Margarida Salomão: ‘Seria uma tragédia o PT abandonar os seus compromissos programáticos de origem’
Tempo de leitura: 4 min‘Seria uma tragédia o PT abandonar compromissos de origem’, diz Margarida Salomão, prefeita de Juiz de Fora
Com alta aprovação, petista foi reeleita ainda no primeiro turno na cidade mineira com mais de 53% dos votos
Por Lucas Weber, no Brasil de Fato
Reeleita no primeiro turno, a prefeita de Juiz de Fora (MG) Margarida Salomão (PT) critica a ala do partido que defende um caminho ao centro para a legenda voltar a ter maior peso político no país.
Segundo a ex-deputada federal, “seria uma tragédia o PT abandonar compromissos programáticos de origem”, disse em entrevista ao programa Bem Viver desta quarta-feira (13).
Após o resultado das eleições municipais, o partido viu uma divergência de análise por parte de lideranças históricas da legenda.
Dentro do próprio estado mineiro, na capital, houve uma disputa iniciada ainda no período de campanha entre aqueles que defendiam uma candidatura própria, que foi o caso com Rogério Correia (PT-MG), e os que apoiavam uma conciliação com o atual prefeito, que saiu reeleito, Fuad Noman (PSD).
O deputado federal ficou em sexto lugar nas eleições de Belo Horizonte, com 4,37% dos votos.
Em Juiz de Fora, cidade na Zona da Mata mineira, a quarta mais populosa do estado, Salomão venceu as eleições ainda no primeiro turno, com 53,96% dos votos, derrotando quatro candidatos de direita, alguns fidelizados ao bolsonarismo.
“O que eu acho que nós precisamos fazer é, em fidelidade a esses compromissos, começarmos a desenvolver dinâmicas políticas mais ambiciosas de diálogo com a sociedade, não apenas a sociedade organizada, porque aí a gente acaba ficando refém de uma idealização das décadas de 1980, de 1990”, explica a prefeita sobre o período que o PT ganhou expressão nacional no início da redemocratização do país, junto a ascensão dos sindicatos.
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“Você tem que conversar com os desorganizados, está posto aí a necessidade de conversar com os motoboys, com as pessoas que são, na verdade, trabalhadores de aplicativos. Se eles se reconhecem como trabalhadores, é outro problema”.
Salomão atuou como deputada federal pelo PT entre 2013 e 2020, abrindo mão do cargo para assumir a prefeitura de Juiz de Fora, quando foi eleita pela primeira vez.
Antes de entrar na política institucional, Salomão esteve envolvida no ambiente acadêmico, tendo quase 40 anos de vínculo com a Universidade Federal de Juiz de Fora. Ela foi reitora da instituição por dois mandatos consecutivos.
Na entrevista, a prefeita disse que não considera deixar o cargo para disputar o governo do estado em 2026.
Confira a entrevista na íntegra
Como foi disputar a eleição cercada de candidaturas de direita?
Na realidade, não foi uma disputa com um candidato bolsonarista. Enfrentei quatro candidatos muito conservadores, uma das quais era uma deputada federal, na vigência do seu mandato.
E eles fizeram um fogo de barragem em cima de nós, porque eu era a prefeita incumbente, em processo de continuação.
Então, nós fizemos um enfrentamento grande, mas eu tive, a nosso favor, um argumento que é um argumento democrático de grande relevância: a altíssima aprovação do nosso governo pela cidade.
Nós tivemos essa espécie de blindagem por parte do eleitorado, mesmo com essa tentativa de desconstrução do nosso governo
A senhora cogita se lançar ao governo do estado?
Não, absolutamente. Inclusive, isso é um compromisso que eu assumi com a cidade de exercer o meu mandato na sua integridade, ou seja, até o dia 31 de dezembro de 2028.
A cidade tem uma espécie de uma frustração com mandatários que buscaram saídas eleitorais no meio do mandato, no meio de um segundo mandato. Então, eu assumi o compromisso de levar até o fim o mandato.
