Sakamoto tem uma sugestão para papa: Casaldáliga

Tempo de leitura: 3 min

Pedro Casaldáliga, bispo emérito de São Félix do Araguaia: Foto: Brasil de Fato
por Leonardo Sakamoto, em seu blog:

Vou resgatar um debate aqui, dada a importância da renúncia papal, nesta segunda (11). Num discurso a bispos brasileiros, durante as últimas eleições presidenciais, o hoje demissionário Joseph Ratzinger condenou o aborto e a eutanásia e, implicitamente, a pesquisa com embriões para obtenção de células-tronco. Ou seja, o que era esperado dele dado o posto que ocupa, sua trajetória e o contexto em que está inserido.

Mas foi além, e afirmou que “os pastores têm o grave dever de emitir um juízo moral, mesmo em matérias políticas”. Ou seja, em plenas eleições, Bento 16 pede para que os representantes de sua igreja orientem politicamente os fiéis.

Conversei com uma pessoa da comunidade do Jardim Pantanal (aquele bairro da capital paulista que se esvai em lama nas enchentes) sobre isso e, apesar de ser extremamente religiosa, discordou da avaliação do papa (que vai entregar o seu mandato no próximo dia 28 por, segundo ele, “não ter mais forças” para exercer o pontificado).

“Na Bíblia, está escrito para dar a Deus o que é de Deus e a César o que é de César. A gente tem que separar o que é política do que é religião, senão não dá certo.” É a gente simples da periferia de São Paulo ensinando bons modos para o Vaticano.

E já que haverá um conclave em breve, se eu também puder meter a colher na cumbuca dele já que ele meteu na nossa, tenho algumas sugestões de quem seria um ótimo papa.

Por exemplo, ao final de sua carta aos bispos, ele defendeu a solidariedade. Mas de que tipo de solidariedade ele está falando? Da caridade? Uma ação pouco útil, que consola mais a alma daquele que doa do que o corpo daquele que recebe? Ou da solidariedade de reconhecer no outro um semelhante e caminhar junto a ele pela libertação de ambos? Se for a primeira, ele está pregando a continuidade de uma igreja superficial, que ainda não consegue entender as palavras que estão no alicerce de sua própria fundação.

Se falou da segunda, a solidariedade como redenção do corpo e da alma, ele se referiu claramente à Teologia da Libertação. Prefiro acreditar que ele estava falando da primeira, pois seria irônico a atual administração do Vaticano (que deu continuidade à anterior) pregar algo que vem tentando soterrar há tempos.

A Teologia da Libertação tem sido uma pedra no sapato da Santa Sé. Na prática, esses religiosos católicos realizam a fé que o Vaticano teme ver concretizada ou não consegue colocar em prática. Pessoas, como Pedro Casaldáliga, que estão junto ao povo, no meio da Amazônia, defendendo o direito à terra e à liberdade, combatendo o trabalho escravo e acolhendo camponeses, quilombolas, indígenas e demais excluídos da sociedade.

Imaginem se ao invés de Ratzinger, fosse Casaldáliga abrindo a boca para falar a bispos brasileiros. E a defesa da vida fosse feita de outra forma, retomando palavras que ele proferiu há tempos:

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“Malditas sejam todas as cercas! Malditas todas as propriedades privadas que nos privam de viver e amar! Malditas sejam todas as leis amanhadas por umas poucas mãos para ampararem cercas e bois, fazerem a terra escrava e escravos os humanos.”

Pedro Casaldáliga, bispo emérito de São Félix do Araguaia e um dos maiores defensores dos direitos humanos no país, foi marcado para morrer (novamente) no final do ano passado. Aos 84 anos e doente, teve que deixar sua casa por conta das ameaças surgidas em decorrência do governo brasileiro, finalmente, ter começado a retirar os invasores da terra indígena Marãiwatsédé, Nordeste de Mato Grosso – ação que sempre foi defendida por ele.

