A Folha e a economia brasileira: Mas, porém, todavia, contudo…

Tempo de leitura: 3 min

JANEIRO 30, 2014 · 8:48 PM

Desemprego no Brasil atinge menor nível da história, mas, porém, contudo…

Cyrus Afshar no Novas Cartas Persas

O desespero da oposição conservadora dá sinais preocupantes e contamina as páginas de economia dos grandes jornais. Hoje, a grande notícia econômica do dia foi a queda do desemprego, registrado pelo IBGE, nas seis principais regiões metropolitanas. E não foi qualquer queda: a taxa fechou dezembro em 4,3%, mínima histórica. Mas isso não foi tudo: no ano, o desemprego nessas cidades ficou em média em 5,4%, valor mais baixo da série histórica.

Boa notícia. Pode? Não pode.

A tarefa de hoje foi, então, particularmente inglória para o jornal Folha de São Paulo, que teve de tirar leite de pedra, buscar pelo em ovo, e, sobretudo, coalhar as manchetes e aberturas de texto (“lead”) com adversativas ou ressaltando algum desastre, real ou imaginário.

Na reprodução acima, vemos a matéria principal (“Desemprego chega a menor nível, mas reajuste do salário desacelera“) , o exemplo mais bem acabado do desespero: 1) a adversativa na manchete, 2) parágrafo de abertura iniciando com “apesar de [desastre qualquer]” e 3) segundo parágrafo principal com “porém” entre vírgulas, seguido de um desastre qualquer. Um primor. Eu imagino um espanhol ou um grego lendo esse texto.

Em seguida, temos a matéria secundária sobre o perfil do mercado de trabalho (“Emprego com carteira assinada já supera 50% dos trabalhadores“). A notícia é que a formalização aumentou e hoje representa 50,3% dos trabalhadores empregados nas seis regiões metropolitanas. No ano passado, essa proporção era de 49,2% e, em 2011, 48,5%.

Em 2003, os trabalhadores formais representavam apenas 39,7% do total. Ou seja, um avanço de 10,6 pontos (26,7%) em dez anos.

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Quer dizer: não só o desemprego diminuiu, mas a qualidade do emprego aumentou. Boa notícia, não? Pois é, mas a ênfase da reportagem foi outra (embora a informação importante estivesse contrabandeada no texto, mas lá no meio para o final).

Aqui, a manchete não veio com adversativa. Mas logo na abertura reportagem tem um “Mesmo com [desastre, desastre, desastre]”, para só depois concluir a frase com o que é realmente notícia: “o mercado de trabalho intensificou o processo de formalização”.

Por fim, a terceira matéria de apoio versou sobre como variou o rendimento do trabalho (“Com inflação alta, rendimento real do trabalhador tem menor avanço desde 2005“).

Aqui, de novo, boa notícia: no ano passado, o rendimento médio aumentou em termos reais em 1,8%. Isso é significativo, já que esse ganho já leva em conta a inflação e acontece mesmo depois de três anos de crescimento baixo. Somado à diminuição do desemprego, o resultado foi um aumento da massa salarial de 2,6%, número também positivo.

Aumento real de salário médio e da massa salarial não é uma banalidade que acontece todo o ano em maior ou menor grau.

Quando há crise e aumento do desemprego (como nos anos 1990), tanto a massa salarial quanto o salário médio podem diminuir. Não foi o que aconteceu.

A notícia em 2013 é positiva. Mas quem lê só a manchete e o parágrafo de abertura tem a impressão de que o país está à beira da crise:

“Corroído pela inflação e sem o impacto positivo de um reajuste expressivo do salário mínimo”. Assim é a abertura. “Inflação alta” no título também ajuda, assim como o ambivalente “menor avanço”.

A Folha inaugurou, assim, o primeiro AUMENTO REAL da história corroído pela inflação. Ora, se houve aumento real, não tem nada “corroído pela inflação”.

Poderia ter havido “corrosão” dos rendimentos se o aumento tivesse sido abaixo da inflação.

O viés da cobertura do mercado de trabalho na Folha de hoje não é novo (leia a dissecação da reportagem de dezembro no blog Objetivando Disponibilizar).

E tem muito a ver com um “pessimismo excessivo” da Folha apontado pela Ombudsman do próprio jornal, em sua coluna da semana passada. Mas parece que a crítica não surtiu lá muito efeito.

