Rogério Correia: “Valério operou ao mesmo tempo para o Aécio e o PT”
Tempo de leitura: 14 minpor Conceição Lemes
Desde a semana passada, quando a Comissão Mista de Controle das Atividades de Inteligência do Congresso aprovou convite para o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso dar explicações sobre a Lista de Furnas, os tucanos estão em polvorosa.
Em discurso no plenário, o senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP) atacou:
— Esta Lista de Furnas é um documento produzido em oficinas criminosas que operam sob o comando do PT com objetivo de atacar a reputação dos adversários, com uma série de nomes de políticos que teriam recebido contribuição ilegal da estatal. Submetida à investigação, a perícia já constatou ser uma fraude. As assinaturas foram falsificadas.
No início de novembro, o PSDB e aliados foram surpreendidos com outra notícia embaraçosa. Dino Miraglia, advogado do lobista Nílton Monteiro, entrou com petição no Supremo Tribunal Federal (STF), solicitando ao ministro Joaquim Barbosa que junte no mesmo inquérito a Lista de Furnas e o mensalão tucano. Alega haver conexão entre os processos, pois envolve as mesmas partes e a mesma forma de fazer caixa 2. Nílton, velho conhecido dos mineiros, denunciou os dois esquemas.
“Os tucanos tentam colocar o Nílton Monteiro na conta do PT, mas o Nílton é cria deles”, diz o deputado estadual Rogério Correia (PT-MG). “O Nílton foi usado pelo Cláudio Mourão para pressionar o Azeredo [Eduardo Azeredo], de quem cobrava uma dívida da campanha eleitoral de 1998. Só que o Cláudio acabou perdendo o controle sobre o Nílton, e o seu relatório com os financiadores da campanha daquele ano e os candidatos beneficiados acabou vazando.”
“O próprio Nílton apresentou também a Lista de Furnas, elaborada por Dimas Toledo, que, em 2002, fez uma operação monstro para levantar recursos para as campanhas de tucanos e aliados”, prossegue Correia. “Dimas lista nomes e quantias recebidas por candidatos que se se beneficiaram do esquema. Seu objetivo era pressionar Aécio Neves, eleito governador, e outros tucanos, para que pressionassem Lula a mantê-lo à frente de Furnas, como, de fato, aconteceu por um tempo.”
Ou seja, duas listas tiram o sono dos tucanos. A do mensalão, que a mídia insiste em chamar de mensalão mineiro, diz respeito à eleição de 1998. Eduardo Azeredo era candidato à reeleição pelo governo de Minas Gerais pelo PSDB. Perdeu para Itamar Franco, na época no PMDB. Já a Lista de Furnas refere-se à campanha eleitoral de 2002. Como ambas têm origem em Minas, no mesmo grupo político, muita gente confunde os dois esquemas.
“A mídia geralmente omite que Aécio estava na lista do mensalão tucano, como tendo recebido R$ 110 mil reais e que o esquema extrapolou Minas, irrigando até a campanha de reeleição de Fernando Henrique à presidência”, afirma Correia. “Assim como passa por cima da história da Lista de Furnas, feita toda no esquema político do Aécio e que se espalhou pelo Brasil inteiro. Foi o esquema da Lista de Furnas que sustentou os tucanos na campanha de 2002.”
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Tucanos e aliados odeiam Rogério Correia. Em 2005, ao tomar conhecimento da Lista de Furnas, o deputado levou-a à Polícia Federal (PF) e ao Ministério Público Federal e Estadual para que fosse investigada. Em 2011, após reportagem publicada por Veja, tentaram lhe cassar o mandato, dizendo que havia participado do processo de falsificação dos nomes da lista. “Falsa era a reportagem da Veja”, ressalta. “A verdade acabou aparecendo.”
Daí esta nossa entrevista com o deputado, que é líder da bancada do PT na Assembleia Legislativa e do Movimento Minas Sem Censura. Aqui, ele faz um raio X das duas denúncias que, desde que se tornaram públicas, têm contado com a blindagem da mídia corporativa.
Viomundo — Na semana passada, o senador Aloysio Nunes disse que a “perícia já constatou ser uma fraude” a Lista Furnas e que “as assinaturas foram falsificadas”. O que acha?
Rogério Correia – Foi perícia da Polícia Federal que atestou a autenticidade de Furnas. Assim como a lista do Cláudio Mourão, contendo nomes de parlamentares que receberam do mensalão tucano, na eleição de 1998. Esse documento foi periciado. Depois, o próprio Cláudio Mourão confessou na Polícia Federal que o documento era dele.
Viomundo – É impressão ou as pessoas confundem a Lista de Furnas com a do mensalão tucano?
Rogério Correia – Não é impressão, não. Muita gente confunde. Primeiro, porque ambas têm origem em Minas, envolvem os mesmos partidos políticos e os mesmos esquemas de caixa 2. Segundo, porque cita nomes de candidatos que teriam recebido dinheiro do esquema para as respectivas campanhas. Terceiro, porque a mídia não tem interesse em divulgá-las, muito menos em diferenciá-las. Isso é proposital. Fica parecendo então que só havia uma denúncia, quando, na verdade, são duas, de eleições diferentes.
Viomundo – Esses esquemas vieram a público quando?
Rogério Correia – Em 2005, após a denúncia sobre o mensalão do PT, é que eles ganharam notoriedade. Só que a lista do Cláudio Mourão, a do mensalão tucano, é de 1998. A Lista de Furnas é da eleição de 2002.
Viomundo – Vamos começar pela lista do Cláudio Mourão.
Rogério Correia – O Cláudio Mourão foi secretário de Administração de Azeredo na Prefeitura de Belo Horizonte [1990-1992] e no governo de Minas Gerais [1995 a 1º de janeiro de 1999]. Depois, foi o coordenador financeiro da malsucedida campanha pela reeleição de Azeredo ao governo do Estado. Consequentemente, dominava toda a operação envolvendo dinheiro para a campanha: dos financiadores aos beneficiários.
Pois bem, o Cláudio Mourão fez um documento onde relata minuciosamente essa operação, que custou mais de R$ 100 milhões. O documento atinge o próprio Azeredo, vários parlamentares e políticos, entre os quais o hoje senador Aécio Neves (PSDB-MG).
Nesse documento (íntegra, no final desta entrevista), ele diz, por exemplo, que: arrecadou mais de R$ 100 milhões na gestão final de Eduardo Azeredo; valores não declarados ao TRE-MG acima de R$ 90 milhões (caixa 2); só a SMP&B e a DNA Propaganda, do Marcos Valério, movimentaram quase R$ 54 milhões dos recursos levantados. Aécio Neves está na lista do Mourão como tendo recebido R$ 110 mil para sua campanha à Câmara dos Deputados.
Esse documento foi periciado e a sua autenticidade comprovada. Na Polícia Federal, o Cláudio Mourão confessou que o documento era dele.
Viomundo – O que levou Cláudio Mourão a fazer e vazar esse documento? Como o Nílton Monteiro entrou no esquema?
Rogério Correia – O filho do Cláudio tinha uma empresa de locação de veículos, que prestou serviços à campanha do Azeredo. A fatura era de R$ 6 milhões. O Azeredo não tinha dinheiro para pagar e o Cláudio queria receber.
A intenção era chantagear o Azeredo. Para isso, usou o Nílton Monteiro, de quem era muito amigo. A revista Época chegou a publicar uma foto dos dois numa lancha…
Só que o Nílton e o Cláudio se desentenderam. E o Nílton, que também havia participado da campanha do Azeredo, começou a denunciar o esquema. Foi pelas mãos do Nílton que a lista do Cláudio vazou. Os tucanos perderam o controle sobre o Nílton. Eles querem colocar o Nílton Monteiro na conta do PT, só que é da conta deles. O Nílton é cria deles.
Viomundo – E a história do cheque do Marcos Valério para o Cláudio Mourão?
Rogério Correia – O Cláudio entrou na Justiça para cobrar a dívida do Azeredo. Quando chegou a campanha a senador, em 2002, ele apertou o cerco, ameaçando denunciar tudo. Aí, entra o Marcos Valério, pagando o Cláudio Mourão. Pagou na Justiça, com um cheque dele, a dívida do Azeredo. O Cláudio Mourão retira então o processo. A publicização da lista e do cheque do Marcos Valério derrubou o Azeredo da presidência do PSDB. Tudo isso, lembre-se, apareceu pelas mãos do Nílton Monteiro. Naquela época, estava-se discutindo o mensalão do PT.
Viomundo – Em Minas, vocês já conheciam essa denúncia?
Rogério Correia – Ela já tinha sido feita aqui. Era mais ou menos público. Em 1999, portanto no ano seguinte à campanha de Azeredo pela reeleição ao governo de Minas, o Durval Ângelo, que é deputado do PT, lançou o livro O voo dos tucanos, onde contava como o dinheiro dos tucanos tinha sido obtido.
Na época, o Itamar Franco, que disputava o governo de Minas Gerais pelo PMDB, entrou com uma ação, pedindo a impugnação da candidatura de Azeredo devido ao Enduro da Independência. Para levantar recursos para a campanha, a SMP&B, do Marcos Valério, promoveu o Enduro e obteve recurso, a título de patrocínio, da administração direta e empresas públicas de Minas Gerais, como Copasa, Bemge, Loteria Mineira, Comig.
Apenas uma pequena parte foi gasta com o Enduro. O grosso foi repassado, segundo o próprio Mourão, à campanha do Azeredo e aliados.
Outra fonte de recurso público foi a Cemig, que repassou à SPMP&B R$ 1,6 milhão para a campanha publicitária A energia do bem. Só que, na verdade, o recurso foi para o caixa 2 da campanha dos tucanos, como comprova documento que obtive da própria direção da Cemig.
No mensalão tucano, portanto, o dinheiro público é na veia. Não há nenhuma dúvida sobre isso. O que o Nílton Monteiro trouxe de novo, em 2005, foram a lista do Mourão e os DOCs bancários de repasse de recursos da SMP&B para os candidatos.
Viomundo – Mas a mídia insiste em chamar de mineiro o mensalão tucano…
Rogério Tucano – Teve origem em Minas mas extrapolou o Estado. O próprio Azeredo, num dos momentos de pressão, já falou que, em 1998, foi recurso para a campanha de reeleição de Fernando Henrique à presidência.
Reportagem da CartaCapital dessa semana mostra que o ex-presidente Fernando Henrique usou mesmo R$ 3,5 milhões do mensalão tucano, através das empresas de Marcos Valério. Na época, elas mantinham contrato com a Fundacentro, do Ministério do Trabalho.
Viomundo – O Marcos Valério continuou a operar para os tucanos depois?
Rogério Correia – Sim. Em 1998, houve a eleição, Itamar Franco ganhou aqui, o Fernando Henrique lá no Planalto. Em 1999, ao tomar posse, Itamar cortou todos os contratos do governo de Minas com a SMP&B. O Marcos Valério foi operar em Brasília. Sumiu daqui. Passou a trabalhar para os Correios, levado pelo tucano Pimenta da Veiga, então ministro das Comunicações do governo Fernando Henrique Cardoso.
Na eleição seguinte, em 2002, o Aécio ganhou aqui para governador e Lula foi eleito presidente. Em 2003, o Marcos Valério voltou para cá. Começou a atuar na propaganda do governo de Minas, da Assembleia Legislativa…
Infelizmente, o PT, em vez de romper os contratos com o Valério em Brasília, deixou que ele se aproximasse… Ele conheceu o Delúbio e, aí, vem toda a história com o PT.
Lembro-me de que, em 2005, a CPI dos Correios veio a Minas, porque havia denúncias de que policiais civis estavam queimando notas fiscais e outros documentos aqui em Belo Horizonte. Colocou-se isso na conta do mensalão do PT. Só que, na verdade, estavam queimando arquivos e documentos referentes às operações da SMP&B, de Marcos Valério para o governo Aécio, em Minas.
Como o pessoal do PT estava totalmente atordoado naquela CPI, os tucanos aproveitaram para queimar toda a parte de Minas. E a CPI dos Correios não conseguiu ou não quis apurar o que aconteceu. Por isso, nada das operações de Marcos Valério para o governo Aécio vieram à tona.
Viomundo – O Marcos Valério operou então, simultaneamente, para os dois lados?
Rogério Correia – Exatamente, ao mesmo tempo. Ele operou em Brasília para o PT e aqui em Minas para o PSDB. Foi o auge do Marcos Valério.
Viomundo – E a Lista de Furnas?
Rogério Correia — Esse esquema não é do Valério, é do Dimas Toledo, para a eleição de 2002. O Dimas Toledo era diretor de Furnas, onde durante muitos anos operou para os tucanos.
Em 2002, o Dimas fez uma operação monstro para os tucanos, PFL (hoje DEM) e demais aliados com vistas às eleições daquele ano. Lula disputava a presidência com o Serra. Alckmin era candidato a governador de São Paulo e Aécio, a governador de Minas. Se você examinar a Lista de Furnas vai ver que eles operaram no Brasil inteiro, a partir de Minas. Operaram pro Serra, Alckmin, Aécio…
Dimas é extremamente ligado a Aécio e a Danilo de Castro, que já foi deputado federal e presidente da Caixa Econômica Federal no governo Fernando Henrique Cardoso. É o homem forte do Aécio. Foi secretário de Governo na gestão Aécio e hoje secretário de Governo do Anastasia [Antonio Anastasia, governador de MG pelo PSDB].
Pois bem, o Dimas, com conhecimento de Danilo de Castro, captou recursos de empresas que trabalhavam com Furnas e formou o caixa 2, o mensalão de Furnas. Foi quem fez a lista com os nomes e valores recebidos pelos candidatos.
Viomundo – Por que o Dimas fez a lista incriminadora se era operador dos tucanos?
Rogério Correia – Para pressionar Aécio e demais tucanos, para permanecer em Furnas. Dimas queria que o tucanato fizesse pressão sobre o Lula, para mantê-lo na direção da empresa, como, de fato, aconteceu por um tempo.
Aqui, o pessoal do PT ficou furioso, porque o Dimas é inimigo nosso e continuou em Furnas a pedido do Aécio, que fez muita pressão para isso ocorrer.
Quem apresentou a Lista de Furnas foi o Nílton Monteiro. Daí o ódio que os tucanos e aliados têm do Nílton. Chamam-no de estelionatário, vagabundo, etc, etc. Insisto. O Nílton Monteiro é alguém que veio lá de dentro deles, é cria deles.
Viomundo – E como essa lista se tornou pública?
Rogério Correia – O Nílton Monteiro mostrou essa lista para um monte de gente, inclusive para mim. Muitos não acreditaram… Todo mundo ficou desconfiado, com medo de mexer, já que envolvia as principais figuras do tucanato. Mas, como antes ele havia me dado uma cópia da lista do Cláudio Mourão e doss DOCs bancários, que eram verdadeiros, eu resolvi dar atenção e verificar o que era.
Pedi-lhe então uma cópia, pois observei que a lista tinha lógica política. Só poderia fazê-la quem conhecesse bem a política mineira. Era impossível que fosse inventada de tão certinha que estava. Estão nela tucanos, peemedebistas, que naquele momento estavam divididos aqui… O Itamar Franco, por exemplo, apoiou o Aécio e o Lula.
O que eu fiz? Entreguei o xérox da lista para a Polícia Federal examinar. Quem passou a investigá-la foi o delegado Luís Flávio Zampronha. O Nílton ficou enrolando para não entregar os originais. Depois de muito tempo, o Zampronha conseguiu com que o Nílton os entregasse. Se eu não me engano, isso aconteceu já em 2006… O Zampronha veio de Brasília e o Nílton entregou os originais nas mãos dele. Nessa altura, a Polícia Federal já havia grampeado e tinha dicas de que o documento era verdadeiro.
Viomundo – Foi o senhor que tornou pública a Lista de Furnas?
Rogério Correia – Não, eu passei para a Polícia Federal. Mas como o Nílton entregou-a para um monte de gente em 2005, não se sabe quem a colocou na internet. Os tucanos trataram logo de desmoralizá-la, porque não havia o original. Diziam que o documento era falso.
Mas a Polícia Federal ficou atrás do Nílton, até que um dia ele resolveu entregá-la. O Zampronha veio a BH para receber receber pessoalmente, das próprias mãos de Nílton, a Lista de Furnas.
O Zampronha mandou periciar. Passados uns dois meses, veio o resultado da perícia: o documento era verdadeiro. Não havia sido montado, não era falsificado e a assinatura era do Dimas Toledo. Não se tem mais dúvidas disso.
Viomundo – Mas os tucanos insistem que a lista é falsa.
Rogério Correia — Os tucanos mandaram fazer perícia em outro documento que não o original. Fizeram perícia em cima de algum xerox. O único original existente é o que foi periciado pela Polícia Federal, ele está na mãos da Polícia Federal até hoje.
Mais recentemente os tucanos contrataram um especialista norte-americano para fazer perícia numa lista xerocada. Pagaram R$ 200 mil para esse perito, que é desmoralizado nos EUA, já foi até processado lá.
Viomundo – O Dimas Toledo disse que não assinou a Lista de Furnas e que a Polícia Federal havia sido induzida a erro.
Rogério Correia — Perguntaram isso ao Zampronha. Ele acha que não existe a possibilidade de a Polícia Federal ter errado. Para a Polícia Federal, a Lista de Furnas é autêntica, verdadeira. Não tem como os tucanos continuarem negando. A única assinatura da lista é a assinatura do Dimas Toledo, que é comprovadamente verdadeira.
Viomundo – E o conteúdo?
Rogério Correia – De público, há três confissões que atestam a veracidade do conteúdo. A primeira foi a do Roberto Jefferson, que disse que recebeu exatamente o valor que consta lá: R$ 75 mil. Ele disse: “não posso dizer dos outros, mas eu posso dizer que eu recebi o que está aí”.
Em matéria postada no seu blog, o Noblat contou que havia conversado com um deputado que disse que o valor que constava da lista era realmente o que ele havia recebido. O Noblat não quis dar o nome do deputado.
Mais recentemente, quando os tucanos tentaram cassar o meu mandato aqui, o deputado estadual Antonio Júlio, do PMDB, foi para cima deles. “Cassar o quê, se o que ele diz é verdade?!”, reagiu Antonio Júlio na época.
Antonio Júlio pediu a Dimas uma verba não para ele, mas para um hospital da sua base eleitoral. O Dimas mandou para lá exatamente o valor que está na Lista de Furnas. O hospital recebeu e o Antonio Júlio tem o recibo disso (imagem abaixo). Foi a pá de cal nos tucanos, que murcharam, e na matéria da Veja.
Viomundo – Como foi essa tentativa de cassá-lo?
Rogério Correia – Antes, vou explicar a armação montada pelo pessoal do Aécio & Cia.
Danilo de Castro nomeou Márcio Nabak como delegado do Departamento de Operações Especiais de Minas, o Deoesp, antigo DOPS. O Nakak é nitidamente tucano, um capacho do Danilo. Tem péssima reputação aqui, há vários procedimentos contra ele, não poderia nunca ser nomeado delegado tal a ficha dele. Inclusive, já foi retirado do cargo.
Bem, o Danilo foi colocado no Deoesp para fazer basicamente esta operação. Prendeu Nílton Monteiro por crimes que ele teria cometido no passado, nada a ver com Furnas. Mas o objetivo real era que falasse sobre a Lista de Furnas. Segundo o Nílton, três deputados federais do PSDB de Minas estiveram com ele e o Nabak, oferecendo liberdade em troca de delação premiada: Domingos Sávio, vice-presidente do PSDB, Marcos Pestana e o Rodigo de Castro, que é filho do Danilo de Castro, o homem forte do Aécio.
Segundo o Nílton, o Nabak, na frente dos deputados federais, fez-lhe a proposta de delação premiada. Propôs que ele renunciasse à lista de Furnas, dissesse que era falsa e que tinha sido armação minha. De dentro da prisão, o Nílton mandou uma carta à Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa de Minas Gerais contando tudo isso.
Estava na cara que prenderam o Nílton para poder me acusar depois. Aí, começaram a plantar notas na imprensa.
Ao mesmo tempo, o Nabak solicitou no Rio de Janeiro o inquérito sobre a Lista de Furnas. Lá existem conversas grampeadas do Nílton Monteiro. E, segundo a Veja, teria conversas grampeadas do Nílton Monteiro com um assessor meu e comigo mesmo.
Dentro do contexto, as conversas não são nada comprometedoras. Mas a Veja pinçou trechos, para dar a entender que um assessor meu falsificava com o Nílton Monteiro nomes para a lista. E com essas “informações” Veja publicou a matéria contra mim. Eles queriam me desmoralizar e depois me cassar. Mas como eu tinha todos os documentos mostrando que aquilo era mentira, a história não pegou.
Entrou em cena o esquema de sempre: PSDB vazou a história para a Veja, Estado de Minas repercutiu, PSDB viu e pediu a minha cassação. E como eles são maioria, iriam me cassar mesmo. Só que nós reagimos, fomos para cima deles e ainda provamos que falsa era a matéria da Veja.