Enquanto isso, nossa realidade continua lembrando muito daqueles microcosmos de poder do Brasil profundo, presentes nas obras de Dias Gomes: o padre, o delegado e o coronel, amigos de primeira hora, tomando uma cachacinha na (ainda) Casa-grande, gargalhando da vida e discutindo sobre os desígnios do mundo, que – para eles – deveria ter a cara de seu vilarejo.

No meu mundo, não. Nele, se ainda houvesse igreja, ela seria comandada por pessoas como Casaldáliga.

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Comentários

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Marcelo de Matos

Nada está definido: poderá ser eleito um papável da Ásia, da África ou da América. Só saberemos na hora que sair a fumaça branca. Se for fumaça rosa será uma papisa? Sem chance: papisa, ou papesa, só em lenda. Se as feministas quiserem conquistar espaço nessa área terão de batalhar muito. Na própria bíblia a mulher é colocada em posição de desigualdade em relação ao homem. Embora tenhamos muitas missionárias e pastoras por aí, a cúpula das igrejas é sempre dominada por homens.

Jotace

Pouco mudou ao longo dos tempos a Igreja Católica. E o Vaticano continua como a sede de um império que parasita governos, o que quase sempre o faz através de tratados leoninos conseguidos de vendepátrias sequiosos de títulos e vantagens. Neles se alimenta dos favores públicos e explora os miseráveis para isso instilando a esperança de bem estar no após vida. A suntuosidade, a pompa, a ostentação, praticadas à farta pela quase totalidade dos seus mais altos dignatários, além dos escândalos financeiros e de pederastia, nunca fizeram parte da mensagem de Cristo. A perseguição promovida por Ratzinger, de linha política ajustada aos interesses do grande capital, obrigando ao silencio os mais destacados religiosos da Teologia da Libertação, teve conseqüências desastrosas para a América Latina e Caribe pelo aumento da miséria. É tempo que se denunciem as razões porque continua a Igreja Católica a exploração do povo, para isso apoiando governos de déspotas e corruptos. A sugestão de Sakamoto quanto ao grande Bispo de São Félix do Araguaia ele a fez evidentemente apenas para destacar diferenças, pois a eleição deste o levaria à morte certa e rápida como ocorreu com João Paulo I.Jotace

Marat

O próximo Papa será um representante da burguesia, porém jovem, com uma ou duas ideias inovadoras, mas o conservadorismo será preservado para o bem do mundo ocidental…

MT

Grande Sakamoto!
Só quem conhece o Dom Pedro sabe do que você escreveu.

FrancoAtirador

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A MISSA DOS QUILOMBOS

Em nome de um deus supostamente branco e colonizador, que nações cristãs tem adorado como se fosse o Deus e Pai de Nosso Senhor Jesus Cristo, milhões de Negros vem sendo submetidos, durante séculos, à escravidão, ao desespero e à morte. No Brasil, na América, na Africa mãe, no Mundo.

Deportados, como “peças”, da ancestral Aruanda, encheram de mão de obra barata os canaviais e as minas e encheram as senzalas de indivíduos desaculturados, clandestinos, inviáveis. (Enchem ainda de sub-gente -para os brancos senhores e as brancas madames e a lei dos brancos- as cozinhas, os cais, os bordéis, as favelas, as baixadas, os xadrezes).

Mas um dia, uma noite, surgiram os Quilombos, e entre todos eles, o Sinaí Negro de Palmares, e nasceu, de Palmares, o Moisés Negro, Zumbi. E a liberdade impossível e a identidade proibida floresceram, “em nome do Deus de todos os nomes”, “que fez toda carne, a preta e a branca, vermelhas no sangue”.
Vindos “do fundo da terra”, “da carne do açoite”, “do exilio da vida”, os Negros resolveram forçar “os novos Albores” e reconquistar Palmares e voltar a Aruanda.

E estão aí, de pé, quebrando muitos grilhões -em casa, na rua, no trabalho, na igreja, fulgurantemente negros ao sol da Luta e da Esperança.
Para escândalo de muitos fariseus e para alivio de muitos arrependidos, a Missa dos Quilombos confessa, diante de Deus e da História, esta máxima culpa cristã.

