Marcelo Rubens Paiva: Como micou o movimento pelo impeachment de Dilma

Tempo de leitura: 4 min

Caminhada dos coxinhas chega a BrasíliaMBL - Cunha

Marcha do Movimento Brasil Livre: Havia mais parlamentares no encontro com o grupo do que manifestantes chegando a Brasília

O movimento micou

Marcelo Rubens Paiva, no Estadão, sugerido por Artur Scavone

Ações de março vieram com o selo “movimento espontâneo”, apesar da eficiência política e da mistureba ideológica questionáveis. Levaram crise e indagações ao Poder. Repensou-se o País e a inoperante democracia representativa sob regras de um sistema partidário falido, que não é teimosamente reformado.

Nas varandas, a bateção de lata em cada aparição ou menção da cúpula petista, a indignação pela monstruosidade da corrupção e fraudes contábeis, provava que, coxinha ou empada, bairro nobre ou plebeu, havia (há) insatisfação de um grupo social significativo com voz. A lista de paternidade se acotovelou na vitrine do berçário.

“Fora Dilma!” levou um milhão à Paulista (segundo contagem discutível da PM, “a polícia do Alckmin”) ou 210 mil (segundo o Datafolha). Cobriu a avenida de verde e amarelo e obrigou analistas a voltarem aos manuais de ciência política, para confirmar a maturação de uma nova direita.

Grupelhos e siglas até então desconhecidas, mais o desagrado generalizado com a crise econômica que saía do coma forçado, depois da retirada do soro de uma política populista de subsídio a eletrodomésticos, carros, luz e combustível, levaram microfones, celebridades e carros de som ao maior ato político desde as Diretas-Já.

Prometeram uma megamanifestação todos os meses. A de 12 de abril foi menor. A PM, depois de criticada por superestimar a anterior, calculou em 275 mil participantes. O Datafolha continuou apostando nos mesmos 210 mil. A de 17 de maio, micou. O cantor Lobão discursou no vão-livre do Masp para apenas 40 pessoas (segundo a PM), 50 (Datafolha). Dez dias antes, reclamara para Emanuel Bonfim, da Rádio Estadão, que 80% dos seus shows foram cancelados em retaliação à sua nova posição política.

O movimento com intrusos rachou. Corpos estranhos o esvaziaram. Parte do maior beneficiário, o PSDB, retirou o apoio. Seu porta-voz inconteste, o ex-presidente Fernando Henrique, se colocou contrário ao impeachment. Foi chamado de traidor.

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As mesmas redes sociais que alavancaram o movimento e serviram de púlpito a um debate burro, polarizado e cheio de ódio, difundiram suas contradições. Um dos líderes do Vem Pra Rua, que defende o fim da corrupção, foi pego num vídeo fraudando o ponto e demitido. Outro manifestante, que foi à avenida em março vestido de amarelo, protestou contra a corrupção e postou “a sociedade não aguenta mais tanta mentira, corrupção, sacanagem, falta de respeito ao povo”, pediu ajuda a amigos 50 dias depois, para retirar da sua carteira infrações de trânsito (oito pontos por desobedecer ao rodízio, dez por estacionar em local proibido e sete por desrespeitar limites de velocidade). Dizia: “Pago bem. Contatos inbox urgente! Rsrsrs”.

Em abril, descobriu-se que Gravataí Merengue, do site Implicante, que publica e compartilha notícias, artigos e vídeos contra o PT, pseudônimo de um blogueiro ativista antipetista, ganhava R$ 70 mil por mês do governo Alckmin.

O “soldado Carvalhal” espalhou em áudio que uma tal inteligência das Forças Armadas recomendava o estoque de mantimentos para a luta que rolaria entre as forças da direita e esquerda na eminente intervenção militar. O Centro de Comunicação Social do Exército teve que vir a público informar que “os áudios veiculados nas mídias sociais não têm origem no Exército Brasileiro”.

Defensores da volta do regime militar podem ser enquadrados no artigo 23 da Lei de Segurança Nacional, ironicamente o suporte ideológico da ditadura militar, em que a própria Dilma foi enquadrada ao ser presa em São Paulo, em 1970. O artigo prevê pena de um a quatro anos de detenção a quem incitar “subversão da ordem política ou social” ou “animosidade entre as Forças Armadas ou entre estas e as classes sociais ou as instituições civis”.

