Banqueiros tiram o deles da reta e, como em 64, se negam a condenar abertamente um golpe — em nome de Paulo Guedes
Tempo de leitura: < 1 minDa Redação
Em 1964, de acordo com o então coronel Erimá Pinheiro Moreira, alguns milhões de dólares foram pagos por supostos representantes da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo, Fiesp, para fazer o general Amauri Kruel, comandante do segundo Exército, mudar de lado, consolidando o golpe contra o presidente constitucional João Goulart (ver reportagem acima).
Agora, a Febraban deixa claro que o manifesto do qual participou não contém “ataques ao governo ou oposição à atual política econômica”.
Ou seja, os banqueiros não querem ficar mal com o ministro Paulo Guedes — mesmo sob risco de mergulhar numa ditadura militar.
Eles estão interessados, acima de tudo, nos lucros, com ou sem ditadura!
Nota de Esclarecimento da FEBRABAN
O manifesto “A Praça é dos Três Poderes”, articulado pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) e apresentado na última quinta-feira às entidades empresariais com prazo de resposta até 17 horas da sexta-feira, é fruto de elaboração conjunta de representantes de vários setores, inclusive o financeiro, ao longo da semana passada.
Desde sua origem, a FEBRABAN não participou da elaboração de texto que contivesse ataques ao governo ou oposição à atual política econômica.
O conteúdo do manifesto pedia serenidade, harmonia e colaboração entre os Poderes da República e alertava para os efeitos do clima institucional nas expectativas dos agentes econômicos e no ritmo da atividade.
A FEBRABAN submeteu o texto a sua própria governança, que aprovou ter sua assinatura no material. Nenhum outro texto foi proposto e a aprovação foi específica para o documento submetido pela Fiesp. Sua publicação não é decisão da Federação dos Bancos. A FEBRABAN não comenta sobre posições atribuídas a seus associados.
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FEBRABAN – Federação Brasileira de Bancos
Comentários
Zé Maria
“A Burguesia Fede”
a Dinheiro Sujo
de “Sangue, Suor
e Lágrimas”
Zé Maria
A Burguesia já é Super-Rica
e não quer pagar os Tributos
que poderiam reduzir a Pobreza, proporcionando a Redistribuição
de Riqueza e assim diminuindo a
Desigualdade Social.
Marco Vitis
“Os banqueiros estão interessados em lucros”. Portanto, devem apoiar Lula que enche a boca pra afirmar: “os bancos nunca ganharam tanto dinheiro como ganharam comigo”. Verdade, Lula.
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