Brazil’s election: who’s your choice?
August 18, 2010 8:52pm
by Jonathan Wheatley
Em blog do Financial Times
Se a primeira rodada de propaganda na televisão serve de guia, Dilma Rousseff vai dar um passeio para se tornar presidente do Brasil em 3 de outubro.
Aqui estão os dois primeiros programas de Dilma, transmitidos na hora do almoço e na noite de terça-feira.
O principal concorrente dela é José Serra. O programa noturno dele está aqui. O programa dele da hora do almoço está no site da campanha mas não toca, assim estou incluindo o link de uma versão que aparentemente apoiadores dele gravaram assistindo TV.
A diferença entre as campanhas é, como se diz em português, gritante.
O profissionalismo e a qualidade da produção do programa de Dilma fala por si. Os do Serra parecem quase amadores em comparação. Isso é a primeira coisa que os eleitores vão notar e seria difícil subestimar a importância disso.
A mensagem de Dilma, igualmente, a coloca bem adiante. O primeiro programa é um delicado affair que apresenta Dilma, a pessoa, para milhões de eleitores que sabem muito pouco sobre ela. (Destaca o ex-marido e a filha, embora evite menção ao recente linfoma que ela enfrentou).
O segundo é mais dinâmico e é apresentado como uma dupla ação entre Dilma e Luiz Inácio Lula da Silva, atual presidente e o homem que a escolheu para ser ministra-chefe e sucessora. Depois de quase oito anos no poder Lula está no ápice de sua popularidade. Não poderia haver apoio mais poderoso.
Serra escorrega por todo canto. Seu primeiro comentário é admitir que o Brasil foi bem sob Lula. A maior parte do resto do tempo é dedicado às suas conquistas como ministro da Saúde. Você pensaria que ele está concorrendo ao ministério da Saúde.
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O Brasil vai bem hoje principalmente por causa das reformas patrocinadas por Fernando Henrique Cardoso, o predecessor de Lula, sob o qual Serra serviu como ministro do Planejamento e da Saúde. As reformas estão inacabadas e, entre Serra e Dilma, o único que pode retomá-las é Serra. Você não teria nem uma pista disso a partir da campanha.
Comentários
Jorge Zimbábue
A era FHC foi marcada pelo maior retrocesso político e econômico da história do Brasil: Festival de Privataria, Energia, Telecomunicações, Estradas de Ferro (vejam a obra de Aloísio Biondi pelo google)… A Embratel e as Teles foram "doadas" ao estrangeiro com dinheiro público, do BNDES, todos os chamados "consórcios" foram contemplados com o controle das empresas e uma enxurada de dinheiro público. Neo-liberalismo tupiniquim, sinônimo da falcatrua, destruição do patrimônio público, voltando aos tempos coloniais, como este pústula, FHC, nos chamou no exterior: caipiras… Milhares de pais de família perderam seus empregos, muitos se suicidaram outros enfartaram e o eleitor de São Paulo ainda elege esses mercenários, bandidos de branco, para dirigir o maior estado da federação? Vejam os professores paulistas, tratados a porrete pela PM do Serra? Vejam o escandaloso pedágio? O chamado "Roubanel" construído com dinheiro público já privatizado? Acorda São Paulo e metam os tucanos no lugar certo, junto a Beiramar e Marcola!
Yacov
Portanto, se ganhou por um lado, perdeu e muito por outro.. E se o BRASil vai bem hoje é porque LULA e sua equipe econômica souberam aplicar muito melhor os fundamentos macro-econômicos, quitando nossa dívida, baixando os juros e aumentandos o salário mínimo sem retornar a inflação, ao passo que o jénio e sua equipeconomica quase nos levaram à bancarrota. Esses cara quiz criticar o Serra por não assumir a herança de FHC, mas ele não o fez porque é um filho feio,e filho feio não tem pai. Mas, obviamente, o inglês tinha que elogiar o neoliberal FHC, afinal, a Inglaterra é a terra de origem desta praga que devastou o mundo nos anos 90.