Na música do negro mineiro Milton e de seus cantores e tocadores, oferece ao único Senhor “o trabalho, as lutas, o martírio do Povo Negro de todos os tempos e de todos os lugares”.

E garante ao Povo Negro a Paz conquistada da Libertação. Pelos rios de sangue negro, derramado no mundo. Pelo sangue do Homem “sem figura humana”, sacrificado pelos poderes do Império e do Templo, mas ressuscitado da Ignomínia e da Morte pelo Espírito de Deus, seu Pai.

Como toda verdadeira Missa, a Missa dos Quilombos é pascal: celebra a Morte e a Ressurreição do Povo Negro, na Morte e Ressurreição do Cristo.

Pedro Tierra e eu, já emprestamos nossa palavra, iradamente fraterna, à Causa dos Povos Indígenas, com a “Missa da Terra sem males”, emprestamos agora a mesma palavra à Causa do Povo Negro, com esta Missa dos Quilombos.

Está na hora de cantar o Quilombo que vem vindo: está na hora de celebrar a Missa dos Quilombos, em rebelde esperança, com todos “os Negros da Africa, os Afros da América, os Negros do Mundo, na Aliança com todos os Pobres da Terra”.

PEDRO CASALDÁLIGA
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Nos Arcos da Lapa, no Rio de Janeiro em 1989, foi celebrada em grande estilo mais uma vez A MISSA DOS QUILOMBOS criada por DOM PEDRO CASALDÁLIGA e PEDRO TIERRA, com música de MILTON NASCIMENTO.

No elenco, grandes artistas como Milton Gonçalves, Léa Garcia, Grande Otelo, Jacira Silva, Zezé Motta, Antonio Pompeo, Haroldo de Oliveira, entre outros.

Para assistir em vídeo: (http://bit.ly/YehBBz)
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    FrancoAtirador

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    Extra:
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    INVOCAÇÃO À MARIAMA

    Por DOM HÉLDER CÂMARA, eterno Arcebispo de Olinda e Recife

    INVOCAÇÃO À MARIAMA – HINO DE DOM HÉLDER CÂMARA

    “Mariama, Nossa Senhora,
    Mãe de Cristo e Mãe dos Homens!

    Mariama, Mãe dos Homens de todas as raças,
    de todas as cores, de todos os cantos da Terra.

    Pede ao teu Filho que está festa não termine aqui.
    A marcha final vai ser linda de viver.

    Mas é importante, Mariama, que a Igreja de teu Filho
    não fique em palavras, não fique em aplausos.

    O importante é que a CNBB, a Conferência dos Bispos,
    embarque de cheio na causa dos negros,
    como entrou de cheio na Pastoral da Terra e na Pastoral do Índios,

    Não basta pedir perdão pelos erros de ontem.
    É preciso acertar o passo hoje, sem ligar ao que disserem.

    Claro que dirão, Mariama, que é política, que é subversão,
    que é comunismo.
    É Evangelho de Cristo, Mariama!

    Mariama, Mãe querida, problema de negro,
    acaba se ligando com todos os grandes problemas humanos,
    com todos os absurdos contra a Humanidade,
    com todas as injustiças e opressões.

    Mariama, que se acabe, mas se acabe mesmo a maldita fabricação de armas.
    O mundo precisa fabricar é Paz.

    Basta de injustiça, de uns sem saber o que fazer com tanta terra
    e milhões sem um palmo de terra onde morar.

    Basta de uns tendo de vomitar pra poder comer mais
    e 50 milhões morrendo de fome num ano só.

    Basta de uns com empresas se derramando pelo mundo todo
    e milhões sem um canto onde ganhar o pão de cada dia.

    Mariama, Nossa Senhora, Mãe Querida,
    nem precisa ir tão longe como no teu hino.

    Nem precisa que os ricos saiam de mãos vazias
    e os pobres de mãos cheias.

    Nem pobre nem rico!

    Nada de escravo de hoje ser senhor de escravos amanhã.

    Basta de escravos!

    Um mundo sem senhores e sem escravos.

    Um mundo de irmãos.

