Adriano Benayon: Em vez de disputar migalhas, revogar a Lei Kandir

Tempo de leitura: 6 min

Kandir ajudou as multis

Petróleo para as transnacionais

por Adriano Benayon – 29.04.2013

Leilões

1. A promulgação da lei 9.478, de 1997, foi um dos mais execráveis atos antinacionais praticados por FHC, na linha das mega-negociatas da privatização.

2. Ela permite leiloar o petróleo para as empresas estrangeiras, dando-lhes o direito de dispor dele para exportá-lo.

3. Ademais, instituiu a Agência Nacional de Petróleo, a qual, desde sua criação, favorece as transnacionais, inclusive licitando mais depósitos de petróleo do que a Petrobrás, que os descobriu, tem interesse em explorar a curto e médio prazo.  Esta já foi também  impedida de adquirir blocos licitados.

4. A ANP promoveu, sob governos petistas, maior número de rodadas que sob os do PSDB.  Agora, está chegando à 11ª  rodada, na qual, abriu, nos leilões, quantidade enorme de áreas para exploração, como sempre, arbitrariamente e sem controle da sociedade.

5. Esse é mais um desmentido dos fatos quanto à pretensa natureza democrática do regime político, em que as eleições são movidas a dinheiro e influenciadas por TVs  e outras mídias que sempre propugnaram a entrega do mercado e dos recursos naturais do País a empresas estrangeiras, até com dados falsos e argumentos distorcidos.

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6. Como apontam competentes técnicos, inclusive o ex-diretor de energia e gás da Petrobrás, Eng. Ildo Sauer,  o governo joga uma cortina de fumaça para a população, pondo os royalties no foco das discussões, quando a grande questão é licitar 289 blocos de exploração, sem sequer saber o valor deles.

7. Diz Sauer: “Os royalties não passam de 15% do valor total gerado pelo petróleo nacional, e as entidades representativas da sociedade devem defender a estatização e o controle público do pré-sal e toda a cadeia petroleira do Brasil.” 

8. Os royalties foram o tema dominante durante a tramitação no Congresso da lei 12.351/2010, que regula o pré-sal. E, na realidade, essa lei dá tais “compensações” às petroleiras mundiais, que o que fica no Brasil é bem inferior a 15%.

9. O foco nos royalties, além de insensato, acirra disputas entre Estados, provocando rachaduras no pacto federativo. Governadores e parlamentares brigam por migalhas, em vez de buscarem a revogação da Lei Kandir, a qual isenta as exportações do ICMS.

10. Aos que ignoram ser o Brasil um país ocupado – ou, no mínimo, que o governo se comporta como se fosse – vale lembrar que, nos anos 50 do Século XX, o Xá do Irã, considerado fantoche do império, fez acordo com as grandes petroleiras anglo-americanas, passando a receber 50% das receitas da exploração.

11. O Eng. Paulo Metri mencionou declarações da Diretora-Geral da ANP em que esta declara esperar a descoberta 19,1 bilhões de barris de petróleo nos 289 blocos. Ele lembra que esse petróleo será exportado e pergunta: “quem definiu que a exportação, seguindo a lei 9.478, é a melhor opção para a sociedade brasileira?”

12. Metri: “o porquê de tanta agressividade autoritária e decisão antissocial está relacionado com o fato de que a desinformação do povo é imensaos governantes não esperam nenhuma reação, e os brasileiros serão respeitados somente quando mostrarem estar informados e revoltados com as decisões antissociais.” 

13. Ele aponta que a ANP só convida para suas audiências, realizadas em locais fechados e guardados, os representantes das empresas interessadas. Nada de povo, nem de gente que o represente.

14. Sauer: “É uma grande irresponsabilidade o Governo organizar outra rodada desta mesma maneira, considerando ainda o momento de valorização do óleo existente nos blocos.”

15.  E: “Tenho informações seguras, do Consulado americano, de que Dilma sempre defendeu os interesses do capital financeiro. Quando secretária no Rio Grande do Sul, seu nome sempre esteve ligado às privatizações. Inclusive, o Governo vem criando empresas extremamente lucrativas financiadas pelo endividamento público, coordenadas pelo BNDES.”

16. A prioridade do Brasil é reindustrializar-se e renacionalizar sua indústriacom ênfase nos setores de maior valor agregado e intensidade tecnológica, fazendo que empresas nacionais, em competição, se capacitem  para  absorver tecnologias desenvolvidas no exterior e para desenvolver suas próprias. Claro que isso só é possível com política industrial bem diversa da atual.