"O Brasil de TODOS não passa na gLOBo – O que passa na glOBO é um braZil para TOLOS"
Yacov
"O Brasil vai bem hoje principalmente por causa das reformas patrocinadas por Fernando Henrique Cardoso…" ME POUPE, né!!!! Primeiro: quais foram as "reformas patrocinadas" por FDP, digo, FHC???? O PLano Real nem dele é. E ele já iniciou o seu governo com a inflação sob controle, ainda que a custo de muitos direitos dos trabalhadores, que tiveram seus salários achatados, mas inflacionou os juros, o que decuplicou nossa dívida interna.
"O BRASIL de TODOS não passa na gLOBo – O que passa na gLOBO é um braZil para TOLOS"
Carlos
( Parte 1 / 5 )
PETRÓLEO, PETRÓLEO, PETRÓLEO,…
Gazeta Mercantil 11/JUNHO/1998
Petrobrás já começa a se abrir
Monopólio foi rompido em 97, permitindo investimento privado em prospecção e refino
Jonathan Weatley – do Financial Times
David Zylbersztajn, diretor-geral da Agência Nacional do Petróleo (ANP), fica muito cauteloso quando o assunto se refere à privatização da Petrobrás, a estatal petrolífera brasileira que durante 40 anos foi um monopólio do setor. “Não posso dizer se sou a favor ou contra isso. A ANP é neutra. Qualquer decisão seria adotada por uma maioria no governo e no Congresso”, afirma.
Sua cautela é compreensível. O petróleo é um tema emocional do Brasil. “O petróleo é nosso”, diz o velho “slogan” da Petrobrás, e muitos brasileiros concordam.
Carlos
( Parte 2 / 5 )
Se a maioria gostaria ou não de ver a empresa em mãos privadas, é um ponto indefinido. Mas a oposição política está entrincheirada. Para assegurar a emenda constitucional que abriu partes do setor à iniciativa privada em 1995, o governo inseriu uma cláusula que promete que a Petrobrás nunca seria vendida. Uma tentativa subseqüente para alterar a lei foi derrotada.
(…)
Cerca de 70 companhias estrangeiras a consultaram desde então. A Petrobrás diz que 37 projetos, a maioria para prospecção e produção, estão prontos para ser assinados, uma vez que a ANP dê sua aprovação.
Licenças – A ANP pode não concordar com todos eles. O organismo concedeu licenças para cerca de 300 áreas terrestres e marítimas em estudo. Aquelas em que a Petrobrás já está produzindo, ou para as quais pode provar que tem recursos – próprios ou de terceiros – para iniciar a prospecção ou produção, serão mantidas pela empresa. A Petrobrás diz que essa categoria abrange 140 áreas.
Da forma inversa, a ANP não deverá conceder licenças para áreas em que os sócios de “joint ventures” fornecem a maioria dos recursos. “A Petrobrás precisa mostrar que possui capacidade para desenvolver campos petrolíferos por conta própria”, comenta Zylbersztajn.
Carlos
( Parte 3 / 5 )
Ronnys Stefano, um analista petrolífero do Deutsche Morgan Grenfell de São Paulo, diz que a meta da ANP é evitar que a Petrobrás mantenha seu papel de agente governamental para o setor. Não será, por exemplo, autorizada a oferecer a um sócio estrangeiro uma participação majoritária em um projeto enquanto a própria empresa continue como licenciadora.
Concessionária – “Tudo que a ANP está fazendo destina-se a reduzir o poder da Petrobrás”, declara. “Tudo está orientado à privatização no médio ou longo prazo”.
“A Petrobrás costumava ser um monopólio, uma agência do governo”, observa Zylbersztajn. “Agora, torna-se uma concessionária. Em meados do próximo ano,(*) teremos concluídos os primeiros contratos para companhias estrangeiras operarem em campos petrolíferos brasileiros”.