Um dos líderes dos que pedem intervenção militar, capitão da reserva da Marinha, Sérgio Luiz Zorowich, foi intimado a depor em inquérito da Polícia Federal. Revelou-se que Zorowich, que vinculava a presidente Dilma ao Estado Islâmico e PCC, para quem o impeachment é pouco, era dono de empresas que prestavam serviços à Petrobrás e faliram.

No dia 27 de maio, uns 300 manifestantes concentrados em frente ao Congresso pediam o impeachment. Esperavam 30 mil. Numa faixa se lia “Anistia Nunca Mais!”, “Tortura na Hora Certa”. Recuperou-se um lema da ditadura: “Brasil Ame-o ou Deixe-o!”. Foi o dia em que chegou a Brasília a marcha organizada pelo Movimento Brasil Livre, que caminhou desde São Paulo até a Capital Federal. Tinha mais policiais do que manifestantes.

Seus líderes protocolaram o pedido de impeachment e posaram para uma foto com o presidente do Congresso, Eduardo Cunha, citado na Lava Jato, e Jair Bolsonaro, condenado pela 6.ª Vara Cível do Fórum de Madureira a indenizar em R$ 150 mil por danos morais o Fundo de Defesa dos Direitos Difusos, por causa de declarações contra homossexuais.

Aécio Neves não apareceu para saudar o movimento. Foi chamado de traidor.

Por fim, no dia seguinte, 28 de maio, foi a vez da Aliança Nacional dos Movimentos Democráticos se reunir com políticos da oposição para pedir a rejeição à taxação de grandes fortunas e impostos sobre heranças. A pauta nunca entrou nas reivindicações dos grupos que foram às ruas. Dois outros grupos, Acorda Brasil e Quero Me Defender, não confirmaram o apoio à não-taxação. O principal grupo da Aliança é o Vem Pra Rua, de empresários e executivos do mercado financeiro.

Uma classe social perdeu privilégios. O que se viu foi um desejo de voltar ao passado, com lemas e temores engavetados na Guerra Fria, como o esquecido “Vai pra Cuba!”, e uma política de concentração de rendas. Mas grande parte sabe que a democracia não tem volta.

O movimento micou. Parte da culpa é dos intrusos. Outra parte percebeu que, na verdade, a direita e seus aliados estão espalhados pelo Poder. Nunca saíram dele. Não faria sentido tirar os empregadores dele, impeachar a patroa.

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Comentários

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Andre

Micou porque fica dificil as ‘lideranças’ de movimentos como o MBL ou o revoltados on line pedirem o impeachment ou a derrubada de um governo ‘comunista’ e ‘estatista’ quando esse governo corta 70 bilhões de gastos do governo, principalmente em saúde, educação e cidades. Não pedem o impechement porque não precisam: sua função já foi cumprida, servir de ‘bode na sala’ para que o ajuste fiscal fosse enfiado goela abaixo da população.

Urbano

A passeata deve ser utilizada para algum motivo real, justo; já o tropel de ferraduras é a única saída posta em prática pela oposição ao Brasil, desde tempos imemoriais…

ricardo silveira

Não tem mais analista político no Estadão? O sujeito faz uma descrição superficial das manifestações da oposição e conclui, frustrado, que o movimento micou porque houve infiltração e porque a direita percebeu que seria prejudicada. O Estadão há muitos anos atrás fazia análises que se podia discordar, como qualquer uma, mas, valia a pena ler.