17. Apostar na exportação de produtos primários, a errada trilha que o Brasil  está seguindo (com o agronegócio e minérios brutos ou em baixo grau de processamento), tornando-se também grande exportador de petróleo, é entrar no caminho da Venezuela no Século XX, quando se formou ali a estrutura econômica menos diversificada e mais dependente da América do Sul, até para alimentos.

18. Não tem base real a propalada falta de recursos da Petrobrás para investir no abastecimento interno, nem carece ela de tecnologia para explorar em águas profundas.

19. Nem há necessidade de exportar petróleo, até porque este — como outros minerais que o Brasil permite exportar — deveria ser preservado para épocas mais próximas a 2050, a partir de quando se projeta, em âmbito mundial, escassez da oferta em relação à procura.

Biomassa

20. Importante seria reformular a produção de combustíveis de origem vegetal. Se o fizesse a sério, o Brasil teria ganhos fantásticos em todos estes campos: 1) econômico-financeiro; 2) social;  3) tecnológico: 4) ecológico; 5) estratégico.

21. Essa produção, ao contrário de prejudicar a de alimentos, deve ser associada a esta. De fato, o cultivo associado de plantas alimentares e de criação de animais propicia excelente sinergia com a do álcool e a do óleo vegetal, porquanto os subprodutos das plantas necessárias aos combustíveis são insumos na produção de alimentos, e vice-versa.

22  As usinas de álcool e as processadoras de óleo devem ser de pequeno e de médio porte, sendo o combustível usado local e regionalmente: poupa-se a viagem da cana, em caminhões, gastando mais energia, por grandes distâncias, até as destilarias, e outro tanto do etanol, na volta.

23. Com descentralização e desconcentração,  emprega-se  mais  mão de obra e eleva-se a produtividade desta e seus rendimentos, trazendo benefícios sociais junto com os econômicos. Também, segurança no abastecimento de energia e no de  alimentos.

24.  Esse modelo afasta as distorções das atuais plantations de cana-de-açúcar  e das grandes usinas. Em relação aos óleos – cuja produção é hoje intencionalmente mal planejada e dá resultados pífios – ele permitirá aproveitar as plantas de alta produtividade.

25. Entre essas, o dendê na Amazônia e no trópico úmido, em geral. Macaúba, copaíba e pinhão manso na maior parte do Leste e do Centro-Oeste. Até no  semi-árido do Nordeste, há plantas excelentes para a produção de óleos. Com dendê produz-se mais de 6 mil litros/hectare/ano, enquanto com soja, não mais de 400 litros.

26. Esse potencial, precisa, para ser bem aproveitado, de investimentos muito mais modestos que os destinados ao petróleo, e possibilita ao Brasil tornar-se, num período de cinco a dez anos, maior produtor de combustíveis líquidos que a Arábia Saudita, como dizia o Prof. Bautista Vidal.

27. Não há problema algum em dispensar ou adaptar os motores de veículos para o diesel de petróleo. É viável e econômico fabricar, em série, motores para os óleos vegetais, mesmo porque o “biodiesel” envolve a desesterificação dos óleos, ou seja, a extração da glicerina, a qual, queimada pelos motores apropriados, eleva o teor da energia aproveitada.

28. O programa de biomassa gera, portanto, benefícios tecnológicos na fabricação de máquinas para o  cultivo e processamento das plantas e para a associada produção de alimentos, na melhoria das espécies vegetais e na indústria de motores, em que o Brasil ganharia escala, ficando imbatível em preços e qualidade.

29. Há, ainda, ganhos notáveis do ponto de vista ecológico. É falaciosa a campanha de que o desmatamento de áreas na Amazônia e outras causaria danos ao ambiente.

30.  A área necessária para a produção da biomassa, em grande escala,  é modesta  fração da desperdiçada em pastagens para exportar gado e exportar carne barata. É menor que a empregada na soja (esta usa 50% das terras usadas pela agricultura), para  exportar farelo destinado a gado, porcos e galinhas no exterior.

31. Tudo isso traz muito mais danos ambientais e menos ganhos dos que os que adviriam da produção de energia da biomassa. Não têm base científica as estórias das fundações financiadas por grandes petroleiras mundiais – as maiores poluidoras do Planeta – , porquanto as plantas só retiram óxido de carbono da atmosfera quando estão crescendo, pois é isso que elas comem.

32. Florestas já formadas em nada contribuem para a melhora do ambiente. O grande produtor de oxigênio  não são as florestas existentes, mas, sim, os oceanos, na realidade, agredidos pela poluente indústria do petróleo:  terríveis vazamentos de óleo negro nas embocaduras de grandes rios, nos mares  na  exploração costeira e das plataformas continentais, ademais dos naufrágios de gigantescos petroleiros.

33. E que tal a imensa massa de plásticos não biodegradáveis, provenientes do petróleo, acumulada sobre os mares e oceanos?

