da assessoria de imprensa da liderança do PCdoB na Câmara dos Deputados, via e-mail
54 entidades assinam carta de solidariedade à Palestina
A líder do PCdoB na Câmara, deputada Jandira Feghali, voltou a defender a soberania da Palestina para a redução dos conflitos no Oriente Médio. Na manhã desta quarta-feira (16), parlamentares e movimentos sociais prestaram solidariedade em visita à embaixada do país, em Brasília.
Uma carta assinada por 54 entidades foi entregue ao embaixador Ibrahim Alzeben.
À frente do grupo, Jandira apontou apontou a injustiça histórica: “É um genocídio o que se repete naquela região com mulheres, crianças, idosos e grávidas. A omissão internacional não pode existir. Desde 1948, aquele povo vive humilhação permanente, sem liberdade, sem direito de ir e vir, sem assistência à saúde, sem direito pleno de voto, com o assassinato permanente de mulheres e crianças. Há um poderio militar absurdo, sustentado por ingerência externa, que nós não podemos calar”, criticou a parlamentar.
Para o presidente do Cebrapaz do Distrito Federal, Marcos Tenório, é preciso que todos os setores comprometidos com a paz e a solidariedade internacional se levantem para denunciar os bombardeios de cidades palestinas, especialmente em Gaza: “O tom das ações israelenses tem sido de limpeza étnica, crimes de guerra e genocídio”, afirma.
As tensões entre Israel e Palestina vinham aumentando desde o sequestro de três adolescentes israelenses na Cisjordânia em 12 de junho.
Segundo autoridades palestinas, os ataques israelenses deixaram ao menos 192 mortos. A Organização das Nações Unidas (ONU) estima que mais de três quartos das vítimas sejam civis. Cerca de 1.400 palestinos ficaram feridos. O recente confronto entre o grupo palestino islâmico Hamas e Israel é o mais sangrento desde novembro de 2012, quando uma operação resultou na morte de 177 palestinos e 6 israelenses.
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Carta entregue ao embaixador do Estado da Palestina no Brasil
Comentários
Jose
Por quê ninguém comenta o massacre na Siria?
Por quê ninguem comenta as atrocidades cometidas pelos grupos muçulmanos na Nigéria?
Por quê não se condena todos os países árabes que cometem todos os tipos de atrocidades no oriente médio contra as mulheres,homossexuais ,minorias cristãs ,coptas,ortodoxos e demais etnias?
Por quê os defensores dos radicais palestinos não condenam o uso de escudos humanos ?
Desde o início do século passado mais de 2 milhões de judeus sefaradis foram expulsos dos países árabes- Oriente médio/Turquia e África- (Líbano,Siria,Yemem,Jordania,Egito,Marrocos,Tunísia,Líbia e outros).
Os nossos antepassados sairam com a roupa do corpo,ajudados apenas pela Cruz Vermelha. Tudo foi TOMADO. e nada foi devolvido.
A última expulsão dos judeus se deu no Governo Nasser, do Egito ,em 1956.
História que está se repetindo em pleno século XXI com a perseguição aos católicos e de outrar religiões que não Islamita.
Lembrem do velho texto: “Primeiro foram os judeus,depois os ciganos,depois os homossexuais,ortodoxos,maronitas,protestantes ,católicos ………… e assim pode chegar a sua vez e não teremos ninguém para reclamar.
Todas as grandes capitais européias estão assustadas com as ameaças dos radicais do Islã.
Só para encerrar este texto cabe lembrar que Israel é a ÚNICA DEMOCRACIA do Oriente Médio .
Nelson
“Todas as grandes capitais européias estão assustadas com as ameaças dos radicais do Islã”.
Israel possui 400 ogivas nucleares que estão sob controle de sionistas belicistas, racistas e genocidas, que jogam bombas para todo lado, e você vem aplicar que é o Islã que põe medo nos europeus, José? Conta outra.
“Israel é a ÚNICA DEMOCRACIA do Oriente Médio”.