Como tem sido a relação com o governador, Romeu Zema (Novo)?
Olha, se eu dependesse do governo do estado, com seus recursos, para garantir o êxito das nossas políticas públicas, eu estaria na rua da amargura. Porque efetivamente o governo do estado nos ignora, ignora a Zona da Mata, e aqui não tem investimento nenhum do estado.
Eles fazem arroz com feijão e assim mesmo de uma forma muito precária. Então o que nós efetivamente obtivemos em primeiro lugar foi a legitimação pelo trabalho e pela nossa agenda democrática.
Como a senhora se posiciona nesse debate interno do PT sobre os rumos do partido?
O PT tem um imenso desafio pela frente, que é um desafio que só será enfrentado como um trabalho.
A democracia, já foi dito por muitos antes de mim, é de todos os regimes o mais trabalhoso, aquele que mais requer de você paciência, humildade e disposição de construção de soluções com base social.
Eu acho que seria uma tragédia o PT abandonar os seus compromissos programáticos de origem, isso pra mim é indisputável. Eu não quero nem colocar isso em discussão.
O que eu acho que nós precisamos fazer é, em fidelidade a esses compromissos, começarmos a desenvolver dinâmicas políticas mais ambiciosas de diálogo com a sociedade, não apenas a sociedade organizada, porque aí a gente acaba ficando refém de uma idealização das décadas de 1980, de 1990, que são períodos de forte ascenso da luta democrática, em que você tinha sujeitos muito bem definidos: a Igreja da Teologia da Libertação, as pastorais, os sindicatos que estavam naquele momento também, no período de afirmação das suas lutas.
Hoje eu acho que nós temos que dialogar com a sociedade organizada, sem sobra de dúvida, mas também é voz comum que você tem um esvaziamento muito grande dessas formas mais convencionais de organização da luta social.
Eu acho que você tem que conversar com os desorganizados, está posta aí a necessidade de conversar com os motoboys, com as pessoas que são, na verdade, trabalhadores de aplicativos. Se eles se reconhecem como trabalhadores, é outro problema.
Hoje as pequenas igrejas evangélicas são uma rede social de grande relevância. Eu estou me referindo à população negra, eu estou me referindo aos pobres, eu estou me referindo às pessoas que nós, inclusive, ambicionamos representar.
Então não posso ignorar por algum tipo de preconceito esse diálogo, esse diálogo é fundamental.
Nós devemos lembrar o ideal que levou a origem do PT, ao seu triunfante desenvolvimento histórico, que fez, de fato, sermos hoje o único partido de massas que há no Brasil. Os outros, inclusive esses que se dão como vencedores nessa eleição, são sopa de letrinhas.
Ao invés de nos curvarmos sobre o revés, nós [precisamos ver que] tivemos nessa eleição um dado muito impressionante, que era 81% de êxito dos candidatos que se dispuseram à reeleição.
E grande parte desses candidatos já eram os candidatos dos partidos identificados como centrão. Então, na verdade, eu acho que o PT foi menos mal do que alguns críticos avaliam.
Claro que nós queremos muito mais, e agora o que eu acho que nós temos diante de nós, como desafio, é nós nos reorganizarmos para fazer essa luta e consolidar a nossa aliança com os setores populares.
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Comentários
Zé Maria
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Zé Maria
CENTRAIS SINDICAIS PEDEM REDUÇÃO DA JORNADA JÁ!
As principais centrais sindicais brasileiras elaboraram uma carta
em que defendem o fim da jornada laboral 6 x 1 —seis dias de trabalho
e um de descanso — sem redução dos salários.
O comunicado engrossa a mobilização em torno da Proposta de Emenda
à Constituição (PEC) da Deputada Federal Erika Hilton (PSOL-SP).