34. Por fim, atente-se para a segurança nacional. Um país que não tem como defender suas águas territoriais, não deveria engajar-se no petróleo antes de aparelhar a marinha e a aviação militares. Para tanto, tem de, antes, desenvolver a indústria nacional, pois ela nem sequer fabrica os chips para os mísseis e demais equipamentos.

Leia também:

Paulo Metri: Brasil capitula às multinacionais do petróleo

Lúcio Flávio Pinto: Na exportação de minério de ferro, um crime de lesa Pátria

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Comentários

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A carta dos movimentos sociais a Dilma sobre o leilão do petróleo – Viomundo – O que você não vê na mídia

[…] Adriano Benayon: Em vez de disputar migalhas, revogar a Lei Kandir […]

Contra leilão do petróleo, movimentos ocupam Ministério de Minas – Viomundo – O que você não vê na mídia

[…] Adriano Benayon: Em vez de disputar migalhas, revogar a Lei Kandir […]

Urbano

Interessante… eu não sabia e nem sei ainda e não faço questão de saber, mas com o escrito abaixo da foto cheguei à conclusão do porquê, durante todo o filme de terror dos trevosos, que eu tinha a maior ojeriza quando ouvia falar nessa leizinha, que provavelmente seja de boston, pra variar. Pior que era todo o dia e o dia todo a me defrontar com ela, através de rádio, televisão, jornais e revistas do pig.

Roberto Locatelli

Muito precisas as considerações de Adriano Benayon.

Realmente, só a conscientização da população pode pôr um fim em nossa condição de (ainda) colônia.

Sobre o biodiesel: é fundamental que seja adotado no lugar do petrodiesel. É bom para a economia e é bom para a ecologia.

Quanto à celeuma da destruição de florestas por causa do biodiesel, digo o seguinte: se cada brasileiro reduzisse em 30% seu consumo de carne, a floresta amazônica e o pantanal voltariam a se ampliar. O consumo de carnes é o principal fator de devastação da Amazônia. Planta-se soja, milho, aveia, tudo para servir de ração para animais que, depois, serão consumidos por seres humanos. Como diz a frase: “onde pasta um boi há espaço para alimentar 100 pessoas com proteína vegetal”.

FrancoAtirador

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O País vive mais um dos dilemas de sua História:

Precisamente no momento em que a maioria dos países do Planeta abandonam a utilização de combustíveis minerais de origem fóssil, como petróleo e carvão, finitos e altamente poluentes, buscando fontes alternativas de geração de energia, renováveis e menos poluentes, como biomassa e hidrelétrica, mas também eólica e solar,

[procura esta que se dá, frise-se, mais pela finitude da fonte do que pela poluição produzida que danifica o Planeta],

o Brasil, por mérito de pesquisa e evolução científica da estatal Petrobrás, faz a descoberta, na camada Pré-Sal, de uma das maiores reservas de óleo leve do mundo, com domínio total da tecnologia de exploração e refino, que poderia, enfim, libertá-lo da dependência econômico-financeira, conseqüência da Dívida Pública Interna, e então transformá-lo numa potência socialmente desenvolvida, sonho de tod@s @s brasileir@s.
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Por outro lado, feliz do País que se vê diante deste mesmo dilema.

Ao contrário da maioria absoluta dos países que busca alternativas energéticas devido ao esgotamento das fontes em uso, e alguns sequer alternativa têm,
com o advento da descoberta do petróleo na camada pré-sal, o Brasil passou a ser um dos únicos, senão o único, que possui condições de explorar praticamente todas as fontes de produção de energia, renováveis ou não, atualmente disponíveis no Planeta.

Portanto, como só poderia acontecer em países ricos por obra da Natureza, o ‘problema’ brasileiro não é de carência, mas de abundância de recursos naturais.

Assim, o bom senso determina que sejam utilizadas preferencialmente as fontes energéticas renováveis, mas não exclusivamente.
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    Marcelo de Matos

    “Precisamente no momento em que a maioria dos países do Planeta abandona a utilização de combustíveis minerais de origem fóssil, como petróleo e carvão, finitos e altamente poluentes, buscando fontes alternativas de geração de energia, renováveis e menos poluentes, como biomassa e hidrelétrica, mas também eólica e solar”. O The Wall Street Journal publicou: “O boom na produção de petróleo de xisto vai fazer os Estados Unidos ultrapassarem a Arábia Saudita como maior produtor de petróleo do mundo até 2020. A virada pode transformar profundamente não só as reservas de combustíveis fósseis do planeta, mas, também, o panorama geopolítico, informou a Agência Internacional de Energia”. Tal como o bandeirante Anhanguera, que colocou pinga em uma vasilha e pôs fogo, ameaçando os índios de queimar os rios, os americanos estão fazendo minas d’água pegar fogo ao contaminá-las com xisto. O xisto poderá ser a alternativa energética dos EUA, embora muito poluidora. Eles estão de olho, também, na produção do etanol celulósico.