Nessa altura, o governo também deverá ter vendido(**) uma participação minoritária na Petrobrás, compreendendo 31,7% das ações votantes – equivalentes a 18,5% do capital total –, deixando-a com uma participação mínima necessária para manter o controle.
A participação a ser vendida está avaliada em cerca de US$ 5 bilhões (***) mas espera-se a obtenção de um ágio considerável.
(…)
Gás natural – Outras modificações no setor estão prosseguindo rapidamente. A privatização de distribuidoras de gás natural começou no ano passado, com a venda da CEG, do Rio de Janeiro.
Carlos
( Parte 4 / 5 )
No segundo semestre, o estado de São Paulo pretende vender o controle da Companhia de Gás de São Paulo (Comgás), a maior distribuidora do País. A venda deverá auferir pelo menos US$ 2 bilhões.
Grandes grupos internacionais, como Shell, British Gas, Amoco e Enron, algumas com interesses minoritários em algumas das 16 distribuidoras de gás natural do Brasil, deverão disputar com as distribuidoras de eletricidade o controle da empresa. A Comgás chegou recentemente a acordo para suprir duas novas usinas energéticas alimentadas a gás natural no estado de São Paulo. Mais usinas de energia deverão ser construídas à medida que os suprimentos de gás aumentem.
Bolívia – Um gasoduto para trazer gás natural da Bolívia deverá iniciar a operação no próximo ano, em um empreendimento entre a Petrobrás e sócias do setor privado. No mês passado, o governo autorizou a operação privada de gasodutos. Outro projeto para trazer gás da Argentina também já foi aprovado.
Carlos
( Parte 5 / 5 )
As vendas da Comgás a residências deverão crescer, apesar de que o uso doméstico de gás natural é limitado. A maioria das famílias usa gás de petróleo em botijão, e o gás encanado não é comum. A Comgás atende hoje 280 mil residências, de um total de 5,5 milhões na sua área de concessão, mas sua atual infra-estrutura permitiria que duplicasse as vendas. O lucro bruto deverá tornar a operação compensadora: A Comgás compra gás a R$ 0,09 por metro cúbico e o vende aos clientes residenciais a R$ 1,10.
(…)
( * ) Primeira rodada de leilões de áreas:15-16/junho/1999; segunda rodada: 6-7/junho/2000 (jornais do dia 8).
( ** ) Plano em Junho/1998: vender as ações até meados de 1999. A implosão cambial em Janeiro/1999, inviabilizou o calendário do “negócio”, que só seria realizado com um ano de atraso, entre Julho e Agosto/2000, em meio a um fato que desestabilizou a Petrobrás e derrubou o preço das ações: o vazamento de 4 milhões de litros de óleo na Refinaria do Paraná, REPAR, em 16/Julho/2000…
( *** ) Balanço final/geral – Brasil e NY – do “negócio da China” com as ações, conforme jornais de 11/Agosto/2000: arrecadação de US$ 4,04 bilhões (equivalentes R$ 7,269 bilhões), dos quais apenas US$ 2.6 bilhões em moeda americana, montante que não chegou ao País, pois foi incorporado às reservas e destinado ao pagamento de juros da dívida externa.
US$ 5 bilhões – US$ 2,6 bi = US$ 2,4 bilhões, o rombo contra o País – rombo parcial, pois é necessário contabilizar (dentre outras coisas) os pagamentos subseqüentes de dividendos aos que compraram as ações, 60% das quais ficaram nos EUA.
Ed.
O competente Jonathan está "coberto de razão"…
As reformas a que se refere são as privatizações!
Tenderam?!
Christian Schulz
Eu entenderia, pudesse eu ler.
Mas a AES Eletropaulo invadiu meu prédio, sem aviso, cortou minha luz e se recusa a religá-la.
Mesmo eu tendo pago a suposta conta em atraso DUAS vezes… é difícil encontrar um comprovante no escuro, né?