Alexandre Tambelli

Pensei um pouco no texto do Marcelo Rubens Paiva.
Entender a diminuição progressiva dos pedidos de impeachment da Presidenta Dilma e, também, do crescente não respaldo das classes média e média-alta tradicionais à Direita passa pela compreensão e constatação, penso eu, de que a Direita brasileira não teve/tem a esperteza necessária para conduzir a insatisfação social crescente contra o Governo petista. Não nos esqueçamos da porcentagem significativa fabricada, via velha mídia e Judiciário aliado da Direita na crescente insatisfação social contra o Governo petista.
E entender que o PT e o Governo Federal, ao contrário, formam um dueto: partido e Governo por demais esperto, tanto é que venceram as últimas 4 eleições, mesmo sendo massacrados diariamente e sem tréguas por mais de 12 anos via velha mídia e Judiciário aliado da Direita.
Por que a Direita não é esperta? Por que o PT é esperto demais?
A Direita no Brasil está confundindo oposição com bagunça generalizada, com o vale-tudo e não soube manter em torno de si a insatisfação de parte da população que ela mesma quis ser porta-voz e seus meios de comunicação hegemônicos produziram: a turma que crê no caos econômico, no mar de lamas da corrupção, que bem sabemos, não existe na dimensão pregada no Brasil. É tudo dimensionado para além da conta e sem muito embasamento/argumento pelas pessoas que se envolvem/ se deixam envolver na narrativa do caos.
Acontece que a Direita e seu Judiciário + sua Mídia + seu Legislativo + seu Executivo aliados não se atinaram que protagonismo não significa bagunça generalizada nem ausência total de limites, crendo poder fazer o que bem entenderem e somente tendo como arma: fazer o que puder (qualquer coisa) para destruir o PT, sua imagem, seu Governo Federal, seus filiados e de criminalizar a toda política, as ações e até o respirar de quem está do lado dos petistas de alguma forma.
Neste processo maluco de tornar o PT e o Governo Federal reféns de um grande sequestro, o maior de todos e tendo como resgate o impeachment da Presidenta Dilma, eles creram possível contar e juntar toda a gama que havia de manifestantes contrários ao PT, ao Lula e à Presidenta Dilma, manifestantes de duas ordens, os da extrema-direita e os manifestantes “midiotas” alimentados com o ódio fabricado pelos meios de comunicação e seus “Jornalistas/Analistas” Pitbulls.
Foi, aos poucos, a Direita, seja através da velha mídia, do Judiciário, Legislativo, Executivo estadual parceiros perdendo os limites entre a racionalidade e a irracionalidade, pareciam/parecem viver em mundo paralelo, o do vale-tudo e acabaram/ estão, penso eu, doentes. Nenhuma capacidade de raciocínio, nenhum autocontrole, nenhum cálculo dos atos praticados foi se tornando uma marca registrada da Direita brasileira.
Neste vale-tudo tornou-se possível misturar o pacato cidadão da classe média tradicional e sua vida certinha com a tríade: família, trabalho e balada com os amigos, que foram às ruas na sua primeira manifestação cívica e acabaram fazendo dela um espaço para selfies com os malucos da extrema-direita: skinheads, integralistas e suas suásticas, malucos pedindo intervenção militar, os truculentos dos revoltados on-line, o Vem Pra Rua, os katiguris da vida, etc.
A obsessão de tirar a Presidenta Dilma do Poder, legitimamente eleita, via impeachment ou qualquer manobra diversa como a o pedido da recontagem dos votos ou via contas de campanha cegou essa gente toda. A Direita perdeu o limite da civilidade.
Quando a população (o pacato cidadão) chegou à Paulista em 15 de março e se encontrou com aquela parcela, digamos 15, 20% de extrema-direita e totalmente violentos, fugindo do script da narrativa sonhada: a de uma manifestação cidadã e pacífica houve um tremendo susto, um medo da situação real posta. Não era a manifestação cívica que a velha mídia e as redes sociais e seus agitadores da Direita conclamaram, o desconforto tomou conta de cerca de 80% daquela gente (o pacato cidadão): – o que é que eu estou fazendo aqui?
Imagina um monte de gente defendendo a volta da Ditadura Militar, gente defendendo o Fascismo, skinheads com bombas nas mochilas numa manifestação sonhada civilista e em defesa da Democracia contra a “ditadura petista”, o bolivarianismo comuno-petista? Não combinavam os públicos: extrema-direita e o pacato cidadão. O pacato cidadão, por mais meritocrático e anti-petista que seja não viu ali uma manifestação pacífica, viu, isto sim! Um bando de malucos.
Não era nada pacífica a manifestação, certo?
Tinha, por um lado, um bando de malucos no meio dela (sabendo o que queria), e por outro lado, uma população (a do pacato cidadão) desinformada pela velha mídia e pelos posts apócrifos das redes sociais acreditando que ia mudar o Brasil naquele dia, acreditando, piamente, que era possível derrubar o Governo Federal, tirar Dilma do Poder indo para às ruas protestar em 15 de março.
E, nós sabemos que juridicamente não havia respaldo para a vontade daquela gente. Só a falta de informação, alienação e ausência de bom-senso pôde formatar aquele conjunto de pessoas credoras de que derrubaria o Governo recém-eleito.