No documento, divulgado na quarta-feira 13, os presidentes
da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Força Sindical,
União Geral dos Trabalhadores (UGT), Centrais Sindicais
Brasileiras(CSB), Nova Central Sindical de Trabalhadores
(NCST), Intersindical Central da Classe Trabalhadora e
Pública, Central do Servidor, destacam que a última redução
da jornada de trabalho veio com a Constituição de 1988 e
afirmam que o apelo popular em torno do tema “mostra que
se trata de um forte anseio da classe trabalhadora”.
“Os brasileiros querem mais qualidade de vida, bem-estar e menos
doenças ocupacionais.
Querem, enfim, trabalhar com base em relações mais humanizadas”,
diz o texto.
“Com o avanço da automação e mudanças tecnológicas no processo
de produção, o mundo do trabalho já não é o mesmo.
Está mais do que na hora de reajustar essa jornada, sem reduzir
os salários e os empregos.”
A carta ainda diz que experiências de redução de jornada em outros
países mostram que há aumento de produtividade no trabalho e
estímulo à criação de novos postos.
Atualmente, a Constituição Federal prevê uma jornada de 8 horas diárias,
com carga semanal total de 44 horas, com 1 dia de Repouso na Semana,
“preferencialmente aos domingos”.
O objetivo de Erika Hilton é reduzi-la para 36 horas e substituí-la
por um modelo 4×3 — quatro dias de trabalho e três de folga.
O texto mantém, no entanto, o dispositivo que permite a “compensação
de horários e a redução de jornada, mediante acordo ou convenção coletiva
de trabalho”.
Nessa quarta (13), Hilton conseguiu atingir o mínimo de assinaturas
necessárias para iniciar a tramitação da PEC.
https://www.cartacapital.com.br/economia/centrais-endossam-o-fim-da-jornada-6×1-sem-reducao-de-salarios-mais-do-que-na-hora/
Íntegra do Texto da Carta das Centrais Sindicais Brasileiras de Trabalhadores
“Nós, dirigentes das centrais sindicais brasileiras, nos somamos ao clamor
nacional pelo fim da jornada 6×1 e insistimos, como temos feito em toda a
nossa história, na redução da jornada de trabalho sem redução de salários.
A mais recente redução da jornada que tivemos no Brasil, quando passou
de 48 para 44 horas semanais, ocorreu na Constituição de 1988.
A mudança na legislação resultou das campanhas salariais de novembro
de 1985, quando diversos sindicatos conquistaram a redução da jornada
em suas convenções coletivas.
A conquista virou lei e foi nacionalizada através da Constituição Cidadã.
Desde então temos lutamos por uma redução gradual, viável, respeitando
os acordos em cada categoria e que esteja em consonância com um projeto
de desenvolvimento com justiça social.
Com o avanço da automação e mudanças tecnológicas no processo
de produção, o mundo do trabalho já não é o mesmo de 1988.
Já está mais do que na hora de reajustar essa jornada, sem reduzir
os salários e os empregos.
Diferentes propostas de Emenda Constitucional que visam a redução
da jornada sem redução dos salários e até pela implantação da Semana
de 4 Dias tramitam no Congresso Nacional.
A ‘viralização’, como se diz no jargão das redes sociais, do tema
‘fim da escala 6×1’ (conforme proposta de PEC, da deputada federal
Érika Hilton – Psol), mostra que se trata de um forte anseio da classe
trabalhadora.
Os brasileiros querem mais qualidade de vida, bem-estar e menos
doenças ocupacionais.
Querem, enfim, trabalhar com base em relações mais humanizadas.
Isso é possível e é mais do que justo.
E experiências, como a semana de 4 dias, já implementadas em outros
países e em algumas empresas brasileiras, mostram que a jornada reduzida
aumenta a produtividade do trabalho e estimula a criação de novos postos.
No Brasil poderá estimular o surgimento de até seis milhões de vagas de trabalho.
Nossa luta é para que a automação resulte em mais tempo livre e nunca
em desemprego.
