Santayana: Visita de Pence mostrou um Brasil “abjeto, submisso e irrelevante”

Tempo de leitura: 2 min
Emabixada EUA/Fotos Públicas

Descarado, Pence veio ao Brasil usar crianças venezuelanas para fins de propaganda. Foto Embaixada EUA/Fotos Públicas

PENCE, O BRASIL E OS EUA. NADA A TEMER — SE ESTIVERMOS DE HAVAIANAS.

por Mauro Santayana, em seu blog

Está explicado porque a viagem do vice-presidente dos EUA à América do Sul, dessa vez incluiu o Brasil em sua “agenda”.

Nada a ver com alguma mudança de postura na atitude dos EUA de mostrar ao resto do continente que o Brasil tem que ficar, diplomaticamente, onde está, na berlinda, por ser justamente o país que nos governos anteriores estava tentando contrabalançar na América do Sul a influência norte-americana.

Michael Pence veio ao Brasil não para visitar São Paulo e o Rio de Janeiro, ou Temer, que, aliás, deveria ter relegado o papel de recebê-lo a um vice-presidente que não existe, ou ao Ministro das Relações Exteriores, mas para comparecer a Manaus para tirar selfies com “refugiados” venezuelanos e atacar Maduro, com um programa — para um país que separa crianças dos pais e os enfia em campos de concentração infantis, vulneráveis a todo tipo de abuso — profundamente hipócrita e descaradamente político.

O espetáculo, que poderia ter sido feito na Colômbia, onde acaba de ser eleito um governo proto-fascista, à direita do que havia antes, não foi encenado no Brasil por acaso.

Tratava-se de mandar um recado claro a outras capitais, como Buenos Aires, à própria Bogotá e Santiago, de que aqui, agora, quem manda são eles.

Que falam e fazem o que quiserem, no território de um país cada vez mais abjeto, submisso e irrelevante do ponto de vista internacional.

Até mesmo oficiar cerimônias religiosas e atacar de forma iracunda seus desafetos regionais, sem dar satisfação a quem quer que seja, como se estivessem em sua própria casa.

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Incluído ou, principalmente o próprio governo brasileiro, de quem o vice-rei do palhaço maluco que agora ocupa a Casa Branca puxou as orelhas publicamente, cobrando mais rigor no trato com a Venezuela.

A ressaltar, a digna atitude do prefeito de Manaus, Arthur Virgílio, que se recusou a atender às humilhantes exigências do protocolo de segurança norte-americano e não foi ao pé do avião receber o gringo, um ex-católico convertido ao protestantismo, membro do Tea Party, extrema-direita dos “conservadores” norte-americanos, famoso por ter metido a tesoura nos orçamentos de programas sociais quando era governador de Indiana.

Pronto a deixar o poder no final do ano, Temer não irá aos EUA.

Se o fizesse, seria aconselhável já ir calçado de havaianas.

Para não ter o trabalho de tirar os sapatos quando fosse revistado pelos agentes de “la migra” ao passar pelos controles de entrada no país do aeroporto.

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Comentários

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Eduardo

O sujeito chega ao Brasil com um arquivo preparado pela CIA com péssimas informaçōes sobre o Presidente da República golpista, desautorizado, prestes a ser preso com base em incontâveis provas de corrupção e ladroagem de baixo nível, atitudes de lesador da própria pàtria, chefe de quadrilha de bandidos inimigos públicos, no arquivo deve constar que Raul Jungmann é seu ministro da segurança, Padilha ministro da casa civil, Moreira Franco nem a CIA sabe qual a função, todos os outros com curriculum especializado em coisa nenhuma ou em coisa desonesta! É evidente! O Sujeito acha que chegou no puteiro do mundo! Já chega empurrando, cuspindo no chão,, batendo, acorda tarde, mija no chão, fala a merda que quer, xinga todo mundo e vai embora dizendo que não volta mai na merda!

lulipe

Vergonhoso foi o fato de Ministros do Governo lula terem permitido ser revistados dentro do próprio país.

http://noticias.r7.com/blogs/christina-lemos/2011/03/19/revista-a-ministros-causa-revolta-durante-visita-de-obama/

Fernando

Cheira bunda o Brasil do Temer e psdb, lembram do fhc com a língua para fora e o Clinton com as mãos no ombro dele. A elite é isso é mais nada. Cheira bunda de americano. São uns cagao.,

Julio Silveira

Tenho dito em alguns espaços que participo exatamente isso. Que o Brazil (com Z, o da PETROBRAX), dos coxinhas, imbecis e desnacionalizados, que podem vir num mesmo pacote ou em separado, escolheram construir um país irrelevante que repugna a qualquer cidadão de qualquer país com identidade civica e respeito a uma patria originario de uma cidadania que se orgulhe dela e da construção de sua propria identidade cultural protagonista, com contribuições humanas positivas. Mas aqui não, essa gente “boa”, colonizada, invertebrada, optou por trazer o país para a insignificancia mundial. Com relações que se mantem apenas por interesses, e exploratorios da parte de terceiros países. E isso nem é de agora, vem de muito tempo, por conta da baixeza de carater dos dirigentes oligarquicos nacionais, conservadores dos atos expurios e inescrupulosos, que construiram suas instituições e as utilizam com sordidez como uma marca cultural, hereditaria. Já tive esperança de dias melhores para este país, mas cheguei a conclusão que apesar de termos riquezas capazes de nos levarem a primeira divisão dos paises nunca chegaremos lá, não com os tipos que dominam o cenario do poder nacional, dos coxinhas imbecis desnacionalizados, as oligarquias que costumam opoiar e seus prepostos institucionais cleptocraticos, com esses estaremos sempre nas ultimas posições morais, tendendo a rebaixamentos ciclicos, que nos levam a uma constante situação de estarmos nas mais baixas posições em importancia entre os paises. .

    Nelson

    O país da Petrobrax e também do Banco Brazil, lembra?

    Na verdade, a tarefa de Temer é terminar o serviço sujo, de destruição final do nosso país, que o “Farol de Alexandria” – o “superlativo de PHD”, tomando emprestado o termo cunhado pelo genial Millôr Fernandes – não conseguiu concluir em seu reinado, de 1995 a 2002.

    FHC e sua camarilha formavam um bando de brochas que tinham a convicção de que o brasileiro não tem jeito, nasceu para ser inferior. É por essa e por outras que FHC vivia a desancar a Era Vargas.

    A Era Vargas era a fonte de todos os nossos problemas, tentava nos convencer FHC. Mentira deslavada, deformação histórica; coisa típica de um desonesto intelectual.

    A Era Vargas proporcionou um salto civilizatório fabuloso para o nosso povo e nosso país. Se ela não tivesse ocorrido, talvez ainda estivéssemos nos anos 1930 do século passado, como ainda estão, infelizmente, vários dos nossos vizinhos da América Latina.

    Para termos uma ideia do quão brocha era a turma do FHC, seu ministro da Educação, Paulo Renato de Souza, chegou a afirmar, certa vez, a ignomínia: “o Brasil não precisa investir em pesquisa, pois a tecnologia está disponível no mercado; é só comprá-la”.

    Se um ministro da Educação diz uma barbaridade dessas, o que se poderia esperar dos outros?

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