Sind-UTE/MG insiste e reúne-se com secretária da Educação para tratar do caos das contratações em 2021; nesta terça, às 14h, virtual

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Denise Romano, coordenadora-geral do Sind-UTE MG, e Júlia Santana, secretária da Educação do governo Romeu Zema. Fotos: Sind-UTE/MG e Reprodução Rede Minas

Da Redação

Desde o início de 2021, o Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG) tem recebido denúncias de educadoras e educadores sobre o processo de contratação e convocação para a rede estadual.

Diferentemente do que alega o governo Romeu Zema, não são problemas pontuais, mas generalizados em todo o Estado.

Por isso, tão logo tomou conhecimento das centenas de queixas, a direção do Sind-UTE/MG encaminhou ofício a Secretaria de Estado de Educação (SEE/MG), solicitando reunião em caráter de urgência, para tratar da questão, inclusive elencando todos os problemas decorrente do processo de contratação/convocação dos profissionais.

A Secretaria da Educação não respondeu, revelando a postura inflexível e sem falta de compromisso do governo.
Apesar disso, o Sind-UTE/MG insistiu várias vezes por razões óbvias.

O ano letivo começou em 8 de março de 2021, e os educadores e educadoras mineiras, além de enfrentar a pandemia, estão sendo obrigados a lidar com a angústia e a incerteza se terão suas vagas efetivadas neste ano.

Mas, finalmente, a reunião com a secretária da Educação, Júlia Sant’Anna, foi agendada para esta terça-feira (16/03).
Será às 14h, no formato remoto.

50% DA CATEGORIA É PRECARIZADA

Há anos não são feitos concursos e 50% dos trabalhadores em Educação de Minas Gerais são precarizados.

Assim, todo início de ano há esse processo de seleção com denominações diferentes.

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Para os profissionais do magistério, é feita por convocação.

Para os trabalhadores administrativos, contratação temporária.

“Esse processo normalmente começa em dezembro, com a divulgação das regras e da documentação necessária”, observa Denise Romano, coordenadora-geral do Sind-UTE-MG.

“Este ano não foi assim devido à informatização de tudo, causando problemas aos educadores e educadoras em vários setores e não apenas no processo de seleção”, prossegue.

“Chega ao absurdo de recebermos três memorandos por dia; frequentemente o segundo é para explicar o primeiro”, exemplifica

“Com a informatização de tudo, o diretor da escola perde a autonomia para montar turmas nas escolas e de equacionar falta de vagas para alunos”, dá outro exemplo Denise.

Enquanto isso, muitas famílias não conseguem vagas para seus filhos nas escolas próximas de casa e os diretores de Escolas são impedidos de realizar as matrículas solicitadas pelas famílias, o que gera também fechamento de vagas de trabalho na Educação e a negação do direito pleno à educação.

“A informatização é uma ferramenta útil e necessária, mas dependendo de quem a programa e como é programada pode causar problemas, sim”, observa Denise. “Esperamos finalmente resolvê-los e normalizar a situação”.

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Sonia Alvarenga

Eu PEB concursada, classificada em Biologia/Ciências em BH – n° 15 _ vaga inexistente – sem trabalho até esse momento. Enquanto o n° 19 com QI assinados, selecionada na primeira e segunda rodadas de contratação. Com dois cargos garantidos. Processo ilegítimo, inconstitucional.

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