Pelo que li de reclamações registradas em sites de defesa do consumidor, isto que fizeram comigo se parece com um programa de metas gerenciais. Tipo indústria da multa.
Mas não esquento não. Hoje mesmo estarei no Pequenas Causas. Vamos ver como me responde essa maravilha da privatização.
José Paulo
Para quem fala ou entende bem o inglês (não é bem o meu caso, pois apenas me defendo) vale a pena clicar no link do blog do Financial Times e ler os comentários feitos lá por um tal de Tomás Rosa Bueno. Ele questiona o J. Wheatley exatamente sobre esse pedaço mal parado do artigo, quando fala que só o Serra poderia retomar às reformas iniciadas por FHC.
Começa perguntando, portanto, a que raio de reformas ele, Wheatley, estaria se referindo. Na seqüência alguém em nome do blog responde dizendo que o superávit brasileiro foi alcançado graças ao aumento de impostos e não de cortes nos gastos públicos; que o governo tinha prometido elevar a idade para aposentadoria, diminuir os encargos na folha de pagamento das empresas; que se fazem necessários vários ajustes, que precisamos de uma reforma tributária, fiscal e POLÍTICA (haja pretensão), enfim, reproduzindo um discurso que desde 2002 cheira a mofo.
O Tomás faz uma tréplica defendendo as medidas adotadas pelo Lula e que, até onde vão os meus parcos conhecimentos de economia e finanças, calaram os caras do FT, informando em que condições o Lula recebeu o governo do FHC, as providencias acertadas que tomou, culminando por, dentre outros argumentos, lembrar a ele(s) que o Lula simplesmente nos livrou do FMI.
Conclui explicando a ele(s) que o grande orgulho do Serra se resume:
No metrô de SP e do Rodoanel feitos em ritmo de caracol (lesma) de 1 quilometro por ano no caso do metrô, e de 5 km por ano no caso do Rodoanel, sendo parte com dinheiro federal e parte com gbrana da União Européia; informa que o Serra elevou impostos, congelou salários de servidores públicos e conseguiu contribuir com mais de ¾ da recessão econômica na crise 2008-2009 que pouco ou quase nada nos afetou.
Por fim o golpe de misericórdia: Diz para eles que conduzir um veículo nas estradas de São Paulo por causa do pedágio sai mais caro do que rodar (ou dar a volta) em toda Riviera Francesa! rsrs
Taí.. Gostei desse cara. Grande Tomás!
José Paulo
"…reproduzindo um discurso que desde 2002 cheira a mofo. "
Melhor explicando, muita coisa do que o cara da FT disse ficou superada, mas nem tudo cheira a mofo, pois a própria Dilma já reconheceu a necessidade de uma reforma tributária, fiscal e política. Até ai morreu Neves. A questão é com que correlação de forças, com que Congresso poder-se-á fazer isso (ou não) futuramente.
Ed.
Farsa demotucana #9256:
FHC começou seu governo com o Plano Real implantado no governo de Itamar Franco HÁ quase UM ANO.
FHC deixou de ser ministro menos de 1 mês depois, ainda na fase crítica e incerta de implantação.
FHC deixou o Plano porque já planejava candidatar-se a presidência.
Quem assegurou a implantação na fase crítica foi Rubens Ricúpero, que consolidou e fez o plano dar certo.
A moeda "Real" foi lançada em agosto, portanto quase 5 meses após FHC deixar de ser ministro.
Demonstrando o caráter meramente eleitoral para FHC, ele, mesmo sem ser ministro já há 5 meses, assinou as notas da nova moeda, que não lançou (dizem que aproveitando uma bobeada burocrática).
A experiente equipe que desenvolveu o Plano Real tinha a mesma base de economistas (FHC é sociólogo…) desde o plano cruzado (os "filhos da PUC").
FHC indiscutivelmente fo eleito pelo sucesso do Plano Real, nada mais.
