por Ignacio Godinho Delgado, no Facebook
Desejo a todos (as), nesta passagem de ano, que 2018 possa ser lembrado como o pior ano do resto de nossas vidas.
Vai ser difícil.
Os anos que estão a vir adiante prometem o desmonte definitivo de qualquer perspectiva de desenvolvimento nacional soberano, a degradação ainda maior das relações de trabalho e a naturalização do Estado de Exceção.
Dois ministérios: Um, com controle das contas das pessoas, do registro dos sindicatos, da segurança e do aparato policial, alimentando a sede de sangue da platéia, diariamente, de modo a criar a cortina de fumaça necessária à ação do Outro, que cuidará do enterro solene da Nação e de qualquer regulação pública, orientada ao bem estar social, das relações de mercado.
Ao redor, um plantel de figuras exóticas, fazendo alarde do retrocesso e do obscurantismo, exigindo múltiplas respostas, produzindo stress e dissipação de energia.
Que possamos dispor de astúcia, sabedoria, foco e solidariedade para resistir.
Ninguém larga a mão de ninguém.
De todo modo, que hoje sejam alegres os festejos e, amanhã, sereno o despertar.
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