Leia também:

Antônio David: O inevitável conflito social no Brasil

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Comentários

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FrancoAtirador

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Piada do Dia

HIBERNARDO DEFENDE A REGULAÇÃO DO MONOPÓLIO EMPRESARIAL MIDIÁTICO… DO GOOGLE…
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03.02.2014 – 15h09 | Atualizado em 03.02.2014 – 15h50
Agência Brasil/EBC

Paulo Bernardo volta a defender regulação da mídia

Por Paulo Victor Chagas e Yara Aquino

O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, disse hoje (3) que estuda a apresentação de um projeto de regulação da mídia, que não interfira no conteúdo do que é publicado pelos meios de comunicação.
O ministro participou nesta manhã da cerimônia de posse dos novos ministros da Casa Civil, da Educação, da Saúde e da Secretaria de Comunicação Social (Secom).

“Sou favorável à regulação da mídia, sempre falei isso e sempre defendi. Nós precisamos apenas chegar a um acordo sobre qual vai ser o modelo, qual vai ser a forma de conduzir, se vamos fazer um projeto único ou se vamos fazer por partes”, declarou a jornalistas após o evento.

Paulo Bernardo disse que o projeto apresentado pelo ex-ministro da Secom Franklin Martins tem que ser complementado.

“Temos que incluir questões essenciais sobre o que acontece na mídia de internet”, explicou. Para o ministro, é preciso criar regulações para o monopólio da mídia.

“O Google está se tornando o grande monopólio da mídia. A gente vê uma disputa entre teles [empresas de telecomunicações] e TVs e, provavelmente, se durar muitos anos, o Google vai engolir os dois”, declarou.
Para o ministro, há uma situação assimétrica de empresas que vendem serviços pela internet e não têm as mesmas responsabilidades que veículos tradicionais.

De acordo com Paulo Bernardo, somente em 2013 o Google faturou R$ 3,5 bilhões de publicidade no Brasil.
“E esse dinheiro tem imposto? Os [mesmos] impostos que a mídia tradicional paga? Não acredito que tenha”, questionou.

Segundo ele, ainda há espaço para o recebimento de sugestões sobre o melhor modelo a ser adotado no país.
“Inclusive meus companheiros do PT, que muitas vezes se colocam favoráveis a esse tema, acho que seria importante contribuir também”, disse, deixando claro que não se referia a regulação de conteúdo.
“Sou a favor da liberdade de expressão”.

(http://www.ebc.com.br/noticias/brasil/2014/02/paulo-bernardo-volta-a-defender-regulacao-da-midia)
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Messias Franca de Macedo

[MAIS] UM CRIME DA FOLHA/UOL! ENTENDA

Um artigo devassador – e devastador – escrito pelo jornalista Ricardo Melo da, pasme, própria ‘Folha de São Paulo’ é transformado numa infame manchete do portal UOL/folha de São Paulo! Ao lado da capciosa e deturpadora manchete, a fotografia do José Genoino – de vítima e mártir a delinquente!

O título original (sic) do artigo: A quem o povo assusta?

03/02/2014 02h00

Agora, o texto original (idem sic) em
http://www1.folha.uol.com.br/colunas/ricardomelo/2014/02/1406579-a-quem-o-povo-assusta.shtml

E A VERGONHOSA E FASCISTA MANCHETE:

Mensaleiros desprezam Justiça? Ou a militância do PT assusta?

Lá isso é jornalismo, sô?!… E impune!…

República de ‘Nois’ Bananas
Bahia, Feira de Santana
Messias Franca de Macedo

De Paula

Depois dessa matéria “estripadora” do Viomundo, o ombudsmam da Folha tem que pedir o boné.

Elias

Manchete UOL em 1º plano

“Geração de empregos com
carteira assinada em 2013
é a menor em dez anos” 21/01/2014 – 17:53

Óbvio, deve dizer o governo,
tem muita gente empregada.

Postei esse texto aqui no Azenha na data acima e não é que a Folha continua a desfigurar a notícia que todo jornal brasileiro deveria publicar com orgulho? Não, a Folha não se orgulha do Brasil, ela escreve para inglês ver, para o Financial Times ver. Por isso, devemos dizer a todos, todos os dias: A Folha mente. A Folha mente descaradamente.

Luís Carlos

É ruim esse governo trabalhista?!?! Cinquenta por cento de empregos de carteira assinada?!?! bom mesmo era nos tempos da ALCA do FCH com informalidade nos píncaros. Mas dirá algum classe média que isso não é importante.