Portanto, FHC já iniciou o governo com o monstro principal de décadas equacionado: a moeda estabilizada!
Rosamaria Carvalho
Nenhum candidato consegue prosseguir numa eleição com DESESPERO. É o que está acontecendo uma o candidato FH_Serra (29%) ou menos nesta eleição. O Alkmin não está nem ai para o Serra, nem o Aécio, nem o Tasso Jereissate, nem o Alvaro Dias. O mentiro fala em liberdade de imprensa, mas que usou o Poder Público e a Policia Federal para perseguir a candidato Roseane Sarney, quando esta estava em primeiro lugar nas pesquisas.
@Julio_DB
Ao ler a conclusão que este colunista ai chega, está muito claro que ele pouco/nada sabe sobre o Brasil. Pelo menos ele não esconde sua preferência eleitoral.
ferrera13
Será que o marqueteiro dO Grande Mentiroso chega ao final da campanha? Sim, porque se vem do FT eles dão importância. Dai o cara vê lá no final aquela lambida do correspondente no neofascista combinando com o que dizem os correspondentes do PSDemB daqui vai concluir que o problema é do marqueteiro. Afinal, a corda tem que arrebentar pra alguém né?
Robson Porto
Rarará…
O carinha ia indo super bem… até que, no final, entregou-se…
Por que ele não pergunta diretamente à Serra por que ele não se posiciona como o pós-FHC?
Bonifa
Leio assim esse artigo: O cara passou o recado. Depois, fez seu juramento neo-liberal quase que automaticamente. Esse juramento é necessário para segurar seu emprego, neste velho bastião da imprensa econômica neo-liberal que nada sabe de Brasil e que ainda se obriga a defender posições que vão se desmoronando uma a uma dentro do espectro da crise financeira global, que está longe, longe, de acabar. Para um jornal como esse é impossível admitir que, de suas propaladas reformas, confundidas quase que infantilmente com modernizações institucionais básicas que estão longe de ser propriedade exclusiva da doutrina ortodoxa, nós brasileiros já sabemos tudo de tudo. E de Serra, também, eles não sabem, ou fingem que não sabem, nem da missa a metade.
celio mendes
Boa sugestão o correspondente do Finacial Times deu para o Serra, traga o FHC para a campanha, mostre as suas "realizações", diga que só você tem condições de continuar sua "obra" (a de FHC), com certeza os eleitores vão ter uma reação imediata a essas iniciativas, é vitória na certa…
O Brasileiro
Ainda tem aquele post em que o Sérgio Guerra dizia que a Dilma não era inteligente?
Porque imagina o que ela faria com o PSDB-Serra-DEM se ele achasse que ela é!
Depois do debate e da "entrevista" no telejornal 45, a Dilma DECOLOU nas intenções de voto!
O Sérgio Guerra deve ter estudado na mesma escola que o Diogo Mainardi!
Emilio_Matos
A gente precisa achar esse Tomás Rosa Bueno. Ele simplesmente desmoralizou o autor do artigo. E, de quebra, ainda me deu mais números para mostrar como o Zé Jirico é desastroso… Esse cara tinha que ter um blog…
Nilva
O Thomas Rosa Bueno é da Comunidade do Nassif. Dá uma olhada lá e, se você não for membro, inscreva-se.
Ele é ótimo, principalmente no tocante às relações com o Irã, à questão nuclear, ele sabe tudo. Não perco um
comentário dele.
marina
Eu já vi o Tomas Rosa Bueno no Huffington Post e na The Economist geralmente comentando em artigos sobre o Brasil.
Radical Livre
Não tem uma reportagem sobre o Brasil no FT em que ele não mencione as tais reformas que ainda não foram feitas.
Alô, Financial Times! ninguém liga para as reformas!! os últimos 8 anos provaram que as reformas não são necessárias e, se o forem, não são urgentes. Tem muito mais coisas para serem feitas antes de alguém diminuir a carga tributária brasileira (racionalizar, tudo bem, diminuir ainda não dá) ou mexer na previdência.