Será que um governo que manda assassinar mulheres, crianças e idosos e destruir estações de tratamento de água, de fornecimento de energia elétrica, de tratamento de esgotos, hospitais e escolas, pode ser considerado democrático, meu caro José?
Nelson
Nossos comentaristas, Mauro Assis e alemao, dão mostras de serem apoiadores do sionismo. Não sei se por ignorância ou por convicção.
De qualquer forma, sugiro a eles que leiam os textos de Noam Chomsky, Norman Finkelstein, Ilan Pappé, Gilad Atzmon, Uri Avnery, Miko Peled, Israel Shahak, Gideon Levy, Shlomo Sand, entre outros.
Todos eles são críticos severos dos governos israelenses e da ocupação do território palestino. Todos eles ou são judeus ou são descendentes dos mesmos ou então nascidos em Israel.
Nos textos destas personalidades, nossos comentaristas citados acima poderão constatar o quanto estão errados em sua visão sobre o que ocorre na Palestina.
Nelson
No livro “Piratas e Imperadores, Antigos e Modernos-O Terrorismo Internacional no Mundo Real”, o linguista e filósofo Avram Noam Chomsky afirma, com todas as letras:
“As duas maiores organizações terroristas do planeta são o governo dos Estados Unidos e o governo de Israel”.
Detalhe. Noam Chomsky nasceu nos Estados Unidos e é descendente de judeus. Portanto, a princípio, insuspeito de padecer de ódio doentio contra os EUA e Israel.
Nelson
Você deve ainda lembrar.
Há poucos meses, uma campanha de terror desatada pela oposição venezuelana causou a morte de mais de quarenta pessoas e prejuízos de mais de US$ 10 bilhões.
Os órgãos da mídia hegemônica e seus comentaristas – (de)formadores de opinião, em verdade – repetiram, exaustivamente, a tese, mentirosa, de que era o governo de Nicolás Maduro a atacar e a massacrar seu povo; alguns chegaram a invocar a intervenção dos “defensores e salvadores dos povos”, os Marines, na Venezuela, para derrubar o governo.
Agora, diante do horror protagonizado pelas IDF contra o povo palestino, esta mesma mídia e seus manipuladores não dão um pio de reprimenda a quem ordenou os ataques terroristas, o governo de Israel.
Pelo contrário, procuram sempre amenizar os crimes de Israel e “botar panos quentes” em seus seguidos atos terroristas, e, por fim, acabam, sempre também, culpando os palestinos.
Jair de Souza
Vou passar a indicação de um vídeo para os que adoram elogiar a “democracia” de Israel.
Neste vídeo podemos ver como ali funciona na prática a “democracia” Veremos o tratamento dado a um jovem estadunidense de origem judaica que está se manifestando totalmente de forma pacífica contra o genocídio que o Estado de Israel está cometendo contra o povo palestino. Ele é brutalmente espancado, dominado por vários agentes de segurança, que lhe pisam na cabeça e, ainda por cima, lhe disparam raios imobilizadores diretamente na cara.
Esta cena serve para desmascarar a falsa democracia que existe em Israel e deixar claro para o mundo que nem todos os judeus compactuam com os crimes do sionismo. Se eles são capazes de fazer isto com um judeu estadunidense, imaginem até que ponto vão quando as vítimas são do humilde povo palestino.
http://youtu.be/vhYd8bMkTVI
É muito importante que o mundo possa conhecer o que está por trás da “democracia” de Israel.
alemao
Se o Hamas atira foguetes contra Israel e prega seu extermínio porque Israel deveria ficar parado? O Hamas foi muito claro que seus escudos humanos são jihadistas, ou seja, fazem parte da guerra santa.
Daqui a pouco aqui no Brasil as vítimas de assaltos serão processadas pela soberba de andarem com tênis novo ou smartphone. Vai na linha do pensamento progressista…
Fernando
Você acha justo ter smartphone com tante gente passando fome por aí?
Leandro
Acho. Mas acho injusto estádios milionários com tanta gente passando fome por aí.
Nelson
Nosso emérito comentarista “alemão” escreve tantas besteiras que nem merecem réplica.