AlvaroTadeu

Esse Romanelli é um fascistão de primeira e vem com esse argumento de “briga de torcidas”. Eu posso dizer, votei na Dilma, não gosto da maneira como ela governa o país, muito menos de certos ministros, como Paulo Bernardo, José Eduardo Cardozo e Helena Chagas (que Deus a tenha, já foi tarde, isto é, demitiu-se). Mas mesmo tendo essas ressalvas, mil vezes a reeleição da presidenta do que o risco com cheiradores de cocaína, com verde-evangélico”, com um sujeito que apunhalou pelas costas aquele que fez Pernambuco crescer como nunca na História. Não confio no Dudu, logo, jamais votarei nele. E que a Deusa da Sabedoria ajude a derreter o Picolé de Chuchu nessa onda de calor e que ele volte, aposentado, para sua querida Pindamonhangaba.

J Souza

O pessoal da guerra fria ainda tenta usar soluções ultrapassadas para problemas novos… É como se estivesse querendo ensinar Basic para o pessoal que usa smartphones…
Mas, um dia conseguirão seu intento, mudar radicalmente a natureza humana…

Francisco

Vou dizer algo que pode parecer grosseiro…

Você já imaginou esse pessoal, com essa autoestima, na cama com alguém para fazer sexo? Não faz, né?

Tenho quase certeza de que além da prontidão ideológica há fatores outros de natureza psiquica.

O pior de tudo é que convivendo com esta bagaça perdemos a perspectiva de que a função da noticia é informar. Ponto!

A frase adversativa deveria ser relativamente rara no jornalismo. Pois bem, por aqui é a regra.

FrancoAtirador

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As famíGlias Marinho, Civita, Frias e Mesquita

fazem manchetes para a famíGlia da Dona Zelite…
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Dona Zelite reclama: – Meteram a mão no meu IOF!

A Zelite está inconformada.
Agora, seu rolezinho no exterior ficou mais caro.
‘Fui vítima de um atentado violento
ao meu direito de livre compra’, diz ela.

Por Estanislaw Castelo*, na Carta Maior

Paris – Tendo chegado à capital francesa na semana passada, Dona Zelite cumpriu uma estafante agenda de entretenimento que incluiu um rolezinho básico pela célebre avenida dos Champs-Elysées, de manhã, uma tarde na Eurodisney e um colóquio com Joaquim Barbosa, à noite.

Mas nada disso foi suficiente para acalmá-la. Dona Zelite está possessa.

“Fui vítima de um atentado violento ao meu direito de livre compra” – disse a cidadã do mundo que tem sua residência oficial em Higienópolis, o bairro chiquérrimo de São Paulo.

“Ofende a Declaração Universal dos Direitos Humanos!”.

“A da ONU?”, perguntei.

“Não”, ela respondeu. “Esta é coisa de comunista. É a do FMI”.

O suposto atentado teria sido cometido pelo governo brasileiro, que elevou o Imposto sobre Operações de Crédito, Câmbio e Seguros (IOF) de 0,38% para 6,38% para as transações de débito em cartão no exterior.

As transações na opção crédito já eram debitadas nesse valor. A medida igualou o imposto do cartão pelo patamar mais alto.

Perguntei à Zelite quando ela percebeu que haviam passado a mão em seu IOF.

“Senti algo estranho assim que desci da primeira classe da aeronave.
De repente, percebi que estava sendo bolinada em meus valores mais profundos.
Quando olhei para trás, vi o ministro Guido Mantega passando a mão no meu IOF”.

Segundo a Zelite, o aumento do IOF é quase um confisco da propriedade privada, uma reforma agrária no mundo das finanças, além de ser uma quebra de contrato gravíssima e um pecado capital, na verdade, um pecado contra o capital.

Em sua opinião, é pior que o confisco da poupança perpetrado pelo governo Collor.
Como bem conheço a Zelite de outros carnavais, retruquei imediatamente que, se bem me lembro, à época do confisco, a Zelite não reclamou de nada.
Muito pelo contrário. Apoiou entusiasticamente.

“Muito fácil de explicar. Rico não tem dinheiro em poupança.
A gente se garante pondo nosso dinheirinho nas Ilhas Virgens”.

Lembrei à socialaite que as tarifas bancárias abocanham muito mais que o IOF.

Dona Zelite empinou o nariz, deu com os ombros e, simulando um sorriso irônico, explicou como se fosse a coisa mais natural do mundo:
“mas banco é privado, meu querido. Privado pode.
Governo é que não pode.
Banco pode fazer o que bem entender. Quem quiser que troque de banco.
Agora, neste nosso país difícil é trocar de governo,
com esse povinho votando sempre no mesmo”.

