Bancários entram em greve a partir de terça-feira

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Juvandia: “Esperamos proposta condizente com os lucros bilionários dos bancos”

Bancários decidiram entrar em greve a partir da próxima terça-feira (30)

Assembleia nesta quinta-feira (25) em SP teve a participação de cerca de mil e quinhentos bancários

da Assessoria de  Imprensa do Sindicato dos Bancários, via e-mail

A categoria reivindica reajuste de 12,5% e após sete rodadas de negociação com a federação dos bancos (Fenaban), a proposta patronal foi de 7%.

“Os trabalhadores não aceitaram a proposta dos bancos. Fizemos assembleias em todo o país e os bancários votaram pela greve a partir do dia 30. A Fenaban pode, até lá, apresentar nova proposta, condizente com os altos ganhos dos bancos para os trabalhadores, que são os responsáveis pelos lucros bilionários a cada ano”, disse Juvandia Moreira, presidenta do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região. “Também reivindicamos fim das metas abusivas e fim das demissões nos bancos para melhorar as condições de trabalho da categoria e melhor atendimento  para a população”.

No dia 29 os bancários voltam a se reunir em assembleia organizativa.

Lucro dos bancos – O lucro líquido dos cinco maiores bancos atuantes no Brasil (Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Bradesco, Itaú-Unibanco e Santander), nos seis primeiros meses do ano, atingiu a marca de R$ 28,5 bilhões, com alta de 16,5% em relação ao mesmo período de 2013. Os principais itens do balanço desses bancos comprovam o sólido desempenho do setor.

Dados da Categoria – Os bancários são uma das poucas categorias no país que possui Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) com validade nacional. Os direitos conquistados têm legitimidade em todo o país. São mais de 500 mil bancários no Brasil, sendo 142 mil na base do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, o maior do país. Nos últimos dez anos, a categoria conseguiu aumento real – acumulado entre 2004 e 2013 – de 18,3%. Sendo 2010 (3,08%); 2011 (1,50%), 2012 (2,00%) e 2013 (1,82%).

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Principais reivindicações da Campanha Nacional 2014:

• Reajuste Salarial de 12,5%, sendo 5,8% de aumento real (inflação de 6,35%)

• PLR – três salários mais R$ 6.247

• Piso – Salário mínimo do Dieese (R$ 2.979,25)

• Vales Alimentação, Refeição, 13ª cesta e auxílio-creche/babá  – Salário Mínimo Nacional (R$ 724);

• Fim das metas abusivas e assédio moral – A categoria é submetida a uma pressão abusiva por cumprimento de metas, que tem provocado alto índice de adoecimento dos bancários

• Emprego – Fim das demissões, ampliação das contratações, combate às terceirizações e precarização das condições de trabalho

• Mais segurança nas agências bancárias

 

 

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Comentários

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Zanchetta

Mais um tiro no pé do PT!!!

Eduardo

Juvandia! Convide a Marina Silva para entrar na passeata dos bancários com bandeira de alusão ao Banco Itaú! Ela diz que defende os bancários! É possível que a Neca permita a participação dela! Isso lhe daria votos!

Eduardo

Justíssimas as reivindicações! Precisam ser mais respeitados pelos banqueiros! Seus salários e benefícios são cobrados dos clientes através de tarifas escorchantes! Os banqueiros os tratam como despesa e não como geradores de seu lucro!

marcio gaúcho

Hoje, os bancários ganham muito pouco pelas atribuições que lhes são devidas. Prestam atendimento de assessoria financeira, venda de produtos do banco e conhecem toda a vida do cliente. Fazem tudo isso e, ainda, por lei, tem de manter absoluto sigilo das operações, sob pena de processo criminal e perda do emprego. Logo, bico calado, mesmo quando as operações evidenciam lavagem de dinheiro ou algo semelhante. Assim, diante dos escorchantes lucros dos banqueiros a cada ano, sempre bem acima da inflação ou IPCA, não resta outra opção aos bancários, senão o movimento paredista: greve por tempo indeterminado.

silvio carlos nobre

Alem do assedio dos superiores, os bancarios tem que aguentar o descontrole dos clientes, causado pelo mau atendimento que nem sempre e por culpa deles.

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