Vox Populi: Aécio sobe, mas Dilma ainda venceria no primeiro turno
Pesquisa encomendada por CartaCapital mostra salto do tucano de 16% para 21% na corrida presidencial. A presidenta tem 40% e Eduardo Campos segue com 8%
por Redação — publicado 11/06/2014 03:52, última modificação 11/06/2014 12:10
A nova rodada da pesquisa Vox Populi / CartaCapital sobre as eleições presidenciais mostra que a intenção de voto no candidato do PSDB, o senador Aécio Neves (MG), teve uma alta de cinco pontos porcentuais em dois meses, enquanto a presidenta Dilma Rousseff (PT), candidata à reeleição, e o ex-governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), permanecem no mesmo patamar.
Assim como no último levantamento, publicado em 16 de abril, Dilma segue em primeiro lugar na pesquisa estimulada (na qual o nome dos candidatos é apresentado), com os mesmos 40% de intenção de voto. Aécio Neves continua em segundo lugar, mas com 21% dos votos –e não mais 16%. Eduardo Campos também segue estagnado, com 8%, assim como o pastor Everaldo (PSC), que tinha 2% em abril e tem os mesmos 2% em junho. Pela primeira vez, José Maria (PSTU) pontuou na pesquisa Vox Populi / CartaCapital e aparece com 1%.
Os demais candidatos apresentados aos eleitores, Randolfe Rodrigues (PSOL), Eymael (PSDC), Levy Fidelix (PRTB), Eduardo Jorge (PV), Mauro Iasi (PCB) e Denise Abreu (PTN), não chegaram a 1% dos votos.
Entre abril e junho, o número de eleitores indecisos caiu de 18% para 14% e o número de votos brancos e nulos variou de 15% para 14%
Como a diferença entre a intenção de voto em Dilma (40%) e a soma dos demais candidatos (32%) supera a margem de erro da pesquisa (2,1 pontos porcentuais), é possível dizer que, se a eleição fosse hoje, ela seria reeleita no primeiro turno.
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Para a pesquisa, registrada na Justiça Eleitoral e protocolada sob o número BR-00156/2014, foram entrevistadas 2,2 mil eleitores em 161 municípios nos dias 31 de maio e 1º de junho. Mais detalhes do levantamento estarão disponíveis na edição 804 de CartaCapital, que começa a circular nesta sexta-feira 13.
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Comentários
Cláudio
Sobe… de helicóptero!!!!… … “Com o tempo, uma imprensa [mídia] cínica, mercenária, demagógica e corruta formará um público tão vil como ela mesma” *** * Joseph Pulitzer. … … “Se você não for cuidadoso(a), os jornais [mídias] farão você odiar as pessoas que estão sendo oprimidas, e amar as pessoas que estão oprimindo” *** * Malcolm X. … … … Ley de Medios Já ! ! ! . . . … … … …
Sr. Indignado
É …. não vai ter neve.
Sr. Indignado
Senhor Senador Aécio Neves, desculpe. Nada a ver, eu me referia à neve do inverno. Perdão. Não peça para a PF invadir minha casa, não ponha minha porta abaixo, só tenho este pentium para ler alguns blogs e meu nokia 1101, não tome meu computador. Até comento algumas vezes.
Pô Excelência, me perdoa.
Agora, votar no Aécio não voto não. Pode invadir.
Igor_
É… não vai ser uma campanha fácil para o PT não, nada facil.
Com o PIG metralhdo 24h o PT, Dilma e Lula e criando uma imagem de verdadeiro ódio ao partido junto as pessoas relamente fica difícil para o partido brigar nessa “guerra”. Mas o PT sabia que ia sr assim, pois sempre foi, em todas eleições. Mas agora está pior pois a situação chegou um nível de “radicalização” total, creio que foi criado pelo PIG, com um trabalho intenso,100% parcial pró PSDB, dia a dia, em certas camadas da sociedade, verdadeiro ódio ao PT. E o PT precisa tomar cuidado para que esse ódio “criado” pelo PIG contra o partido não contamine a classe C criada pelo próipio PT. Reeleger Dilma será um resposta a esse ódio, tomara que o PT consiga, caso contrário o PT terá perdido a guerra e pagrá por esseors de nã er regulado a mídia quando deveria ter feito.
Marat
Segundo o Datagolpe, o Aécio tem 101%
ANDRE
choque de ingestão:
Dívida de Minas cresce para R$ 79,11 bilhões
Valor da Dívida Consolidada Líquida tem alta 12,27% em 2013 sobre os R$ 70,46 bilhões de 2012, acima da inflação e da evolução das receitas no período
A dívida do Estado não para de crescer e será uma herança amarga para o governador que vai tomar posse em 1º de janeiro do ano que vem. A chamada Dívida Consolidada Líquida (DCL) de Minas fechou o ano de 2013 em R$ 79,11 bilhões, com crescimento, bem acima da inflação do período, de 12,27% sobre os R$ 70,46 bilhões de 2012.
Essa trajetória ganha contornos ainda mais preocupantes por causa do crescimento sensivelmente menor da Receita Corrente Líquida (RCL), que expressa a capacidade do Estado de fazer caixa para pagar despesas em geral e os juros e amortizações da própria dívida. Em 2013, a RCL de Minas foi de R$ 43,14 bilhões, com crescimento de 6,86% sobre 2012, pouco mais da metade do percentual de evolução da dívida.
Membro da Comissão de Fiscalização Financeira e Orçamentária da Assembleia Legislativa, o deputado Ulysses Gomes (PT) diz que o crescimento explosivo da dívida revela a falácia do ‘choque de gestão’ e do ‘déficit zero’ alardeado pelos ex-governadores Aécio Neves e Antonio Anastasia, que estiveram à frente do Executivo mineiro nos últimos 11 anos.