    FrancoAtirador

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    26.02.2013, 14:44, hora de Moscou

    Petróleo de xisto: grandes esperanças, grandes problemas

    Por Serguei Duz, no sítio da Rádio Voz da Rússia

    Recentemente, a companhia internacional PricewaterhouseCoopers [PwC] prognosticou uma nova revolução energética – ligada desta vez ao petróleo de xisto. As avaliações de peritos independentes, porém, diferem destas afirmações, a maioria deles não espera quaisquer mudanças revolucionárias no setor da energia nos próximos dez anos.
    No entanto, o petróleo de xisto tem certas perspectivas. Como se considera, as suas reservas mundiais superam em 13 vezes as do petróleo tradicional. Com o nível atual do consumo, estes recursos energéticos bastarão para mais de 300 anos de extração ininterrupta. Mas os problemas começam logo que passemos para aspectos práticos. A extração de petróleo de xisto é economicamente razoável apenas em grandes jazidas (com mais de 90 litros de petróleo para uma tonelada de xisto). A espessura da camada também é importante, não devendo ser inferior a 30 metros. A estas condições correspondem não todas as jazidas ricas, cuja exploração se considera atualmente mais ou menos rentável.

    Ao mesmo tempo, a extração de petróleo de xisto é muito mais complicada e cara em comparação com o petróleo tradicional independentemente do progresso de tecnologias. Por esta causa, o preço de custo também é mais alto. Há também um outro problema. Dentro de aproximadamente 400 dias de exploração de um poço, regista-se uma diminuição brusca (até 80%) dos volumes extraídos. Estas dificuldades, contudo, não assustam os americanos. Nos primeiros dez anos do século XXI, os volumes de produção de petróleo de xisto nos Estados Unidos cresceram em quase 5 vezes: de 111 mil barris por dia a 553 mil.

    Na opinião de peritos da PricewaterhouseCoopers [PwC], a subida dos volumes de extração de petróleo de xisto permitirá para 2035 reduzir o preço do petróleo em 40% em relação ao prognóstico básico (por volta de 113 dólares por barril). Tal, por sua vez, influirá no futuro da economia mundial, permitindo extrair mais petróleo, pagando o mesmo dinheiro. O otimismo da PricewaterhouseCoopers [PwC] não é compartilhado pelo diretor do departamento analítico do grupo de investimento Nord-Kapital, Vladimir Rojankovsky:

    “Rendo preito ao potencial intelectual da PricewaterhouseCoopers [PwC], mas, no entanto, não posso concordar absolutamente com tais prognósticos, porque hoje em dia todos os projetos de xisto são muito dispendiosos pelo preço de custo. Precisam de equipamentos especiais que ainda não se produzem em série. Passarão um ou dois anos no mínimo até que sejam produzidos em série em conjunto com peças sobressalentes na condição se os produtores começarem a receber encomendas regulares. O exemplo da companhia americana Marathon Oil, que praticamente faliu à conta de projetos de xisto, testemunha a complexidade do problema. A própria tecnologia provoca muitas perguntas ecológicas. O método de conservação do poço não garante que o petróleo residual seja isolado do meio ambiente. Em resultado, podem ser poluídas terras férteis. Este aspecto é um dos mais críticos no destino dos projetos de xisto como fenômeno industrial”.

    Ao mesmo tempo, o petróleo de xisto ajudará muito aos EUA a garantir a segurança energética. Numa boa oportunidade, não é de excluir que os Estados Unidos possam renunciar plenamente aos fornecimentos de países do Golfo Pérsico já para 2030. Mas o mercado global de petróleo e de gás não terá mudanças revolucionárias nas próximas décadas. Citamos a opinião do diretor do departamento analítico da companhia Alpari, Alexander Razuvaev:

    “O xisto é um fenômeno contraditório. Este tema é popular na América, mas o problema consiste em consequências ecológicas. Sim, há um ponto de vista de que a revolução de xisto irá diminuir bruscamente os preços do petróleo (e, respectivamente, os preços do gás e da energia elétrica). Mas isso, a meu ver, é por enquanto pouco provável. O interesse de companhias ocidentais em relação à plataforma continental russa é uma prova indireta da incerteza da revolução de xisto. É necessário explorar o Ártico e a Sibéria Oriental, em que tudo depende de investimentos e de franquias fiscais. O mercado sempre olha para o futuro. Não vemos razões para uma queda grande dos preços do petróleo. Penso que os riscos da revolução de xisto para os países exportadores (inclusive, para a Rússia) sejam muito exagerados. A extração tradicional continuará a ser atual na próxima década”.

