O Deutsche Bank, umas das maiores instituições financeiras do mundo, vê exagero nos comentários negativos sobre a economia brasileira e sinaliza confiança no país.
Em nota publicada ontem, o banco alemão constata que os comentários sobre o Brasil “se tornaram muito negativos nos últimos 18 meses” e que o México “é o novo queridinho” dos mercados.
“Isso está indo longe demais”, avalia o Deutsche. Observa que o Brasil teve dois anos consecutivos de crescimento modesto (2,7% em 2011 e 0,9% em 2012), mas que tampouco houve muitos emergentes, e menos ainda economias desenvolvidas, com desempenho melhor.
Enquanto o Bradesco já projeta alta do PIB somente entre 2% e 2,4% este ano, o banco alemão continua a achar que a economia brasileira pode crescer entre 3% e 3,5% .
Estima que as perspectivas de crescimento no médio prazo vão depender muito da rapidez com que o governo será capaz de melhorar as condições para as concessões, para investimentos privados na infraestrutura, e também do progresso em seus próprios planos de investimentos.
O Deutsche diz acreditar que o governo brasileiro irá “cedo ou tarde” oferecer condições mais favoráveis para o setor privado, especialmente se o crescimento real do PIB continuar por volta de 3%.
Diz ser por isso que continua a acreditar que, no momento, o crescimento potencial no médio prazo da economia brasileira fica entre 3% e 3,25%, mas não abaixo disso. E que, se as concessões forem aceleradas, o potencial de expansão econômica pode subir para 3,75%.
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Comentários
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Jose Mario HRP
http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=ZZ-K504dPBI
Esse era o país com o boca de sovaco no poder!
Roberto Locatelli
O Deutsche Bank tem fé no Brasil. A Miriam Leitão, não.
Fico com o Deutsche Bank.
LEANDRO
Ele prega a mesma coisa que a Míriam….
“E que, se as concessões forem aceleradas, o potencial de expansão econômica pode subir para 3,75%.”
No fundo, no fundo vocês são mesmo “petucanos”.
Roberto Locatelli
O Deutsche Bank não é de esquerda. O fato de que o banco percebe a má vontade da carcomídia com o Brasil deveria servir de alerta aos urubus de plantão. A carcomídia deveria mudar de atitude, ou perderá o pouco que ainda tem de credibilidade.
souza
basta ter coragem para dizer a verdade.
avante brasil.
Francisco
O Deutsche Bank obviamente é uma instituição privada numa economia capitalista. Ponto.
Contudo, o que o banco alemão percebe é o que qualquer pessoa atenta pode ver: assim que os rearranjos nos portos, os rearranjos nos aeroportos das capitais, bem como a construção dos novos (no interior, vinculando-o aos grandes mercados nacionais) e o término da Norte-sul e Transnordestina ocorrerem, qualquer um consegue disparar a economia nacional.
O término da Trnsposição retirará das planilhas o eterno inponderável ligado aos ciclos econômicos do nordeste do país.
Quando isto for terminado, os olhos se voltarão para Belo Monte e milhões vão se dar conta da demência em curso de querer “parar” uma hidrelétrica que suprirá de energia o aquecimento da economia decorrente das obras iniciadas no mandato Lula. E ela estará sendo concluida.
Cro-no-me-tra-da-men-te…
O que cabe aos nacionalistas é “trincar os dentes” e esperar, com o mínimo de atrasos, as obras serem concluidas. Aos anti-nacionalistas, fazerem as sabotagens de costume.
Quando esse rol de obras estiver finalizado (e será, pois construimos o Maracanã, não?), o presidente que se seguirá a Dilma (quem será?) estará pela primeira vez na nossa História diante da tarefa de iniciar uma caminhada sistemática e sem atropelos rumo a uma nação desenvolvida.
Estaremos no limiar da História!
Ainda estamos na pré-História do Brasil, mas ela virà. O Deutsche sabe disso. A nossa mídia, teme isso.
J Souza
No Brasil há liberdade para construir, administrar e lucrar com a venda de serviços.
Mas os “capitalistas” só querem comprar a preços módicos, com dinheiro do BNDES, o que já foi construído com dinheiro público. Exemplo mais recente: Maracanã.
É o “bolsa-empresário”! Beneficia tanto o empresariado nacional quanto conglomerados multinacionais… Uaauuu!
Roberto Locatelli
O PIG (Partido da imprensa Golpista) aprova o Bolsa-Empresário e o Bolsa-Banqueiro. Mas desaprova o Bolsa Família, claro.
Henrique
Bando de vira-latas! Gostam de ser pequenos!!! Precisa um banco de fora pra contradizer os urubus. Falta um quê de Lula na Dilma pra dar esporro em público e cobrar um pouco mais de otimismo daqueles que sofrem da síndrome de vira-latas! Se é que são remediáveis…
LEANDRO
Nada como um país a venda…. E ainda criticaram os tucanos. Os alemães já sabem que o Brasil não tem grana para investir e pedem pressa.
Willian
Deutsche Bank deve eestar comprado em títulos brasileiros…rs
abolicionista
Pois é, quando a gente poderia imaginar um banco alemão comprando títulos brasileiros? No governo FHC isso seria impensável…
De todo modo, é sempre bom ter especialistas como você para corrigir os diagnósticos dos economistas do Deutsche Bank.
willian
Abô, no mercado financeiro fique sempre com um pé atrás com declarações como esta. Sobre a compra de títulos por um banco, digo que isto SEMPRE aconteceu. Eles compram se acham que terão lucro, sejam títulos do Brasil Argentina ou Etiópia. Eles ganham na diferença entre a compra e a venda, não tem nada a ver com a qualidade da economia do país. Um dia te explico.
Mardones
Mui amigo os alemãs do D Bank. Vejamos:
“Estima que as perspectivas de crescimento no médio prazo vão depender muito da rapidez com que o governo será capaz de melhorar as condições para as concessões, para investimentos privados na infraestrutura, e também do progresso em seus próprios planos de investimentos.”
Ou seja, na falta de uma Espanha, uma Grécia e um Portugal para surrupiar, vamos então fazê-lo no brasil. E ainda pedem pressa. k k k k k k k k k
Eles não precisam se preocupar, pois a Dilma já garantiu que vai garantir maiores retornos nas novas privatizações, agora rootuladas como concessões ao capital privado.
O Congresso Nacional e a Justiça nem precisam ser advertidos pelos alemãs, pois já se colocam como servos. Ainda mais quando se trata de interesses de branquinhos de olhos azuis lá do norte.
Na verdade, os alemãs não precisam descer a esse nível, pois sabem que o Brasil não tem capacidade para tocar os investimentos de que necessitam e ficam a mercê das empresas privadas.
Bacellar
Talvez a eleição (fraudulenta diga-se de passagem) de um entusiasta do entreguismo, E.P.Nieto, no México ajude a explicar o flerte do “Mercado” com a nação.
Julio Silveira
O Brasil tem é que parar de ser esse grande gargalo de fundo de tanque que tem sido, por onde escoa sem critério nossos recursos e nossas energias.
Se o país conseguir administrar sua economia com planejamento rigoroso, com responsabilidade e responsabilização, com certeza a médio e longo prazo poderemos deixar de ter essa economia instável que ostentamos para o mundo, que inibe investimentos e investidores e que desencoraja empreendedores.
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