Em passo seguinte a Direita, seja midiática ou Política e suas garras no Judiciário, Legislativo e Executivo estadual, se assanhou vendo aquele contingente de milhares de pessoas nas ruas, principalmente na Avenida Paulista, o que a fez crer com o direito de realizar e/ou aprovar qualquer coisa no Congresso Nacional, pois as pessoas nas ruas do 15 de março “seriam” o respaldo social para todas as ações da Direita.
A PEC das terceirizações saiu do papel naquele tempo. Era o tempo da vitória da Direita, acreditaram piamente nisto seus integrantes! E talvez, ao contrário, foi o início da derrocada deles. O tempo há de responder a minha intuição.
Lembremos.
Na Eleição de 2014 o anti-petismo doentio, que foi sendo fabricado pela velha mídia e Judiciário aliado da Direita nos anos de PT à frente do Governo Federal, atingiu seu auge e elegeu um Congresso Nacional extremamente conservador e de Direita. Os mais anti-petistas candidatos se elegeram. Parecia que era só colocar uma placa na testa: – sou anti-petista radical e o voto vinha de imediato no candidato contra o PT, Lula e Dilma. Surgiram os campeões de votos anti-petistas: bolsonaros, cunhas, sampaios, serras, felicianos, telhadas, etc.
O PT e o Governo Federal deixaram acontecer as manifestações e ainda, o Ministro da Justiça fez um pronunciamento no domingo à noite, onde considerou democrático o ato de 15 de março. Deixaram acontecer porque sabiam que ali seria o início do esvaziamento delas, pelo susto, pelo medo dos presentes (o pacato cidadão) por estarem em meio aos selvagens da extrema-direita.
No tempo seguinte aconteceu o esperado: a manifestação de 12 de abril se tornou uma manifestação da extrema-direita, o pacato cidadão se recolheu em suas casas. E em 17 de maio a rua se silenciou, quase que por completa.
O que tem de interessante neste processo todo é que as classes média e média-alta tradicionais foram com o susto das ruas para dentro de suas casas, e mudaram a forma de manifestação: nasceu o bate panelas nas varandas gourmets. Era uma forma segura de se manifestar, sem o medo das ruas, rua que eles nunca tinham ido e que representa a insegurança e a possibilidade de violência e de perigo à integridade física dessas pessoas.
O bate panelas veio e a Direita continuou a transformar o Congresso Nacional no local do vale-tudo, o que certamente, foi aos poucos, também, minguando o novo modo de se manifestar; tanto é que no segundo momento do bate panelas, o primeiro foi no pronunciamento de Dilma na TV, as panelas quase não saíram dos armários. E, hoje, estão esquecidas por lá.
E o que sobra deste radicalismo está no Congresso Nacional: as bancadas (BBB) Boi, Bíblia e Bala. Elas serão contidas, penso eu, com o decorrer do tempo.
E por quê?
Porque em meio as classes média e média-alta tradicionais manipuladas pelos meios de comunicação e que acabaram formatando em suas consciências um anti-petismo doentio tem muita gente que não quer que mexam com suas liberdades individuais: aborto, união homo afetiva, mudanças no conceito de família, nem quer a terceirização das relações de trabalho, etc.
Estes temas não são temas que elas são de todo contrárias. Liberal/meritocrata e reacionário/conservador não são a mesma coisa. Nem todo meritocrata é conservador nos costumes. Nem todo esquerdista é liberal nos costumes.
O sonhado respaldo das ruas, que a Direita sonha ter pode se tornar mais próximo do voto nulo, nem petista nem anti-petista.
Este é o perigo maior: o desinteresse completo do pacato cidadão pela Política, e a colocação de todos os políticos e partidos políticos no mesmo barco da corrupção, do desprezo a eles e no barco que os considera a “atrapalhação” de suas vidas. Aqui uma das bandeiras dos meios de comunicação do Brasil, aliados do Imperialismo Norte-Americano, pode se concretizar em peso maior, ao criar sujeitos apolíticos e descrentes das instituições, o que facilita a eleição de Salvadores da Pátria, de políticos antinacionalistas e que não tenham nenhum pudor em realizar ações de lesa-pátria. E já temos muitos exemplos destes políticos antinacionalistas no seio da Política brasileira, não é verdade?
O Governo Federal assiste de arquibancada as atrapalhadas da Direita mais do que está acuado, penso eu. A configuração atual do Mundo está posta em cheque. Vemos nascer com força o BRICS do qual o Brasil faz parte. A China está em franca expansão pelo Mundo. Os EUA e a Europa em crise econômica. O Banco dos Brics entrarão em operação em breve. 2018 está longe.
E o cálculo do PT, certamente, eleitoral, é de deixar a Economia forte lá pra frente, de 2017 em diante. O ajuste do Levy veio calculado, logo de saída, agora, o que vier daqui para frente, pontualmente, em favor da população pode trazer bons dividendos eleitorais rumo a quinta vitória em 2018, assim calcula o partido do Governo. Esperemos para ver.
Continuaremos no embate velha mídia X PT. Velha mídia e, creio eu, seu Salvador da Pátria X Lula. Eis o que nos espera em futuro próximo.
Aécio, Alckmin, Serra, Marina darão lugar a um personagem midiático desvinculado do mundo da Política? Provavelmente, sim!
Um Juiz Moro, candidato da velha mídia, parece uma boa aposta, penso eu.