    De qualquer modo, não há motivos para esperar nos próximos tempos reviravoltas globais no mercado do petróleo. De fato, irão acontecer certas mudanças na estrutura de mercados energéticos. Em qualquer caso, o petróleo de xisto é um dos mais importantes recursos para o desenvolvimento futuro do setor da energia e dos combustíveis. É por isso que a Rússia está estudando projetos de xisto, embora, na óptica do dia de hoje e até do dia de amanhã, tal não seja um imperativo, mas sim um facultativo.

    http://portuguese.ruvr.ru/2013_02_26/Petroleo-de-xisto-grandes-esperancas-grandes-problemas

    FrancoAtirador

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    Big Four

    Big Four é a nomenclatura utilizada para se referir às quatro maiores empresas contábeis especializadas em auditoria e consultoria do mundo.

    Fazem parte deste seleto grupo as empresas PricewaterhouseCoopers*, Deloitte Touche Tohmatsu**, KPMG*** e Ernst & Young.

    Essas empresas são líderes mundiais no setor, e receberam esse apelido devido a este fato.

    Seus funcionários e pessoas ligadas ao mercado se referem a estas empresas respectivamente como:
    Price, Deloitte, KPMG, Ernst ou pelas siglas PwC*, DTT, KPMG e EY, respectivamente.

    Este grupo tem-se tornado cada vez mais restrito, com a realização de várias fusões (especialmente nos anos 1990, pois até 1989 elas eram conhecidas como Big Eight), e o encerramento das atividades de algumas empresas, como a Arthur Andersen – no midiático escândalo da Enron em 2001, onde foi acusada de complacência com as fraudes realizadas nessa empresa, sendo inocentada pela Suprema Corte dos Estados Unidos da América em 2005 (SIC).

    Quase metade dos investidores de empresas dizem que chegariam a deixar de investir, ou ao menos repensar o investimento em uma empresa, caso ela contratasse auditoria de uma firma não pertencente ao Big Four.

    Large Six

    Hoje em dia, apesar do constante crescimento das quatro “grandes”, há quem use o termo Large Six, que inclui duas empresas além das Big Four:

    Grant Thornton
    BDO (que no Brasil é associada à BDO RCS)
    Embora estas duas empresas estejam presentes em mais de cem países e contem com dezenas de milhares de colaboradores, não se pode dizer que têm porte comparável ao das Big Four. As receitas somadas da BDO e da Grant Thornton (US$ 4,7 bilhões e US$ 3,5 bilhões, respectivamente) não chegam à metade das receitas da menor das Big Four, a KPMG (hoje a menor), que conta com faturamento anual de US$ 19,8 bilhões.

    Recentemente, no mês de março a KPMG adquiriu as operações da BDO no Brasil, ganhando mais força no mercado. A incorporação foi feita mais precisamente no dia 31 de março de 2011 com a junção da base de clientes e agregação dos funcionários, no entanto poucos meses após, grande parte do staff já havia se transferido para outras empresas de auditoria por não concordarem com a metodologia da empresa, muitos destes profissionais se uniram a BDO RCS trazendo antigos clientes da BDO Trevisan, em março de 2012, parte do staff da Grant Thornton Brasil passou para a BDO RCS tornando-a mais forte no país como a 5ª maior empresa de auditoria atualmente.

    (http://pt.wikipedia.org/wiki/Big_Four)
    *(http://pt.wikipedia.org/wiki/PricewaterhouseCoopers)
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    O$ “ANALI$TA$” & “E$PECIALI$TA$” DO “MERCADO”

    Sala de Imprensa
    O objetivo deste espaço é facilitar o acesso a informações sobre a PwC Brasil.
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    PwC na mídia*
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    O conhecimento é a matéria prima da PwC. Quando o unimos às experiências individuais e coletivas de nossos profissionais, criamos nosso produto. E é por meio dele que desenvolvemos soluções para as mais diversas situações, protegendo e criando valor para os nossos clientes. Nesta área, disponibilizamos parte deste conhecimento. Por meio de artigos elaborados por nossos especialistas (SIC), oferecemos análises sobre os diversos setores de negócios.