Minha tentativa de vencê-la pelo cansaço prosseguiu para mais um round. Lembrei à Zelite que ela gasta mais com o garçom e com o couvert do restaurante do que com IOF.
“Exatamente. Eu agora não sei como cobrir essas despesas, vai fazer falta.
O aumento do IOF prejudica o garçom, vai ter gorjeta de menos.
Agora, no meu couvert ninguém mexe.”.

Cá entre nós, foi algo realmente desolador. A Zelite quase me convenceu.

Apontando para o Museu do Louvre, como se tivesse da Vinci, Rodin e Rembrandt por testemunhas, mostrou-me o quanto o aumento do IOF na opção débito do cartão foi um duro golpe para a humanidade.

Seu argumento mais forte ainda estava por vir:
“eu já saquei qual é a desse governo.
Ele quer que eu troque Paris, Miami e Nova York
pela 25 de março ou pela Feira de São Cristóvão. Jamé!”.

Se não me engano, “jamé” quer dizer “jamais”.
Acho até que se escreve do mesmo jeito em Português, só que com um toque de classe.

Então, a quem interessar possa: de agora em diante, para dizer “jamé” na opção débito tem que pagar 6,38% de IOF.

Ser chique anda cada dia mais caro. Assim não dá.


Ilustração: Maringoni

(http://www.cartamaior.com.br/?/Editoria/Politica/Dona-Zelite-reclama-meteram-a-mao-no-meu-IOF/4/30151)
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Leia também:

Entrevista exclusiva: Dona Zelite abre o verbo contra os rolezinhos

(http://navegandonahistoria-costa.blogspot.com.br/2014/01/exclusiva-dona-zelite-abre-o-verbo.html)
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Gerson carneiro

Alá, saiu até no Folia de Sun Paulo.

http://foliadesunpaulo.tumblr.com

Luciano

Estamos colhendo assinaturas em uma petição que será enviada ao Senado Federal com um pedido de Impeachment do Presidente do Supremo Tribunal Federal Joaquim Barbosa em razão dos seus constantes ataques a democracia brasileira. Clique no link abaixo, assine e divulgue! A Internet tem poder! https://secure.avaaz.org/po/petition/Senado_Federal_Impeachment_de_Joaquim_Barbosa/?copy

Spok da Silva

Eu imagino que a porcentagem de suicídio entre os leitores desse jornal deve ser o triplo dos índices do país. O cara que, todos os dias, inicia a sua jornada de trabalho com esse tipo de informação, deve cair em depressão profunda. A Folha age como um vampiro a sugar as energias dos brasileiros, a incutir-lhe o desânimo, a desesperança, o medo. Um jornal desses é uma desgraças para o país.

Carla

Os “poremistas” de plantão.

Gerson Carneiro

MAS será o Benedito?!

Jaisson Luiz

E tem assinante desse “Jornal” que se julga bem informado…..kkkkkk

Gilson Raslan

Se é para empregar as conjunções adversativas, lá vai a minha: o PIG tenta desqualificar seu governo, MAS Dilma leva sua eleição no primeiro turno.

Geraldo

Esperar o que dum jornalzinho vagabundo e sem-vergonha como este? Não sejamos ingênuos! Mesmo indo para o buraco, Frias e seu asseclas jamais entregarão a rapadura. A salvação deles está no retorno do Psdb ao poder. Vão brigar por isso até o fim!

Guanabara

Já, já a tropa de choque tucana aparece para defender o indefensável.

Ricardo

A Folha é uma extensão do Instituto Millenium, dos tucanos. E é o quintal do Serra. Isso já diz tudo.

Jose C. Filho

A folha parece um cão raivoso babando de ódio contra o Brasil. Sinceramente, como pode ainda haver leitores perdendo tempo e dinheiro consumindo uma porcaria dessas?

Marcelino

Não há jornalistas na folha. Há empregados do “jornal”. Empregado escreve o que o patrão manda, mesmo que seja contrário ao que se vê!

Marcos

Pig de merda!

José X.

Ninguém liga para a Folha, além do Viomundo e de alguns outros gatos pingados.

H Menon Jr

Como assim “pessimismo excessivo”? A conclusão da matéria é contrária à exposição. O que existe na Folha é sempre a malícia comandando o pessimismo. Não é possível outra conclusão que não a de que a Folha faz parte do comitê de campanha do PSDB, gerando manchetes sob medida para que seus marqueteiros utilizem antes e durante o Horário Eleitoral Gratuito.

Romanelli

De novo esta guerra de torcidas esta impedindo que melhores análises sejam extraídas.

FATO, o índice de desempregados diminuiu, o país continua gerando emprego, a inadimplência míngua, e o crescimento ainda existe.