Será que um dia eles mudam o disco?
Emilio_Matos
Também não é assim… Eu não dava tanto valor às reformas, mas dê uma olhada no impacto que a reforma tributária teve sobre o índice de Gini de países que a implementaram: http://desafios2.ipea.gov.br/sites/000/17/edicoes…
Se isso é verdade, o Brasil precisa urgentemente de uma reforma tributária. Entenda bem, não diminuição de impostos, como faz querer parecer necessária a turma do Zé Jirico, mas uma reformulação da cobrança que desonere os mais pobres. Isso, segundo o artigo, serve como um fator importantíssimo de distribuição de renda.
Bonifa
Ninguém, mas ninguém mesmo, melhor para fazer uma boa reforma tributária, e rapidamente, do que Dilma Rousseff.
Emilio_Matos
Concordo!!!
Flavio Lima
Mais um lamentando que ninguem esta defendendo o neo-liberalismo nas eleições brasileiras… ninguem defende fhc, segundo o gringo o responsavel pelo sucesso do Brasil… é mole??
A realidade da crise de 2009 não muda a cabecinha do cara!!
E mais um confirmando que (s)erra é o candidato da direita financista.
miguel
O correspondente estava indo tão bem, seria merecedor de uma nota maxima, mas na ultima linha, viajou na maionese…
Bonifa
O programa do Serra não foi coisa de amador. Seria considerado um programa avançado em 2002. Mas os tucanos estão parados no tempo. Pararam em 2002 e dali não saem.
Josnei Di Carlo
O último parágrafo é hilário. Uma análise do programa eleitoral, sem mais nem menos, se torna um monumento às reformas neoliberais do FHC.
Nas entrelinhas, as reformas neoliberais do FHC devem ser retomadas pelo Serra. Mas, veja o absurdo, Lula foi bem porque as reformas neoliberais do FHC deram resultados no governo Lula, não no governo FHC. O fato de Lula ter ido bem não tem nada a ver com o fato dele ter parado com as reformas neoliberais de FHC.
Para o jornalista do Financial Times, as medidas tomadas pelos países centrais para contornar a crise devem ser apenas um detalhe de mal gosto, pois elas não são neoliberais.
O último parágrafo deixa até louquinho do interior confuso. Apesar de eu não ser louquinho do interior, quase me tornei um ao ler o último parágrafo, por causa da confusão.
O Brasileiro
O post resulta de uma equação:
Reformas = neo-liberalismo = privatizações + juros exorbitantes + arrocho salarial = PSDB + DEM
Roberto Locatelli
Os demotucanos e a direita neoliberal falam sempre nas "reformas" que o Brasil precisa. Dizem que FHC as começou e Lula não as completou.
Que "reformas" são essas? Por que a direita insiste tanto nelas?
São basicamente duas:
– reforma da previdência – trata-se de:
a) reduzir os benefícios dos aposentados e pensionistas;
b) dificultar a aposentadoria, ampliando o tempo exigido de trabalho;
c) aumentar a porcentagem que o trabalhador paga à previdência.
Tudo para eliminar o tal "rombo da previdência". O que não é falado é que os aposentados contribuíram para o progresso do Brasil e NADA justifica reduzir seus já acanhados proventos.
– reforma fiscal e tributária – trata-se de:
a) reduzir os impostos pagos pelas empresas;
b) reduzir, consequentemente, investimentos sociais (que são chamados de "gastos do governo");
c) reduzir o tamanho do Estado, principalmente nas áreas sociais.
Estas são as "reformas" que FHC começou e Lula, felizmente, interrompeu.
Julio Cesar
Vc esqueceu da reforma trabalhista, agora enterrada definitivamente por Lula. Dizia-se tucanamente que o custo do contrato de trabalho, com a CLT que tínhamos, era um empecilho para a geração de empregos e para a formalização do trabalho. Lula vai batendo seguidos recordes de geração de emprego, sem mexer um traço na CLT e diminuindo a informalidade!
