MST é homenageado durante musical de Nena Inoue, no Festival de Curitiba; vídeo
Tempo de leitura: < 1 min@MST_Oficial presente!
Em “Roberta, uma Ópera Rock”, um grupo de jovens circula pelas ruas da cidade em busca de respostas para seus dilemas
De Roberto Innocente, direção musical de Alessandro Sangiorgi, direção artística de Nena Inoue e Mauricio Vogue
📽/ Eduardo Matysiak pic.twitter.com/3EYsNWCOyx
— Eduardo Matysiak vacina SIM (@EduardoMatysiak) April 1, 2022
Da Redação
Desde o início da pandemia, as famílias do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra do Paraná (MST-PR) já doaram cerca de 960 toneladas de alimentos.
As ações fazem parte da campanha nacional de solidariedade do MST a milhares e milhares de brasileiros desempregados, passando fome, devido às políticas antipovo do governo Jair Bolsonaro.
Pois na noite dessa sexta-feira, 01-04, o MST (veja no vídeo acima) foi homenageado no Festival de Teatro de Curitiba 2022.
Tudo em plena exibição da peça “Roberta, uma Ópera Rock“, musical de Nena Inoue, na Praça Santos Andrade.
Roberta, uma Ópera Rock abriu a programação de rua do festival.
A peça se passa nos anos 80. Um grupo de jovens circula pelas ruas da cidade em busca de respostas para seus dilemas.
O texto é de Roberto Innocente, músicas e direção musical de Alessandro Sangiorgi, direção artística de Nena Inoue e Mauricio Vogue.
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Apresentações — presenciais e gratuitas — vão até 9 de abril.
Programação até lá.
Praça Santos Andrade — Neste sábado e domingo, às 19h30.
Centro Cultural Boqueirão –De quarta a sábado da próxima semana, às 20h
Os organizadores recomendam ao público uso de máscara durante todo o evento.
Comentários
Zé Maria
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“Os ‘Novos Bandeirantes’ Racistas do Sul”
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https://pbs.twimg.com/media/EihypUJXsAE0p_3?format=jpg
No norte do Mato Grosso, o casamento
do ‘orgulho branco’ do agronegócio
com o bolsonarismo
O encontro entre ditadura e supremacia sulista
criou a região-chave do agronegócio.
O terceiro elemento dessa confluência
chegou em 2018, com a vitória do bolsonarismo
[Reportagem: João Peres&Tatiana Merlino d Sinop e Sorriso (MT) | O Joio e o Trigo]
É uma noite fresca de sábado. Em um galpão com luzes fortes, homens e mulheres, todos brancos, dançam em duplas, pra lá e pra cá. O ritmo é fandango. Alguns dos homens usam pilchas, a vestimenta típica gaúcha. Estamos no Centro de Tradições Gaúchas (CTG) de Sorriso, a capital nacional do agronegócio e um dos maiores produtores de soja do Brasil.
Uma carroça de madeira, paredes pintadas com temas gaúchos e o
mapa do estado – do Rio Grande do Sul, e não do Mato Grosso.
“É uma aula de dança típica”, conta, sorrindo, o professor – que, claro,
usa botas e bombacha.
Depois da dança, em círculo, os casais rezam Ave Maria e Pai Nosso.
Fundado em 1982, o CTG de Sorriso é um espaço de sociabilidade e
de preservação do “espírito do pioneiro”.
Os chamados “pioneiros” são famílias de cidades do Rio Grande do Sul,
Santa Catarina e Paraná que nos anos 1970 e 1980 de deslocaram para o
norte do Mato Grosso para desbravar as áreas por meio de uma política
de colonização interna e oficial dos governos da ditadura civil-militar.
Em 1979, o presidente [General-Ditador] João Figueiredo (1979 a 1985, e o
último presidente do período da ditadura) criou um programa de incentivo
à agricultura, idealizado pelo então ministro do Planejamento, Antônio
Delfim Netto, que tinha o slogan “Plante que o João Garante”.
Enquanto o Brasil tentava a duras penas fazer parar em pé uma
democracia incompleta, entre 1988 e 2016, alguns líderes dessa
região mantinham aquecido o ovo dos regimes autoritários.
Na visão deles, anormal foi justamente o período dos governos FHC,
Lula e Dilma, dominado por ideias “comunistas”.
Eles estavam apenas à espera de um messias.
https://pbs.twimg.com/media/EbXpa_-XkAEieX8?format=jpg
Íntegra da Reportagem:
https://ojoioeotrigo.com.br/2022/03/no-norte-do-mt-o-casamento-do-orgulho-branco-do-agronegocio-com-o-bolsonarismo/
Leia também:
“O Agro é Fome”
“Muito Além da Porteira” é um projeto do ” O Joio e O Trigo” que investiga
as relações entre agronegócio e mercado financeiro.
Uma série de medidas adotadas nos últimos anos pelo Congresso e
pelo governo Bolsonaro abrem uma nova etapa no apetite dos grandes
gestores de mercado pelas terras brasileiras.
O processo de perda de terras para a produção de alimentos tem se acelerado
de maneira vertiginosa, podendo agravar o cenário de fome e de inflação.
Latifundiários encontram aval do governo e financiamento farto do mercado
para impulsionar o plantio de soja e milho.
O falso discurso de que “o Brasil alimenta o mundo” ajuda a legitimar violações
e dá potência ao processo destrutivo.
Confira a série de reportagens em texto e no podcast Prato Cheio.
https://ojoioeotrigo.com.br/2021/11/muito-alem-da-porteira/
https://ojoioeotrigo.com.br/web-stories/tudo-o-que-sabemos-sobre-as-relacoes-entre-agronegocio-e-fome/
https://ojoioeotrigo.com.br/web-stories/o-passo-a-passo-da-uniao-entre-mercado-financeiro-e-agronegocio/
https://ojoioeotrigo.com.br/web-stories/agronegocio-vive-boom-inedito-no-mercado-financeiro/
Zé Maria
No Mato Grosso do Sul não é muito diferente …
https://revista.fct.unesp.br/index.php/pegada/article/download/6956/pdf
https://deolhonosruralistas.com.br/deolhonoms/2018/11/18/simone-tebet-quer-obrigar-uniao-a-indenizar-fazendeiros-em-dinheiro-por-terras-indigenas/
Zé Maria
https://www.scielo.br/j/rbcsoc/a/bWNJXhwGrcqZRqjJF6rD5pv/?lang=pt
Zé Maria
https://ojoioeotrigo.com.br/2022/03/apartheid-e-racismo-nas-cidades-da-soja/
Zé Maria
https://diplomatique.org.br/guilhotina-113-caio-pompeia/
https://diplomatique.org.br/wp-content/uploads/2021/05/guilhotina114.mp3
Zé Maria
O MST é o Movimento Social que representa,
com Legitimidade, a Esquerda Brasileira.
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