Juliana Cardoso: Bolsa Atleta faz a diferença no desempenho do Brasil

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Por Juliana Cardoso

Olimpíadas 2024: Beatriz Souza, ouro no judô, e Rebeca Andrade, ouro na ginástica artística, comprovam a importância do Bolsa Atleta. Fotos: Rede social das duas atletas

Bolsa Atleta faz a diferença no desempenho do Brasil

Por Juliana Cardoso*

O Brasil obteve nas Olimpíadas de Paris o seu segundo melhor desempenho na história.

Fechou a competição com 3 medalhas de ouro, 7 de prata e 10 de bronze.

Só ficou com uma medalha a menos do que em Tóquio 2020.

Ficou na 20ª colocação dentre 203 países.

Para dar suporte ao esporte de alto rendimento e oferecer segurança material, o governo Lula criou em 2004 o Bolsa Atleta.

O benefício abrange seis valores diferentes por categorias e representa um estímulo providencial para os atletas poderem se dedicar integralmente aos árduos treinamentos.

Dos 289 atletas que representaram o Brasil nestas Olimpíadas, 241 recebem o benefício (87%).

O fruto dessa iniciativa do presidente Lula está sendo colhido nas disputas pelo pódio.

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Isso fica evidente se olharmos para as Olimpíadas de Sidney, realizadas no ano 2000 e, portanto, antes do Bolsa Atleta, quando o País obteve 12 medalhas, metade de prata, metade de bronze e zero de ouro.

Ao longo de 20 anos, 105 mil atletas se beneficiaram do Bolsa Atleta.

Sobre a campanha atual em Paris, não há dúvida de que os destaques ficaram por conta das mulheres que conquistaram 12 das 20 medalhas, sendo as três de ouro com Rebeca Andrade no solo da ginástica artística, Beatriz Souza no judô e Ana Patrícia e Duda no vôlei de praia.

Também despontaram a prata do futebol feminino e o bronze do vôlei feminino.

O desempenho é digno de aplausos, mas há um longo caminho a percorrer para que o Brasil possa figurar entre as potências olímpicas. Para isso, é necessário um trabalho consistente e de longo prazo.

Primeiro, massificando a prática esportiva entre as crianças e adolescentes, despertando o interesse em outras modalidades esportivas que não seja só o futebol. E que na adolescência seja uma opção escolhida para seguir de forma competitiva ou recreativa.

Não é admissível ter quadras esportivas de escolas perto de comunidades fechadas aos sábados e domingos como acontece em vários bairros da periferia da cidade de São Paulo.

Segundo, é necessário oferecer condições aos atletas que têm talentos e potencial de desenvolvimento para se aprimorarem e se tornarem competidores de ponta.

O esporte de alto rendimento necessita de investimentos, inclusive da iniciativa privada, para descobrir atletas com aptidão e posteriormente treinamentos com técnicos especializados em centros de excelência.

É necessário retomar os projetos dos Centros de Iniciação Esportiva pelo Brasil afora que foram apresentados no governo Dilma e que com a sua deposição foram esquecidos.

E em menor número criar centros de excelência para esporte de alto rendimento.

Para o esporte no Brasil se transformar em referência olímpica a cultura futebolística do Brasil de que se não for o primeiro não vale nada tem que dar lugar para espírito olímpico de que toda medalha é uma conquista valiosa.

Para isso tudo, o Bolsa Atleta é o primeiro passo.

O presidente Lula, por sua sensibilidade social, merece a medalha de ouro por ter feito a sua parte. No modo petista de governar o esporte faz parte das políticas públicas de inclusão social, além da honra de representar o País.

*Juliana Cardoso é deputada federal eleita de São Paulo para o mandato 2023/2026. Faz parte da Comissão de Saúde e da Comissão de Mulheres, além de 1ª vice-presidente da Comissão dos Povos Originários e Amazônia.

*Este texto não representa obrigatoriamente a opinião do Viomundo.

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Juliana Cardoso

Deputada Federal (PT) eleita para o mandato 2023/2026.


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Zé Maria

Entrevista

Re-Conversa com a Filósofa e ProfessoraMARCIA TIBURI.

“O ‘EsquerdoMacho’ tem de Fazer Tricô.”

Mais distante hoje da sala de aula e da mídia, a sua praça é a escrita,
onde se expõe por meio de certezas e indagações.

Para ela, a misoginia é uma prática discursiva histórica, que articula
simbolicamente a nossa sociedade.

E é preciso empreender um esforço para desmontar essa estrutura
na linguagem.

A melhor coisa a fazer, sustenta, é construir um diálogo lúcido e optar
por uma prática muito concreta: dar mais espaço às mulheres.

Marcia lê a filosofia, a política e a história à luz do feminismo e amplia
as fronteiras do pensamento.

https://youtu.be/DuRVmm56cW8

.

Zé Maria

https://bit.ly/3M6qr4A

Em relação aos Processos de Assédio Sexual,
o Estado do Rio Grande do Sul registrou Aumento
de 56,06% em 2023 na comparação com 2022,
segundo dados da Justiça do Trabalho.

No Brasil, mais de 70% das ações por assédio sexual
julgadas desde 2020 foram ajuizadas por mulheres
de 18 a 29 anos (42,5%) e de 30 a 39 anos (32,6%),
predominantemente.

Entre as possibilidades de condenação estão
a indenização por dano moral e rescisão indireta.

https://www.trt4.jus.br/portais/trt4/modulos/noticias/667350

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