Viomundo — Que deputados pediram a sua cassação?
Rogério Correia – O Domingos Sávio, vice-presidente do PSDB.
Viomundo – No final de 2011, a procuradora criminal Andréia Baião, do Ministério Público do Rio de Janeiro, concluiu o seu trabalho sobre a Lista de Furnas, comprovando a existência do esquema de caixa 2.
Rogério Correia – Exatamente. A conclusão dela é que a Polícia Federal, com base nos grampos, ficou ainda mais convencida de que a Lista de Furnas era verídica. Segundo relato da Polícia Federal, até para a mulher dele, o Nílton falava que a lista é verdadeira. Os grampos demonstraram também que ele procurava ganhar tempo com os dados que tinha em mãos, já que é um lobista. A dra. Andréia Baião denunciou o Dimas Toledo por corrupção ativa e o Roberto Jefferson por corrupção passiva.
Outra ação que demonstra a veracidade da lista foi a derrota do então deputado federal José Carlos Aleluia (DEM-BA). Ele entrou com uma ação aqui em Belo Horizonte contra o Nílton Monteiro, alegando que ele teria falsificado a lista. Tanto a juíza Maria Luíza de Marilac Alvarenga Peixoto, que examinou o caso inicialmente, quanto o Tribunal de Justiça de MG deram ganho de causa ao Nílton Monteiro. A juíza baseou-se no depoimento do delegado Praxedes, que trabalhou junto com o Zampronha, que levou ao conhecimento dela que o documento era verdadeiro e o Nílton não o havia falsificado.
Viomundo — O que aconteceu com esta lista?
Rogério Correia — A procuradora mandou o inquérito para o juiz federal no Rio de Janeiro, que se julgou incompetente para analisar o assunto. Disse que não era caso de Justiça Federal, e sim, estadual, porque, segundo ele, Furnas é uma empresa de economia mista. Se fosse empresa pública, a competência seria federal. Então todo procedimento voltou para a promotoria no Rio de Janeiro, onde está sob análise.
O advogado do Nílton Monteiro, que também trabalha para família daquela modelo mineira que circulava nos meios políticos e foi assassinada, pediu ao ministro Joaquim Barbosa, no Supremo, que junte a lista de Furnas e o mensalão tucano no mesmo processo, alegando que as pessoas envolvidas são as mesmas, a forma de fazer caixa 2 é a mesma. O ministro Joaquim Barbosa está estudando.
Viomundo – E agora?
Rogério Correia — O Roberto Gurgel, procurador-geral da República, e o ministro Joaquim Barbosa, atualmente presidente do STF, têm conhecimento de tudo isso. Dizem que é muito mais fácil um saci cruzar as pernas do que o Gurgel investigar o tucano. Esperamos que, diante de tantas provas, o ministro Barbosa acolha a solicitação de juntar a investigação da Lista de Furnas com o mensalão tucano.
Agora, o que pretendo mesmo é ampliar a campanha pela reforma política, em especial o financiamento público. Isso que aconteceu, no fundo, tem relação com o modelo eleitoral. O crime de caixa 2 é inerente a esse modelo. A solução é fortalecer os partidos políticos de caráter ideológico definido, permitindo governabilidade a partir do resultado eleitoral e não do toma lá dá cá entre o Executivo e o Parlamento.
Lista de Furnas: Laudo da PF autenticando o documento após sua apreensão
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Recordar é viver: Pedido para investigar Aécio está com Janot há seis meses | bloglimpinhoecheiroso
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Lista de Furnas: As manchetes seletivas da “grande mídia” na quarta-feira, dia 26/8 | bloglimpinhoecheiroso
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Calote do PSDB em Minas soma mais de R$1 bilhão, aponta controlador | bloglimpinhoecheiroso
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TSE diz que Aécio Neves recebeu doação do jornal Estadão, mas não declarou | bloglimpinhoecheiroso
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Delator reafirma “tabelinha” entre empreiteira e PSDB em Furnas | bloglimpinhoecheiroso
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Aécio, tremei: STF rejeita pedido para anular delação de Alberto Youssef | bloglimpinhoecheiroso
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O mundo noticiou que Aécio Neves teria recebido propina. Já no Brasil… | bloglimpinhoecheiroso
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Grandes jornais brasileiros escondem Aécio de seus leitores | bloglimpinhoecheiroso
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O balanço das denúncias contra Aécio que a mídia ignorou | bloglimpinhoecheiroso
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Dilma entrega obra que Aécio prometeu e não fez | bloglimpinhoecheiroso
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Aécio vai trair os coxinhas? Ele diz que está consultando PSDB sobre presença em ato anti-Dilma | bloglimpinhoecheiroso
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Aécio é investigado pelo Departamento Antidrogas dos EUA por tráfico internacional de drogas | bloglimpinhoecheiroso
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Blog é retirado do ar após denunciar que aeroporto de tio de Aécio foi usado para tráfico de drogas | bloglimpinhoecheiroso
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Dilma vai para cima de Aécio: “Aeroporto imoral.” | bloglimpinhoecheiroso
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Aeroporto do titio: Estudante é retirado de palestra de Aécio Neves em Porto Alegre | bloglimpinhoecheiroso
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Ministério Público/MG abre ação contra Aécio por aeroporto de Cláudio | bloglimpinhoecheiroso
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Caro FHC: O senhor poderia dizer quais foram as mentiras ditas sobre Aécio? | bloglimpinhoecheiroso
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TSE: Proibir falar do aécioporto de Cláudio é um atentado contra a democracia | bloglimpinhoecheiroso
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Aeroporto de Cláudio: Por que a mídia não procura o primo de Aécio? | bloglimpinhoecheiroso
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Aécio, o primo, o aeroporto e o desembargador que recebia propina para liberar traficantes | bloglimpinhoecheiroso
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Lista de Furnas: O caso de corrupção que a mídia mais esconde | bloglimpinhoecheiroso
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Que medo!: Tucanos se irritam com programa do PT e pede nova eleição já | bloglimpinhoecheiroso
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Perrella/Aécio × Indonésia/Rodrigo Gularte | bloglimpinhoecheiroso
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Prender José Dirceu é mole, quero ver prender Aécio e Anastasia! | bloglimpinhoecheiroso
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Denúncia: Tássia Camargo apresenta boletim de ocorrência de ossada encontrada em Cláudio/MG | bloglimpinhoecheiroso
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PSDB se cala sobre Cunha e #CadeAecio bomba no Twitter | bloglimpinhoecheiroso
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Aécio Neves, a imagem não é tudo | bloglimpinhoecheiroso
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Aécio disputa com Collor quem tem a maior frota de carros ostentação | bloglimpinhoecheiroso
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Minas Gerais: MP quebra blindagem e instaura processo contra Aécio Neves | bloglimpinhoecheiroso
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Aécio Neves não entende nada de nada | bloglimpinhoecheiroso
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Coletânea de textos: Aécio Neves e o brilho de sua carreira | bloglimpinhoecheiroso
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Golpe: Modo de usar | bloglimpinhoecheiroso
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Crise alimentada pela oposição pode se voltar também contra ela | bloglimpinhoecheiroso
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Governos tucanos de Minas blindaram “amigos” em roubo ao Banco do Brasil | bloglimpinhoecheiroso
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Não foi deleção e sim o MPF que disse: Aécio e Anastasia desviaram R$14 bi da Saúde em MG | bloglimpinhoecheiroso
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Aécio perde ação contra sites de buscas | bloglimpinhoecheiroso
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Parecer entregue por Reale Jr. a Aécio descarta impeachment de Dilma | bloglimpinhoecheiroso
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Minas Gerais: Em xeque, o “choque de gestão” do PSDB | bloglimpinhoecheiroso
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Suiçalão: Aécio lidera doações de donos de contas secretas do HSBC | bloglimpinhoecheiroso
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Recordar é viver: 14 escândalos de corrupção envolvendo Aécio, o PSDB e aliados | bloglimpinhoecheiroso
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Assista ao vídeo em que o doleiro Youssef acusa Aécio de arrecadar dinheiro em Furnas | bloglimpinhoecheiroso
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Rogério Correia: "Valério op…
[…] Em entrevista ao Viomundo, deputado faz um raio X do mensalão tucano e da Lista de Furnas […]
Cassação de Demóstenes: Como votou Aécio Neves? | bloglimpinhoecheiroso
[…] Rogério Correia: “Valério operou ao mesmo tempo para o Aécio e o PT” […]
Dose ou overdose? | Ficha Corrida
[…] Rogério Correia: “Valério operou ao mesmo tempo para o Aécio e o PT” […]
Corrupção tucana: Coordenador da campanha de Aécio e candidato em Minas é alvo da PF | bloglimpinhoecheiroso
[…] Rogério Correia: “Valério operou ao mesmo tempo para o Aécio e o PT” […]
Aécio Neves ataca tentativa governista de incluir caso Alstom em CPI da Petrobras | bloglimpinhoecheiroso
[…] Rogério Correia: “Valério operou ao mesmo tempo para o Aécio e o PT” […]
Imoralidade suprema: STF remete mensalão tucano para a justiça de Minas Gerais | bloglimpinhoecheiroso
[…] Rogério Correia: “Valério operou ao mesmo tempo para o Aécio e o PT” […]
Rogério Correia: Cegueira seletiva no caso da Lista de Furnas | bloglimpinhoecheiroso
[…] Rogério Correia: “Valério operou ao mesmo tempo para o Aécio e o PT” […]
Deputados mineiros pedem à Procuradoria que inclua Cemig e Lista de Furnas na apuração do mensalão tucano – Viomundo – O que você não vê na mídia
[…] Rogério Correia — São dois momentos distintos e que causam muita confusão. […]
Vamos conversar, Aécio? Problema que deflagrou o apagão em várias regiões do país foi na Cemig | bloglimpinhoecheiroso
[…] Rogério Correia: “Valério operou ao mesmo tempo para o Aécio e o PT” […]
Jornalista preso diz que oferta de delação premiada buscava comprometer políticos do PT em Minas | bloglimpinhoecheiroso
[…] [Danilo de Castro, que já foi deputado federal e presidente da Caixa Econômica Federal no governo Fernando Henrique Cardoso, é o homem forte do Aécio. Foi secretário de Governo na gestão Aécio e hoje é secretário de Governo do Antônio Anastasia, governador de MG pelo PSDB]. […]
Luís Carlos da Silva: Janot atira e acerta no que viu e no que não viu – Viomundo – O que você não vê na mídia
[…] Exclusivo: Valério operou ao mesmo tempo para o Aécio em Minas e o PT em Brasília; a íntegra d… […]
Paulo Moreira Leite: É fácil apontar desvio de dinheiro público no mensalão tucano – Viomundo – O que você não vê na mídia
[…] Exclusivo: Valério operou ao mesmo tempo para o Aécio em Minas e o PT em Brasília; a íntegra d… […]
Janot pede 22 anos de prisão para ex-presidente do PSDB por mensalão tucano, que a mídia chama de “mineiro” | Áfricas – Notícia minuto a minuto
[…] Exclusivo: Valério operou ao mesmo tempo para o Aécio em Minas e o PT em Bras&ia… […]
Janot pede 22 anos de prisão para ex-presidente do PSDB por mensalão tucano, que a mídia chama de "mineiro" – Viomundo – O que você não vê na mídia
[…] Exclusivo: Valério operou ao mesmo tempo para o Aécio e o PT; íntegra da Lista de Furnas e do men… […]
ASSIM FUNCIONAM AS COISAS EM MINAS, IMAGINEM SE ISSO SE ESTENDE PARA O BRASIL 2 | Blog do Fajardo
[…] [Danilo de Castro, que já foi deputado federal e presidente da Caixa Econômica Federal no governo Fernando Henrique Cardoso, é o homem forte do Aécio. Foi secretário de Governo na gestão Aécio e hoje é secretário de Governo do Antonio Anastasia, governador de MG pelo PSDB]. […]
Preso diz que recebeu oferta de delação que teria objetivo de comprometer ministro-candidato do PT ao governo de Minas | Áfricas – Notícia minuto a minuto
[…] documentos da Zona da Mata são enviados pelo PT de Visconde de Rio Branco, via você. [Danilo de Castro, que já foi deputado federal e presidente da Caixa Econômica Federal no governo […]
Preso diz que recebeu oferta de delação premiada que poderia comprometer ministro-candidato do PT ao governo de Minas – Viomundo – O que você não vê na mídia
[…] [Danilo de Castro, que já foi deputado federal e presidente da Caixa Econômica Federal no governo Fernando Henrique Cardoso, é o homem forte do Aécio. Foi secretário de Governo na gestão Aécio e hoje é secretário de Governo do Antonio Anastasia, governador de MG pelo PSDB]. […]
Advogados tentam liberar jornalista que divulgou a Lista de Furnas | bloglimpinhoecheiroso
[…] Rogério Correia: “Valério operou ao mesmo tempo para o Aécio e o PT” […]
Na terra do Aécio, jornalista que fala a verdade vai para a cadeia | bloglimpinhoecheiroso
[…] Rogério Correia: “Valério operou ao mesmo tempo para o Aécio e o PT” […]
Paulo Moreira Leite: Cadê a mensagem, Aécio? | bloglimpinhoecheiroso
[…] Rogério Correia: “Valério operou ao mesmo tempo para o Aécio e o PT” […]
“Com essa imagem de pé de cana e de farinheiro?” | bloglimpinhoecheiroso
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Rogério Correia: Só falta o Gurgel assinar a ficha do PSDB – Viomundo – O que você não vê na mídia
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Gurgel rejeita tentativa de investigar Land Rover de Aécio – Viomundo – O que você não vê na mídia
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Propinoduto do Metrô teria irrigado lista de Furnas no governo FHC – Viomundo – O que você não vê na mídia
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Rogério Correia: Para proteger Aécio e o PSDB, Gurgel mantém ação na gaveta há 2 anos – Viomundo – O que você não vê na mídia
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Anastasia tenta calar Sindifisco; presidente diz que não vai recuar – Viomundo – O que você não vê na mídia
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Recordar é viver: Aécio Neves, o “menino” do Rio | novobloglimpinhoecheiroso
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Recordar é viver: Como votou Aécio na cassação de Demóstenes Torres | novobloglimpinhoecheiroso
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Deputado denuncia conluio entre Ministério Público e o senador Aécio Neves | novobloglimpinhoecheiroso
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Ágil com ministros, há 6 meses Roberto Gurgel analisa denúncia contra Aécio | novobloglimpinhoecheiroso
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A louca cavalgada de Aécio | novobloglimpinhoecheiroso
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Aécio Neves usa mais verba para ir ao Rio do que a BH | novobloglimpinhoecheiroso
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Aécio quer Lula candidato a presidente em 2014 | novobloglimpinhoecheiroso
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DANIEL GOULART
Dependente de partido políticos os envolvidos na corrupção tem que pagar ,e quem não estar envolvido tem que acelerar e cobrar para que o mensalao de furnas vai a julgamento para que de fato sociedade seja representada . PORQUE NÃO DAR PARA SOMENTE FICAR FAZENDO DE CONTA QUE ESTAR REPRESENTANDO A SOCIEDADE E A CORRUPÇÃO CONTINUAR ROLANDO SOLTO E OS CORRUPIDOS NADANDO DE ABRAÇADA E A SOCIEDADE PAGANDO O PATO .
Aécio, o tucanato e o mundo em que vivem | novobloglimpinhoecheiroso
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Tucanou o golpe: Aécio Neves chama ditadura de “revolução” | novobloglimpinhoecheiroso
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DANIEL GOULART
AGORA QUEREM É EXPLORAR MAIS O POVO MINEIRO QUE JÁ PAGA A CONTA DE LUZ MAIS CARA DO PAÍS . VENDERAM AS LICITAÇÕES DE FURNAS PARA AS EMPRESA PRIVADAS E EM TROCA RECEBERAM PROPINA PARA FINANCIAMENTO DE CAMPANHA COMO MOSTRA AS MATÉRIAS DE ALGUNS JORNAIS . UMA DESTAS EMPRESA É A TOSHIBA TRANSMISSÃO AMÉRICA DO SUL LTDA QUE TAMBÉM TEM UMA POLÍTICA DE EXPLORAÇÃO . EXEMPLO: ANO PASSADO NÃO FECHOU ACORDO DE PLR COM O SINDICATO QUE O SINDICATO NÃO TEVE OUTRA ALTERNATIVA DE ENCAMINHA A SITUAÇÃO QUE FOI COLOCADA PARA OS TRABALHADORES PARA JUSTIÇA .
Andrea Neves, a dama de R$2 bilhões | novobloglimpinhoecheiroso
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Andréa Falcão, a mulher que tira o sono dos Neves | novobloglimpinhoecheiroso
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Aécio Neves e seus fakes na internet | novobloglimpinhoecheiroso
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Por que o mensalão tucano, a Lista de Furnas, e os processos contra Aécio no STF não andam? | novobloglimpinhoecheiroso
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A briga para ver quem vai investigar a rádio de Aécio mantida com dinheiro público | novobloglimpinhoecheiroso
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A matéria que motivou a nota do PSDB mineiro | novobloglimpinhoecheiroso
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Janio de Freitas: O teatrinho mambembe de Aécio Neves e Eduardo Campos « Viomundo – O que você não vê na mídia
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O que Aécio faria do Brasil que temos hoje? | novobloglimpinhoecheiroso
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Caso Aécio: “É constitucional contratar empresa da família.” | novobloglimpinhoecheiroso
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Aécio Neves, os 10 anos de fracasso de Minas Gerais e a porrada de Lindbergh Farias « novobloglimpinhoecheiroso
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“Se o Gurgel não abrir inquérito contra o Aécio, estará prevaricando”, afirma deputado « novobloglimpinhoecheiroso
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Se não investigar o Aécio, “Prevaricador” prevarica | Conversa Afiada
[…] Rogério Correia: “Valério operou ao mesmo tempo para o Aécio e o PT” […]
Caso Aécio: “É constitucional o governador contratar empresas sua e da sua família?” « Viomundo – O que você não vê na mídia
[…] Rogério Correia: “Valério operou ao mesmo tempo para o Aécio e o PT” […]
Rogério Correia: “Se o Gurgel não abrir inquérito contra o Aécio, estará prevaricando” « Viomundo – O que você não vê na mídia
[…] Rogério Correia: “Valério operou ao mesmo tempo para o Aécio e o PT” […]
MP mineiro: Não acusamos CartaCapital de forjar documentos « Viomundo – O que você não vê na mídia
[…] Rogério Correia: “Valério operou ao mesmo tempo para o Aécio e o PT” […]
Julio Silveira
Minha teoria é de que tudo isso se iniciou em Minas, cidade natal do Valério, coincidencia? que já atuava nesse “mercado” desde os tempos do PSDB. Ninguem chega ao Status de trabalhar no nivel federal sem iniciar suas atividades em niveis mais baixos, me engana que eu gosto.
Não precisa ser investigador para saber que a ascenção ocorre aos poucos, de forma gradual, conquistando aliados e recomendações através dos vazos comunicantes dos QIs, praxe em nosso sistema digamos estranho.
Narr
Se esse troço for adiante, não nos enganemos, a maior lista de recebedores é do PT. Então, o PIG vai apresentar mais um escândalo dominado pelos petistas…
RicardãoCarioca
O blog poderia publicar o texto abaixo:
http://www.novojornal.com/politica/noticia/ocultacao-de-patrimonio-laranja-complica-aecio-e-andrea-neves-02-01-2013.html
É por isso que as coisas não andam na justiça, quando os demotucanos e os supremos ministros estão envolvidos, com a ajuda bundal do Jô Gurgel.
E tem maná aqui que fica militando para demotucanos. Esses, sim, são super bandidões. Fazem os piores petistas parecerem freiras.
Marcelo de Matos
É improvável que o mensalão mineiro e essa questão da Lista de Furnas sejam julgados antes das eleições de 2014. Processo contra tucano costuma ser levado em banho-maria. Haja vista o processo que corre em segredo de justiça contra o atual presidente da Assembleia Legislativa de Sampa, deputado Barros Munhoz, acusado de ter desviado R$ 3,5 mi da prefeitura de Itapira-SP. Se o processo é contra tucano respeitam o segredo de justiça; contra petista vazam tudo. Não obstante, a inoperância da justiça, aliada ao silêncio do PIG, não irão melhorar a situação do Aecinho, que já está mais sujo que pau de galinheiro. A oposição e o PIG terão de buscar outro candidato. Na internet já há uma campanha em prol da candidatura Joaquim Barbosa, o ídolo forjado.
Messias Franca de Macedo
… ‘O GOLPISMO CONTINUA’, EDIÇÃO 2013, DOIS DIAS, EM DOIS ATOS! ENTENDA
ATO GOLPISTA I – primeiro de janeiro, feriado [não para o PIGolpista/terrorista/antinacionalista!]: ‘Ocorrido 05 (cinco) anos antes do mensalão do PT, MENSALÃO mineiro não será julgado em 2013’ CACHOEIRA – perdão, ato falho -, FONTE: PIG, sucursal ‘Folha da ditabranda dos Frias’!
