Diante de baixa vacinação, variante Delta pode empurrar Brasil para liderança macabra em número de mortos
Tempo de leitura: 2 minDa Redação
A CPI da Pandemia foi prorrogada por mais 90 dias a partir da volta do recesso parlamentar, no início de agosto.
Com isso, vai durar até o final de outubro.
Ao longo das sessões, os senadores já se viram trabalhando em dias trágicos, como quando o Brasil ultrapassou a barreira do meio milhão de mortos por conta da pandemia.
Com a queda no número de casos, hospitalizações e óbitos, a maioria das medidas de distanciamento social estão sendo relaxadas.
Porém, o inverno só termina oficialmente no Brasil no dia 22 de setembro e há indícios de que a transmissão comunitária da variante Delta, que chegou da Índia, pode acelerar nas próximas semanas, encontrando 80% da população adulta ainda não vacinada com duas doses.
Ao ritmo de hoje, com os óbitos nos Estados Unidos atingindo 397 em 21 de julho e os do Brasil, 1.412, o Brasil poderá assumir a liderança mundial no número de óbitos por volta de 16 de setembro.
Seriam, então, cerca de 625 mil brasileiros mortos, mas este número está sujeito a variações — tudo depende da evolução da doença nos dois paises.
Nos Estados Unidos, agora, as hospitalizações — dado crucial — estão em alta de 49% na média móvel das duas últimas semanas, com 83% dos novos casos relacionados à variante Delta e taxas mais altas de infecção nos estados “negacionistas”, onde a taxa de vacinação é baixa.
O corredor Missouri, Arkansas e Louisiana lidera o país em bolsões de novos casos.
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A Louisiana, que lidera, tem apenas 36% da população vacinada, contra a média nacional de 49% e a taxa de 67% em Vermont, estado da Nova Inglaterra.
Trump venceu Joe Biden em Lousiana nas eleições de 2020 por 58% a 39%.
Já o democrata Biden venceu em Vermont por 66% a 30%.
Mas os olhos estão voltados para a Flórida, que tem média de 4.500 hospitalizações diárias nas últimas duas semanas, apesar de 48% dos moradores do estado terem completado a imunização.
Índia — onde a variante foi primeiro identificada — Reino Unido, Rússia e Estados Unidos já estão enfrentando a onda da variante Delta, que logo se tornará dominante na Alemanha, México e França mas ainda está dando os primeiros passos no Canadá, Peru, Brasil e Argentina.
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