Fernando
Sinto falta do ex-chefe de Estado do Irã pra dizer umas verdades sobre Israel.
Mauro Assis
Aos fatos:
– Três jovens judeus foram mortos, queimados vivos por palestinos.
– Do judeu, indignação.
– Do lado palestino, o Hamas não assumiu a autoria mas apoiou a atitude.
– Dias depois um jovem palestino foi queimado vivo.
– D lado judeu, a justiça prendeu os assassinos, que confessaram, estão presos e por lá ficarão.
– Do lado palestino, nenhuma prisão foi feita, provavelmente nenhuma investigação séria tb.
– Israel ataca Gaza.
– Palestinos respondem com foguetes.
– Israel enterra seus mortos em silêncio.
– Palestinos exibem cadáveres nas ruas.
– Israel adere ao sessar fogo proposto pelo Egito.
– Foguetes palestinos continuam caindo.
– Israel rompe o cessar fogo.
– Israel liga e panfleta para avisar as áreas que serão atacadas, pedindo à população que se proteja.
– Hamas manda a população ir para o telhado.
– Israel faz cessar fogo unilateral para que as pessoas possam comprar comida.
– Foguetes palestinos continuam caindo.
Nelson
Sobre o comentário do Sr Assis.
Os menos avisados ficarão tentados a ver nele um texto retilíneo, coeso, incontroverso, irrefutável.
Na verdade, porém, é um texto eivado de mentiras e manipulações; bem ao estilo da propaganda sionista.
Propaganda que tenta tansformar os atos terroristas e covardes do governo israelense em exercício do direito de se defender.
Repugnante!
marcos
A culpa é do velho Moisés, que guiou o povo escolhido para um lugar onde não tem água nem petróleo !!!
Marat
A tal da hipócrita “comunidade internacional” está preocupadíssima com a Ucrânia, porém, a matança de palestinos, para essa corja, é algo natural!
bento
É uma vergonha para a humanidade permitir uma tal violência contra um povo que está de joelhos, em pleno século XXI. Os Estados Unidos, que pretendem ser a polícia do mundo, falam grosso contra qq governo que use um pouco mais de força para reprimir manifestações populares e, no entanto, falam fino quando se trata de Israel, que está cometendo atos bárbaros contra mulheres, crianças, idosos e pessoas inocentes em Gaza,…isso quando falam. Até quando esse país de bárbaros – Israel – vai continuar zombando da justiça?
lado carlos
O brasil precisa discutir o sionismo no mundo,e preciso perceber que o povo estado unidense são hospedes em seu propio pais e que nenhum estado unidense sera eleito sem o dinheiro vil do judeus sionistas brasil acorda nossa midia ja esta completmente dominada,o judeus do Brasil precisam falar se são a favor da paz o do estado terrorista de israel,dizer que o hamas os atacam e piada da pior qualidade
Jair de Souza
Por que tanto silêncio diante deste novo massacre genocida?
A monstruosidade a que as ideologias racistas podem conduzir os seres humanos não tem limites. É por isso que, aproveitando-se do momento em que o mundo estava concentrado no desenvolvimento da Copa Mundial de futebol no Brasil, as forças assassinas do Estado de Israel lançaram sobre o humilde povo palestino mais um de seus abomináveis ataques genocidas.
Lamentavelmente, não sei se por haver tantas outras coisas importantes em pauta – como as questões do mundial de futebol – quase não tem havido reação a esta sórdida agressão. Nem mesmo por aqui, em Viomundo, onde era comum a presença de artigos tratando do sofrimento do povo palestino sob a ocupação sionista, quase nada, ou muito pouco, foi publicado para denunciar o novo massacre.
As forças nazi-sionistas (porque o sionismo é a versão do nazismo adotada pelos EUROPEUS de origem cultural judaica para atender os interesses da burguesia a que serviam) sabem que podem lançar todo seu poderio militar contra um dos povos mais desarmados do planeta por contar com o apoio das principais potências militares do mundo e com o silêncio ou cumplicidade de muitos outros estados e governos. Assim sendo, os nazistas da atualidade não se preocupam com as consequências das atrocidades que praticam. Eles sabem que suas relações carnais com o imperialismo estadunidense e com o neocolonialismo europeu (eles próprios são parte deste neocolonialismo) lhes garantem total impunidade.