ATO GOLPISTA II- dois de janeiro: *MP-MG ACUSA CARTA CAPITAL DE FORJAR DOCUMENTO
(…)
O Coordenador do Centro de Apoio Operacional das Promotorias de Justiça Criminais (Caocrim), Joaquim José Miranda Júnior, acusa a revista de forjar documento reproduzido em reportagens relacionadas ao chamado mensalão mineiro (ou tucano)
(…)
FONTE: http://www.brasil247.com/pt/247/midiatech/89500/MP-MG-acusa-Carta-Capital-de-forjar-documento-MP-MG-acusa-Carta-Capital-forjar-documento.htm
*MP: MI(ni)STÉRIO PÚBLICO (sic)
O PANO DE FUNDO GOLPISTA/TERRORISTA! O PIG é rápido no gatilho(!): aproveitou as merecidas e legítimas férias de muitos blogueiros sujos, e tome-lhe metralhadora giratória a blindar o [DEMo]tucanato!…
RESCALDO I – esse é “o **’brazil’ mudado por um menino pobre chamado Joaquim!”
**’brazil’: aspas monstruosas, letras submicroscópicas e grafado com ‘z’,
faça o favor,
revisor!
RESCALDO II – RESCALDO: “NUMDISSE”?!… O MENSALÃO TUCANO SERÁ JULGADO PELO “INCLEMENTE STF” NO DIA EM QUE NASCER DENTES EM *AVES, INCLUINDO TUCANOS(!)!…
RESCALDO III – comecemos a preparar ‘a vaquinha’ para ajudar o jornalista Leandro Fortes pagar ‘a dosimetria da multa [a galopar(!)] cavalar’!…
EM TEMPO DE GOLPISMO TELEVISIONADO, CONLUIO PIG/STF!: ‘mensalão mineiro’ significa uma ‘neoexpressão’ criada, ardilosa e capciosamente, pelo PIG objetivando anuviar/ocultar as delinquências contumazes da [nefasta, famigerada, entreguista/antinacionalista…] sigla PSDB/DEMo!…
NOTA FÚNEBRE: somos um povo ou uma penca de bananas?!…
… Com a palavra a reação!…
Que país é este, sô?!…
Bahia, Feira de Santana
Messias Franca de Macedo
Messias Franca de Macedo
PRA MATAR OS(AS) GOLPISTAS DE RAIVA(!), SUGESTÃO:
Próxima capa da respeitável revista Carta Capital, em letras garrafais!
ÁLVARO DIAS, ‘O CAÇADOR DE CPMIs’, EXIGE A ABERTURA [imediata!] DA ‘CPMI DOS [míseros/ínfimos (sic)] 16 MILHÕES DE REAIS “HABILMENTE” [risos] SONEGADOS POR ÁLVARO DIAS, SEGUNDO A PRÓPRIA FILHA DO [DEMo]TUCANO’!
É VAPT VUPT!…
Que país é este, sô?!…
Bahia, Feira de Santana
Messias Franca de Macedo
Messias Franca de Macedo
… Estamos em guerra!… [Passamos pela nossa, digamos, ‘primavera árabe’!… E, agora, estamos vivenciando o nosso, digamos, ‘verão árabe’!…]… Alguém de sã e liberta consciência duvida?!…
… Quem (sobre)viver verá!…
AVISO AOS ‘EXILÁVEIS’! [RISOS]: um destino ‘plausível – e crível’ (sic) – pode ser a Pasárgada do Manuel Bandeira!
É VAPT VUPT!…
Bahia, Feira de Santana
Messias Franca de Macedo
Messias Franca de Macedo
CARTA REAFIRMA DENÚNCIA
CONTRA TUCANOS (DE MG)
Publicado em 02/01/2013
Marcos Valério informa ter sabido que “a velha cúpula do PSDB”, segundo ele formada por FHC, os ex-senadores Tasso Jereissati (CE) e Arthur Virgílio Neto (AM), além do senador Álvaro Dias (PR), teria convencido alguns ministros do STF “a julgar o processo do mensalão do PT primeiro.
Jornalista Paulo Henrique Amorim
A VERSÃO DO MATUTO ‘BANANIENSE’, (QUASE-)UM PLÁGIO! QUASE!…
Marcos Valério informa ter sabido que “a velha cúpula do PSDB”, segundo ele formada por FHC, os ex-senadores Tasso Jereissati (CE) e Arthur Virgílio Neto (AM), além do senador Álvaro Dias (PR), teria convencido alguns ministros do STF “a julgar EXCLUSIVAMENTE o processo do mensalão do PT, primeiro e único!…”
PANO RÁPIDO!
… Que país é este, sô?!… O fim do mundo é aqui!…
“… Vou-me embora para Pasárgada!…”
Manuel Bandeira
Bahia, Feira de Santana
Messias Franca de Macedo
Messias Franca de Macedo
… Estamos em guerra!…
… Agora não se trata de defender a reputação da revista ‘Carta Capital’; a credibilidade do egrégio, competente e honesto jornalista Leandro Fortes; o ‘José Genoino do Brasil’, o João Paulo Cunha, o [eterno presidente] Lula, a presidente Dilma Vana Rousseff, A Magnífica… Agora a resistência democrática tem que ir até as últimas consequências!… Defender a esquerda! Defender a nossa ‘tênue’ subdemocracia – e o nosso tíbio Estado de Direito ! Defender os 10 últimos anos de avanços instituídos neste país! Defender a paz, a verdade… E a honra!…
… E o que poderiam ser ‘os primeiros passos de uma longa marcha, triunfante'(!): Convocar o eminente e impávido Franklin Martins; demitir o (quase-)tucano ministro da Justiça; “conceder asilo”(!) ao egrégio delegado Paulo Lacerda; exigir que a Polícia Federal “vá a fundo nas investigações”!; a depender dos resultados do processo policial, exonerar por justa causa e *processar criminalmente o tal promotor do MI(ni)STÉRIO Público (MG) “do Gurgel”!…
*crimes de calúnia e difamação, estelionato, falsidade ideológica, prevaricação, ‘flexibilização à [espúria] pressão do [DEMo]tucanato’ & outras delinquências mais a surgir durante o inquérito!…
AS RUAS, AVENIDAS, BECOS, ALAMEDAS, GUETOS… ESPERAM – E CLAMAM -, ANSIOSOS, POR VOZES! OU NÃO?!…
É VAPT VUPT!…
… Estamos em guerra!…
… Quem (sobre)viver, verá!…
BRASIL (QUASE-)NAÇÃO
Bahia, Feira de Santana
Messias Franca de Macedo
Sagarana
“Dimas queria que o tucanato fizesse pressão sobre o Lula, para mantê-lo na direção da empresa”
Esse maluco deve acreditar que eh o unico ser nao idiota na face da terra. KKK!
Carta Capital: O jornalismo de esgoto corre por outras bandas « Viomundo – O que você não vê na mídia
[…] Rogério Correia: “Valério operou ao mesmo tempo para o Aécio e o PT” […]
2013, o ano 10 do Viomundo « Viomundo – O que você não vê na mídia
[…] Marcos Valério operou para Aécio Neves em Minas, diz deputado petista […]
Messias Franca de Macedo
2013, ENQUANTO O ACÓRDÃO DA AÇÃO PENAL 470 NÃO É EXPEDIDO, VAMOS AO MENSALÃO TUCANODEMoníaco”!
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O ‘mensalão tucano’, como ficou conhecido o esquema de corrupção de onde se originou a Ação Penal (AP) 470 no Supremo Tribunal Federal (STF) que entra na reta final com a condenação de 25 réus, acaba de ficar mais robusto. O inquérito 2280, que apura a suposta prática dos crimes de peculato e lavagem de dinheiro, durante a campanha para a reeleição do hoje senador Eduardo Azeredo (PSDB) ao governo do Estado de Minas Gerais, foi aberto em 2009 e agora, na condição de uma Ação Penal, é fortalecido com a renovação dos prazos processuais. A denúncia, conforme apurou o Correio do Brasil, foi oferecida contra 15 acusados, dos quais apenas um, o senador Azeredo, detém prerrogativa de foro perante o STF.
As investigações buscam apurar uma transferência de R$ 3,5 milhões dos cofres públicos de Minas Gerais, a partir das estatais mineiras COPASA, COMIG e BEMGE para a empresa privada SMP&B Comunicação, do publicitário Marcos Valério, sob a justificativa formal de patrocínio a três eventos esportivos cuja organização era controlada pela empresa de três acusados. Um outro inquérito porém, de número 3530, também do STF, passa a integrar a ação contra a alta cúpula do PSDB nacional, com a anexação de um outro escândalo, conhecido como “Lista de Furnas”, que trata da transferência de dinheiro público para a compra de parlamentares para votar a lei que permitiu a reeleição do então presidente da República, Fernando Henrique Cardoso.
O processo do ‘mensalão tucano’ guarda, ainda, outros fatos explosivos, como o assassinato de uma modelo, em Belo Horizonte; um incêndio criminoso, ameaças de morte e corrupção. Advogado de um dos denunciantes do esquema criminoso, Dino Miraglia Filho buscou o apoio da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa de Minas Gerais, nesta quarta-feira, após denunciar que tem sido ameaçado, supostamente por parte do delegado de Polícia Civil Márcio Nabak. Segundo o advogado, as ameaças teriam começado em julho de 2012, quando ele assumiu a defesa de Nilton Antônio Monteiro, denunciante da chamada ‘Lista de Furnas’.
FONTE: http://correiodobrasil.com.br/politica/acao-penal-contra-o-mensalao-tucano-e-reforcada-no-stf/552427/
República da DIREITONA OPOSIÇÃO AO BRASIL, fascista eterna, MENTEcapta, histriônica, aloprada, alienada, impunemente terrorista, entreguista, antinacionalista, corrupta, golpista de meia-tigela… ‘O cheiro dos cavalos ao do povo!’ (“Elite estúpida que despreza as próprias ignorâncias”, lembrando o enunciado lapidar do eminente escritor pensador humanista uruguaio Eduardo Galeano …)
Bahia, Feira de Santana
Messias Franca de Macedo
Mário SF Alves
Prezado Franco,
Entendo que já seja chegada a hora de pensarmos seriamente numa revolução. Refiro-me a uma REVOLUÇÃO CONTEMPORÂNEA. Refiro-me a uma revolução talvez suigeneris; refiro-me a uma verdadeira REVOLUÇÃO CONSTITUCIONALISTA. Não a de 1932.
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A revolução à qual me refiro é a revolução capaz de consolidar definitivamente a democracia no Brasil.
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Resta saber:
1) É viável? Ou seja, as circunstâncias, o cenário mundial são favoráveis?
2) Estamos preparados para isso?
3) Que organização autocontrolável garantiria o rumo até a meta definitiva?
Jonathan Cook: Por que a tentativa de Murdoch de comprar a Casa Branca não foi manchete « Viomundo – O que você não vê na mídia
[…] Marcos Valério operou para Aécio Neves em Minas, diz deputado petista […]
FrancoAtirador
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FALA REQUIÃO !!!
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REQUIÃO ABRE SUA METRALHADORA GIRATÓRIA
Paraná 247 – Governador do Paraná durante doze anos e senador que ainda tem mais seis anos pela frente, Roberto Requião (PMDB-PR) vive hoje na condição de um homem livre. Pode dizer o que pensa sem se importar com as opiniões alheias. Dias atrás, ele impediu a votação de um empréstimo de R$ 350 milhões que seria tomado por seu estado e foi chamado pelo governador Beto Richa, do PSDB, de “traidor do Paraná”. Ao 247, Requião concedeu entrevista em que falou sobre este e outros temas. “O Beto está perdido e acabado. Devia saber que um empréstimo deve ser tomado para realizar investimentos e não para gastos correntes”, afirmou. “Infelizmente, o Paraná tem hoje um governador que brinca de dirigir Ferrari em Londrina com macacão do Ayrton Senna”.
Requião faltou também sobre o processo do mensalão. Defendeu a convocação do procurador-geral Roberto Gurgel pelo Senado para prestar esclarecimentos sobre sua conduta. “O que ele fez foi uma manobra para fraudar a vontade do plenário”, disse o senador, referindo-se ao pedido de prisão antecipada, retirado na segunda-feira, quando seria rechaçado pela maioria dos ministros, e reapresentado na quarta. Segundo Requião, se Joaquim Barbosa acatasse, seria deposto pelo plenário do STF ou pelo Congresso. Confira, abaixo, os principais trechos da entrevista:
247 – O governador do Paraná, Beto Richa, acaba de chamá-lo de traidor do Paraná por ter levantado empecilhos a um empréstimo. O senhor não deveria ter ajudado seu estado?
Roberto Requião – Foi exatamente o que eu fiz. Em 2002, quando quando eu assumi o governo, o Paraná estava quebrado pelo excesso de endividamento, deixado pelo governo do Jaime Lerner, que tinha como grande operador o Cássio Taniguchi – o mesmo que atua hoje no governo do Beto. Foi essa situação que causou a privatização do Banestado e a quase privatização da Copel, bem como a venda de parte do controle da Sanepar, o que eu consegui evitar. Além disso, venderam a folha de pagamentos dos funcionários para o Itaú e continuaram devendo ao banco. Um trambicaço. O modelo deles é muito simples. Quebram o estado e depois privatizam.
247 – Esse empréstimo não era importante?
Requião – Não. Se fosse um projeto estruturante, que gerasse investimento e crescimento futuro para o Paraná seria uma coisa. Mas aumentar gastos correntes e fazer agrados para alguns prefeitos para ajudar o Beto a se reeleger não faz o menor sentido.
247 – Ele terá dificuldades para se reeleger?
Requião – A meu ver, está perdido. Não tem criatividade, não governa e gosta de dirigir Ferrari vestido com o macacão do Ayrton Senna, quando vai a Londrina. O Paraná, infelizmente, tem um playboy no governo. Um hedonista.
247 – Ele afirma que recebeu uma herança maldita.
Requião – É verdade. Ele recebeu uma herança maldita, mas foi genética.
247 – O senhor já foi três vezes governador. Pensa em se candidatar novamente?
Requião – Hoje, o quadro é um pouco complicado. O governo do Beto comprou o PMDB. Praticamente todos os deputados estaduais foram cooptados e se venderam em troca de alguns favores. Mas no governo do Lerner diziam que eu estava isolado e, dois anos depois, virei governador. Isso não significa que eu queira voltar. Meu papel hoje é ser um fiscal do Paraná no Senado. Tenho mais seis anos pela frente e não ligo com o que dizem. Estão me promovendo.
247 – O senhor pensa em apoiar a candidatura de Gleisi Hoffmann?
Requião – O problema ali não é a Gleisi, é o Paulo Bernardo. Com ele, não dá.
247 – E o Gustavo Fruet? Será um bom prefeito de Curitiba?
Requião – Está começando mal, né? O secretariado é um desastre, à exceção da irmã dele, que é muito séria e competente. O Gustavo é como o pai dele: um indeciso. Na minha opinião, não fará nada de importante.
247 – Como o senhor avaliou o julgamento do mensalão?
Requião – Sou irmão do José Dirceu, mas ele fez besteira. O Lula, com o prestígio que tinha, podia muito bem ter enquadrado o Congresso no começo do seu mandato. Quiseram repetir a fórmula do Sérgio Motta, que comprou o Congresso com a emenda da reeleição. Acharam que era mais fácil, mais simples e deu nisso. Agora é evidente que o julgamento tem um caráter ideológico. Isso ficou claro nas declarações do Celso de Mello e do meu amigo Marco Aurélio, que andou até elogiando a ditadura militar.
247 – Há hoje uma supremocracia no País?
Requião – Está se desenhando. Até porque não existe vácuo de poder. Como o Congresso não exerce o seu papel, o Judiciário avança. Veja o caso do Fux, que decidiu que o Senado não pode inverter a ordem dos vetos. Se essa lógica valesse para o STF, não poderiam inverter os mensalões. Teriam que começar com o mensalão mineiro, dos tucanos. E se a Justiça funcionasse no Brasil, nem teria havido o mensalão petista. Os operadores teriam sido presos antes. O mensalão tucano era de 1998. O Lula chegou ao poder em 2002 e o escândalo é de 2005. E o que o Fux fez foi travar o Congresso inteiro. Hoje, o Judiciário tutela o Legislativo.
247 – Ele diz que sua posição afeta apenas os vetos.
Requião – A Constituição é claríssima. Trancou tudo. Vão votar o orçamento depois do Natal, mas nem isso deveria acontecer depois da liminar do Fux.
247 – Como o senhor avaliou o pedido de prisão antecipada dos réus do mensalão, que foi negado pelo Joaquim Barbosa.
Requião – A vontade dele era prender, mas se fizesse isso seria expulso do STF pelo plenário ou pelo Congresso. Como é que pode o plenário querer votar na segunda-feira e o tema voltar dois dias depois. Foi uma manobra espúria, feita pelo procurador-geral Roberto Gurgel. A meu ver, ele deveria ser convocado para se explicar e essas convocações são coisas corriqueiras, da democracia.
247 – O Congresso deveria se levantar contra o ativismo do Judiciário?
Requião – O problema é que o Congresso não se levanta contra nada. Não estamos conseguindo votar nem o direito de resposta. Todos têm rabo preso, são acovardados. Lá em Honduras, alguns ministros da suprema corte foram cassados e eu soube que o Joaquim Barbosa fez um pedido de explicações para entender como foi isso.
247 – Quando houve a queda do Fernando Lugo no Paraguai, o senhor foi muito incisivo na tribuna, qualificando a mudança de regime como golpe, e seu colega Álvaro Dias (PSDB-PR), adotou posição inversa. Há o risco de novos golpes parlamentares na América Latina?
Requião – A gente nunca acha que é possível até o dia em que acontece. Aconteceu no Paraguai e em Honduras. O Brasil é diferente? É. É bem mais forte. Mas que existe um golpismo, existe.
247 – Nos meios de comunicação também?
Requião – A mídia defende, em linhas gerais, uma ideologia privatista. O moralismo é de ocasião, não por princípios. São moralistas apenas quando o moralismo atende a seus interesses. Eu era um alvo permanente porque cortei as verbas publicitárias. Mas hoje existe a internet.
http://www.brasil247.com/pt/247/parana247/88740/Ao-247-Requi%C3%A3o-abre-sua-metralhadora-girat%C3%B3ria-Requi%C3%A3o-diz-que-vai-STF-contra-cria%C3%A7%C3%A3o-estatal.htm
Taques
Rogério Correia: “Valério operou ao mesmo tempo para o Aécio em Minas e o PT em Brasília”
Cumé???
Para o petista roxo Rogério Correia, Valério operava para o PT em Brasília???
Mas essa história de mensalão não era tudo uma FARSA???
Bonifa
Não era tudo uma farsa. Apenas uma parte de tudo era e é uma farsa. As farsas sempre se apoiam em algo verdadeiro. Não há maniqueísmo nesta questão, infelizmente para quem só sabe achar que ou é tudo ou é nada.
abolicionista
Perfeito, Bonifa. Esse pessoal acha que pode entender política com uma mentalidade de jardim de infância, uma indigência mental.
Cunha
Ação Penal 536, esse é foco. A fecundação: http://www.stf.jus.br/portal/cms/verNoticiaDetalhe.asp?idConteudo=151772.
Para acompanhar o processo físico, no 536 abaixo: http://www.stf.jus.br/portal/processo/verProcessoAndamento.asp?numero=536&classe=AP&origem=AP&recurso=0&tipoJulgamento=M
É de conhecimento público,divulguem, pulverizem. Acha-se ho Google. Achei lá.
Como essa mídia é braço impresso de interesses extra-pátrios (o que vocês achariam de uma Naspers, por exemplo?) nada melhor que expormos acessos às informações, possíveis somente na democracia.
Bruce Guimarães
O Mensalão mineiro ainda tem que ser provado, vamos aguardar o STF!!! Essas tais outras lista aí, já tem o pelo menos algum processo ou pedido de investigação instaurado?
Mário SF Alves
Então foi isso, um cara chamado Delúbio foi o causador de todo este DILÚVIO do mensalão “tudo [só] contra” o PT?
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Tá. Mas se não fosse ele, quem teria sido? E em hipótese de caixa 2 igual a zero, o PT teria sobrevivido? Assim, para sobreviver, quais as estratégias teriam de ser tomadas pelo PT? E, ainda assim, isso teria livrado o partido de se contaminar com a corrupção inerente ao ato de governar sob condicionantes do capitalismo mais retrógrado do planeta? Ou, ainda, teria sido possível ao PT governar o Brasil sendo inflexível em relação ao que determina seu programa partidário?