Dilma 2010!!!
Roberto Locatelli
Bem lembrado! Ou seja, são todas reformas para concentrar renda, deixando os pobres mais pobres e os ricos mais ricos.
Ed.
Tem também as reformas de um apto. em Higienópolis e uma casa em Pinheiros…
Gerson Carneiro
Algo além da campanha da Dilma e do Serra me incomoda. Como disse, inicialmente achei uma comédia o horário eleitoral em função do rol de candidatos descompromissados com o interesse público. Melhor refletindo digo que é um perigo a forma como se brinca com a democracia. Confundem liberdade com libertinagem. O que não pode predominar é o clima de deboche, de falta de seriedade por parte dessa gente cujas candidaturas não se vinculam ao interesse público, isto para não colocar em perigo a democracia. Sim, porque de repente alguém conservador pode bater à porta dos militares e exigir ação. Questionar: “e aí, os senhores não farão nada para garantir a Ordem?”. E então, no mínimo, apontaram o dedo com a alegação de que "o regime militar era melhor".
Gerson Carneiro
Só uma correção: "apontarão", no lugar de "apontaram".
Ed.
Gerson, quem viveu 1964 sabe que quanto mais tumulto, "melhor" para "chamar à ordem"!
Entendendo-se como "ordem" à mansa e serena manutenção dos privilégios da mediocrelite….
Quando se sentem ameaçados (não disse "serem prejudicados", apenas sentimento de ameaça), aí vem a "ordem":
Então, vamos tumultuar!…
Gerson Carneiro
Democracia é coisa séria e exige responsabilidade… vamos "tumultuar", mas com responsabilidade.
Repare na avalanche de candidatos sem propósitos com o interesse público. Isso não é bom.
Ed.
A mudança de linha (completa na edição do comentário) "tumultuou" o sentido da frase. Vamos corrigir:
"…Quando se sentem ameaçados, aí vem a ordem (deles): então vamos tumultuar!" …
Ficou parecendo incitação minha ao tumulto… Com uns 16 pontos na frente?! … Tá dôdio, sô?!
Pessoal! … NADA de tumultuar, hein!… Isso é coisa de mediocrelite perdedora!
Gerson Carneiro
É que se não houver um freio Ed., logo logo teremos o Seo Craysson candidato.
monge scéptico
Esse blogueiro não sendo brasileiro, não pode mesmo opinar direito. Vá de retro. Se o LULA
segue as diretrizes subservientes pa=lantadas por fhc/serra estariamos comendo, o que deter-
-minasse o FMI/USA e abusa. Dou a mínima para opiniões e estrangeiras memos ainda. Os
problemas que temos, são nossos e só nós temos que resolve-los ou capitular como incompe-
-tentes. Temos que ranger os dentes e enfrentar senão aUSA e abusa come.
scan
Se a mulher "ta vendo o mundo que não via", deve votar na Dilma…
Genir
Sim, as reformas neoliberais que o fhc não conseguiu implementar só o serra pode tocá-las. Eu disse NEOLIBERAIS!
Klaus
O cara tava indo tão bem, ia tirar um dez, mas aí veio o último parágrafo…
Helcid
alguém aqui passou a procuração para o "herr troll" responder por nós ??
já que você gosta tanto de Beth Carvalho, aí vai:
[youtube 3Bq9ZV0qSw4&feature=fvsr http://www.youtube.com/watch?v=3Bq9ZV0qSw4&feature=fvsr youtube]
Klaus
[youtube ojr0HdBH_T8 http://www.youtube.com/watch?v=ojr0HdBH_T8 youtube]
Helcid
é verdade, "herr Marlene Dietrich"… pra que discutir com uma madame da região de Schöneberg, como você?