Qualquer um que se atreva a condenar seus crimes é imediatamente tachado de antissemita. Eles confiam que com isto poderão amedrontar o mundo para sempre. É triste constatar que estes ex-admiradores e aliados do nazismo decidiram colocar em prática quase todos os métodos de crueldade racista que aprenderam de seus inspiradores. Para quem não sabia, os líderes sionistas alemães eram grandes entusiastas do sistema que Hitler e seus colaboradores estavam implantando na Alemanha em seus primeiros anos. Eles acreditavam que o regime de segregação racial defendido por Hitler (e compartilhado por eles) lhes garantiria a hegemonia e o controle total sobre os numerosos contingentes de trabalhadores de origem judaica que havia na Europa naquele tempo. Isto só mudou quando os nazistas resolveram partir para o extermínio dos judeus da Europa como um todo.
É certo que a esmagadora maioria dos judeus que foram trucidados pelas forças hitleristas nada tinham a ver com o sionismo, eram em sua maioria trabalhadores simpatizantes dos movimentos de cunho socialista, por isso, naquela época, havia sempre muitos líderes humanistas e trabalhistas de extração judaica. Quase toda essa liderança humanista e progressista foi aniquilada, a maior parte por sua participação nas lutas dos trabalhadores e não por sua condição de judeu, pois essa identificação como judeus não tinha tanta importância para eles. A identificação maior era com as classes trabalhadoras e não com a origem cultural-religiosa. Para os sionistas, no entanto, essa foi a grande oportunidade de ocupar o espaço que ficou aberto e, assim, levar avante seu projeto colonialista e racista de interesse da grande burguesia judaica e das forças hegemônicas do imperialismo.
A hegemonia do sionismo no Oriente Médio é de interesse do imperialismo e neocolonialismo capitalista e, portanto, recebem seu beneplácito. As ditaduras e monarquias árabes e os grupos terroristas islâmicos por eles mantidos também compartilham deste projeto e só agem com firmeza quando é para derrocar algum governante árabe que não aceite subordinar-se às diretivas imperiais. Como fica claro dos acontecimentos na Líbia e na Síria, os grupos terroristas islâmicos são treinados e armados por Israel, Estados Unidos e outras potências neo-colonialistas. É por isto que estes grupos não aparecem em ação em países alinhados com os interesses do império. Nem Israel, nem Arábia Saudita, nem Jordânia têm a temer as ações desses terroristas. É que eles só existem por receber seu apoio financeiro, militar e logístico.
No momento de um massacre tão cruel como o que está em curso agora na Palestina, a mídia corporativa quer passar-nos a ideia de que estamos frente a uma guerra entre forças iguais. Como não dá para defender abertamente os crimes do estado nazi-sionista, o jeito é tentar fazer-nos crer que se trata de um conflito entre iguais. Se for assim, então, não há por quê tomar partido. Eles que se entendam entre si. Esta é a hipocrisia atroz com que a mídia corporativa age. Por um lado temos a quarta maior força militar do planeta, do outro um povo humilde totalmente desarmado, e eles querem que a gente acredite que se trata de uma guerra entre iguais.
Ninguém que mantenha um mínimo de sentimento de justiça poderia aceitar isto. O nazi-sionismo deve ser denunciado antes de que muitas outras mortes e destruição ocorram.
Recomendo que vejam o vídeo A História Sionista (https://www.youtube.com/watch?v=3jNYlUj2gMU ) para uma melhor compreensão histórica da questão.
Nelson
Obrigado pelo excelente e esclarecedor texto, Jair, e também pela dica do documentário. Vou assistí-lo o mais breve possível.
Urbano
E o Mundo se cala diante do holocausto palestino, perpetrado desde muito tempo pelos sionistas nazi-fascistas, ainda mais com as devidas bênçãos do sócio tio sam.
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