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Enfim, a contaminação havida é ou não é reversível? Ou seja, após tudo isso [o escândalo e a esdadalização], quanto do PT ainda permanece suficientemente forte para retomar o rumo e encarar a luta pela consolidação da democracia no Brasil?
denis dias ferreira
A briga entre petistas e tucanalhas está mais estúpida, violenta e irracional do que as brigas entre as torcidas organizadas do Palmeiras e do Corínthians. Qual dos “partidos” sobreviverá? Qual é o mais ou o menos corrupto? O PT meteu a pé na lama. A tucanalhada também, e antes. Uma das diferenças entre as duas quadrilhas é que petista é ralé, é senzala (e sempre será) e tucanalha é elite, é Casa-Grande. A grande mídia, que defende os interesses da Casa-Grande, denuncia o lamaçal petista e esconde a podridão tucanalha. Esquece, no entanto, e burramente, que hoje existe internet. Existem idiotas que pensam que o povo brasileiro ignora a imundície tucanalha. PSDB e PT deixaram de ser partidos políticos e se transformaram em agrupamentos escabrosos de facínoras e delinquentes. São o verdadeiro PCC. Transformaram o fazer político em caso de polícia. Quando nós, povo brasileiro, nos libertaremos desses bandidos? A sensação, hoje, é que nunca. Pena que o mundo não acabou!
josias favacho
Sangue nos olhos: a cegueira da prisão do Zé Dirceu
Talvez o que José Dirceu mais queira nesse momento é ser preso. Um verdadeiro presente de natal.
Uma vida inteira ligada à política. Era – caso não ocorresse o episódio conhecido como mensalão – o substituto natural de lula na sucessão presidencial, uma vez que a máquina do partido dos trabalhadores e boa parte dos partidos aliados à base do governo estavam de alguma forma, ligada aos esquemas de governabilidade montados e administrados pelo então poderoso chefe da casa civil.
Ao enveredar por corredores sempre freqüentados pela elite verdeamarela e utilizar expedientes sempre muito bem manipulados pelos poderosos desde 1500, porém, em nome de um partido e uma liderança, lula, que ao se tornarem governo, assustavam boa parte dessa mesma elite, não avaliou o risco que corria caso não alinhasse suas ações ao modo de governar dos eternos donatários.
Deu no que deu. O resto não precisa explicar, uma vez que, perdida a aposta na teoria de “deixar o lula sangrar até o fim”, a direita tomou um presta atenção e resolveu ajustar sua estratégia, agora oportunizando e potencializando o que de escândalo midiático aqueles fatos poderiam oferecer. As conseqüências estamos assistindo na sala de estar.
A sanha da direita em destruir a recente história – segunda metade da década de setenta até estes dias – onde , sem dúvida alguma, o PT, os movimentos sociais, sindicatos e centrais sindicais , entre outros agentes políticos, pautaram e venceram a disputa política, tem demonstrado que os artífices desta estratégia só terão sossego quando virem os principais representantes dessa nova história, destruídos. Primeiro as liderança partidárias, depois lula e, por fim, Dilma. Depois, através da mesma imprensa que relevantes serviços prestou à ditadura, reescreve o recente período histórico. Nos livros, lula será pintado como néscio, o PT aparecerá como bando, e Dirceu como o chefe da quadrilha.
Triste fim para aquele rapaz encantador que com bravura e charme encantou e inspirou nossa juventude militante… pro lixo o líder estudantil que, volta camuflado do exílio pra organizar um partido de massas… esqueça-se o parlamentar aguerrido que, liderando um partido, foi decisivo nos enfrentamentos com o centrão da UDN, fundamental nas diretas e condutor do caminho que levou lula lá!
Os poderosos, assanhados e já sorridentes, não imaginam o favor que fazem ao enfiar Dirceu atrás das grades.
Se soubessem, paravam com o circo agora!
Paravam e deixavam como está. Sim, com Dirceu e outros expostos à execração pública. Inelegíveis, com a pecha de chefes do “maior escândalo da história do Brasil”. Cadáveres insepultos… sessentões, sem presente, sem futuro e sem passado…
Ops! Sem passado não!!!
Aí é que está a coisa. É o link com o passado que pode livrar Dirceu de um final inglório. Prendendo-o, propiciam alguma coisa que se parece, no imaginário piedoso da maioria do povo brasileiro, com um exagero. A coisa vira. A imagem – não esqueçamos que a mídia só gozará com esta imagem – de um líder sendo preso em sua casa, saindo algemado, altivo como é Dirceu, cônscio, como na famosa foto do embarque pra cuba, de estar, de novo, fazendo história, essa imagem correrá os quatro cantos. E não só do Brasil. Os aplausos- sim, haverão – serão de palmas curtas.
Dirceu na cadeia vai ser um inferno. Claro que não serão dias de festa, ao contrário, muito sofrimento. Pra ele, pra família, pros militantes que nele acreditam. E são milhares.
Zé Dirceu, hoje e antes, sempre foi capaz de manter um amplo arco de influência nos diversos segmentos sociais, produzindo teses, escrevendo colunas, palestrando, ou mesmo trabalhando, organicamente, na montagem do que se tem, na última década, como composição política de apoio na administração pública nos três níveis de governo.
A cadeia para o Zé, logo, logo, se tornará insuportável. Para aqueles que ficaram de fora. Do lado de dentro, ele vai incomodando os donos do cárcere. Quanto mais tempo ficar, maior a incomodação. Acredito que os algozes de Dirceu não suportarão os dois anos de prisão!
O inferno de Dirceu na cadeia não será só dele. Será , esse é o ponto a destacar, também pra quem, afobado, acredita estar liquidando a fatura. Enganam-se!
Irão propiciar aquilo que mais quer Dirceu: sua reabilitação.
Estará preso, no fundo do poço. Pra baixo não tem mais, só pra cima. Elementar. A partir desse momento dá-se o ponto em que ele caminhará de volta, ao encontro com seu passado, com sua e nossa história. Agora como um mito.
Josias Coutinho Favacho
22/12/2012
Marco
Manobra de Gurgel causa revolta no STF
:
Tentativa de burlar o plenário, retirando pedido de prisão e reapresentando o mesmo documento dois dias depois, na esperança de que Joaquim Barbosa decidisse sozinho a seu favor, é interpretada na corte como falha ética grave
22 de Dezembro de 2012 às 07:49
247 – O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, não perdeu apenas sua cartada decisiva, ao tentar manobrar para que Joaquim Barbosa decidisse sozinho sobre a prisão de vários réus condenados na Ação Penal 470. A manobra revoltou ministros do Supremo Tribunal Federal, que viram na iniciativa a tentativa de fraudar a vontade soberana do plenário. Leia nota publicada na coluna de Mônica Bergamo:
FOI MAL
O procurador-geral Roberto Gurgel continua sofrendo críticas no STF (Supremo Tribunal Federal) de ministros que acham que ele tentou burlar o plenário da corte ao fazer pedido de prisão dos réus do mensalão nas férias. “Advogados apresentam habeas corpus no recesso para que sejam apreciados por ministros mais liberais. E nunca se disse que é ilegítimo porque eles representam clientes. Mas o Ministério Público atua em nome da sociedade. É fiscal da lei. Eticamente, agir da mesma forma não é elogiável”, diz um dos mais antigos magistrados da corte.
Jacó do B
O Deputado Rogério Correia é do PT de MG, do mesmo PT e do mesmo estado do Odair Cunha? Tem certeza? Os covardes do PT paulista vão pedir a expulsão dele. Ele cometeu o crime de difamação contra os tucanos. Para o PT isso é crime hediondo. Onde já se viu falar mal desses santinhos tucanos!? Viram o que o Senador Valter Pinheiro fez contra o dep. Jilmar (sem)Tatto que ousou falar o nome do FHC em vão! Vão se catar petistas covardes!
Luiz Fortaleza
Não vou comentar tantos escândalos pq nos cansa a inteligência. Portanto, kero desejar:
Desejo a todos os/as amigos/as do VIOMUNDO um Natal cheio de fraternidade, saúde, paz, amor e esperança. Que o símbolo natalino seja aquele que nos faça ter a consciência do amor ao próximo e que todos sejamos irmanados no planeta. Que a política do amor seja vitoriosa sobre a política dos interesses egoístas e gananciosos do capitalismo. São os meus sinceros votos.
ASSIM: A vida pode ser tão singela como a beleza de uma flor. O que não foi possível é pq não tinha que ser. A roda das nossas histórias gira e um dia para aonde tem que parar. Romper com o pragmatismo da vida, com a mesmice dos comportamentos e inaugurar um novo modo de viver é se revolucionar pessoalmente. Que nossos erros sejam compreendidos, que nossas omissões sejam perdoadas e que nosso amor ao próximo seja a seta que direcione nosso caminhar na vida cotidiana. Desejo a todos vocês um Natal de Paz, Saúde, Amor e Esperança. Que nossos olhos sejam brilhos que iluminem nossa alma. FELIZ 2013 !
anac
Do até tu Brutos? para o até tu Dilma?
“Dilma celebra Natal com catadores em SP”
Será que ela falou para os catadores que, ontem, ela vetou o projeto de lei complementar 114, que estruturava e conferia autonomia administrativa às Defensorias Públicas do Brasil? Projeto esse que foi aprovado por unanimidade no Congresso Nacional, que foi iniciado pelo próprio líder do governo, e tinha parecer favorável do Ministério da Justiça e da Casa Civil?
Para aqueles que não entenderam nada é bem facinho: Dilma manteve com sua decisão os pobres e miseraveis enchendo as prisões imundas que seu ministro Cardoso escaravelho se borra de medo, preferindo a morte.
Os primos pobres da justiça estarão cada vez mais pobres e sem condições de defender o povo das injutiças praticadas pelo Judiciario do Barbosa e MP de Gurgel escolhidos não por acaso pelo PT de Dilma.
Os Estados Democráticos de Direito adotam a concepção de que o sistema processual (para que se tenha um processo justo), deve supor uma relação triangular – como diz Ferrajoli – a configuração “de uma relação triangular entre sujeitos” (acusação, defesa, Juiz) e ainda garantir o “desinteresse”, a “indiferença” pessoal do juiz, a respeito do que está em jogo no processo.
Dilma fragilizou em nome do interesse publico (kkkkkkkkk) uma das pontas do sistema processual ( advogado de defesa), aquele responsavel por defender os catadores da injustiça, aqueles responsaveis pela defesa da cidadania dos catadores(e demais pobres e miseraveis do Brasil), aqueles responsaveis por tirar os catadores e demais pobres e miseraveis do Brasil das cadeias imundas que seu ministro Cardozo se c… de medo, preferindo a morte. Dilma fragilizou os primos pobres da justiça responsável por defender mulheres espancadas pelos seus maridos, filhos abusados sexualmente e depois abandonados a própria sorte pelos pais abusadores, as vitimas dos juros abusivos e escorchantes dos Bancos agiotas, etc.
O projeto vetado pela presidentE é do ministro da Dilma, Pimentel do PT. Foi aprovado no congresso por UNANIMIDADE, ou seja, até o DEM, PSDB e congerenres defensores dos ocupantes da CASAGRANDE viram a necessidade de retirrar os miseráveis das imundas prisões mantidas pela Dlma.
A verdade que ficou clara e escancarada com a pizza da CPMI do Cachoeira é que o PT deve e teme. Seu irmão siamês, PSDB, sabe das falcatruas do maninho. Sabe que a diferença primordial entre eles é que o PT é tratado pelos papais da casagrande como filho bastardo e não adianta fazer de tudo para agradar os papais (paagar juros extorsivos aso rentitas e a banca, privatizar através das parcerias) que eles não reconhecem como um dos seus.
O PT cada vez mais querendo ser elite. Não é e nem será aceito como igual.
Mário SF Alves
E aí ANAC, tá querendo pautar a presidentA Dilma? Pelo visto você deve entender a fundo o sistema prisional, não?
Afinal, você queria o quê? Queria que simplesmente esvaziassem a cadeias? Que fizessem rodízio de presos? Que privatizassem o sistema? Enfim, o quê, que solução você preconizaria?
Ou será que não é exatamente aquele inferno um dos indicadores mais precisos do *”apartheid social” e crueldade da sociedade na qual vivemos?
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*Apartheid: qualquer coincidência terá sido mera semelhança. O apartheid (pronúncia em africâner:[ɐˈpɐrtɦəit], separação) foi um regime de segregação racial adotado de 1948 a 1994 pelos sucessivos governos do Partido Nacional na África do Sul, no qual os direitos da grande maioria dos habitantes foram cerceados pelo governo formado pela minoria branca.
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Desculpe-me pela forma nua e crua de abordagem. É que, francamente, parece que você sentiu-se pessoalmente prejudico(a).
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Att.,
MSFA
assalariado.
Que a ideologia de direita é o -(CANCRO CORRUPTOR)- do Estado e da sociedade constituida, nunca tive dúvidas, basta observar escandalo por escandalo -(só neste ano)-, quem são os mentores e financiadores de todas as maracutaias, roubalheiras são sempre os mesmos. Inclusive, devo alertar que isto acontece, desde sempre, quando do surgimento dos ideiais “republicanos” da burguesia enquanto classe dominante.
São raizes de uma forma de ser, principios, meios e fins para se enriquecerem. Os ricos roubam, opa! Digo, desviam os recursos públicos, e os pobres é que lotam as prisões Brasil afora. Por uma questão de coerencia ideologica nunca estranho quando os laranjas do capital, os das mentes corrompidas na base da sociedade, se fodem, acabando estes, desvendados e idolatrados pela midia burguesa, como os corruptos da história, em detrimento dos verdadeiros (CORRUPTORES), dentro do sistema deus dinheiro.
Os donos do capital e seus valores ideologicos de sociedade são, e estão coerentes, tempo integral, nas suas atuações publicas, seja vestido de partido, vestido de empresario, vestido de togas, vestido de fazedor de leis… Ou seja, na vida politica, ou não, eles são partidários, porém ficam reclamando dos impostos e tal, se fingindo de mortos e escondidos dentro do poder, uma vez que, como já disse por aqui, são organizados para muito além dos portões de suas empresas. Para que mesmo? Como donos dos meios de produção, para cada vez mais acumular capitais, para fazer valer seus intereesses politicos e economicos imediatos como classe exploradora dos assalariados e do Estado nação.
Por outro lado, elogio o Sr. Rogerio que, em minha opinião teve a coragem politica e ideologica de um esquerda, cortar na própria carne quando responde a estas perguntas ao viomundo:
Viomundo – O Marcos Valério continuou a operar para os tucanos depois?
Na eleição seguinte, em 2002, o Aécio ganhou aqui para governador e Lula foi eleito presidente. Em 2003, o Marcos Valério voltou para cá. Começou a atuar na propaganda do governo de Minas, da Assembleia Legislativa…
Infelizmente, o PT, em vez de romper os contratos com o Valério em Brasília, deixou que ele se aproximasse… Ele conheceu o Delúbio e, aí, vem toda a história com o PT.
Viomundo – O Marcos Valério operou então, simultaneamente, para os dois lados?
Rogério Correia – Exatamente, ao mesmo tempo. Ele operou em Brasília para o PT e aqui em Minas para o PSDB. Foi o auge do Marcos Valério.
Ou seja, tudo que escrevi até a metade do meu comentário, serve também, para a outra metade, estes social democratas travestidos de Socialistas.
Saudações.
Messias Franca de Macedo
Lula: “Se ficar um vagabundo numa sala com ar condicionado…”
http://www.viomundo.com.br/denuncias/lula-se-ficar-um-vagabundo-numa-sala-com-ar-condicionado-falando-mal-de-mim-vai-perder.html/comment-page-1#comment-406272 – jornalista Luiz Carlos Azenha
LÁ VEM O MATUTO PRESTIDIGITADOR DE UMA FIGA!
MERVAL PEREIRA: [Expele alguns indefectíveis pigarros e…] “Ô ‘seu menino’ desliga o aparelho de ar condicionado desta minha(!) sala e empreste-me o ventilador modelo 1970 (idem sic) que funciona (precariamente!) no cubículo (ibidem sic) onde você trabalha ‘suado’ o dia todo! Renatinha [Lo Prete], de vez em quando, a depender do ‘domínio do fato’ (sic), desenvolvo, inopinadamente(!), alergia a estes aparelhos ‘mudernos’!…”
“Muito obrigada pelos seus valiosíssimos esclarecimentos [‘jenial’] “dotô” Merval!” Simpática Renata Lo Prete, da ‘Folha [da ‘ditabranda’!]’ para a ‘grobonews’ cada vez mais ‘jornalista amiga dos patrões barões da grande MÉRDIA nativa’! Que pena! A Renatinha é tão simpática!…
Lá isto é jornalismo, sô?!…
República da [eterna] OPOSIÇÃO AO BRASIL, fascista, histriônica, terrorista, MENTEcapta, beócia, aloprada, alienada, néscia, golpista de meia-tigela, antinacionalista, corrupta… ‘O cheiro dos cavalos ao do povo!'(“elite estúpida que despreza as próprias ignorâncias”, lembrando o enunciado lapidar do eminente escritor e humanista uruguaio Eduardo Galeano)
Bahia, Feira de Santana
Messias Franca de Macedo
denis dias ferreira
Essa briga entre petistas e tucanalhas parece briga de gangs de rua. Haja estômago!
Donato Nada Seespera
Pelo perfil psicológico do Ministro Joaquim Barbosa, posso lhes garantir que sua Excelência vai levar em frente o processo contra os tucanos. Ele só não fará isto se tiver o rabo preso por algum comportamento em sua vida privada, tais como relações extraconjugais com garotas(os) de programa. Só espero que o PT não caia na tentação de trocar o fim deste processo em troca do “esquecimento” dos seus mal feitos.
Feliz Natal a todos e que os Deuses iluminem nossos caminhos e o de JB.
Bonifa
Como você parece ingênuo…! Tudo o que aparece deste drama, é apenas resultado. O drama está acontecendo em outro nível, mais abaixo. Desde que o Castelinho morreu, estamos órfãos de informação e análise política, não podemos saber o que acontece na política. Não é censura, é deficiência jornalística. Por isso nos batemos e achamos que esta é a maior luta política que se pode levar hoje, nos batemos por um grande jornal, não que nós venhamos a escrever nele, de modo algum pensamos isso. Mas nos batemos por um grande jornal. A simples existência de um grande jornal dá esperanças de vida a quem quer ser um grande jornalista.
Mário SF Alves
Dizem que o melhor juíz por si mesmo julga. Então, caro Bonifa, das duas uma: ou se expôs tal crença com total ingenuidade, ou… alguém anda tendo prazer em se fazer de asno. Resta saber pra quê.
Bruce Guimarães
É de impressionar o ódio que esse Rogério Corrêa tem do Aécio Neves!!!
Marcelo
Se você leu tudo, deveria entender porque.
TAIGUARA
E o Rogério não está sozinho não. O Aócio representa a maior ameaça que paira sobre a nação. Quebrou Minas e quer quebrar o Brasil. O Aócio é dependente cínico das drogas da dissimulação e do engodo.
Bruce Guimarães
Quebrou Minas??? kkkkkkkk…Acho que vc não conhece a transformação que Aécio engatou em Minas desde 2003!
abolicionista
Bater no Aécio é como empurrar bêbado de ladeira. Eu disse “como”?
TAIGUARA
Caro abolicionista,como não ví o “responder” no comentário do Guimarães, peço licença para pegar uma carona aqui no seu. Guimarães, o Aócio – DEPENDENTE CÍNICO DAS DROGAS DA DISSIMULAÇÃO E DO ENGODO; basta observar o aceânico aparelhamento que produziu em Minas; Raul Junmann, Papaléo Paes, Wilson Santos, Ziza valadares, citando somente algumas “boquinhas” da Ligth)- produziu a mais nefasta transaformação na dívida do Estado, que o coloca na condição de maior indigente entre os membros da Federação.
Marat
Pro Aécio não vai dar nada. Nem bafômetro pega o meninote… Agora, que não mexa com o Serra… a molecada de recados do PIG tem um ciúme doentio do veinho ranzinza!
Vlad
Até isso os dois partidos têm em comum.
Devem ser gêmeos separados na alcov…digo, maternidade.
Bonifa
A terrível Roda da Fortuna gira. A trilha sonora deste drama de Ibsen concretizado pelas instituições da Justiça e atendendo ao coro das comadres midiáticas, deveria ser Carmina Burana de Carl Orff. Nada poderá deter o desabamento deste edifício que está caindo de podre, com todos os seus moradores. Enquanto tais verdades forem de conhecimento do povo, mesmo passando de mão em mão por bilhetes encardidos, figuras como os jornalistas implicados, as autoridades judiciárias que não agem como deveriam, a procuradoria que furtivamente esconde o que acha, parecerão aos olhos de todos como figuras cada vez mais nefastas e monstruosas.
anac
Esquizofrenia do PT ao chegar ao poder.
O PT pensou que poderia entrar na lama literalmente e sair kimpinho e impune como o PSDB. esqueceu o PT que é Senzala ao contrario do PSDB, elite até a medula o que lhe garante a impunidade.
Quem ocupa as celas imundas das prisões são o oriundos da senzala.
Pragmaticamente o PT ao assumir o poder resolveu dar uma no cravo e uma naferradura. Servir a dois senhores.
