PGR e STF negaram prisão de Aécio e PF não fez espetáculo na busca e apreensão inócua no Rio
Tempo de leitura: 2 minPGR e STF rejeitaram pedidos de prisão de Aécio e Andrea Neves
PF também havia pedido que fossem presos Cristiane Brasil, Benito Gama e Paulinho da Força, além de empresários e marqueteiro
A Polícia Federal pediu a prisão domiciliar de Aécio e Andrea Neves e dos deputados Cristiane Brasil (PTB-RJ), filha de Roberto Jefferson, Benito Gama (PTB-BA) e Paulinho da Força (SD-SP), mas o Supremo Tribunal Federal (STF) rejeitou os pedidos, assim como a Procuradoria Geral da República (PGR).
A PGR concordou com o pedido de prisão dos empresários Flávio Jaques Carneio, dono da rádio 98 FM, e Ricardo Guedes e do marqueteiro Paulo Vasconcelos, mas o ministro Marco Aurélio Mello também negou.
A PF ainda pediu que Aécio, Cristiane, Benito e Paulinho da Força tivessem os mandatos suspensos e que permanecessem em casa à noite. Mas o STF autorizou apenas a intimação de parte deles para prestar depoimento.
PF deflagra operação “Matar o Morto” no apartamento de Aécio Neves
POR FERNANDO BRITO · 11/12/2018, no Tijolaço
Um ano e sete meses depois da delação de Joesley Batista e da gravação com o pedido de dinheiro de Aécio Neves – no qual ele sugeria até “dar um fim” no primo Frederico, o apanhador, para que este não delatasse – a Polícia Federal está no apartamento de Ipanema, zona sul do Rio, do ainda senador por Minas Gerais Aécio Neves.
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A esta altura, só um milagre faria restar ali alguma prova de qualquer transação ilícita.
Ainda assim, desta vez a coisa não teve o espalhafato do que ocorria quando os alvos eram outros.
Nada de camburão, nada de toucas ninja, nem homens de preto carregando fuzis e muito menos “japonês” ou “lenhador hipster“.
Como você vê na foto do G1, agentes a paisana, discretos, que assim mesmo tiveram de esperar uma hora até serem autorizados a subir ao apartamento de Aecinho.
É claro que o errado na operação não são os trajes – nada de errado em agir com discrição, se isso fosse para todos – mas a data.
A esta altura, a operação bem poderia se chamar “Matar o Morto”.
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Comentários
Eduardo
Acho que a operação deveria ser batizada de “ Me engana que eu gosto”
Julio Silveira
Rsrsrs, já estão ficando ridiculas essas historias de investigações quando se tratam de tucanos. A inimputabilidade impressionante se dá em todos os escalões, quando se tratam de elementos como esse, que é graudo e da diretoria da firma, então. Esse papo de investigação é só para dar um toque maroto de que não existe ninguem acima da lei. Concersa mole para boi dormir, por que ao final é sabido que tudo morrerá nas mãos do padrinho do STF.
Zé Maria
“Paulinho vendeu apoio do Solidariedade ao PSDB por R$ 15 milhões”
http://www.jornaldeluzilandia.com.br/txt.php?id=56479
Zé Maria
Entrevista: Dilma Vana Rousseff, Presidente da República do BraSil [até 31/12/2018]
Por Leonardo Fernandes, no Brasil de Fato
A eleição de Jair Bolsonaro (PSL) inaugura um novo cenário para as lutas populares no Brasil.
Com a ascensão da extrema direita, as forças progressistas precisam se reorganizar e buscar valores em comum para frear os retrocessos.
Essa é a análise de Dilma Rousseff (PT) sobre o cenário político que se anuncia para 2019.
Em entrevista ao Brasil de Fato, a primeira presidenta da República da história do Brasil, comentou a necessidade de se conciliar otimismo e pessimismo para construir uma oposição capaz de enfrentar a extrema direita:
“Um grande lutador de grande valor tem que ter a certeza, a esperança e a força para a luta.
E, ao mesmo tempo, a capacidade de análise, um certo pessimismo que a racionalidade dá.
Essa combinação, eu desejo para o MST.
Essa capacidade de otimismo da vontade e pessimismo da razão.
São esses dois juntos que fazem a gente resistir.
A gente tem que ter o pessimismo da razão para superar e supor quais são os cenários possíveis de luta.
E, ao mesmo tempo, [o otimismo] é o que faz resistir e sair essa força de dentro da gente, que é sentimento, é a busca por um mundo melhor, é a busca da fraternidade.
O que tem nesse movimento, e nos movimentos de transformação, é uma consciência da fraternidade.
O que nos une – e é necessário que seja assim – implica em uma relação em que somos fraternos uns com os outros.
Por isso não queremos essa sociedade extremamente competitiva, individualista. Nós queremos a cooperação, os valores que nos transformaram em gente. Porque não nos transformamos em gente por conta da competição feroz.
Nós nos transformamos em gente quando começamos a cooperar.
E essa fraternidade é o que tem nos movimentos.
E para o MST, eu tenho uma preocupação especial.
Ele é o movimento social mais organizado do Brasil.
É hora da gente se juntar, nos proteger e enfrentar, porque nós vamos ter que resistir.
Todos nós, democratas, que defendemos a população do país e também defendemos a soberania, temos que estar junto ao MST.”
íntegra em: https://www.brasildefato.com.br/2018/12/11/dilma-rousseff-sobre-os-desafios-de-2019-nao-basta-so-a-luta-institucional/
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