    Ricardo Vieira

    Assino embaixo, Alexandre, muito boa sua análise!

Julio Silveira

Francamente, seria tragico se não fosse comico. Morro de rir com essa turma completamente sem noção, que acredita que o Brasil melhoraria a cada golpe, a cada insatisfação sua com o governo no poder. Morro de rir por que via de regra essa gente não percebe que o governo é ele, é a sua cara, individual ou coletivamente, que o governo que temos não se mede pela representatividade exclusiva de apenas um lider, um governante, mas de um conjunto de instituições com pessoas, brasileiros, e brasileiras, a frente, nos mais diversos niveis. O texto do Paiva mostra bem isso, a cara dos criticos do governo. Também mostra, a meu ver, que principalmente grande parte de nossos problemas esta no todo do arcabouço institucional que faz parte da governabilidade ( excluo a individuo Dilma, uma vitima) inclusive eles próprios inclusos, esses cidadãos que criticam a presidenta. Principalmente esses, tem os governos que merecem.

jasantos

Faltou falar de um acontecimento fundamental. Após a passeata os coxinhas foram tomar cafe uma conhecida casa e mesma estava fechada por falta de água. Assim não da! Assim não brinco mais de rebeldia!!!

Luciano Rodrigues

Micou porque as suas idéias não correspondiam aos fatos…Cada um com sua moral, mas com o rabo preso e exposto na mídia ninja!!!

Luka Bizarri

A grande maioria dos líderes e integrantes desses movimentos são corruptos,hipócritas,garotos analfabetos políticos e históricos, gays reprimidos que odeiam a si mesmos e,não contentes em se odiar têm que compartilhar seu auto-ódio com o mundo (os famosos bolsonaretes) e uma infinidade de vira-latas e in conformados com o fim de sua exclusividade de acesso em geral,apoiados por um bando de politicálios oportunistas envolvidos em processos de corrupção que estão prestes a estourar e que vêem no impeachment uma oportunidade de se safar.
Enquanto isso,mazelas e mais mazelas se concretizam no Congresso,sob a liderança de um fanático religioso corrupto e maldoso,e contra isso,ninguém protesta,ninguém funda um o movimento qualquer,ninguém luta contra,graças aos holofotes que a mídia dá a esses grupelhos para distrair o público do que realmente interessa.