Não deu certo. Ou serve ao povo ou serve a elite. PT é senzala e jamais deixará de ser.
Até agora, o governo petista, não obstante a bolsa miseria concedida ao pobre para não morrer de fome, serviu muito mais aos agiotas e rentistas. Nunca os rentistas e empresários ganharam tanto. Ganhos dignos de um governo neoliberal a la PSDB. Os verdadeiros valores (gastos) robustos que pressionam o gasto público; juros para os rentistas. A dívida pública brasileira é da ordem de R$ 1,5 trilhão; b) o pagamento de juros sobre esse montante custa cerca de R$ 190 bilhões ao ano aos cofres púbicos -leia-se, de cerca de R$ 800 bi em arrecadação fiscal líquida, o Estado transfere quase ¼ aos rentistas, um custo que a midia omite. Cada ponto percentual de elevação da taxa de juros representa um gasto adicional de R$ 15 bilhões ao ano.
Mesmo assim com tantas vantagens financeiras, a Casagrande através de seus representantes tentou e tenta o golpe contra o governo petista subserviente aos seus interesses.
No romance Il gattopardo (O Leopardo) de Giuseppe Tomasi di Lampedusa sobre a decadência da aristocracia siciliana durante o Risorgimento, a única mudança permitida é aquela sugerida pelo príncipe de Falconeri: tudo deve mudar para que tudo fique como está.
Se as coisas devem permanecer como sempre foram (mudar para não mudar a la Lampedusa) , para que intermediários oriundos da senzala se os da Casagrande podem mandar diretamente, não é mesmo? Se eles podem fazer melhor por eles mesmos (e é isso que no final interessa) para que Dilma e Lula?
Malu Busis
De qual planeta tu és, anac? Tens a certeza de que fala do Brasil que faz parte do Planeta Terra? Creio, eu, que não.
assalariado.
Malu Busis, a esquizofrenia petista a qual Anac aborda, tem tudo haver com a ruptura de contatto com a realidade pelo qual a social democracia petista e adjacentes aderiram. E Anac de forma sabia e real analisa muito bem.
Falta -lhe, argumentos para contra atacar Anac. Então pergunto eu:
Em que parte do comentário, Anac parece estar fora do planeta chamado Brasil?
Abraços.
Bonifa
Há alguma lógica em sua análise. Mas ela começa a naufragar quando você diz que o Bolsa Família é bolsa miséria. Aí você demonstra que está trabalhando com conceitos estereotipados, e que é apenas uma vítima infectada pela guerra de propaganda da direita. Mas uma coisa você tem obrigação de saber: Não julgue, para não ser julgado.Palavras, as leva o vento. Feliz Natal.
anac
Bem Sr. Bonifa pelo visto o que causou espécie ao senhor foi ter usado o termo estereotipado bolsa miséria. E não é?
Quais os gastos do governo com o pagamento da divida publica compare com o destinado a bolsa miséria, digo, família.
Vejamos como foi e é no mundo real:
“Quando Fernando Henrique Cardoso chegou ao poder, nossa carga tributária correspondia a 29% do PIB. Ao sair, oito anos depois, ela tinha subido para 35,5% do PIB. E, com Lula, continuou subindo, chegando hoje a 37% do PIB.
Na era Lula, o governo ficou atolado na imensa dívida pública que já superou R$ 1,198 trilhão, sendo forçado a desembolsar cerca de R$ 150 bilhões ao ano para pagar somente os juros.
A taxa Selic do Banco Central, que regula os pagamentos dos depósitos compulsórios e da dívida pública, é de 11,25%, a segunda maior taxa do planeta. Já as empresas privadas e os cidadãos comuns são surrupiados diariamente por estes agiotas. A taxa de juros cobrada pelos bancos nos empréstimos para pessoas jurídicas é de 25,3% e a taxa para as pessoas físicas é, em média, de 49,1% ao ano. No caso das operadoras de cartão de crédito, ela atinge, em média, 122% ao ano – um absurdo.
Somando os R$ 150 bilhões retirados dos cofres públicos, mais o resultado da agiotagem do setor privado (que deve render outros R$ 167 bilhões de juros dos empréstimos), os banqueiros e rentistas abocanharão neste ano, apenas com a especulação financeira, cerca de R$ 317 bilhões – o que representa quase 20% do PIB nacional. É um enorme e perverso mecanismo de transferência e concentração de renda, que reduz os investimentos públicos, penaliza o setor produtivo, inibe o crédito e gera desemprego e miséria.
o Brasil foi o verdadeiro paraíso dos banqueiros, onde a extorsão financeira nada de braçada. O pior é que este quadro não se inverteu no governo Lula e, pior, tem se agravado. Tendo como base o primeiro semestre, em 2004 o Itaú teve um lucro de R$ 1,824 bilhões; em 2005, de R$ 2,474 bilhões; em 2006, de R$ 2,958; e, agora, chegou a R$ 4,016 bilhões.
“Lucro do Itaú Unibanco é o maior de todos os tempos”
http://www.diariodemocratico.com.br/economia/16/1199
“Lucro do Santander Brasil sobe 34% em 2011”
http://www.investimentosenoticias.com.br/ultimas-noticias/tempo-real/lucro-do-santander-brasil-sobe-34-em-2010.html
“Lucro do HSBC no Brasil avança 61% em 2010”
http://www.valoronline.com.br/online/bancos/29/390758/lucro-do-hsbc-no-b…
“Lucro do Bradesco subiu 25% em 2010, para R$10 bi”
http://clippingmp.planejamento.gov.br/cadastros/noticias/2011/2/1/lucro-do-bradesco-subiu-25-em-2010-para-r-10-bi
Segundo Raphael Prado, “os lucros do Bradesco e do Itaú no primeiro semestre, somados, poderiam pagar durante um ano o valor do maior benefício do Bolsa-Família para 5,9 milhões de beneficiários. Ambos lucraram, em apenas seis meses, R$ 8,023 bilhões… Já os benefícios do programa do governo federal, que hoje atinge cerca de 11 milhões de famílias, variam de R$ 18 a R$ 112”. Esta aberração é que tem levado o teólogo Frei Betto, que durante dois anos coordenou o Fome Zero, a intensificar suas críticas à política macroeconômica do governo Lula. Ele lembra que, em 2006, o Bolsa Família deu R$ 15 milhões para 11 milhões de famílias. “Já o ‘bolsa especulador’ doou R$ 150 bilhões para 20 mil famílias de credores da dívida pública. Não há futuro para um país que beneficia dessa maneira sua camada mais rica”, afirma.
Pragmatismo tem limites. Não bastava fazer de surdo, mudo e cego a tal estado de coisa, aos desmandos do PROER, os desmandos da privataria, que Brizola apropriadamente chamava de crime de lesa pátria, aos lucros exorbitantes dos Bancos agiotas, o PT dos aloprados ainda tinha que se meter com o Valerio, peão de Dantas da privataria e entrar literalmente na lama deixando o governo Dilma refém do PiG, Judiciário e PGR?
Não é por acaso que, não obstante as monumentais surras que leva do PiG, PGR, STF e demais instituições golpistas, o PT apanhe calado. Logo agora que o governo consegue redução da taxa exorbitante de juros e enfrenta as companhias de energia eletrica na redução das abusivas tarifas impostas em contratos viciados da privataria dos tucanos.
Não foi para isso que eu votei no PT inúmeras vezes.
Sagarana
Senzala nada, eram ratos magros, eram!
Ao atingirem o objetivo em 2003, deram um cavalo de pau no suposto programa partidario e fizeram o contrario do que pregavam. Quanto ao bolsa miseria, o termo adequado eh bolsa voto. A FEBRABAN serah eternamente grata.
Tonelias
Esses tucanos fazem pressão contra o mensalão do PT, com apoio da mídia, claro, para poder esconder o mensalão deles. Portanto, aquele ditado que “água mole em pedra dura, tanto bate até que fura” será a realidade e, assim, teremos um julgamento desse verdadeiro mensalão.
Luís Carlos
Sempre a mesma coisa. Os tucanos fazendo papel de vítima e repetindo a ladainha de que a lista é falsa, somos inocentes, a culpa é do PT… É de doer. Alguém acredita que o prevaricador vai fazer algma coisa? E Barbosa? Vai tomar iniciativa contra os tucanos sem aval dos barões da grande mídia??
Isidoro Guedes
Todos sabemos que o cinismo, a desfaçatez e a torpeza da mídia direitista e da elite reacionária são sem limites. Todos sabemos que eles são pilantras e sem-vergonha. E que utilizam todos os subterfúgios para alcançar através de golpismos indecentes o que não conseguem através das urnas. O que está espantando é essa tabelinha que estão fazendo o segmentos do Judiciário e principalmente com o STF. Não que o Judiciário seja lá grande coisa, pois todos sabemos que é um aparelho de Estado onda o conservadorismo e o reacionarismo sempre tiveram terreno fértil para vicejar. Mas agora as coisas estão indo longe demais.
Decerto que como está fora de moda (e de proposição) golpes ao estilo militar (com quarteladas indecentes que produziram regimes brutais e obscuros, como o de 1964) as elites agora estão procurando “inovar” em termos de golpismo (lançando formas “limpinhas” e “perfumadas” de casuísmo institucional e político). Mas essa tabelinha judicial-midiática (que ocorreu em Honduras, no Paraguai, e está querendo fazer escola). essa nova forma de golpismo, e de ditadura disfarçada de democracia, já está ficando pra lá de manjada e só engana quem quer se enganar (ou precisa se enganar).
Não permitiremos que ela se fortaleça por aqui, porque não queremos retrocessos políticos e porque muitos perderam suas vidas para voltássemos a regimes de exceção e nos quais a inclusão social e a justiça para os excluídos da sociedade estão fora de pauta em favor de rentistas ávidos por mais e mais concentração de renda e de riquezas.
Francisco
Legal.
Mas… o PT vai fazer como na CPMI de Cachoeira ou vai fazer como se fosse homem?
Petição pública
Petição pública reivindicando “o reconhecimento da NULIDADE DA REFORMA DA PREVIDÊNCIA DE 2003 (Emenda Constitucional 41), devido à comprovação de compra de votos que viabilizou sua fraudulenta aprovação, conforme decidido pelo Supremo Tribunal Federal. Este ato nulo não pode continuar vigorando e provocando nefastos efeitos contra trabalhadores(as) brasileiros(as)”.
Para assinar: http://www.peticaopublica.com.br/PeticaoVer.aspx?pi=emenda41
Jacó do B
Qual foi placar pró governo nesta votação? Se o Supremo condenou meia dúzia de gatos pingados e a diferença na votação foi bem maior que isso, então anular o quê?
E no Senado quantos foram “comprados”? A conta dos tucanos não fecha!
PEDRO SANCHES
Caro amigo não ouve compra de votos algum dos congressistas para votar com o governo, pois uma empresa estrangeira à época destas denuncias fez o levantamento para ver se houve favorecimento em prol do governo para votações relevantes e foi constatado que não houve e que inclusive uma boa bancada do dos partidos da base incluindo deputados do PT não votaram com o governo e ainda estas votações tem que ser aprovadas também pelo senado e no entanto qual o senador que aparece nesta estória mal contada do mensalão que não existiu, os documentos da VISANET que comprovam que os 73 milhões são recursos privados estão em outro processo de um remanescente do PSDB que continuou no B. do Brasil, e este processo se encontra nas mãos do J. Barbosa e foi pedido os mesmo pelo advogado do Henrique Pizzolato ao Ministro J. Barbosa e o mesmo indeferiu o pedido, pois o processo só aconteceu por terem achado que houve desvio de dinheiro público e na realidade não aconteceu, esta Estória foi forjada, se estes documentos forem entregues ao advogado o processo da maneira que foi feito mudará todo.
Carlos
Temos que ter um grande jornal é uma grande revista em cada estado. Só assim a coisa anda.
Bonifa
Continuamos pedindo um grande jornal de circulação nacional que não seja de direita, como todos os que existem, nem de esquerda, seja lá o que isso possa significar. Muitas vezes a direita mais impedernida se vende como verdade única e o povo compra porque não tem outra opção. Quando isto acontece, ser de esquerda pode significar apenas ser a favor da neutralidade na informação midiática. Muitas vezes ser de esquerda é apenas ser a favor do Brasil e de seu povo.
amarildo de j valle
Vamo parti pra cima da tucanada
MariaC
Quando se trata de dinheiro público a tucanada gosta é de fartura.
Vejam as quantias.
Sérgio Vianna
A matéria da Conceição Lemes aqui no Viomundo é uma das melhores e, talvez, a mais esclarecedora dos fatos e sua ordem no tempo de que tivemos acesso em toda a nossa mídia.
A começar da diferenciação apresentada para o Mensalão Tucano, de 1998, e a Lista de Furnas, de 2002. De fato, sempre juntamos os dois empreendimentos pensando tratar-se de um só episódio, inclusive imaginando o Marcos Valério atuando nas eleições de 98 e 2002 pelos tucanos. Mas não foi assim. Marcos Valério e sua tropa estiveram presentes no suporte financeiro do caixa 2 tucano em 1998. E o Dimas, dirigente da estatal Furnas, coordenou, a pedido de Danilo de Castro, o outro esquema de caixa 2 nas eleições de 2002.
O deputado Rogério Correia trouxe a informação de que há uma demanda sob análise de Joaquim Barbosa para juntar as peças num só processo, mas não disse se é esta lista de Furnas, versão 2002, ou aquela do Mensalão Tucano, versão 1998, a que foi retirada do processo por pedido do Ministério Público ainda na gestão de Antonio Fernando de Souza e aceita pelo Supremo, totalizando 79 parlamentares e candidatos excluídos da ação penal pelo entendimento de teria sido apenas caixa 2 e, portanto, crimes prescritos. Dessa ação penal restaram 14 outros réus, entre eles o Marcos Valério, o que nos leva supor que se trata da versão 1998.
A partir de hoje e da publicação desta matéria da Conceição Lemes poderemos afirmar que existem dois mensalões tucanos. O de 1998 e o de 2002.
Entretanto, os apelidos adotados pela mídia podem ser de difícil alteração nessa altura do campeonato.
Mas confesso que “Mensalão Tucano/versão 1998″ e Mensalão Tucano/versão 2002” sejam nomes que facilitam mais a nossa compreensão para os fatos e suas épocas.
LEANDRO
O que tem de bom nisso tudo é que agora os petistas já estão assumindo que o mensalão existiu, fato até então negado com veemência. Do resto espero que TODOS os corruptos, sejam do governo ou da oposição, tenham um final bem triste atras das grades.
Vera
Mas existem os contratos de empréstimos para esses pagamentos junto ao Banco e o PT, então não houve desvio de dinheiro público. Alias, dinheiro da Visanet não é PÚBLICO…. Precisam esclarecer isso também.
LEANDRO
Tá bom, não era dinheiro público, então porque essa preocupação de fazer pagamentos em paraísos fiscais?
Willian
Empréstimos nunca cobrados e só pagos às vésperas do julgamento. Sem esquecer o caso do empréstimo do BMG, que não consta do processo do mensalão e está sendo julgado pelo justiça mineira.
Tá bom…
Willian
Que nada Leandro, ninguém vai assumir nada. Vão dizer que criminoso só o esquema do Aécio, o do PT foi caixa-dois, como Deus, quer dizer, Lula revelou sabiamente.
Não espere bom senso de petista.
abolicionista
Pelo contrário, eu, por exemplo, sempre votei no PT e nunca disse que o partido era puro e o PSDB o único corrupto, apenas que os governos de Lula e de Dilma eram melhores do que o do PSDB. Basta olhar os números. Quanto à questão da corrupção, a saída passa por uma reforma política profunda. Mesmo tucanos conscientes já se deram conta disso. Agora, é inegável que o PSDB deixou de ser social-democrata há muito tempo e que, há um pouco menos de tempo, abraçou o golpismo. Quando a gente passa por cima da Constituição, o nome é GOLPE, não tem outro não. Golpe, entendeu? G-O-L-P-E. Por que não reconhecem? Por que o medo?
Marcio Leandro
Acho que você está bem equivocado meu caro.
O fato de chamarmos de “mensalão” é somente para igualar com o caixa dois montado pelo PSDB. Ambos são crimes eleitorais, porém como a midia e a direita resolveram tentar usar como golpe contra o governo do PT, nada mais justo que darmos o contra golpe.
Precisamos urgentemente de pessoas mais inteligentes na oposição, que tragam idéias e alguma alternativa ao governo do PT, sem apelar para a tentativa de golpe. Enquanto isso não acontece o PT continuará governando e fazendo pelo povo brasileiro tudo que vocês da direita não fizeram em 500 anos no poder.
Julio Silveira
Os tucanos colocam tudo na conta do PT por que o PT agiu, no meu entender, acreditando na honra da mafia. Ninguem me tira da cabeça que aquele negócio de carta aos brasileiros foi um acordo para o PT assumir essa sucia sem partir para criminalizações. Assumir toda essa quadrilha sem chiar, para que o Status quo nefasto não tornasse ingovernavel o país. Infelizmente o partido, ainda no meu entender, caiu nessa armadilha, por acreditar que malfeitores tem honra. Resultado estão sendo tranformados em tudo aquilo que lutaram contra, por conta de não terem entendido o Brasil e a mafia que o conduz a decadas. Os mesmos que assinaram o acordo do outro lado, e que trabalham para desacreditá-los, e a todos que podem colocar em risco suas confrarias exclusivas. Em busca de segurança fazem de tudo para não ter de negociar, preferem colocar seus prepostos, os que todos sabem que são, enquanto isso usam os reconhecidos como camaleões esses que surfam em todos por todo os governos, os mais perigosos.
abolicionista
Caro, Julio, já divergimos bastante em nossas opiniões, mas concordo em gênero, número e grau com o que você escreveu. A Carta aos brasileiros, de 2002, foi a maior pelegada na história do PT. Aquilo foi uma derrota história, uma abdicação. O problema é: mas e agora? Apesar de todos os erros, o PT trouxe conquistas importantes, o surgimento de uma nova classe média a redução do índice de Gini, que mede a desigualdade (e que só crescia desde 64). Os números macroestruturais são imensamente favoráveis ao PT. Vamos deixar o poder cair nas mãos do PSDB? Pior, no PSDB de agora? No PSDB que promove chacinas e premia os assassinos com cargos públicos? E voltar ao neoliberalismo quando esse já provou a que veio?…. Acho que o PT, mais do que nunca, endireitado ou não, precisa de nosso apoio. Um abraço.
Julio Silveira
O PSDB, meu caro, é hoje a representação do que temos de pior na politica brasileira, por que eles são a cobertura, o verniz dos exclusivistas, das covardes que dividem a sociedade em classes no particular, mas posam de igualitários e combatentes da igualdade em publico. O PSDB pegou a bandeira de outros cancros que já existiram na politica brasileira, grupos especialmente criados para possuirem falsamente em suas identidades o sobrenome povo, mas que não tem nenhuma sintonia verdadeira com a maioria de nossa gente. A esses eu costumo chamar de Tupinyankes tão identificados que são com esse país estrangeiro.
Ana Cruzzeli
…O advogado do Nílton Monteiro, que também trabalha para família daquela modelo mineira que circulava nos meios políticos e foi assassinada, pediu ao ministro Joaquim Barbosa, no Supremo, que junte a lista de Furnas e o mensalão tucano no mesmo processo, alegando que as pessoas envolvidas são as mesmas, a forma de fazer caixa 2 é a mesma. O ministro Joaquim Barbosa está estudando. ¨
OPA, OPA E OPA. PARA TUDO, QUE ESTOU DE QUEIXO CAÍDO, NOVIDADE NO FRONT.
Se o grande justiceiro da casa grande ( JB) já foi arguido para o AJUNTAMENTO, por que, por que e por que Barbosão está ¨pedindo ¨( ele nunca pedi, ele ordena) o Robin ( Gurgel ) para engrossar a lista de furna se está claro que ele enquanto presidente do Supremo PODE fazer esse ajuntamento.
-TESE 1ª – Ele não quer nada disso e vai culpar Gurgel
-TESE 2ª – Ele e Gurgel já podem ser atores da Globo. Gurgel vai fingir que nada pode fazer e que Joaquim vai fazer MUITA COISA tipo, cara de paisagem.
FOI MAL BARBOSÃO, tinha um advogado , Nílton Monteiro, no meio do caminho, no meio do caminho tinha um Nilton Monteiro.
AGORA ESTÁ CLARO QUE O BARBOSÃO É UM VENDIDO OU VAI SER PRECISO DESENHAR?