“O tal “déficit zero” propagado pelo governo do Estado jamais existiu. Some-se aos valores da dívida consolidada líquida a enorme dívida social, com a recusa de completar os repasses constitucionais de recursos para a saúde e educação, durante os governos Aécio e Anastasia, de 2003 a 2013″, denuncia o deputado do Bloco Minas Sem Censura (PT-PMDB-PRB).
Gomes cita que a aplicação a menor de 2002 a 2013 na área de educação soma R$ 8,31 bilhões. Já na saúde, segundo ele, o déficit acumulado no mesmo período é de R$ 7,64 bilhões.
De acordo com os dados oficiais obtidos pelo Minas Sem Censura, a Dívida Consolidada Líquida era de R$ 34,69 bilhões em dezembro de 2002, no fim do governo Itamar Franco. A partir da posse de Aécio até o fim do ano passado, portanto, o crescimento da DCL do Estado foi de espantosos 140,15%.
Para o vice-presidente da ALMG, deputado Adelmo Leão Carneiro (PT), uma nova bomba-relógio, decorrente de uma irresponsabilidade da gestão de Aécio Neves em Minas está prestes a ser detonada, agravando ainda mais o caixa do Estado. Trata-se, segundo Adelmo, do recente julgamento no STF da inconstitucionalidade da Lei 100, arquitetada e sancionada por Aécio em 2007, efetivando 98 mil trabalhadores sem concurso público.
“Não sabemos os valores, mas tememos os custos previdenciários decorrentes das contribuições não recolhidas à Previdência Social, já que não há um fundo disponível para fazer frente a isso. Ou seja, o dinheiro terá que sair do Orçamento do Estado”, diz o deputado.
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O engodo do ‘déficit zero’ e do ‘choque de gestão’ foi desmontado no livro ‘Dívida Pública do Estado de Minas Gerais: A Renegociação Necessária’, publicado pelos economistas Fabrício Augusto de Oliveira e Claudio Gontijo em 2012. Segundo os autores, “o governo, com base em um conceito de pouco significado econômico, o de ‘resultado orçamentário’, lançou uma cortina de fumaça sobre a situação, obliterando os desequilíbrios reais de suas contas, provocados pelos encargos dessa dívida, e vendeu a imagem de competência de sua administração com a implementação do choque de gestão”.
Os economistas mostram que os resultados orçamentários positivos de 2003 a 2011 apresentados por Aécio e Anastasia foram possíveis graças ao truque de incluir na coluna das receitas as operações de crédito, ou seja, novas dívidas contraídas que terão de ser pagas no futuro. Se essas operações forem excluídas, o Estado, na verdade, teve, por exemplo, déficits de R$ 1,006 bilhão em 2010 e de R$ 1,031 bilhão em 2011. Aliás, no período de 2003 a 2011, houve déficit em cinco dos oito anos da era do ‘choque de gestão’ e do ‘déficit zero’.
O livro “Dívida Pública do Estado de Minas Gerais”, revela também que um dos principais fatores de aumento do estoque da dívida é o não pagamento da totalidade dos juros e amortizações, o chamado serviço da dívida. Esse saldo não pago é incorporado anualmente ao saldo devedor e acrescido de juros.
O deputado Adelmo diz que, para não prejudicar a campanha eleitoral do PSDB, o governo de Minas tem fugido do debate sobre a dívida do Estado. Adelmo teve que deixar a presidência da Comissão Especial da Dívida criada na ALMG para assumir a vice-presidência da Casa e lamenta que os trabalhos da comissão estejam atualmente paralisados.
“Nós iniciamos um grande debate, envolvemos os Legislativos de outros Estados e até o Senado Federal. Mas, como na época do Aécio no governo, eles querem passar a impressão de que está tudo bem”, diz o deputado.
Em audiência na Comissão de Fiscalização Financeira e Orçamentária da Assembleia, realizada no último dia 14 de abril, representantes do governo do Estado minimizaram a situação, dizendo que o endividamento está sob controle e dentro dos limites legais. O assessor da Secretaria de Estado de Fazenda Donizete Rosa disse, por exemplo, que a relação entre a Dívida Consolidada Líquida e a Receita Corrente Líquida subiu para 183,38%, mas ainda está abaixo do limite estabelecido para o ano, de 206,85%.
Luís Carlos
Aécio continua uma celebridade desconhecida do eleitor brasileiro. Aliás quais projetos fez o senador? Em MG é sabido algum, como por exemplo, prisão de jornalista que faz matérias que o denunciam. Mais algum?
Hélio Pereira
A subida de Aécio é muito dificil e também limitada afinal não é fácil subir com um helicóptero carregado com 445 Kg…
Urbano
Para o aéreo neves subir em quaisquer pesquisas de intenção de voto, só ele ou então o entrevistado estando alto…
Sidnei Brito
NO fundo, em relação a Dilma e Aécio, os números são os mesmos do Ibope, com variação na margem de erro.
O ponto fora da curva, em relação ao Ibope, é o Eduardo Campos, cujos números do Vox estão mais próximos do Datafolha.
O Aécio está se aproximando do histórico do PSDB e vai ainda melhorar, porque divide o antipetismo com o Eduardo.
Quando o eleitor conservador perceber que o pernambucano é carta fora do baralho, vai tudo pular para o barco do Aécio.
A briga vai ser muito boa. Entre Campos e pastor Everaldo!
lulipe
Vitória no primeiro turno e candidato do PT são excludentes, não caminham juntos…A não ser nas derrotas!!!
Bacellar
Como variam os numeros dos institutos…
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