Mas, mas, e o resto ?

O que fazermos com os recordes dos NEM NEM NEM (nem estudam, nem trabalham, e nem procuram emprego)?

CUIDA com estas titicas estatísticas. CUIDADO

O que fazermos com a desindustrialização ? Com a explosão das Contas externas ? Com o DESCALABRO das contas INTERNAS e seus custos que assustam e os investimentos públicos que frustam, atrasam, inflam e não acontecem ?

E o cambio, as importações, a priorização pelo consumo, as ANCORAS na energia, tarifas, combustíveis, isso esta certo ? Afinal, quem e quando pagara a conta ? e qual o tamanho dela ?

ECONOMIA é uma ciência social ..JAMAIS, jamais poderemos falar dela se não analisarmos todo o contesto, quantitativo e qualitativo de todo o cenário;

Assim, como explicar que o país rasteja, que a violência e o consumo de drogas campeia e bate todos os recordes, que a INFRA, saúde, educação, habitação e segurança estão no estado que estão ?

Afinal, o que vem sendo feito, vem sendo da forma e no TEMPO certos ?

E mesmo sobre este dados, o que dizermos dos mais de 10 % de desemprego no NE, isso enquanto o sul se escolarizados já dão ares de saturados (na faixa dos 4) ?

E os tais nem nem nem referenciados, até que ponto as regras flácidas de pensão por morte, aliadas à explosão estatística das mortes por violência (masculina) ..e tudo somado aos programas não só de assistência, como tb de dependência do ESTADO tem contribuída pra esta falta de ambição e preparo da população economicamente ativa que insiste em ficar INATIVA ? ..olha, um dia a conta chega, e pode sair cara.

Não não, desculpe, mas a julgar pelo nível, irradiação, pluralidade e fragmentação dos protestos eu acho, acho não, TENHO CERTEZA, que tem coisa errada, e a coisa e não esta essa maravilha não..

    JULIO*Dilma2014/Contagem(MG)

    Depois dessa urubulogia do tucanelli, vou me mudar para as montanhas.
    Ai que medo !!!

    abolicionista

    Sou obrigado a concordar. Alguns dos fatores que você apontou são inevitáveis, como a desindustrialização. Nos EUA está acontecendo desindustrialização, imagina no Brasil. É o preço que se paga por abrir o mercado. Ou vamos concorrer com a produção industrial chinesa? De resto, penso que para dar continuidade às mudanças seriam necessárias reformas de base. Contudo, os partidos conservadores se unem para evitá-las, vide a proposta de reforma política postulada várias vezes por políticos do PT (o PSDB alega que não concorda com os termos da reforma propostos pelo PT, por que então nunca propôs uma reforma? Papo pra boi dormir). Acho que, de modo geral, o pacto conservador do PT está atingindo seu limite. O acesso ao consumo de parcelas maiores da população está fazendo as cidades explodirem. Agora é a hora dos movimentos sociais se organizarem e pressionarem o poder para avançar com a democracia por meio de mudanças efetivas e estruturais.

    De Paula

    Nem… Nem… Nem… Nem nenem porque nem nasceram.

JULIO*Dilma2014/Contagem(MG)

Foi hilário e revoltante ver ontem no jornal da gROBO, o sarnaeberne, ten
tar depreciar esse tema do pleno emprego com os seus graficos manipulati
vos, segundo o sabichão enganador a queda do desemprego deve-se a diminui
ção da população economicamente ativa, blá.blá,blá, quanto mau caratismo !!

    Roberto Locatelli

    Ou seja, o desemprego galopante na Europa não é por causa da crise, mas sim porque aumentou a população economicamente ativa. Que piada esse Sardenberg.

wendel

Cyrus; nunca é tarde para você acreditar, mas se fizer um esforço, verá que a FSP esta fazendo seu papel, ou seja – ser a quinta coluna!!!!!!!!!
Caia na real!!! Ainda dá tempo!!!!!
O dia em que a FSP, cuja autoria na condução de presos para o DOI-CODI para serem torturados, fizer um jornalismo isento, eu e você, assim como milhares que a conhece, perderemos nosso alvo!!! Ou melhor crescerá pelo em ovo!!!!

Marat

A Folha tem uma boa diagramação,
Mas é de direita;
Contudo é contra o Brasil;
Todavia tem um time de derrotistas profissionais;
Entretanto lambe as botas dos Estados Unidos;
Porém mente demais;
No entanto apoiou a ditadura;
Não obstante sua subserviência ao capitalismo internacional!

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