É pela valorização do trabalho formal, com registro em carteira, para que
mais trabalhadores sejam contemplados com as conquistas sindicais e
legais.
E é pelo fortalecimento das entidades sindicais, que garantirão na prática
do dia a dia, a implementação dos direitos trabalhistas conquistados à
base de muita luta e resistência.
São Paulo, 13 de novembro de 2024
Sérgio Nobre, presidente da CUT (Central Única dos Trabalhadores)
Miguel Torres, presidente da Força Sindical
Ricardo Patah, presidente da UGT (União Geral dos Trabalhadores)
Antonio Neto, presidente da CSB (Central dos Sindicatos Brasileiros)
Moacyr Roberto, presidente da NCST (Nova Central Sindical de Trabalhadores)
Nilza Pereira, secretária-geral da Intersindical Central da Classe Trabalhadora
José Gozze, presidente da Pública, Central do Servidor”
https://www.bancarios-es.org.br/centrais-sindicais-pedem-reducao-da-jornada-ja-participe-do-ato-nesta-sexta/
.
Zé Maria
.
“A Identidade da Classe Trabalhadora está aí para ser Conquistada,
porque a Esquerda ficou quase totalmente em Silêncio sobre a
Experiência da Classe Social”.
DAVID BRODER, Historiador do Comunismo Francês e Italiano.
Atualmente escreve Livro sobre a Crise da Democracia Italiana
no Período Pós-Guerra Fria.
Tradução de Pedro Silva, em Jacobina (https://jacobin.com.br)
.
Zé Maria
.
“Crise de Identidade”
“Parte da esquerda tem se afastado da questão de classe
como identidade organizadora, permitindo que a direita
promovesse uma política de identidade para a classe
trabalhadora desvinculada da visão socialista”.
Por DAVID BRODER, Historiador do Comunismo Francês e Italiano.
Tradução: Pedro Silva, na Jacobina
https://bsky.app/profile/revistajacobina.bsky.social/post/3lawpx5rsis2o
Íntegra em:
https://jacobin.com.br/2024/11/crise-de-identidade/
.
Zé Maria
VITÓRIA DA CLASSE TRABALHADORA BRASILEIRA!
Até a quarta-feira (13/11), ao menos 194 Deputad@s
apoiam debater a PEC DA REDUÇÃO DA JORNADA
ESCRAVOCRATA 6×1 no Poder Legislativo Federal.
Proposta da Deputada Erika Hilton (PSOL/SP)
recebeu o Apoio Necessário de 1/3 dos Membros
da Câmara dos Deputados e poderá ser protocolada
no Congresso Nacional.
Portal Migalhas
Nessa quarta-feira, 13, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC)
da Deputada Erika Hilton (PSOL/SP) para acabar com a escala de
trabalho 6×1 no Brasil conseguiu o apoio necessário – de ao menos
171 deputados – para ser protocolada na Câmara, e poderá, agora,
ser analisada pelos parlamentares.
A escala 6×1 é o regime no qual os Trabalhadores e Trabalhadoras
trabalham seis dias seguidos e têm direito a apenas um dia de
descanso semanal.
A proposta da deputada é de redução da carga de trabalho semanal
de 44 para 36 horas, e que seja possibilitada a jornada de trabalho
de quatro dias por semana.