Bonifa
“Barbosão” praticamente copiou a denúncia midiática de Gurgel, vendida por toda a imprensa como “muito bem feita”. Os dois estão, ou estavam, no mesmo barco. Gurgel tentou uma solução desesperada ao pedir a prisão antecipada. Esta prisão seria uma jogada de risco muito alto. Como Gurgel só acredita no poder da Mídia, com a prisão ele pensa que estaria a salvo, e continuaria passando por herói e recebendo homenagens, o que automaticamente frearia toda a pressão que está sofrendo. É o que ele pensava. Quando “Barbosão” recusou a prisão todo o jogo mudou. Não se pode dizer que ele não tenha tentado atender a Gurgel, lançou algumas hipóteses para testar, até a do puro poder de sua autoridade. Mas diante da forte reação e do elevado conhecimento de todas as razões pelo inimigo, ele percebeu que era um risco que não poderia correr em hipótese alguma. Isto destruiu Gurgel. Restava saber se o “Barbosão” prossegue ao lado de um Gurgel destruído ou se tentará um novo caminho, que deve então ser intermediário, meio com a Mídia e, mesmo a contragosto, meio contra a Mídia. “Barbosão” talvez perceba que em carreira solo terá ainda boas chances de sobreviver.
abolicionista
Algo me diz que não veremos muitos Trolls por aqui…
Willian
Mas o do Aécio também não foi caixa-dois, como o Lula mesmo afirmou? O Lula mentiu? O PT todo mentiu?
Se não houve crime do PT e tudo não passa de armação da mídia golpista e das elites do país, por que haveria crime no caso do Aécio. Ou bem os dois são inocentes ou culpados.
E aí meu caro abolicionista? Foi só caixa dois?
abolicionista
Para quê? Para você fugir do debate mais uma vez?
Mas como você pediu com carinho, vou responder: eu nunca disse que o PT era santo (desafio você a provar que eu tenha dito algo nesse sentido), disse apenas que, na mídia corporativa nacional, vigora a doutrina do “dois pesos, duas medidas”, e sempre pesa menos para o PSDB…
Ricardo JC
Falou emtroll,olha só quem apareceu para dar o ar de sua graça!!
A propósito, no caso de Furnas/Mensalão do PSDB também foi caixa dois… Você vai cobrar o mesmo linchamento público dos envolvidos? E de quem é o domínio do fato, neste caso? Me responda…
FrancoAtirador
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MENSALÃO DO PSDB, A ORIGEM
Introdução do Relatório do Delegado da Polícia Federal,
Dr. LUÍS FLÁVIO ZAMPRONHA DE OLIVEIRA,
apresentado ao Ministro-Relator no Inquérito 2280 (“MENSALÃO TUCANO”),
a seguir transcrita:
“A Sua Excelência o Senhor
JOAQUIM BARBOSA
D.D. Ministro do Supremo Tribunal Federal
REFERÊNCIA: Inquérito nº 2280-2/140-STF
RELATÓRIO
INTRODUÇÃO
A presente investigação originou-se do desmembramento do Inquérito Policial n° 2245-4/140 – STF, tendo em vista a decisão do Ministro do Supremo Tribunal Federal NELSON JOBIM de ampliar o âmbito de investigação daquele procedimento pré-processual para o período iniciado no ano de 1998.
Desta forma, verificou-se a necessidade de adequação do alcance das investigações a determinado período de tempo, com a instauração de inquéritos específicos para cada foco momentâneo das ações delituosas capitaneadas pelo empresário MARCOS VALÉRIO FERNANDES DE SOUZA e por seus sócios.
Adotada tal metodologia de investigação, o mencionado Inquérito Policial nº 2245-4/140-STF teve por escopo apurar a utilização das empresas de MARCOS VALÉRIO na operacionalização do estratagema engendrado por membros do Partido dos Trabalhadores, a partir de janeiro de 2003, para a obtenção de recursos financeiros e seu repasse a outros partidos da “base aliada” do Governo Federal, bem como a diversos políticos, conforme conclusões do Ministério Público Federal em denúncia apresentada perante o Supremo
Tribunal Federal.
(!!!) Entretanto, analisadas as atuações dos investigados sob o ponto de vista histórico, foi possível delimitar o período anterior ao foco da denúncia apresentada no citado Inquérito Policial n° 2245-4/140-STF, quando MARCOS VALÉRIO e seus sócios estabeleceram conexões estruturais e funcionais com o poder público do Estado de Minas Gerais, na época governado pelo atual senador da República EDUARDO BRANDÃO DE AZEREDO, como estratégia necessária para garantir a eficácia e desenvolvimento de suas
atividades ilícitas, bem como para assegurar a manutenção e ampliação de seu poder financeiro.
A estrutura político-eleitoral criada no ano de 1998 por EDUARDO BRANDÃO DE AZEREDO para disputar a reeleição ao Governo do Estado de Minas Gerais
precisava implementar um esquema que visasse a legitimar todo o capital reunido para custear a referida campanha.
Assim, foi montada a estratégia para legitimar (lavar) os recursos que seriam empregados durante a dispendiosa campanha, tendo por base a utilização das empresas de publicidade de MARCOS VALÉRIO no desenvolvimento da sofisticada técnica conhecida por commingling (mescla).
Esta técnica consiste na utilização de estruturas empresariais legítimas para a reunião de recursos obtidos licitamente, a partir de atividades comerciais normais, com outros obtidos ilicitamente.
No caso analisado, tratavam-se de fundos públicos desviados das administrações direta e indireta do Estado de Minas Gerais e de valores repassados à coligação eleitoral por empresários, empreiteiros e banqueiros com interesses econômicos junto ao poder público daquela unidade da Federação.
Este relatório apresenta todo o conjunto probatório que o Departamento de Polícia Federal reuniu no decorrer das investigações, de caráter notadamente financeiro, com a demonstração da técnica utilizada por MARCOS VALÉRIO e por seus sócios para ocultar e dissimular a origem e o destino dos ativos financeiros ilícitos obtidos pela organização política, além da apropriada individualização da conduta e da responsabilidade de cada um dos envolvidos, com a separação em tópicos dos esquemas utilizados para desviar fundos públicos do Estado de Minas Gerais e arrecadar recursos eleitorais clandestinos.
Constatou-se a existência de complexa organização criminosa que atuava a partir de uma divisão muito aprofundada de tarefas, disposta de estruturas herméticas e hierarquizadas, constituída de maneira metódica e duradoura, com o objetivo claro de obter ganhos os mais elevados possíveis, através da prática de ilícitos e do exercício de influência na política e economia locais.
Desta forma, o conjunto probatório é formado por uma série de elementos que se combinam e se completam de forma sucessiva em um desencadeamento lógico, resultando em uma prova robusta que não pode ser contestada pela simples alegação de desconhecimento de determinados atos isolados.
Dentre estes elementos de prova destacam-se os diversos laudos periciais produzidos pelo Instituto Nacional de Criminalística do Departamento de Polícia Federal, que através de exames econômico-financeiros e contábeis demonstraram a natureza e o objetivo das diversas operações bancárias realizada por MARCOS VALÉRIO e por seus sócios.
Verificou-se que vários empréstimos obtidos por MARCOS VALÉRIO não passaram de procedimentos adotados para disfarçar a origem ilícita do dinheiro e para dificultar a reconstrução do caminho percorrido pelos recursos destinados à campanha de EDUARDO AZEREDO em 1998, tendo em vista que eram diluídos em incontáveis estratos e disseminados através de operações e transações variadas e sucessivas envolvendo uma
multiplicidade de contas de diversas empresas vinculadas ao publicitário, a resultar na ocultação do destino dado aos capitais reunidos pela coordenação financeira da campanha.
Ressalte-se, neste ponto, que a metodologia utilizada por MARCOS VALÉRIO buscava, na fase de integração, distribuir em espécie o capital processado, impossibilitando qualquer investigação da trilha do dinheiro (paper trail) pelas agências estatais de execução da lei.
Assim, demonstra-se evidente a similitude da técnica de lavagem de dinheiro utilizada por MARCOS VALÉRIO nos eventos investigados no presente procedimento com aquela usada no denominado “ESQUEMA MENSALÃO”, no qual os recursos repassados a partidos políticos tinham sua origem justificada em mútuos obtidos junto a instituições financeiras de Minas Gerais, notadamente o BANCO RURAL.
(!!!) Entretanto, DIFERENTEMENTE do apurado no Inquérito Policial n° 2245-4/140-STF [convertido na Ação Penal nº 470, após o recebimento da Denúncia pelo STF],
no presente caso [MENSALÃO TUCANO] foi observado o ciclo completo do procedimento ilícito adotado, que somente pode ser alcançado após o pagamento dos empréstimos, momento em que se REVELA A VERDADEIRA ORIGEM DOS RECURSOS disponibilizados pelas empresas de MARCOS VALÉRIO.
Por conseguinte, FICA EVIDENTE QUE TAIS EMPRÉSTIMOS NÃO PASSARAM DE ADIANTAMENTOS QUE FORAM POSTERIORMENTE COBERTOS COM RECURSOS PÚBLICOS DESVIADOS OU COM VALORES DISPONIBILIZADOS POR EMPRESÁRIOS QUE POSSUEM FORTES INTERESSES ECONÔMICOS junto ao Estado.
(…)
DOS RESPONSÁVEIS PELA ESTRATÉGIA DE FINANCIAMENTO…
O PARTIDO DA SOCIAL DEMOCRACIA BRASILEIRA (PSDB) e o Partido da Frente
Liberal (PFL), atual DEMOCRATAS, formalizaram em 1998 uma coligação política para a disputa das eleições no Estado de Minas Gerais, tendo o então governador EDUARDO BRANDÃO DE AZEREDO concorrido à reeleição em chapa formada com CLÉSIO SOARES DE ANDRADE, candidato ao cargo de vice-governador.
Para custear as despesas dessa campanha eleitoral foi constituído um robusto caixa, com a arrecadação de fundos junto a diversas fontes. O ponto central desta investigação diz respeito à utilização das empresas de publicidade vinculadas a MARCOS VALÉRIO no processo de legitimação e distribuição dos recursos não declarados à Justiça Eleitoral pela
coligação, que necessitavam de uma via de trânsito legal para não serem detectados pelos órgãos de fiscalização e controle.
Os recursos disponibilizados por MARCOS VALÉRIO para a campanha de EDUARDO AZEREDO e utilizados no custeio das despesas eleitorais, bem como no
fornecimento de suporte a políticos que apoiavam tal candidatura, foram justificados pelos investigados como sendo doações eleitorais não declaradas.
Entretanto, os elementos probatórios reunidos comprovaram que, na verdade, MARCOS VALÉRIO em nenhum momento utilizou fundos próprios em tais repasses, tendo apenas realizado simulacões para legitimar (ODYDU) e dissimular a origem destes valores, que eram desviados de órgãos públicos
através de esquemas de superfaturamento e de simulação prestação de serviços publicitários ou repassados por empresários e por banqueiros em doações eleitorais não declaradas.”
Íntegra do Relatório da PF no Inquérito 2280 em:
(http://s.conjur.com.br/dl/relatorio.pdf)
FrancoAtirador
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MENSALÃO DO PSDB, A ORIGEM (2)
CLESIO ANDRADE, VICE-GOVERNADOR DE AÉCIO NEVES, ELEITO EM 2002,
FOI QUEM CRIOU, EM 1998, O ESQUEMA PARA MARCUS VALÉRIO ATUAR.
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Trechos da Denúncia do PGR originária do Inquérito 2280 (MENSALÃO DO PSDB) da Polícia Federal, que apurou os ilícitos penais praticados, em 1998, pela quadrilha, que não foi denunciada no STF, formada pelo PSDB/PFL/Azeredo/Clésio/Marcus Valério/Banco Rural et caterva:
MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL
EXCELENTÍSSIMO SENHOR MINISTRO JOAQUIM BARBOSA.
O Procurador-Geral da República abaixo assinado, no uso de suas atribuições constitucionais e legais, com fundamento no artigo 129, inciso I, da Constituição Federal e artigo 6º, inciso V, da Lei Complementar n.º 75/93, e com base nos elementos probatórios constantes do Inquérito n.º 2280, vem oferecer a presente
D E N Ú N C I A
contra:
1)EDUARDO BRANDÃO DE AZEREDO…; [PSDB]
2)WALFRIDO SILVINO DOS MARES GUIA NETO…; [PTB]
3)CLÁUDIO MOURÃO DA SILVEIRA…; [PSDB]
4)CLÉSIO SOARES DE ANDRADE*…; [PFL]
5)MARCOS VALÉRIO FERNANDES DE SOUZA…;
6)RAMON HOLLERBACH CARDOSO…;
7)CRISTIANO DE MELLO PAZ…;
8)EDUARDO PEREIRA GUEDES NETO…;
9)FERNANDO MOREIRA SOARES…;
10)LAURO WILSON DE LIMA FILHO…;
11)RENATO CAPORALI CORDEIRO…;
12)JOSÉ AFONSO BICALHO BELTRÃO DA SILVA…;
13)JAIR ALONSO DE OLIVEIRA…;
14)SYLVIO ROMERO PEREZ DE CARVALHO…; e
15)EDUARDO PIMENTA MUNDIM…,
pela prática dos fatos puníveis a seguir narrados de acordo com os requisitos do artigo 41 do Código de Processo Penal:
I) Introdução
Com o aprofundamento da investigação desenvolvida no âmbito do
Inquérito n.º 2245 [que investigou o ‘Mensalão do PT’],
percebeu-se que O MODUS OPERANDI DOS FATOS CRIMINOSOS ALI APURADOS TEVE A SUA ORIGEM NO PERÍODO DA CAMPANHA PARA GOVERNADOR DO ESTADO DE MINAS GERAIS NO ANO DE 1998.
Diante dessa constatação, o Inquérito n.º 2245 [mais tarde denominado AP 470 no STF] foi desmembrado, resultando na instauração do Inquérito n.º 2280 (MENSALÃO TUCANO), que passou a ter como objetivo desvendar os crimes perpetrados no ano de 1998 no contexto da campanha de reeleição do então Governador do Estado de Minas Gerais Eduardo Azeredo.
OS ELEMENTOS DE CONVICÇÃO ANGARIADOS AO LONGO DA INVESTIGAÇÃO REVELAM QUE,
REALMENTE, O ESQUEMA DELITUOSO VERIFICADO NO ANO DE 1998
FOI A ORIGEM E O LABORATÓRIO DOS FATOS DESCRITOS NA DENÚNCIA JÁ OFERECIDA NO INQUÉRITO N.º 2245. (!!!)
Vários delitos graves foram comprovados, sendo que parte deles integra a presente imputação, enquanto os demais deverão ser apreciados nas instâncias adequadas. (!!!)
Além disso, inúmeras provas residentes nestes autos reforçam o já robusto quadro probatório que amparou a denúncia apresentada no bojo do Inquérito n.º 2245.
A inicial penal em exame limitar-se-á a descrever os delitos que tiveram o comprovado envolvimento do Senador da República Eduardo Azeredo [hoje deputado federal do PSDB] e do Ministro de Estado Walfrido dos Mares Guia, bem como os crimes intimamente a eles vinculados.
II) Fatos criminosos: peculato e lavagem de dinheiro
II.1) Considerações gerais
No início do ano de 1996 (!!!), as empresas comandadas por Cristiano Paz e Ramon Hollerbach encontravam-se em dificuldades financeiras, razão pela qual Marcos Valério foi por eles incumbido de conseguir o ingresso de um novo sócio que viabilizasse a retomada do crescimento dos negócios.
Importante registrar que Marcos Valério, que nunca foi e não é do ramo publicitário ou de comunicação, era um especialista na área financeira e tinha cabedal suficiente para viabilizar o saneamento das finanças da empresa, motivo pelo qual foi contactado por Cristiano Paz e Ramon Hollerbach.
Na verdade, como se verá adiante, Marcos Valério, em consórcio com Cristiano Paz e Ramon Hollerbach, estruturaram uma empresa que, sob o manto formal de atuação na área de comunicação e publicidade, representava de fato uma empresa voltada principalmente para o ramo de lavagem de ativos financeiros.
Essa atividade criminosa era desenvolvida em consórcio com instituições financeiras, notadamente o Banco Rural.
Observe-se que Marcos Valério optou por desenvolver suas atividades delituosas na área publicitária pela facilidade apresentada em tal setor para fraudar a execução de contratos e desviar recursos públicos, bem como pela possibilidade de direcionamento que o subjetivismo nas licitações proporciona.
Pois bem: incumbido por Cristiano Paz e Ramon Hollerbach, Marcos Valério identificou CLÉSIO ANDRADE [PFL] como o SÓCIO PERFEITO para a continuidade das atividades das empresas. Empresário bem sucedido [presidente da Confederação Nacional dos Transportes, dono da maior frota de ônibus do mundo] e com vários contatos políticos, especialmente no Estado de Minas Gerais, ele teria condições de alavancar os negócios de Cristiano Paz e Ramon Hollerbach.
Em um primeiro momento, Clésio Andrade recusou-se a ingressar no projeto, tendo em vista o enorme passivo da empresa SMP&B Publicidade Ltda.
Com o avanço da negociação, ele resolveu aceitar a proposta formulada por Marcos Valério em nome de Cristiano Paz e Ramon Hollerbach, consistente
na criação de uma nova empresa, no caso a SMP&B Comunicação Ltda, livre das dívidas da SMP&B Publicidade Ltda.
CLÉSIO ANDRADE, TODAVIA, FEZ UMA EXIGÊNCIA: QUE MARCOS VALÉRIO TAMBÉM PARTICIPASSE COMO SÓCIO NA EMPREITADA QUE SE INICIARIA.
Assim, TEM INÍCIO A PARCERIA QUE RESULTARIA, JÁ EM 1998, NO DESVIO DE PELO MENOS TRÊS MILHÕES E QUINHENTOS MIL REAIS DOS COFRES PÚBLICOS do Estado de Minas Gerais para a campanha de reeleição de Eduardo Azeredo [PSDB], tendo como candidato à Vice Clésio Andrade [PFL], e, anos mais tarde, nos fatos descritos na denúncia oferecida no Inquérito n.º 2245.
A estrutura societária da empresa SMP&B Comunicação passou a ser a seguinte:
a) 40% para a C.S. Andrade Participações, depois denominada Holding
Brasil S/A [vinculada a CLÉSIO ANDRADE];
b) 10% para Marcos Valério; e
c) 50% para Cristiano Paz e Ramon Hollerbach.
Clésio Andrade, durante seu depoimento na fase pré-processual, buscou isentar-se de responsabilidade pela gestão da empresa SMP&B Comunicação, relatando que apenas os demais sócios eram os gestores.
Entretanto, é fato provado que Clésio Andrade também tinha envolvimento direto na administração da SMP&B Comunicação.
Um diretor da empresa Holding Brasil S/A, subordinado à Clésio Andrade, acompanhava e participava da administração da SMP&B Comunicação.
Ademais, Clésio Andrade foi o responsável pela ascensão de Marcos Valério na estrutura empresarial como sócio, o qual em determinado momento passou a atuar como procurador da sua esposa Renilda Souza.
Aproximadamente dois anos após o ingresso de Clésio Andrade e Marcos Valério na estrutura empresarial, inicia-se a montagem do esquema que viabilizou o criminoso financiamento da campanha eleitoral de Eduardo Azeredo e Clésio Andrade.
O esquema envolveu as seguintes situações:
a) desvio de recursos públicos do Estado de Minas Gerais, diretamente ou tendo como fonte empresas estatais;
b) repasse de verbas de empresas privadas com interesses econômicos perante o Estado de Minas Gerais, notadamente empreiteiras e bancos, por intermédio da engrenagem ilícita arquitetada por Clésio Andrade, Cristiano Paz, Ramon Hollerbach e Marcos Valério, em conjunto com o Banco Rural; e
c) utilização dos serviços profissionais e remunerados de lavagem de dinheiro operados por Clésio Andrade, Cristiano Paz, Ramon Hollerbach e Marcos Valério, em conjunto com o Banco Rural, para garantir uma aparência de legalidade às operações referidas anteriormente, inviabilizando a identificação da origem e natureza dos recursos.
A presente denúncia, considerando o comprovado envolvimento de Eduardo Azeredo e Walfrido dos Mares Guia, cujas presenças no pólo passivo justificam a competência dessa Corte Suprema, abarca as imputações de desvios de recursos públicos praticados em detrimento da Companhia de Saneamento de Minas Gerais – Copasa e da Companhia Mineradora de Minas Gerais – Comig, no montante de um milhão e quinhentos mil reais cada um, o desvio de quinhentos mil reais do Grupo Financeiro do Banco do Estado de Minas Gerais – Bemge, bem como as operações de lavagem de ativos
empreendidas em decorrência dos desvios citados.
A PARTIR DA DEFINIÇÃO DA CHAPA QUE CONCORRERIA AO CARGO DE GOVERNADOR DO ESTADO DE MINAS GERAIS,
COMPOSTA POR EDUARDO AZEREDO, INTEGRANTE DO PARTIDO DA SOCIAL DEMOCRACIA – PSDB,
E CLÉSIO ANDRADE, FILIADO AO PARTIDO DA FRENTE LIBERAL, ATUAL DEMOCRATAS,
TEVE INÍCIO A OPERAÇÃO PARA DESVIAR RECURSOS PÚBLICOS DA COPASA, DA COMIG E DO BEMGE
EM BENEFÍCIO PESSOAL DOS POSTULANTES AOS CARGOS DE GOVERNADOR E VICE, RESPECTIVAMENTE.
