanto dinheiro para oferecer por uma sorveteria? Seria dinheiro contabilizado ou pode ser dinheiro de origem incerta?
José Reinaldo Rosado
Máfia se combate atacando as finanças. Matar dois coelhos com uma só cajadada. Proibir propaganda de bebidas com qualquer teor de alcool: reduz verba de publicidade da midia e assim como aconteceu com o cigarro, diminui o consumo, preservando a saúde do Brasileiro
Carlos Roberto
Rosado, seguindo sua sugestão o Lula morre de sede.
Gersier
Pelo menos o Lula é como a maioria dos brasileiros,aprecia uma cerva geladinha.Já outros gostam mesmo é de um certo produto de cor branca e de uma certa erva que não é mate.
José Reinaldo Rosado
Deixa o Lula tomar a cervejinha dele sossegado. O que eu gostaria é que acabasse com a propaganda de cerveja e refrigerantes. 10 a 20% da verba publicitária ia pro espaço.
abolicionista
O Lula toma cerveja e o FHC vinho francês, qual o problema? Eita preconceito de classe, quando ficaremos livres desse tipo de estupidez?
Taiguara
O “inimigo” é o Aócio. Esqueçam o Zéperdeu, ele ainda vai fazer a diferença à nosso favor.
Urbano
Até que se comprove o contrário, o que sei é que o Eterno Presidente Lula fez tudo na vida com o máximo de decência e zelo e, por conseguinte, os resultados do que fez corresponderam pari passu.
Daniel
Cego, pra ser bonzinho.
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