Gustavo
concordo com o Klaus, "os oito anos do mandato do lula foram apenas um reflexo do príncipe dos sociólogos"…por favor…é o cúmulo da generalização….
Marcos
Realmente e gritante a diferenca entre ambos os programas eleitorais, o que eu quero mesmo e' ver a candidatura do ze gotinha sangrar.
fdourado
O melhor é a suadeira que um leitor fez o blogueiro passar. Se ferrou! Leiam no original a mensagem, inclusive ela também deveria ter sido traduzida.
Silveira
http://translate.google.com.br/
não é fiel em relação as sutilezas da resposta do tomás rosa bueno, mas quebra uma galho no inglês,
Um correspondente analisa os programas eleitorais no Brasil
[…] Fonte VioMundo […]
André
Hoje devo estar mais aberto à emoção. Quando vi o programa de partida pela primeira vez apesar de ter me emocionado não cheguei às lágrimas. Lendo essa matéria procurei a original em inglês e acabei clicando nos links dos programas. Se não chorei ,e isso é particularidade minha, pude sentir os olhos úmidos. Maravilhoso programa. Muito bom ter os olhos úmidos por emoção.
ZePovinho
"……O Brasil vai bem hoje principalmente por causa das reformas patrocinadas por Fernando Henrique Cardoso, o predecessor de Lula, sob o qual Serra serviu como ministro do Planejamento e da Saúde. As reformas estão inacabadas e, entre Serra e Dilma, o único que pode retomá-las é Serra. Você não teria nem uma pista disso a partir da campanha".
O velho paradigma neoliberal.A inflação(o velho imposto sobre os pobres) acabou porque virou uma enorme dívida pública(FHC a decuplicou em 8 anos).Para sustentá-la,o sistema tributário foi alterado para jogar a carga tributária em cima dos mais pobres e desonerar os mais ricos que passaram a viver de rendas com títulos da dívida pública.Acabou o imposto inflacionário porque virou imposto massivo por meio de sistema tributário regressivo no lombo da escumalha.
Quem pode fazer o Brasil avançar é Dilma porque a tese dos mercados eficientes foi para o espaço.As reformas de FHC/Collor quase nos destruíram por completok,jogando a outrora oitava economia do mundo(no tempo de Sarney) para décima quinta quando FHC deixou o poder.
Foi o Estado(BNDES,CEF,BB,etc) quem nos tirou da crise e ele é quem vai desenvolver o Brasil em parceria com o setor privado.Não é à toa que voltamos a ser a oitava economia do mundo com Lula e Dilma.E com a velha e boa mão visível do Estado brasileiro.
Carlos
Muito bom, mas cabe lembrar, como Aloysio Biondi destacou na época, que a inflação caiu pelo fato de que os preços haviam disparado em maio e junho/94, provocando retração do consumo; empresários tiveram que reduzir os preços.
ZePovinho
Eu não lembrava mais,Carlos.Só foquei na questão desse modelo de transformar inflação em juros altos para alimentar rentistas.
José Paulo
"…A maior parte do resto do tempo é dedicado às suas conquistas como ministro da Saúde. Você pensaria que ele está concorrendo ao ministério da Saúde…" – Muito bom, mas isso é porque o tal do Wheatley não viu o Serra metendo o pau na Venezuela, na Bolivia, no Mercosul, na diplomacia brasileira em relação a Honduras, Cuba, Irã, etc, pois iria pensar que o cara está a fim do cargo da Hilary Clinton.
Emilio_Matos
Eu acho que o verdadeiro responsável pela boa forma do Brasil hoje é Napoleão. Se ele não tivesse invadido Portugal, D. João VI não teria vindo para o Brasil, o país não teria se tornado a sede do reino, não teríamos tido a independência tão cedo, enfim, tudo teria sido atrasado… Ô gente estranha, viu…
Gilson Jorge
hahahaha. Muito bom
Flavio Lima
Sensacional!!!!!
Hahahahaha…..
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