    De irmãos não só de nome e de mentira,

    De irmãos de Verdade, MARIAMA”!

    (Missa dos Quilombos, 1982)

    (http://www.youtube.com/watch?v=qI-GZ3wxeLI)

    FrancoAtirador

    FrancoAtirador

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    O JOVEM E O CARTAZ NO MUSEU HISTÓRICO DE BAURU

    Por Henrique Perazzi de Aquino, de Bauru/SP, no Mafuá do HPA

    Fiz questão de publicar essa homília de dom Hélder como se música fosse, pois ela é muito mais do que isso, foi (e continua sendo) para mim uma espécie de hino, desde que a ouvi pela primeira vez nos idos de 1982, comprando logo a seguir o LP, “Missa dos Qilombos”, onde Milton Nascimento, Pedro Tierra e Dom Hélder/Dom Casaldáliga produziram essa missa, de tanta repercussão e tão em falta nos dias atuais, onde tentam novamente criminalizar os feitos do único movimento social legítimo brasileiro, o MST.

    Hoje, mais do nunca, precisaríamos demais da ação de um dom Hélder, de um dom Evaristo Arns e dom Casaldáliga (o único ainda em atividade).
    E aqui por Bauru, de um Dom [Cândido] Padin.

    Hoje, nem a Igreja é mais a mesma e muito menos os movimentos sociais.

    Por que fui me lembrar disso exatamente agora?

    Foi com uma grata surpresa que na abertura da V Mostra Afro, no Museu Histórico Municipal de Bauru, num cartaz feito a pincel atômico por um jovem estudante, onde foram retratados vários líderes, negros ou não, mas sobre o tema, revi a frase final do hino.

    Foi inevitável vir à tona tudo sobre a Missa dos Quilombos e seus desdobramentos.

    A força dessa emocionada fala de dom Hélder continua mais viva do que nunca, e nós todos muito precisados de ações como as dele.

    Ver um jovem produzindo um cartaz, onde está ressaltado essa emocionada fala é para crer que nem tudo está perdido.

    Retomemos, pois, nossa ação paralisada pelo tempo.

    Quando me indagam sobre minha religiosidade, respondo sem pestanejar:

    Acredito na Teologia da Libertação, desses Doms todos citados nesse texto.

    Se Deus existe é na ação desses aí que ela [a existência de Deus] se manifesta claramente, na luta aos desvalidos, despossuídos, desqualificados e destituídos.

    (http://mafuadohpa.blogspot.com.br/2008/07/uma-msica-28-invocao-mariama-hino-de.html)
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E. S. Fernandes

Seja quem for o novo papa, para os meus padrões, será um conservador.
Rezo (ahh), porém, para que não seja um latino americano e muito menos brasileiro. Seria uma ponta de lança contra os projetos mais ou menos progressistas da América Latina. Imaginem a grobo; a Falha de S. Paulo; a Seja; e outros membros do pig entrevistando o papa brasileiro na semana da eleição. É golpe na certa!

Edson

Padres e bispos como Casaldáliga existem vários, mas eles chegarem ao vaticano… difícil.
O último bem-intencionado, João Paulo I, começou a investigar o cardeal Marcinkus e ¨foi falecido¨ rapidinho….

Fabio Passos

Ótima indicação do Sakamoto.
A igreja deveria se aproximar de Cristo escolhendo um Papa com opção referencial pelos pobres.

Se a igreja insistir com enviados do cão como ratzinger… vai continuar definhando e se afastando da população.

abolicionista

A afinidade entre o cristianismo primitivo e os ideais humanistas pregados pelo socialismo vem de longa data. Michel Löwy me ensinou a olhar para a história do cristianismo com outros olhos. A ideia de igualdade, por exemplo, jamais seria possível sem o cristianismo. Além disso, o estado moderno, ao contrário do que geralmente é propalado, possui forte influência cristã na formação de suas instituições e práticas. É claro que historicamente a igreja se associou aos poderosos e fez de tudo para enterrar os ideiais do cristianismo primitivo.