    *(http://www.pwc.com.br/pt/sala-de-imprensa/pwc-na-midia.jhtml)
    (http://www.pwc.com.br/pt/sala-de-imprensa/artigos.jhtml)

    **(http://pt.wikipedia.org/wiki/Deloitte)
    (http://www.deloitte.com/view/pt_BR/br/imprensa/index.htm)

    ***(http://pt.wikipedia.org/wiki/KPMG)
    (http://www.kpmg.com/br/pt/Paginas/pressroom.aspx)

    (http://pt.wikipedia.org/wiki/Ernst_%26_Young)
    (http://www.ey.com/BR/PT/newsroom)

    (http://www.grantthornton.com.br)
    (http://www.internationalbusinessreport.com/Press-room/index.asp)

    (http://pt.wikipedia.org/wiki/BDO)
    (http://www.bdobrazil.com.br/pt/midia.php)
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    Banco Panamericano
    A fraude bilionária no Banco Panamericano é o resultado de um acúmulo de irregularidades contábeis constantes do balanço da instituição desde meados de 2006, que passaram pelo crivo de diversas instituições, em especial, empresas de auditoria, mas só foram descobertas recentemente pelo Banco Central.

    A prática adotada pelo Banco consistia em inflar seus balanços por meio do registro de carteiras de créditos vendidas a outras instituições como parte de seu patrimônio. A maquiagem permitiu que o valor da empresa fosse ampliado antes da abertura de seu capital, em novembro de 2007.
    O escândalo veio a público em novembro de 2010, quando o Banco anunciou que seu então controlador, o Grupo Silvio Santos, iria aportar R$ 2,5 bilhões na instituição, recurso obtido em empréstimo junto ao Fundo Garantidor de Crédito (FGC),. Conforme divulgado pela instituição, o objetivo do aporte era reestabelecer o equilíbrio patrimonial e ampliar sua liquidez operacional, após terem sido constatadas “inconsistências contábeis” que não permitiam que as demonstrações financeiras refletissem a real situação patrimonial da entidade.

    O problema foi percebido durante a análise realizada pelo Banco Central (BC) das operações de crédito vendidas pela instituição a grandes bancos de varejo. De acordo com a autoridade monetária, o Panamericano mantinha em seu balanço, como ativos, carteiras de crédito já vendidas a outros bancos, além de duplicar registros de venda de carteiras, conseguindo, com isso, manter em balanço, ativos e créditos fictícios para inflar seus resultados.

    Os executivos à frente da instituição quando a fraude foi identificada foram demitidos e assumiram novos administradores que, posteriormente, descobriram que o rombo era cerca de R$ 1,5 bilhão maior, o que colocava em risco a própria sobrevivência do banco. Sem alternativa, o Panamericano acabou vendido ao BTG Pactual em 31 de janeiro de 2011.

    Segundo o balanço do Banco, o valor total do rombo de R$ 4,3 bilhões seria a soma de: R$ 1,6 bilhão referente à carteira de crédito insubsistente, R$ 1,7 bilhão referente a passivos não registrados de operações de cessão liquidadas/referenciadas, R$ 500 milhões referentes a irregularidades na constituição de provisões para perdas de crédito; R$ 300 milhões referentes a ajustes de marcação a mercado; e R$ 200 milhões referentes a outros ajustes.

    Diante desse quadro, chama atenção o fato da fraude não ter sido detectada por nenhuma instituição ou órgão, mesmo tendo o Banco auditoria interna própria e sendo auditado externamente pela Deloitte** – uma das quatro maiores do mercado.

    Além disso, o Panamericano contava com comitê de auditoria, conselho fiscal e havia passado por um processo de abertura de capital três anos antes da descoberta da fraude.

    Mais recentemente, ao ter parte do capital vendido à Caixa Econômica Federal (!!!) em 2009, foi avaliado, ainda, pelo Banco Fator e passou por uma auditoria especial da KPMG***.

    O Banco Central descobriu as irregularidades fazendo uma “auditoria circular” no sistema financeiro, que consiste em cruzar dados de compra e venda de carteiras de todos os bancos. Essa fiscalização, segundo o BC, não é rotineira.
    A instituição diz que era obrigação da auditora** do Panamericano, a Deloitte**, comunicar-se com os bancos que compraram as carteiras para averiguar a consistência dos dados, um procedimento denominado “circularização”.

    Conforme noticiado, as investigações do BC já apontaram outras falhas no trabalho da Deloitte**, apontando que a mencionada empresa não teria adotado procedimentos adequados e suficientes de auditoria que permitissem detectar grave irregularidade contábil praticada de forma sistemática e contínua pelo Panamericano.

    Em razão dessas supostas falhas, segundo os técnicos do BC, a Deloitte** emitiu parecer sem ressalvas, referente às demonstrações financeiras do Banco do segundo trimestre de 2010 (pouco antes do rombo nas contas ser estimado em 2,5 bilhões). Com isso, chancelou como real e confiável uma peça que depois se revelou fraudulenta.