Veja a Relação dos 194 Deputados e Deputadas Federais que já assinaram (Até 13/11) a PEC DA REDUÇÃO DA ESCALA ESCRAVAGISTA 6×1 :
Erika Hilton (PSOL-SP) (Autora)
Afonso Motta (PDT-RS)
Airton Faleiro (PT-PA)
Alencar Santana (PT-SP)
Alexandre Lindenmeyer (PT-RS)
Alfredinho (PT-SP)
Alice Portugal (PCdoB-BA)
Amanda Gentil (PP-MA)
Amom Mandel (Cidadania-AM)
Ana Paula Lima (PT-SC)
Ana Pimentel (PT-MG)
André Figueiredo (PDT-CE)
André Janones (Avante-MG)
Andreia Siqueira (MDB-PA)
Antônia Lúcia (Republicanos-AC)
Arlindo Chinaglia (PT-SP)
Átila Lins (PSD-AM)
Augusto Puppio (MDB-AP)
Aureo Ribeiro (Solidariedade-RJ)
Bacelar (PV-BA)
Bandeira de Mello (PSB-RJ)
Benedita da Silva (PT-RJ)
Bohn Gass (PT-RS)
Bruno Farias (Avante-MG)
Camila Jara (PT-MS)
Carlos Henrique Gaguim (União Brasil-TO)
Carlos Veras (PT-PE)
Carlos Zarattini (PT-SP)
Carol Dartora (PT-PR)
Célia Xakriabá (PSOL-MG)
Célio Studart (PSD-CE)
Charles Fernandes (PSD-BA)
Chico Alencar (PSOL-RJ)
Cleber Verde (MDB-MA)
Clodoaldo Magalhães (PV-PE)
Coronel Ulysses (União Brasil-AC)
Dagoberto Nogueira (PSDB-MS)
Daiana Santos (PCdoB-RS)
Damião Feliciano (União Brasil-PB)
Dandara (PT-MG)
Daniel Almeida (PCdoB-BA)
Daniel Barbosa (PP-AL)
Daniela do Waguinho (União Brasil-RJ)
Dayany Bittencourt (União Brasil-CE)
Delegada Adriana Accorsi (PT-GO)
Delegada Katarina (PSD-SE)
Delegado Bruno Lima (PP-SP)
Denise Pessôa (PT-RS)
Dilvanda Faro (PT-PA)
Dimas Gadelha (PT-RJ)
Domingos Neto (PSD-CE)
Dorinaldo Malafaia (PDT-AP)
Douglas Viegas (União Brasil-SP)
Dr. Francisco (PT-PI)
Dr. Zacharias Calil (União Brasil-GO)
Dra. Alessandra Haber (MDB-PA)
Duarte Jr. (PSB-MA)
Duda Ramos (MDB-RR)
Duda Salabert (PDT-MG)
Eduardo Bismarck (PDT-CE)
Eduardo Velloso (União Brasil-AC)
Elcione Barbalho (MDB-PA)
Elisangela Araujo (PT-BA)
Emanuel Pinheiro Neto (MDB-MT)
Eriberto Medeiros (PSB-PE)
Erika Kokay (PT-DF)
Euclydes Pettersen (Republicanos-MG)
Fausto Pinato (PP-SP)
Fausto Santos Jr. (União Brasil-AM)
Felipe Carreras (PSB-PE)
Fernanda Melchionna (PSOL-RS)
Fernanda Pessoa (União Brasil-CE)
Fernando Mineiro (PT-RN)
Fernando Rodolfo (PL-PE)
Flávio Nogueira (PT-PI)
Florentino Neto (PT-PI)
Geraldo Resende (PSDB-MS)
Gerlen Diniz (PP-AC)
Gervásio Maia (PSB-PB)
Gisela Simona (União Brasil-MT)
Glauber Braga (PSOL-RJ)
Gleisi Hoffmann (PT-PR)
Guilherme Boulos (PSOL-SP)
Guilherme Uchoa (PSB-PE)
Gustinho Ribeiro (Republicanos-SE)
Heitor Schuch (PSB-RS)
Helder Salomão (PT-ES)
Henderson Pinto (MDB-PA)
Hugo Leal (PSD-RJ)
Idilvan Alencar (PDT-CE)
Ivan Valente (PSOL-SP)
Ivoneide Caetano (PT-BA)
Iza Arruda (MDB-PE)
Jack Rocha (PT-ES)
Jandira Feghali (PCdoB-RJ)
Jilmar Tatto (PT-SP)
João Daniel (PT-SE)
Jonas Donizette (PSB-SP)
Jorge Solla (PT-BA)
José Airton Félix Cirilo (PT-CE)