    Mário SF Alves

    Meu amigo Jerry, um norte-americano, disse certa vez: Mário, não se iluda, “povo é povo em qualquer lugar do mundo”. Custei a digerir o enunciado.

    ________________________________________________
    De fato. Se não é a mídia é a religião. E antes de qualquer mídia foi a religião. E na falta das duas (a escola e/ou) a repressão.
    ______________________________________________________
    Sobre seu comentário… posso inferir que Jesus teria “quebrado” (ainda que temporariamente) esse eixo, essa lógica?

jose manuel

O jornalista confunde-se ou tenta confundir, ou pior, não entende o que é política e/ou religião e ai mistura tudo (quero crer nisso). Obrigatoriamente as religiões sempre estarão ligadas aos aspectos políticos de qualquer nação, quem ainda não percebeu isso, ou não entende de política ou não entende de religião. As religiões formam os valores morais das sociedades, disso não sem tem dúvidas a tempos. Casaldáliga, ao pregar como pregava, estava sim fazendo política, assim como todos os pastores, padres, rabinos etc. fazem quando fazem uso da pedagogia religiosa ao transmitir os valores aos seus seguidores.

    renato

    Concordo. É tudo politica.
    O saber viver com todas as situações.
    Dar a Cesar o que é de Cesar, coube para o
    momento, pois o que era de Cesar estava no
    terreno de DEUS, logo é de DEUS.

    Mário SF Alves

    Em tempo: Isso sem dizer que a moeda com a marca de Cesar, com a qual o povo era obrigado a pagar impostos, era produto da dominação e exploração de Roma sobre Israel. Conclusão: Jesus com o “dai a Cesar o que é de Cesar…” saiu pela tangente. Se fez bem ou fez mal, isso já seria outra conversa.

constantino

O papa renunciou
O sino tocou
As preces atendidas e não atendidas
Os passos conservados de Reagan e Woytila
O papa renunciou
O sino tocou
A marca na testa a glasnost a perestroyka e
Mikail o Gobarchev tocou o passo os passos conservados pela margarida a Thachter
O papa renunciou
O sino tocou
Gdansk conservou os passos com o solidarenoskdj
Para secar a Rosa e Lech Walesa comungar com “Hayek ” em Viena
O papa renunciou
O sino tocou
Dioceses cassadas , libertações julgadas no concílio do ofício
Opus dei e TFP´s conservam o passo
O papa renunciou
O sino tocou
Crise financeira, bancos e corporações salvas pela força invisível do mercado
O povo faminto e desempregado o milagre do peixe
Na longínqua página da bíblia
O papa renunciou
O sino tocou
Assim se deu a sina
e de todos estes nomes o que tem que
reinar é o nome da Rosa após o aguar.

jaime

A Igreja Católica como instituição e o Bispo Pedro Casaldáliga, são uma grande contradição. Uma mensagem com duplo sentido.

Willian

Não sou católico, não sou muçulmano, menos ainda budista. Não acho que deva opinar sobre quem deva ser escolhido como líder destas religiões.

Mas todos os aqueles que não gostam da igreja católica se acham no direito de opinar sobre seu futuro. Não sei se com intenção de seu engrandecimento ou extinção.

Sobre a associação entre Igreja e política, acho que são todos aqui contra. Exceto quando são padres progressistas que apoiem à causa. Estes podem atuar politicamente. Os adversários, não, aí é um absurdo.

Um padre apoiar Serra foi um acinte, apoiar Lula, sinal de progressismo na Igreja.

Vocês nunca me decepcionam.

    abolicionista

    Ah, os vendilhões…

    renato

    Willlian.
    Sou católico.
    Tenho certeza que Religião é Politica.
    Portanto quem esta do Lado do Lula esta certo
    e o outro lado esta errado!
    Simples assim.
    Ficou claro, é obvio que não..
    Para você que é um isqueiro da Bic.
    E sou Católico daqueles que defendem sua Igreja.
    Igreja é Corpo e Espirito de Nosso Senhor Jesus Cristo.
    Ficou Claro…Não se enganem os Políticos nem
    o Vaticano.

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