    As suspeitas do BC provocaram a abertura de um processo administrativo interno para apurar a responsabilidade da Deloitte** e do auditor responsável pelo Panamericano no episódio.
    Além disso, a instituição encaminhou seus relatórios ao Ministério Público Federal, à Polícia Federal e à Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

    Apesar de não ter percebido inconsistências nas carteiras de crédito, na provisão em relação a inadimplentes e nem irregularidades das operações com cartões, a Deloitte** afirmou em entrevistas à imprensa que não é culpada pelo que ocorreu e que vai restaurar sua reputação.
    Outro fato que não pode ser esquecido é que todos os dados analisados pelos órgãos de supervisão e fiscalização são gerados pela contabilidade e aprovados, em primeiro lugar, pela diretoria do Banco.

    Nesse cenário, segundo noticiado, o relatório do BC sobre o caso já aponta 14 executivos como supostos responsáveis pelo rombo (sendo oito ex-diretores e 6 membros do conselho de administração). Os executivos são investigados por gestão fraudulenta, indução de investidor ao erro, inserção de elemento falso em demonstrativos contábeis, formação de quadrilha, lavagem de dinheiro e sonegação fiscal.

    Após a divulgação do crime, descobriu-se, ainda, que vários diretores do Banco transferiram seus novos bens para parentes e enviaram dinheiro para o exterior.

    Ademais, nas investigações, também já foi apurado que a diretoria do Panamericano vendeu quase R$ 1 milhão em ações do banco entre setembro e outubro de 2010, período em que o BC já investigava o rombo bilionário na instituição.

    (http://www.transparenciaegovernanca.com.br/TG/index.php?option=com_content&view=article&id=134&Itemid=135)
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    No presente, um BraZil
    na mão do Mercado.
    A permanecer assim,
    não terá futuro.
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    Souza Santos

    Esta correto
    Podemos tb reduzir o uso do carro , ai se reduz a necessidade de se plantar cana para fabricar o etanol e não seria preciso se explorar o tal pré-sal.

alexandre

algumas vezes prefiro nao tomar conhecimento destes roubos para nao ferir
meu coração nacionalista, mas como não sofrer com tantos bandidos vendidos governando este paisinho de ladroes? nasci num lugar errado pois sou nacionalista nascido num pais de ladroẽs. este pt só tem ladrão.

J Souza

A oposição vai ter munição!?

http://www.dzai.com.br/nunes/blog/blogdovicente?tv_pos_id=129000&utm_source=twitterfeed&utm_medium=twitter

“Blog do Vicente

02.05.2013 07:35 pm
O PIOR DE DILMA

Os números não mentem jamais, por mais que muitos queiram distorcê-los. E é impressionante como, a cada indicador divulgado, vai aumentando a coleção da presidente Dilma Rousseff de piores resultados em várias áreas. O Ministério do Desenvolvimento informou hoje que o deficit na balança comercial nos primeiros quatro meses deste ano, de US$ 6,2 bilhões, foi o pior da história para o período. Com isso, já se pode concluir que o rombo das contas externas do quadrimestre também será o pior da série histórica do Banco Central.

Apontado como grande trunfo pelo governo, o mercado de trabalho teve, nos primeiros três meses deste ano, o pior resultado desde 2009, quando a economia brasileira encolheu por causa da crise mundial. A inflação média do governo Dilma está em 6,2% ao ano e, mesmo com todo o esforço do BC, aumentando os juros, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) encerrará o mandato de Dilma muito acima do centro da meta fixada pelo Conselho Monetário Internacional (CMN), de 4,5%.

Também a média de crescimento econômico do governo Dilma, de 1,8% ao ano, é a pior desde a administração Collor de Mello, que foi afastado do poder por corrupção. A taxa de investimento do país, que deveria estar crescendo, caiu em 2012 para pouco mais de 18% do PIB, distanciando-se dos 25% prometidos pela presidente, para que o país possa avançar a passos largos sem pressões inflacionárias. O rombo nas contas públicas aumentou 142% entre janeiro e março deste ano em comparação a igual período de 2012.

Certamente, o eleitorado começará a prestar atenção nesses detalhes. E não se trata de perseguição da oposição. É a mais pura realidade.

Brasília, 19h32min”

P.S.: Petistas, sem ofensas, ok?… Argumentem com fatos. Abs.

Julio Silveira

Vou aproveitar este tema para puxar um outro de que fui informado, e que guarda paralelo com este assunto.
O presidente Boliviano Evo Morales expulsou de seu país a Agencia Americana para o Desenvolvimento Internacional(USAID)em protesto contra a declaração do secretário de estado americano John Kerry que afirmou ser a america latina quintal americano.
Acredito que vão inchar ainda mais embaixada americana no Brasil, conforme ocorreu com a turma do “DEA” expulsa de lá, acusada de ser a CiA sob disfarce e trabalhar para derrubar o governo daquele país. Foram recebidos de braços abertos pelo nosso País, que continua duvidando de seus vizinhos latinos e botando as mãos no fogo pelo nosso “protetor”, bem cuidados pelos pretores deles.