Diante da demanda de recursos que a campanha eleitoral exigiria, Eduardo Azeredo, Walfrido dos Mares Guia, Cláudio Mourão e Clésio Andrade, tendo em vista a condição de integrantes da cúpula do Estado de Minas Gerais e da organização da campanha eleitoral, delinearam o modo de atuação que seria empregado para viabilizar a retirada criminosa de recursos públicos da Copasa, Comig e Bemge.
Eduardo Azeredo, Walfrido dos Mares Guia e Cláudio Mourão, em concurso com Eduardo Guedes, Ruy Lage (fato prescrito), Fernando Moreira, José Cláudio
Pinto Rezende (falecido), Lauro Wilson, Renato Caporali, José Afonso Bicalho, Gilberto Machado (fato prescrito), Sylvio Romero, Eduardo Mundim, Jair Alonso de Oliveira e Maurício Horta (fato prescrito) viabilizariam a saída de recursos públicos da Copasa, Comig e Bemge. (!!!)
SMP&B Comunicação, por seu turno, adotaria expedientes criminosos (lavagem) para proporcionar que os recursos públicos desviados fossem utilizados, com aparência de licitude, na campanha de Eduardo Azeredo e Clésio Andrade.
Em outras palavras, CLÉSIO ANDRADE OFERECEU OS SERVIÇOS DELITUOSOS DE SUA ESTRUTURA EMPRESARIAL PARA A PRÁTICA DOS CRIMES…
II.2) Estrutura da campanha eleitoral para o Governo de Minas Gerais no ano de 1998 Eduardo Azeredo foi eleito em 1994 para o cargo de Governador do Estado de Minas Gerais.
Em meados de 1998, é formalizada a chapa que concorreria à reeleição: Eduardo Azeredo, pelo PSDB, e Clésio Andrade, pelo PFL (atual Democratas).
Com a definição da chapa foi formado o grupo que comandaria os destinos da campanha eleitoral.
Esse núcleo é composto por Eduardo Azeredo, Walfrido dos Mares Guia, Cláudio Mourão e Clésio Andrade.
Eduardo Azeredo era Governador do Estado de Minas Gerais e foi o principal beneficiário do esquema implementado. Embora negue ter participado dos fatos, as provas colhidas, como se verá ao longo da denúncia, desmentem sua versão defensiva.
Walfrido dos Mares Guia era Vice-Governador do Estado de Minas Gerais, eleito em 1994, época em que foi o coordenador geral da campanha eleitoral.
Na eleição de 1998, resolveu candidatar-se à Deputado Federal e figurou como um dos organizadores da campanha de Eduardo Azeredo, inclusive em seu aspecto financeiro.
Foi ele, por exemplo, que formulou, ainda no início da campanha, o esboço contendo a estimativa de recursos que o processo eleitoral necessitaria. Recursos esses, diga-se de passagem, que foram supridos pelo esquema criminoso oferecido e executado por Clésio Andrade, Marcos Valério, Cristiano Paz e Ramon Hollerbach.
Também foi sua a estimativa de gastos para o segundo turno da campanha eleitoral de 1998, demonstrando que a sua atuação foi estável ao longo da
disputa eleitoral.
Ademais, tinha pleno conhecimento da engrenagem criminosa de financiamento da campanha, tanto que confirmou para Cláudio Mourão que a empresa de Marcos Valério poderia utilizar o contrato público mantido com o Estado de Minas Gerais como garantia de um dos empréstimos fraudulentos obtido junto ao Banco Rural.
Walfrido dos Mares Guia também era um dos responsáveis por indicar as pessoas que receberiam os recursos da campanha, fruto dos crimes descritos.
Cláudio Mourão foi Secretário de Administração do Estado de Minas Gerais e se afastou do cargo para assumir a coordenação financeira da campanha de
Eduardo Azeredo e Clésio Andrade.
Na verdade, CLÁUDIO MOURÃO JÁ ERA HOMEM DE CONFIANÇA DE EDUARDO AZEREDO DESDE O INÍCIO DA DÉCADA DE 1990.
Com a perspectiva do começo da corrida eleitoral, o quadro era o seguinte:
a) DE UM LADO, ÁVIDOS POR RECURSOS, EDUARDO AZEREDO, WALFRIDO DOS MARES GUIA, CLÁUDIO MOURÃO E CLÉSIO ANDRADE; e
b) DO OUTRO LADO, CLÉSIO ANDRADE TINHA COMO OFERECER OS SERVIÇOS CRIMINOSOS DE SEU GRUPO: MARCOS VALÉRIO, CRISTIANO PAZ E RAMON HOLLERBACH.
[Ou seja: JUNTOU-SE A FOME COM A VONTADE COMER.]
Diante desse quadro fático, o previsível resultado consumou-se:
foram praticados diversos crimes, sempre com a profissional execução de Marcos Valério, Cristiano Paz e Ramon Hollerbach, para viabilizar o ingresso de recursos na campanha eleitoral de 1998.
ALÉM DO DESVIO DE RECURSOS PÚBLICOS DO ESTADO DE MINAS GERAIS, DIRETAMENTE OU POR MEIO DE EMPRESAS ESTATAIS, EMPRESAS PRIVADAS COM INTERESSES ECONÔMICOS PERANTE O REFERIDO ESTADO PUDERAM VALER-SE DO ESQUEMA DISPONIBILIZADO PELO GRUPO PARA REPASSAR CLANDESTINAMENTE VALORES PARA A CAMPANHA ELEITORAL.
A decisão de implantar o esquema coube aos integrantes da cúpula do Estado de Minas Gerais e da campanha pela reeleição: Eduardo Azeredo, Walfrido dos Mares Guia, Cláudio Mourão e Clésio Andrade.
Os acertos financeiros e de metodologia foram estabelecidos por Clésio Andrade, Cláudio Mourão, Marcos Valério, Cristiano Paz e Ramon Hollerbach.
A forma de financiamento definida foi a seguinte:
a) desvio de recursos públicos para a campanha (peculato); e
b) empréstimos fictícios obtidos pelas empresas de Clésio Andrade,
Marcos Valério, Ramon Hollerbach e Cristiano Paz em favor da campanha, cujo adimplemento seria com recursos públicos ou oriundos de empresas privadas interessadas economicamente no Estado de Minas Gerais (peculato e lavagem).
Por orientação do grupo profissional de Clésio Andrade (Marcos Valério, Cristiano Paz e Ramon Hollerbach, Eduardo Azeredo, Walfrido dos Mares Guia
e Cláudio Mourão, por ostentarem a função de cúpula do Estado de Minas Gerais, concordaram com o plano de que o repasse indevido de dinheiro público deveria ocorrer por meio do evento esportivo Enduro Internacional da Independência.
Como uma das empresas do grupo empresarial de Marcos Valério, Ramon Hollerbach, Cristiano Paz e Clésio Andrade (SMP&B Publicidade) tinha o direito de exploração exclusiva do evento, empresas estatais repassariam recursos milionários para o grupo empresarial sob o manto formal de que estariam patrocinando o Enduro Internacional da Independência.
A transferência ilícita ocorreu assim:
a) Copasa – um milhão e quinhentos mil reais; e
b) Comig – um milhão e quinhentos mil reais.
Como o esquema criminoso de sangria dos cofres públicos ficaria muito exposto com a justificativa de apenas um evento por valor tão expressivo (três milhões de reais), os denunciados, em determinado momento da operação, passaram a também incluir outros dois eventos: Iron Biker – O Desafio das Montanhas e Campeonato Mundial de Supercross.
Nesse ponto de mudança de planos, foi o evento Iron Biker que justificou formalmente a entrega de trezentos mil reais para a SMP&B Comunicação por
parte do Bemge S/A Administradora Geral, Financeira Bemge S/A e Bemge
Administradora de Cartões de Crédito Ltda (cem mil reais cada um).
No episódio envolvendo os outros duzentos mil reais (Bemge Seguradora S/A e Bemge Distribuidora de Valores Mobiliários S/A), não houve nem preocupação em mencionar qualquer evento esportivo. O repasse foi puro e simples.
Todos os denunciados tinham consciência que a captação de recursos para a disputa eleitoral teria como formato o quadro criminoso descrito acima.
Ressalte-se que o esquema não teria sucesso sem a participação de integrantes da cúpula do Estado de Minas Gerais e da campanha da reeleição.
Na verdade, como visto, à exceção de Clésio Andrade, as duas cúpulas eram formadas, sem prejuízo da participação de outras pessoas, pelos mesmos personagens: Eduardo Azeredo, Walfrido dos Mares Guia e Cláudio Mourão.
Foram eles que deram as diretrizes para a atuação de Eduardo Guedes, Ruy Lage, Fernando Moreira, José Cláudio (falecido), Lauro Wilson, Renato
Caporali, José Afonso Bicalho, Gilberto Machado, Sylvio Romero, Eduardo Mundim, Jair Alonso de Oliveira e Maurício Horta entregarem o total de três milhões e quinhentos mil reais para o grupo de Clésio Andrade, Marcos Valério, Cristiano Paz e Ramon Hollerbach.
Os denunciados admitem a existência de dois empréstimos obtidos pelo grupo Marcos Valério para financiar a campanha.
Um detalhe já emerge do contrato de mútuo:
Clésio Andrade, como pessoa física, figurou como devedor solidário.
Isso demonstra que ele tinha plena ciência das fraudes em curso, bem como que a sua suposta saída da empresa SMP&B Comunicação em 07 de julho de 1998 foi uma simulação.
Como será descrito no tópico próprio, recursos da Copasa foram empregados para quitar esse empréstimo.
O segundo empréstimo admitido pelos denunciados como direcionado para injetar recursos na campanha da eleição de 1998 foi contraído em 19 de
agosto de 1998…
O detalhe aqui é que recursos do Estado de Minas Gerais foram uma das garantias para a obtenção do contrato de mútuo, como se observa do item
negritado acima.
Peça central dos crimes de peculato, Eduardo Guedes, o mesmo que já tinha assinado os Ofícios para a Copasa e a Comig (tópicos posteriores), autorizou, pelo Estado de Minas Gerais e por orientação do seu chefe Eduardo Azeredo, que o contrato público fosse dado em garantia.
Isso revela, mais uma vez, que a cúpula do Estado de Minas Gerais
estava absolutamente ciente do modelo criminoso de desvio implementado…
É fato comprovado que Eduardo Azeredo foi um dos principais mentores de toda a gama de ilicitudes praticada.
Nesse contexto, tinha ciência que estava recebendo, em sua conta de campanha (aberta em seu nome), duzentos mil reais do esquema.
Na verdade, além dos dois empréstimos assumidos pelos denunciados, outros também foram adquiridos pelo grupo empresarial de Marcos Valério para injetar recursos na campanha de Eduardo Azeredo e Clésio Andrade.
Todos os denunciados tinham ciência e concorreram, cada um de uma forma particular, para o criminoso financiamento da campanha eleitoral.
Marcos Valério funcionou como o verdadeiro arrecadador de recursos para a disputa eleitoral de 1998, participando, junto com Cristiano Paz e Ramon
Hollerbach, intensamente da campanha Eduardo Azeredo foi o principal beneficiário do esquema articulado.
Como Governador do Estado de Minas Gerais, deu suporte para Eduardo Guedes, Secretário de Estado da Casa Civil e Comunicação Social, ordenar os ilegais repasses da Copasa e Comig, bem como a garantir em nome do Estado o empréstimo n.º 06.002241.4 (R$ 9.000.000,00).
Também determinou a entrega de valores do Bemge para a SMP&B Comunicação, parte (trezentos mil reais) amparada formalmente no evento Iron Biker, parte (duzentos mil reais) sem qualquer justificativa, ainda que meramente formal.
Embora negue conhecer os fatos, as provas colhidas desmentem sua versão defensiva.
HÁ UMA SÉRIE DE TELEFONEMAS ENTRE EDUARDO AZEREDO, MARCOS VALÉRIO, CRISTIANO PAZ E A EMPRESA SMP&B, DEMONSTRANDO INTENSO RELACIONAMENTO DO PRIMEIRO (EDUARDO AZEREDO) COM OS INTEGRANTES DO NÚCLEO QUE OPEROU O ESQUEMA CRIMINOSO DE REPASSE DE RECURSOS PARA A SUA CAMPANHA.
O próprio Eduardo Azeredo reconhece ter conhecido Marcos Valério antes da campanha eleitoral de 1998.
Eduardo Azeredo indicou seu homem de confiança Cláudio Mourão para cuidar da parte financeira da eleição. Ele tinha, inclusive, uma procuração em nome de Eduardo Azeredo para administrar financeiramente a campanha.
O problema é que a derrota eleitoral de Eduardo Azeredo deixou Cláudio Mourão com expressiva dívida que tinha sido contraída por sua empresa Locadora de Automóveis União Ltda, cujos sócios eram seus filhos.
Com o agravamento da sua situação financeira, Cláudio Mourão rompeu com Eduardo Azeredo e resolveu cobrar a dívida, que, segundo ele, era de um
milhão e quinhentos mil reais.
Diante da pressão de Cláudio Mourão, que tinha sido peça chave no esquema da eleição de 1998, e, portanto, poderia incriminar gravemente Eduardo Azeredo e seus colaboradores da época, ele (Eduardo Azeredo) resolveu procurar os principais envolvidos nos crimes praticados em 1998 a fim de adotar providências para “acalmar” Cláudio Mourão, mediante o atendimento, pelo menos parcial, de suas exigências.
A pressão materializou-se, mostrando que Cláudio Mourão representava um risco sério e iminente, quando ele (Cláudio Mourão), utilizando a procuração outorgada por Eduardo Azeredo para gerir financeiramente a campanha, emitiu um título em favor da empresa Locadora de Automóveis União Ltda contra Eduardo Azeredo e o protestou em cartório.
A OPERAÇÃO “ABAFA” É REVELADORA, POIS REÚNE ALGUNS DOS PRINCIPAIS PERSONAGENS DO ESQUEMA DA CAMPANHA ELEITORAL DE 1998: EDUARDO AZEREDO, WALFRIDO DOS MARES GUIA, MARCOS VALÉRIO E BANCO RURAL.
TODOS ESTAVAM PREOCUPADOS COM A POSSIBILIDADE DE CLÁUDIO MOURÃO, PRESSIONADO POR DÍVIDAS, REVELAR AS OPERAÇÕES DELITUOSAS OCORRIDAS EM 1998 E OS INCRIMINAR EM FATOS DELITUOSOS GRAVES.
Basta lembrar que nessa época, 2002, todos os fatos verificados na campanha de reeleição de Eduardo Azeredo eram ainda completamente desconhecidos dos órgãos de investigação.
O risco era muito grande. Cláudio Mourão precisava ser neutralizado.
Por solicitação de Eduardo Azeredo, a operação foi intermediada por Walfrido dos Mares Guia.
Walfrido dos Mares Guia era Vice-Governador do Estado de Minas Gerais em 1998, eleito em 1994, quando foi o coordenador financeiro da campanha.
Em 1998, lança-se como candidato à Deputado Federal e participa ativamente dos destinos financeiros e políticos da disputa eleitoral.
ELE NEGOCIOU A CONTRATAÇÃO DE DUDA MENDONÇA, POR INTERMÉDIO DE ZILMAR FERNANDES, PELO MONTANTE DE QUATRO MILHÕES E QUINHENTOS MIL REAIS,
SENDO QUE O VALOR OFICIALMENTE DECLARADO FOI DE APENAS SETECENTOS MIL REAIS.
EDUARDO AZEREDO TAMBÉM TEVE CIÊNCIA DA NEGOCIAÇÃO EM CURSO.
Esse valor (quatro milhões e quinhentos mil reais) foi quitado pela cúpula da campanha por meio do numerário injetado criminosamente pelos mecanismos profissionais operados por Marcos Valério, Cristiano Paz, Ramon Hollerbach e Clésio Andrade.
Walfrido dos Mares Guia sabia da captação ilícita de recursos e concorreu para a engrenagem ilícita de financiamento, razão pela qual não hesitou em
participar da operação destinada a atender exigência de Cláudio Mourão, que cobrava de Eduardo Azeredo o pagamento da dívida.
Atender a demanda de Cláudio Mourão significava impedir qualquer tipo de publicidade para os crimes perpetrados em 1998.
Referida operação teve os seguintes passos financeiros:
a) EM 19 DE SETEMBRO DE 2002, MARCOS VALÉRIO REPASSA SETECENTOS MIL REAIS PARA CLÁUDIO MOURÃO, depositando seiscentos mil reais na conta da empresa
Locadora de Automóveis União Ltda e cem mil reais na conta da empresa Publisoft Business Network Ltda;
b) além de depósitos do próprio Marcos Valério e da SMP&B Comunicação,
MARCOS VALÉRIO É RESSARCIDO POR UM DEPÓSITO DE R$ 507.134,00,
ORIUNDO DA EMPRESA SAMOS PARTICIPAÇÕES LTDA,
CUJO SÓCIO MAJORITÁRIO, COM 99% DO CAPITAL, É WALFRIDO DOS MARES GUIA; e
c) O VALOR DE R$ 507.134,00, TRANSFERIDO PARA MARCOS VALÉRIO A FIM DE QUITAR O REPASSE FEITO À CLÁUDIO MOURÃO, foi obtido pela Samos Participações Ltda, MEDIANTE EMPRÉSTIMO CONTRAÍDO NO BANCO RURAL (CONTRATO DE MÚTUO N.º 851/009/02), EM 26 DE SETEMBRO DE 2002, TENDO COMO AVALISTAS EDUARDO AZEREDO E WALFRIDO DOS MARES GUIA.
No que se refere ao empréstimo contraído pela Samos Participações Ltda junto ao Banco Rural, também interessado no silêncio de Cláudio Mourão, o Laudo Pericial n.º 360 destacou (fl. 776):
“24. Quanto às formalidades do empréstimo, cabe ressaltar que o Banco Rural não apresentou qualquer documento de avaliação da capacidade econômica-financeira da empresa SAMOS, ou dos avalistas, não sendo possível atestar se cumpriu às determinações da Resolução 2.682, de 22/12/1999, do Conselho Monetário Nacional.”
O problema é que Cláudio Mourão, tempos depois, voltou à carga contra seus ex-companheiros de empreitada ilícita em 1998 em busca de mais dinheiro.
NESSA ÉPOCA, ELE CONFECCIONOU, COM O CONHECIMENTO DE QUEM COORDENOU ATIVAMENTE A ÁREA FINANCEIRA DA ELEIÇÃO DE 1998, O DOCUMENTO INTITULADO “RESUMO DA MOVIMENTAÇÃO FINANCEIRA OCORRIDO NO ANO DE 1998 NA CAMPANHA PARA A REELEIÇÃO AO GOVERNO DO ESTADO DE MINAS GERAIS, PELO ATUAL SENADOR DA REPÚBLICA, SR.EDUARDO BRANDÃO DE AZEREDO E DO ATUAL VICE-GOVERNADOR, SR. CLÉSIO SOARES DE ANDRADE.
Eleição de 1998 – Histórico.
8º – Recursos destinados ao Sr. Walfrido dos Mares Guia, hoje Ministro do Turismo, no valor de R$ 24.590.000,00 (vinte e quatro milhões, quinhentos e noventa mil reais) para pagamentos de despesas diversas.
Obs.: Programação e desembolso efetivado pelo mesmo, conforme escrito de próprio punho, no comitê central de campanha.
9º – Recursos destinados ao Ex-Governador e hoje Senador da República, Sr. Eduardo Brandão de Azeredo, no valor de R$ 4.500.000,00 (quatro milhões e quinhentos mil reais), para compromissos diversos. (questões pessoais).
Obs. Repassado por mim com autorização das agências SMP&B e DNA PROPAGANDA, conforme recibo anexo.
(…)
11º – Valores não declarados ao TRE-MG, acima de R$ 90.000.000,00 (noventa milhões de reais) (caixa 2).
Obs.: Os valores recebidos na campanha e não declarados ao TREMG é de conhecimento e responsabilidade do PSDB (Partido da Social Democracia Brasileira) e do então candidato à reeleição e não eleito, Senador Eduardo Brandão de Azeredo.”
Em 28 de março de 2005, Cláudio Mourão chegou a ajuizar perante o Supremo Tribunal Federal ação de indenização por danos morais e materiais contra
Eduardo Azeredo e Clésio Andrade. Alguns trechos merecem destaque:
“O Requerente, no ano de 1998, exercia regularmente o cargo de Secretário de Recursos Humanos e Administração do Governo do Estado de Minas Gerais.
Em julho daquele ano foi o Autor convidado pelos réus, então candidatos, respectivamente, a Governador (1º Réu) e ViceGovernador (2º Ré) do Estado de Minas Gerais, a assumir a coordenação administrativa e financeira daquela campanha eleitoral.