Walter

Impitimar os chefes.
Mas se são eles que garantem os ganhos milionários do andar de cima.
Fica Dilma, fica PT.
Nunca banqueiros e empresários que não empreendem ganharam tanto dinheiro.
As custas de nós, trabalhadores e profissionais liberais da maldita classe média.
O governo do PT é de direita, como eu sempre afirmei.

    Flaviano

    Nunca banqueiros ganharam tanto dinheiro.. Gostei do sentimento da frase. Pode demonstrar isso baseado em dados e fatos?

Romanelli

O movimento pode ter micado, mas os motivos estão todos aí ..o descarrilhar da economia (cambio, tarifas congeladas e agora juros), a administração temerária na Petrobrás (como membro, ministra e presidente), no setor elétrico, os projetos e obras públicas que fizeram água e, e a falta de ética pelas MENTIRAS ditas em campanha.
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..fora claro os crimes eleitorais que, tudo indica, foram cometidos tb pelos agentes na Lava Jato.
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No mais, é aquilo, pra classe estabelecida, melhor ter um presidente refém e paralisado de medo, com o rabo preso, do que um altivo e independente, que não necessariamente comungue de seus interesses e desejos.
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pobre país

    Flaviano

    Descarrilhar da economia? Ah, da economia paulista..

    Obras públicas que fizeram água? Isso não foi na terra do cerra..

    Crimes prescritos, isto me preocupa. Queima de arquivo, eles não tem limites, polícia comprada, justiça vendida, mídia golpista, isto me preocupa. Mais do que pagar 50 contos a mais de luz.

    Romanelli

    colega, com DILMA as contas internas e externas voltaram a explodir, a carga tributária recrudesceu e as promessas (inclusive pelas creches), esquecidas e/ou ignoradas.
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    Com DILMA a Petrobrás anunciou perdas de R$ 50 bi, R$ 6 bi só pela corrupção ..projetos como a Abreu e Lima e Comperj mais do que quintuplicaram de preço, uma foi de US$ 2 pra US$ 20 bi, e outra de R$ 8 pra R$ 48 bilhões ..fora ainda Pasadena, Okinawa, os gasodutos e o cancelamento das Premiuns que, sem saírem do papel, já abriram rombo de US$ 1 bilhão
    .
    Claro, fora as PEDALADAS, as obras da Copa e da Olimpíada, o crime de RESPONSABILIDADE que até pela nossa Constituição PERMISSIVA prevê perda de mandato por tanta imprevidência ..ou fora o COAF que não viu nada na Lava Jato e o CARF que cobrou por todo indulto dado, principalmente se destinado a AMIGO intimo do Planalto, como foi com o caso do Gerdau (assessor especial)
    .
    Convenhamos, não falamos de R$ 50 a mais na conta, mas de 90% ..não falamos dos 8% de desemprego, mas dos 10% pra mais já dados como certo …não reclamamos dos 4,75% de juros PLACEBO, desacompanhado de outros instrumentos, dos % dados na SELIC, mas no montante que passará dos R$ 300 bilhões/ano de custo pra se manter esta divida pública que insiste em SUBSIDIAR empresário e países via BNDES ou o agronegócio pra continuar a exportar o que fazem de melhor enquanto se equipam em 4×4 e monopolizam nossos mercado local (vide a carne por exemplo)
    .
    e sim, a industria de SP e do país continua degringolando ..e milhões de bons empregos com ela ..hoje voltamos sa ser extrativistas e agriculas, a saúde esta uma josta e a educação uma catastrofe ..fora que já já exportadores óleo crú ..não sei se pra você, mas pra mim, desde LULA 2o a desespernança só aumenta

    Flaviano

    Quem não diz: – Ave!
    Quem não diz: – Eia!
    Quem não diz: – Opa!
    Que bela sopa!

FrancoAtirador

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O Merengue da Soninha
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(http://www.soninha.com.br/v2/col_grav.php)
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Mineirim

Muito pertinente.

MARIA GORETTI AMF13BH

LACRIMOGÊNEO,O NOME DO GAZ QUE OS COXINHAS TEM,PARA ATACAR A PAUTA DE PROGRESSO PARA O BRASIL.
COMPLEXO DE VIRALATAS,É O SENTIMENTO DELES.

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