Alex Back

Vejamos…

1. Brasil Colônia.
2. Brasil Vice-Reino – a corte querendo retornar a Portugal.
3. Brasil Império – vassalos consumidores do Império Britânico.
4. Deodoro, Floriano e depois República Café-com-Leite – exportar café.
5. Getúlio – Abre as pernas para os EUA.
6. Pós-Guerra – vassalos consumidores do Império Americano.
7. Militares – apoiados e financiados por EUA.
8. Nova República – Sarney, FHC e PT.

Me digam, QUANDO houve um projeto real de independência e autonomia neste país?

    Julio Silveira

    É verdade Alex, votei com esperança de mudança, mas o tempo vai passando, e vamos nos dando conta disso, nada acontece. E pior que ver essa imobilidade nada civica é essa percepção de que existe uma mediocridade entre nossa cidadania que aplaude migalhas sem nenhum senso patrio.
    As vezes fico indignado quando o mediocres aparecem para tentar nos rotular dentro da otica miope deles, querendo, em virtude de criticas a essa falta de brasilidade, estabelecer teu lado, sem se dar conta do lado que se colocam, que podemos ter certeza não é do Brasil soberano.

    Nelson

    Estás equivocado, meu caro Alex Back, ao afirmar que Getúlio Vargas abriu “as pernas para os EUA”. Getúlio tinha inúmeros defeitos, inclusive protagonizou um período de seu governo como chefe de uma ditadura.

    O que ele fez foi, utilizando-se da astúcia que lhe era peculiar – talvez o mais astuto mandatário da nossa história -, levando-se em conta a conjuntura da época, as maiores vantagens possíveis para o Brasil.

    Ouso afirmar que, não fosse o impulso proporcionado por Getúlio Vargas em direção a uma maior liberdade, autonomia e independência do país, e o Brasil estaria vivendo hoje ainda na era pré-década de 1930.

    Obviamente que, não podemos creditar tudo a Getúlio; ele foi, digamos assim, o instrumento de que naquela época o povo brasileiro se utilizou para fazer o país avançar. Ele teve o mérito de ter sido o vetor, mas seu sucesso só se concretizou graças ao apoio de muitos outros brasileiros e boa parte dos movimentos sociais brasileiros que viam nas suas propostas uma oportunidade para que o Brasil se modernizasse.

    alexandre

    o brasil teve dois governates : o imperador pedro e getulio vargas, o resto .é resto

Fabio Passos

Analise excelente.

O Brasil continua aceitando o papel que nos foi definido pelas nacoes imperialistas: Pais subdesenvolvido exportador de materias primas.

Estao roubando o Brasil!
Estao leiloando nossa soberania!
Devastamos o meio ambiente e entregamos fabulosas riquezas naturais… para ianques fazerem lucro!

Quando consultada, a populacao votou e elegeu candidata que tinha compromisso de estancar a roubalheira privata.
Por que a roubalheira continua?

    Alex Back

    Que soberania? Isso nunca houve por estes lados…

José Ribeiro Jr.

1) Alguém acredita que com esse Congresso de bandidos da oposição e gigolôs de mandato dos demais partidos é possível se alterar o marco do regulatório do petróleo, aprovado no governo FHC??b Duvido!!

2) A tese do articulista é do gênero “primeiro deixar o bolo crescer para depois dividir”.

3) Essa história de que somos os coitadinhos explorados pelas multinacionais já deu. Enquanto a dita esquerda fica nessa lamúria, os grandes capitalistas do mundo, por tudo que se tem notícia, estão preparando um novo “consenso de Washington” para breve.

4) Defender os empresários nacionais não é defender “nação”, “interesses do país” etc, mas encher de dinheiro o rabo de incompetentes que, se o mundo dependesse deles, ainda andaríamos a cavalo (e eles de liteira).

5) Quem vive de saudades dos anos 60 precisa procurar um analista.

    Souza Santos

    Perfeito comentário.

    Alguns ainda vivem como se existisse a URSS.

    Não evoluiram nada.

MariaC

É hora de o povo retomar sua representação no governo. Mudar a lei para
que possamos cassar o cheque em branco. Levamos um tombo atrás do outro.

    Fabio Passos

    Estao nos roubando e o tema sequer e noticia no PiG.
    Dilma foi eleita com o compromisso de estancar a roubalheira privata… a presidenta tem o dever de honrar este compromisso.

    Alex Back

    Retormar o que? Nunca foi, infelizmente.

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