José Guimarães (PT-CE)
Joseildo Ramos (PT-BA)
Josenildo (PDT-AP)
Josias Gomes (PT-BA)
Juliana Cardoso (PT-SP)
Juninho do Pneu (União Brasil-RJ)
Júnior Ferrari (PSD-PA)
Keniston Braga (MDB-PA)
Kiko Celeguim (PT-SP)
Laura Carneiro (PSD-RJ)
Leo Prates (PDT-BA)
Leonardo Monteiro (PT-MG)
Lídice da Mata (PSB-BA)
Lindbergh Farias (PT-RJ)
Lucas Ramos (PSB-PE)
Luciano Amaral (PV-AL)
Luciano Ducci (PSB-PR)
Luciano Vieira (Republicanos-RJ)
Luiz Couto (PT-PB)
Luiza Erundina (PSOL-SP)
Luizianne Lins (PT-CE)
Marcelo Crivella (Republicanos-RJ)
Márcio Jerry (PCdoB-MA)
Marcon (PT-RS)
Marcos Tavares (PDT-RJ)
Maria Arraes (Solidariedade-PE)
Maria do Rosário (PT-RS)
Marx Beltrão (PP-AL)
Mauro Benevides Filho (PDT-CE)
Max Lemos (PDT-RJ)
Meire Serafim (União Brasil-AC)
Merlong Solano (PT-PI)
Miguel Ângelo (PT-MG)
Moses Rodrigues (União Brasil-CE)
Murillo Gouvea (União Brasil-RJ)
Natália Bonavides (PT-RN)
Nilto Tatto (PT-SP)
Nitinho (PSD-SE)
Odair Cunha (PT-MG)
Orlando Silva (PCdoB-SP)
Padre João (PT-MG)
Pastor Diniz (União Brasil-RR)
Pastor Henrique Vieira (PSOL-RJ)
Pastor Sargento Isidório (Avante-BA)
Patrus Ananias (PT-MG)
Paulão (PT-AL)
Paulo Azi (União Brasil-BA)
Paulo Guedes (PT-MG)
Pedro Aihara (PRD-MG)
Pedro Campos (PSB-PE)
Pedro Lucas Fernandes (União Brasil-MA)
Pedro Uczai (PT-SC)
Pompeo de Mattos (PDT-RS)
Prof. Reginaldo Veras (PV-DF)
Professora Goreth (PDT-AP)
Professora Luciene Cavalcante (PSOL-SP)
Rafael Brito (MDB-AL)
Raimundo Costa (Podemos-BA)
Raimundo Santos (PSD-PA)
Reginaldo Lopes (PT-MG)
Reginete Bispo (PT-RS)
Reimont (PT-RJ)
Renan Ferreirinha (PSD-RJ)
Renilce Nicodemos (MDB-PA)
Renildo Calheiros (PCdoB-PE)
Ricardo Ayres (Republicanos-TO)
Ricardo Maia (MDB-BA)
Roberto Duarte (Republicanos-AC)
Rogério Correia (PT-MG)
Rubens Otoni (PT-GO)
Rubens Pereira Júnior (PT-MA)
Rui Falcão (PT-SP)
Ruy Carneiro (Podemos-PB)
Sâmia Bomfim (PSOL-SP)
Saullo Vianna (União Brasil-AM)
Sidney Leite (PSD-AM)
Socorro Neri (PP-AC)
Stefano Aguiar (PSD-MG)
Tabata Amaral (PSB-SP)
Tadeu Veneri (PT-PR)
Talíria Petrone (PSOL-RJ)
Tarcísio Motta (PSOL-RJ)
Thiago de Joaldo (PP-SE)
Túlio Gadêlha (Rede-PE)
Valmir Assunção (PT-BA)
Vander Loubet (PT-MS)
Vicentinho (PT-SP)
Waldenor Pereira (PT-BA)
Washington Quaquá (PT-RJ)
Weliton Prado (Solidariedade-MG)
Welter (PT-PR)
Yandra Moura (União Brasil-SE)
Zeca Dirceu (PT-PR)
Zezinho Barbary (PP-AC)
Leia a íntegra do texto e Justificativa da PEC
da REDUÇÃO DA JORNADA ESCRAVOCRATA:
https://www.migalhas.com.br/arquivos/2024/11/D5C02B5B85AC54_CD249832481000.pdf
Reportagens:
https://www.migalhas.com.br/quentes/419880/veja-quem-sao-os-deputados-que-apoiam-a-pec-contra-escala-6×1
https://www.migalhas.com.br/quentes/419686/entenda-pec-que-quer-o-fim-da-escala-de-trabalho-de-6×1
.