(…)
Forçoso reconhecer que o Autor dispunha da total e irrestrita confiança e credibilidade junto aos Réus, mormente perante o 1º Réu, hoje Senador da República, que lhe concedeu, a época da campanha, todos os poderes para proceder a coordenação financeira da mesma (cópia procuração anexa), bem como o 2º Réu lhe havia outorgado, embora tacitamente, mandato para gerir a campanha, contrair dívidas e tudo o mais que fosse necessário.
Aliás, é de se ressaltar que todas as dívidas realizadas foram feitas em benefícios dos réus, e com o consentimento destes, que sabiam de tudo que se passava, tendo os valores sido usados na campanha.
(…)
A verdade é que o 2º Réu, então sócio proprietário da empresa SMP&B-Publicidade juntamente com Marcos Valério F. Souza, utilizou-se de valores obtidos em evento (enduro) promovido pela referida sociedade, cujo origem seja devidamente documentada no decorrer da instrução deste feito, em seu benefício, enviando valores, que deveriam ter sido alocados na campanha para terceiros (políticos outros), obtendo, então, com tal atitude importante cargo no partido, deixando ao autor somente dívidas.”
Os trechos acima transcritos trazem afirmações de Cláudio Mourão atestando os seguintes fatos:
a) Clésio Andrade e Eduardo Azeredo convidaram Cláudio Mourão para ser o coordenador financeiro e administrativo da campanha de 1998;
b) Clésio Andrade e Eduardo Azeredo sabiam de tudo que se passava em termos financeiros na referida campanha; e
c) Clésio Andrade e Marcos Valério desviaram recursos do Enduro Internacional da Independência para a citada campanha eleitoral.
Observe-se que o advogado Carlos Henrique Martins Teixeira (fls.1861/1864) confirmou que todas as informações constantes da petição inicial foram e passadas diretamente por Cláudio Mourão.
Depois que os fatos objeto do Inquérito n.º 2245 tornaram-se públicos, Cláudio Mourão resolveu desistir da ação anteriormente ajuizada.
Ainda no contexto de pressionar seus antigos parceiros na empreitada ilícita de 1998, registre-se que Cláudio Mourão, logo após autorizar seu advogado Carlos Henrique Martins Teixeira a ajuizar ação indenizatória (fl. 354), outorgou procuração ao Sr. Nilton Antônio Monteiro a fim de que ele negociasse acordo em seu nome com Eduardo Azeredo e Clésio Andrade (fl. 332).
A “CONTRATAÇÃO” DE NILTON ANTÔNIO MONTEIRO POR PARTE DE CLÁUDIO MOURÃO PARA COBRAR A DÍVIDA FOI MAIS UM CAPÍTULO NO PROCESSO DE PRESSÃO EM BUSCA DA OBTENÇÃO DE DINHEIRO.
Importante consignar que todas as operações criminosas descritas na petição inicial em exame, por razões óbvias, não foram objeto de regular registro na contabilidade da campanha eleitoral.
Todas as provas coletadas na fase pré processual revelam que o esquema verificado em Minas Gerais no ano de 1998, para financiar clandestinamente a disputa eleitoral, foi planejado e executado, sem prejuízo do envolvimento de outras (denunciadas nesse momento ou não), pelas seguintes pessoas:
Eduardo Azeredo, Walfrido dos Mares Guia, Clésio Andrade, Cláudio Mourão, Eduardo Guedes, Marcos Valério, Cristiano Paz e Ramon Hollerbach.
II.3) Companhia de Saneamento de Minas Gerais – Copasa: a etapa do repasse
Na função de Secretário de Estado da Casa Civil e Comunicação Social do Governo de Minas Gerais, Eduardo Guedes determinou, em nome do Estado de
Minas Gerais, que a Copasa repassasse um milhão e meio de reais para a empresa SMP&B Comunicação Ltda sob a justificativa de aquisição de cota principal de patrocínio do evento Enduro Internacional da Independência.
O chefe imediato de Eduardo Guedes era Eduardo Azeredo, que foi um dos mentores do crime perpetrado e seu principal beneficiário.
(…)
A transferência foi ilegal, pois era a SMP&B Publicidade que tinha o direito exclusivo sobre o evento e não a SMP&B Comunicação. São duas pessoas jurídicas distintas, com obrigações e direitos diferentes.
O motivo do transplante da milionária verba, que seria da SMP&B Publicidade e foi para a SMP&B Comunicação, foi proporcionar as etapas seguintes do desvio.
Na linha do que foi destacado no tópico introdutório dos fatos, a criação da empresa SMP&B Comunicação, distinta da SMP&B Publicidade, foi o modo
encontrado por Marcos Valério, Cristiano Paz e Ramon Hollerbach para viabilizar a entrada de Clésio Andrade na empresa.
Por estar “limpa”, livre de dívidas, a SMP&B Comunicação, como comprovam os Laudos Periciais n.º (s) 1998 e 2076, ambos produzidos pelo Instituto
Nacional de Criminalística, era o veículo perfeito para a perpetração dos mais variados e graves tipos de crimes e fraudes.
Na verdade, com a constituição da empresa SMP&B Comunicação, a SMP&B Publicidade foi desativada.
(…)
O valor repassado pela Copasa para a SMP&B Comunicação foi desviado para a campanha eleitoral de Eduardo Azeredo e Clésio Andrade, como será
detalhadamente descrito mais adiante.
Pelas provas produzidas na fase inquisitorial, um valor ínfimo foi realmente destinado para o evento esportivo.
Nessa seara, observe-se que a SMP&B Comunicação não prestou contas dos gastos realizados com o montante entregue pela Copasa.
(…)
II.4) Companhia Mineradora de Minas Gerais – Comig: a etapa do repasse
Na função de Secretário de Estado da Casa Civil e Comunicação Social do Governo de Minas Gerais, Eduardo Guedes determinou, em nome do Estado de
Minas Gerais, que a Comig repassasse um milhão e meio de reais para a empresa SMP&B Comunicação Ltda sob a justificativa de aquisição de cota principal de patrocínio do evento Enduro Internacional da Independência.
O chefe imediato de Eduardo Guedes era Eduardo Azeredo, que foi um dos mentores do crime perpetrado e seu principal beneficiário.
(…)
No dia 10 de agosto de 1998, sem qualquer questionamento, José Cláudio (falecido), então Diretor Presidente, Lauro Wilson, então Diretor de Administração e Finanças, e Renato Caporali, então Diretor de Desenvolvimento e Controle de Negócios, acataram a ilegal determinação de Eduardo Guedes e autorizaram a entrega do numerário para a empresa de Cristiano Paz, Ramon Hollerbach, Clésio Andrade e Marcos Valério, que seria encarregada de viabilizar a destinação criminosa do dinheiro público.
O repasse de um milhão e quinhentos mil reais da Comig para a empresa comandada por Marcos Valério, Cristiano Paz, Ramon Hollerbach e Clésio Andrade foi a primeira etapa do crime de peculato.
Nesse ponto da explanação, é indispensável afirmar que José Cláudio (falecido), Lauro Wilson e Renato Caporali, pelos cargos públicos que ocupavam na Comig, tinham o dever de não cumprir a ordem manifestamente ilegal emanada de Eduardo Guedes.
Conforme será descrito a seguir, o rosário de ilegalidades demonstra, na verdade, que José Cláudio (falecido), Lauro Wilson e Renato Caporali, ao
acatarem a ilegal determinação de Eduardo Guedes, tinham consciência que estavam concorrendo para o indevido desvio de verbas públicas.
José Cláudio (falecido) chegou a se licenciar do cargo de Presidente da Comig para coordenar a campanha de reeleição em 1998 na região metropolitana de Belo Horizonte/MG, enquanto Lauro Wilson é filiado ao PSDB desde a sua criação (fls.5897/5899).
Lauro Wilson, inclusive, assumiu o cargo de secretário do Comitê Financeiro da campanha de Eduardo Azeredo e Clésio Andrade.
Também Renato Caporali era filiado ao PSDB, tendo candidatado-se ao cargo de Vereador pela referida agremiação política em 1994 e feito campanha para Eduardo Azeredo em 1998 (fls. 213/215, Apenso 42).
A comprovação de que toda a operação não passou de uma grande farsa já começa a ser demonstrada pela data do Ofício assinado por Eduardo Guedes para a Comig e da nota fiscal emitida pela empresa SMP&B Publicidade pelo suposto patrocínio: ambos estão datados de 07 de agosto de 1998.
Ora, como poderiam Cristiano Paz, Ramon Hollerbach e Marcos Valério, responsáveis pela SMP&B Publicidade, ter tanta certeza que a Comig acataria a ordem proferida por Eduardo Guedes, a ponto de emitir a nota fiscal no mesmo dia do Ofício?
A resposta é simples: como tudo era uma estratégia para desviar recursos públicos em prol de Eduardo Azeredo e Clésio Andrade, todos os detalhes e passos do esquema estavam pré-definidos, inclusive que José Cláudio (falecido), Lauro Wilson e Renato Caporali acatariam, como efetivamente acataram, a ilegal determinação.
Além do mencionado dado referente à data, que é relevante para revelar o conluio existente entre os envolvidos, outros merecem destaque.
O evento Enduro Internacional da Independência era titularizado pela Confederação Brasileira de Motociclismo, que, por sua vez, firmou um contrato de exploração com a empresa SMP&B Publicidade, outorgando-lhe o direito exclusivo de promover e comercializar o evento.
A nota fiscal que amparou o repasse, mencionando expressamente o enduro, foi emitida pela empresa SMP&B Publicidade.
Entretanto, e aqui reside mais uma relevante peça no mosaico montado para implementar o desvio, A REAL BENEFICIÁRIA DO VALOR DE UM MILHÃO E QUINHENTOS MIL REAIS, NOS DIAS 25 DE AGOSTO DE 1998 (UM MILHÃO DE REAIS) E 04 DE SETEMBRO DE 1998 (QUINHENTOS MIL REAIS), FOI A SMP&B COMUNICAÇÃO.
A transferência foi ilegal, pois era a SMP&B Publicidade que tinha o direito exclusivo sobre o evento e não a SMP&B Comunicação.
O motivo do transplante da milionária verba, que seria da SMP&B Publicidade e foi para a SMP&B Comunicação, foi proporcionar as etapas seguintes do desvio.
NA LINHA DO QUE FOI DESTACADO NO TÓPICO INTRODUTÓRIO DOS FATOS, A CRIAÇÃO DA EMPRESA SMP&B COMUNICAÇÃO, DISTINTA DA SMP&B PUBLICIDADE, FOI O MODO ENCONTRADO POR MARCOS VALÉRIO, CRISTIANO PAZ E RAMON HOLLERBACH PARA VIABILIZAR A ENTRADA DE CLÉSIO ANDRADE NA EMPRESA.
O numerário repassado pela Comig para a SMP&B Comunicação foi desviado para a campanha eleitoral de Eduardo Azeredo e Clésio Andrade, como será detalhadamente descrito mais adiante.
No presente tópico, observe-se que a SMP&B Comunicação não prestou contas dos gastos realizados com o montante entregue pela Comig.
Não houve prestação de contas pois o dinheiro foi destinado para campanha eleitoral.
II.5) Aspectos comuns envolvendo os repasses feitos pela Copasa e Comig
A idéia inicial dos denunciados era aproveitar o evento esportivo Enduro Internacional da Independência para viabilizar o desvio de recursos públicos.
Contudo, a fraude ficaria mais exposta, tendo em vista que justificar o investimento de três milhões de reais em um único evento é muito mais difícil do que em três.
Por conta disso, depois de iniciada a execução do plano, os denunciados resolveram também justificar o repasse em razão de mais dois eventos: Iron
Biker – O Desafio das Montanhas e Campeonato Mundial de Supercross.
O valor de três milhões de reais, supostamente destinado aos eventos esportivos, está evidentemente superfaturado para proporcionar o desvio em
benefício da campanha eleitoral de Eduardo Azeredo e Clésio Andrade, bem como a remuneração de Cristiano Paz, Ramon Hollerbach, Clésio Andrade e Marcos Valério pelos serviços criminosos.
Uma singela comparação do valor investido em patrocínio pela Copasa e pela Comig em relação aos demais patrocinadores dos eventos esportivos revela o
estratagema delituoso articulado pelos denunciados, conforme os dados consolidados nas fls. 5662/5669.
Os valores investidos pelos outros patrocinadores são infinitamente menores que os montantes desembolsados pela Copasa e pela Comig.
Comparando com as empresas que tiveram divulgação similar às empresas estatais mineiras, e restringindo aos órgãos públicos, o Banco do Brasil investiu cinqüenta mil reais no Enduro Internacional da Independência (fl. 5506) e a Petrobras potencialmente gastou cento e cinqüenta e sete mil reais no mesmo evento (fl. 5163).
(…)
II.8) Grupo financeiro Banco do Estado de Minas Gerais – Bemge: repasse e destino
A situação do Bemge é a mais escandalosa dentre as três fontes públicas de recursos repassados para a SMP&B Comunicação que estão imputadas na presente denúncia.
A análise financeira efetuada nas contas da empresa SMP&B Comunicação revelou o repasse de quinhentos mil reais no dia 01 de setembro de 1998…
Inquiridos sobre o motivo dos repasses, os dirigentes do Bemge sequer se lembravam deles, sendo que, na verdade, não existem documentos justificando as operações.
José Afonso Bicalho, na condição de Diretor-Presidente do Bemge, foi responsável pelos cinco repasses de cem mil reais para a SMP&B Comunicação.
Entretanto, ele não atuou sozinho:
a) no caso da Financeira Bemge S/A, atuou em concurso com Gilberto Machado, então Diretor Executivo;
b) no caso da Bemge Administradora de Cartões de Crédito Ltda, atuou em concurso com Sylvio Romero, então Diretor, e Eduardo Mundim, então Gerente
Comercial;
c) no caso da Bemge Distribuidora de Valores Mobiliários S/A, atuou em concurso com Jair Alonso de Oliveira, então Diretor; e
d) no caso da Bemge Seguradora S/A, atuou em concurso com Maurício Horta, então Presidente.
A situação é tão absurda que Marcos Valério, Cristiano Paz e Ramon Hollerbach, em defesa apresentada na Justiça Eleitoral, nem mencionaram que o Bemge teria patrocinado o evento Iron Biker.
De fato, o Bemge, na véspera de ser privatizado, repassou o numerário para a SMP&B Comunicação, tendo em vista o plano arquitetado pelos denunciados integrantes da cúpula do Governo do Estado de Minas Gerais e do comitê de
reeleição.
Eles decidiram que os patrocínios eram a melhor forma de transferir, com a mínima aparência de legalidade, os recursos para a campanha de Eduardo Azeredo por meio da empresa de Marcos Valério, Cristiano Paz, Ramon Hollerbach e Clésio Andrade.
Conforme já descrito ao longo da denúncia, a utilização dos patrocínios como justificativa formal dos desvios foi o mecanismo arquitetado e implementado por Eduardo Azeredo, Walfrido dos Mares Guia, Cláudio Mourão, Clésio Andrade, Marcos Valério, Cristiano Paz e Ramon Hollerbach.
O modus operandi é o mesmo já descrito: cheques nominais à SMP&B Publicidade, detentora do direito de exclusividade sobre o evento, são depositados na conta da SMP&B Comunicação.
Sobre o possível investimento no evento Iron Biker, conforme consolidado nas fls. 5666/5667, destaque-se que não houve divulgação da marca Bemge
nos principais itens de divulgação do evento.
Se não houve nem ato formal liberando o repasse, quanto mais prestação de contas do que foi gasto.
O destino do valor de quinhentos mil reais também foi a campanha de Eduardo Azeredo (Laudo Pericial n.º 1998, fls. 53/54, Apenso 33)…
Analisando os beneficiários, percebe-se um repasse para Cristiano Paz via Canopus Empreendimentos Incorporação Ltda.
Com efeito, os documentos coletados na fase inquisitorial provam que os repasses feitos para essa empresa tinham a finalidade de quitar imóvel adquirido por Cristiano Paz (fls. 4645/4668).
Também há um repasse para Clésio Andrade, por meio do Instituto João Alfredo de Andrade Ltda.
Também se percebe da lista um repasse para a empresa Graffar Editora Gráfica Ltda.
Na linha do que foi demonstrado na investigação, essa empresa, que foi peça chave no esquema de desvio da Cemig, produziu material de campanha para Eduardo Azeredo e Clésio Andrade, tendo sido parcialmente remunerada com recursos do Grupo Financeiro Bemge.
Outros beneficiários tinham vínculo com a campanha de Eduardo Azeredo e Clésio Andrade: Lídia Maria Alonso Lima (fls. 2055/2056) e Pantograff (fls. 02/06, Apenso 39).
O DESTINO DOS RECURSOS REVELA CABALMENTE QUE FORAM DESVIADOS DOS COFRES PÚBLICOS EM BENEFÍCIO DE EDUARDO AZEREDO E CLÉSIO ANDRADE.
(…)
Brasília, 20 de novembro de 2007.
ANTONIO FERNANDO BARROS E SILVA DE SOUZA
PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA
Íntegra da Denúncia da PGR, originada do Inquérito 2280
(MENSALÃO DO PSDB, A ORIGEM):
http://noticias.pgr.mpf.gov.br/noticias/noticias-do-site/copy_of_pdfs/Inq%202280.pdf
Carlos Ribeiro
Perto disso aí, o mensalão do PT foi dinheiro de pinga.
Mário SF Alves
E isso, sem dizer a metade foi pro santo, heim? Mas, santo que é santo bebe de graça, não paga a conta.
Mardones
Realmente, esperar que o Engavetador Gurgel investigue algum tucano é como acreditar no fim do mundo.
Se o PT não for para cima do PSDB e do PIG vai levar um golpe a lá Paraguay.
sergio m pinto
Pelo que entendi, de tudo isso, é que na verdade existem dois mensalões tucanos, quando todos estão falando em apenas um. Quem é que vai levantar essa questão, para que sejam julgados ou julgado um deles, como foi a AP 470?
Ou seja, além da AP 3530, tem que ser aberta outra ação penal, que pelo visto poderá ser aberta apenas a partir de agosto de 2013. Motivos óbvios.
mario silva
Colega, há vários outros, estes são os que a gente sabe. Aonde foi parar o dinheiro das privatições?
Fabio SP
Ué, mas o mensalão não existiu?!?!?
mario silva
É ai que há o problema, ou seja nas interrogações colocadas pelo colega. Uma vez que para condenar réus tiveram que utilizar uma Teoria criada no período nazista. Por outro lado, o mensalão tucano e a lista de furnas há provas concretas ou seja sem interrogações e sem Teoria do Domínio do Fato.
FrancoAtirador
.
.
Não te faz de tolinh@, Reinaldete SP.
Tu sabes muito bem que o termo ‘Mensalão’,
criado originalmente pelo teu herói Roberto Jefferson,
em conjunto com a Mensalona LoPrete da Folha de S.Paulo,
com a conotação inicial de ‘pagamento mensal a deputados’,
adquiriu, com o tempo, um significado muito mais amplo.
Agora, graças à Mídia Mafiosa, que aplicou de maneira eficaz
as teses do grande jurista alemão nazista Joseph Goebbels,
aliás, muito em voga hoje nos Extremos Tribunais de Direita,
foi incutido no inconsciente coletivo, formando o senso comum,
que ‘Mensalão’ é sinônimo de corrupção, improbidade administrativa,
desvio de dinheiro público e outros crimes contra a Administração.
Portanto, é neste sentido que se utiliza o termo Mensalão Tucano,
porque está documentalmente comprovado, no Inquérito 2280 da PF,
que o PSDB, junto com o PFL, efetivamente desviaram dinheiro público
para beneficiar os candidatos demotucanos a diversos cargos eletivos,
inclusive de governador e senador, nas campanhas de 1998 e 2002.
O MENSALÃO DO PSDB É A ORIGEM DE TODOS OS CRIMES ATRIBUÍDOS AO PT!
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.
MENSALÃO DO PSDB, A ORIGEM.
Inquérito 2280
RELATÓRIO DA POLÍCIA FEDERAL ASSINADO PELO DELEGADO ZAMPRONHA:
(http://s.conjur.com.br/dl/relatorio.pdf)
DENÚNCIA DA PROCURADORIA GERAL DA REPÚBLICA:
(http://noticias.pgr.mpf.gov.br/noticias/noticias-do-site/copy_of_pdfs/Inq%202280.pdf)
AÇÃO PENAL (STF) 536
RÉU: EDUARDO AZEREDO (PSDB)
AÇÃO PENAL (STF) 6O6:
RÉU: CLÉSIO ANDRADE (PFL) [Vice-Governador de AÉCIO NEVES (PSDB)]
(http://www.novojornal.com/politica/noticia/mensalao-tucano-azeredo-e-clesio-podem-pegar-40-anos-de-prisao-30-11-2012.html)
tiago carneiro
Linda resposta, camarada. Mas bora ver se a mídia tucana, a mando da babilônia, irá noticiar qualquer coisa dessas….
abolicionista
Parabéns, Franco. Calou a boca de mais um Troll!
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