Juliana Cardoso: Desinformação sobre prevenção do câncer colorretal retarda diagnóstico e reduz cura

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Por Juliana Cardoso

Juliana Cardoso apresentou na Câmara dos Deputados projeto de lei para instituir a Semana Nacional de Conscientização e Prevenção ao Câncer Colorretal: ''O PL carrega o nome e a força de uma mulher que transformou sua dor em luta coletiva". Foto: Reprodução de imagem de rede social da artista

Prevenção ao câncer colorretal ainda é cercada por desinformação

Por Juliana Cardoso*

O câncer colorretal é uma das doenças mais incidentes no Brasil e no mundo. A falta de informação e o estigma em torno desse diagnóstico acabam retardando a detecção e, consequentemente, reduzindo as chances de cura.

Segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), essa enfermidade figura entre as principais causas de óbito por câncer no País, especialmente entre pessoas acima dos 50 anos.

É fato que o diagnóstico precoce aumenta significativamente as chances de cura, mas a falta de informação e o preconceito em relação aos exames preventivos fazem com que muitos casos sejam detectados em estágios avançados, reduzindo as possibilidades de tratamentos eficazes.

A prevenção e a conscientização são fatores determinantes para a redução da mortalidade por câncer colorretal.

Exames como a colonoscopia permitem a detecção precoce de lesões pré-malignas, possibilitando a remoção antes que evoluam para um quadro mais grave.

No entanto, a adesão da população a essas medidas ainda é baixa, seja por desinformação, falta de acesso ou receio em realizar os procedimentos necessários.

O combate a esse cenário exige um esforço conjunto entre o poder público, profissionais de saúde e a sociedade civil, garantindo que a informação correta alcance o maior número possível de pessoas.

PL Preta Gil

Diante desse quadro, apresentei o Projeto de Lei “Preta Gil” para instituir a Semana Nacional de Conscientização e Prevenção ao Câncer Colorretal.

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O PL carrega o nome e a força de uma mulher que transformou sua dor em luta coletiva.

Iniciativa igual a esta já fora apresentada pela vereadora do PT em Araraquara, Filipa Brunelli.

A apresentação na Câmara dos Deputados é um passo fundamental para ampliar o debate público sobre essa doença que ainda é cercada por desinformação e tabu.

A escolha do nome de Preta Gil para essa iniciativa não é apenas uma homenagem, mas o reconhecimento de sua coragem, resiliência e determinação.

Ao compartilhar publicamente sua batalha contra o câncer colorretal, Preta Gil trouxe visibilidade ao tema, alertando milhares de pessoas sobre a importância da prevenção e do diagnóstico precoce.

Preta Gil, com sua voz potente, ajudou a romper esse silêncio. Agora, queremos garantir que essa discussão seja permanente e alcance cada vez mais pessoas.

A proposta estabelece que, durante a Semana Nacional de Conscientização e Prevenção ao Câncer Colorretal, sejam promovidas campanhas educativas, palestras, exames preventivos gratuitos e ações voltadas para a disseminação de informações sobre fatores de risco, sintomas e formas de prevenção da doença.

A iniciativa dialoga diretamente com o fortalecimento de políticas públicas de saúde, garantindo que mais brasileiros e brasileiras tenham acesso à informação e ao atendimento adequado.

Para além da política pública, o PL “Preta Gil” é um tributo a todas as pessoas que enfrentam o câncer com coragem e que transformam sua luta pessoal em um chamado à ação coletiva.

A informação salva vidas. Temos a ousadia de que essa mensagem e esse projeto contribuam para salvar mais pessoas.

A expectativa é que a proposta avance no Congresso Nacional com amplo apoio, consolidando um marco na luta contra o câncer colorretal no Brasil.

*Juliana Cardoso é deputada federal eleita de São Paulo para o mandato 2023/2026. Faz parte da Comissão de Saúde e da Comissão de Mulheres, além de 1ª vice-presidente da Comissão dos Povos Originários e Amazônia.

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Juliana Cardoso

Deputada Federal (PT) eleita para o mandato 2023/2026.


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Mariana

💣Vejam em minhas publicações no Instagram Morenaarruda13: violência de Alckmin com objetivo geral e velado em ataque a políticas públicas e à social democracia, desmoralização do Partido dos Trabalhadores, misoginia, racismo, difusão do medo e sociabilidade sem qualidade. Para isso, Alckmin se aproveitou de estelionato digital de redes por civilidade, dentre os quais, meu trabalho, para alçar carona ao Executivo Federal, sem precisar de votos. Usa a técnica de fingir duplicidade sobre seus crimes, querendo esconder sua intencionalidade em assassinatos e reiterações de violência com armas sofisticadas. Quer me adoecer e expor à feminicídio político, – por eu ser antirracista e feminista com consciência de seu projeto violento disfarçado. Assassinou meus pais, outros familiares, amigos e personalidades, enquanto ele fingia à sociedade não ter intencionalidade, às vezes até assumindo postura infantilóide. Usando terceiros, Alckmin coagiu minha família, quando ele assassinou minha mãe, – em violência em hospitais do Estado de São Paulo, pouco antes da mais recente campanha presidencial, – a usar a Justiça para me internar e expor à violência psiquiátrica, como já fez outras quatro vezes, quando se sentiu ameaçado em manifestações de nossa busca coletiva por Justiça. Alckmin dificulta minha comunicação em público. Bloqueou canais de comunicação expansivos e mantém bloqueios até hoje em comunicação no LinkedIn e YouTube. Alckmin adoeceu Preta Gil, quem está dependente de bolsa de colostomia. Ela, como outras personalidades, amigos e familiares, expôs críticas ao projeto criminoso e violento de Alckmin, sem citar seu nome. Hoje, quando estamos mais conscientes, quer impedir que escrevamos um livro sobre essas páginas de nossa história, sobre os crimes que Alckmin executa em guerra híbrida, em situação qual perdemos a vida de muitos, vide Marielle Franco, Alba Zaluar, Paulo Henrique Amorim, Zé Celso, dentre outros. Alckmin ameaça outras personalidades e familiares, conforme descrevo no fixado do perfil. Colabore interagindo e expandindo o alcance da crítica. Juntos podemos alcançar paz e Justiça, além de termos a possibilidade de escrevermos um livro sobre nossa memória. 💥💫 Repito um ditado alemão: “Se há dez pessoas numa mesa, um nazista chega e se senta, e nenhuma pessoa se levanta, então existem onze nazistas numa mesa.” “Não se pode tolerar o intolerável!”. Disse um professor. Vamos em frente, sem anistia. Sigamos atentos contra o cinismo e falsidade do covarde que usa seu saber em medicina para violentar e nos ameaçar com tecnologias de biopoder sofisticadas. Sem anistia para golpista assassino disfarçado.

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