Zinda Vasconcellos
Queria poder “assinar em baixo”. Dá uma depressao ver ministros do partido defender diminuiçao dos pisos constitucionais da Saúde e da Educaçao em nome de “arcabouço fiscal”. Se é para fazer política de Direita, que se deixe a Direita fazê-la em vez de desmoralizar a Esquerda.
Zé Maria
https://secure.avaaz.org/campaign/po/escala6x1fullb/
Você deve estar por dentro: nas redes sociais e até mesmo nos locais
de trabalho, estudo, em casa, nos barzinhos e até nos jornais, o assunto
é um só: a luta contra a superexploração da escala de trabalho 6×1.
Ao mesmo tempo, aqui em Brasília também paira no ar um assunto muito
grave:
as intenções do ministro Haddad e da ministra Tebet de promover um
ajuste fiscal, que pode tirar dinheiro das áreas sociais mais importantes,
como saúde e educação, para seguir o novo Teto de Gastos (chamado
de Arcabouço Fiscal).
Na luta pela aprovação da PEC que prevê o fim da escala 6×1, garantindo o direito ao descanso, ao lazer, ao estudo e ao cuidado, tenho muito orgulho de dizer: o PSOL não só é autor da proposta, como é a primeira bancada na Câmara a ter 100% dos parlamentares apoiando a ideia.
Já no tema do ajuste fiscal, nossa luta até aqui tem constrangido e ganhado tempo para nos organizarmos na defesa dos direitos do povo.
https://secure.avaaz.org/campaign/po/escala6x1fullb/
A ideia é seguir a luta por mais investimentos nas áreas públicas,
combater o suposto consenso neoliberal, promover a justiça social
(pautando cortes em supersalários e previdências militares, nos
incentivos fiscais a grandes empresas, na taxação das grandes fortunas,
na auditoria da dívida pública, no fim do Orçamento Secreto) e inclusive
impedir a desmoralização de um governo eleito pelos trabalhadores.
Eu já assinei e te chamo a também assinar, quanto mais gente,
mais demonstramos a nossa força!
Sobre a luta do movimento Vida Além do Trabalho, organizado pelo vereador
recém eleito no RJ pelo PSOL, Rick Azevedo, já há um calendário marcado:
no dia 15/11 diversas cidades terão mobilizações pelo fim da Escala 6×1.
Aqui estão algumas das manifestações já marcadas:
– São Paulo – Av. Paulista com Brigadeiro, às 9h
– Rio de Janeiro – Câmara Municipal (Cinelândia), às 10h
– Fortaleza – Praça do Ferreira, às 10h
– Brasília – Rodoviária do Plano Piloto, às 9h
– Vitória – Assembleia Legislativa do ES (ALES), às 14h
– Porto Alegre – Usina do Gasômetro, às 15h
Se você não encontrou sua cidade na lista, siga as redes @movimento_VAT, ou contacte o movimento para ajudar a organizar. Nos vemos nas ruas, contra a escala 6×1 e o ajuste fiscal!
https://congressoemfoco.uol.com.br/area/congresso-nacional/deputada-erika-hilton-anuncia-manifestacoes-pelo-fim-da-escala-6×1/
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