Pedro dos Anjos: De quem emerge o verdadeiro antissemitismo no Brasil?
Tempo de leitura: < 1 minPor Pedro dos Anjos
O papo tem que ser reto, mas antes de responder a tal pergunta há uma outra questão.
Dentre a gente judia nascida ou naturalizada aqui, quem marchou ou ainda marcha com o bolsonazismo?
Por óbvio, não vale dizer a turba do Hebraica do Rio, que em 2017 ganhou notoriedade nacional e até internacional, ao acolher o “mito” e aplaudi-lo com frenético ultrarreacionarismo.
Nem tem a ver repisar o notório nome do ex-titular da Secom e atualmente advogado do multi-indiciado golpista mor.
Tampouco cabe relembrar o ladino embaixador de Israel, com quem o inelegível compartilhou obscuro encontro no Congresso, para ambos tergiversarem sobre o genocídio em curso na Palestina.
Aqui, certamente vale sugerir alguns peso-pesados judeus do high society corporativo, cujos nomes aparecem frequentemente na mídia e na web.
Sionistas empedernidos, estes empresários deveriam explicar como não viram (não mesmo?) o componente antissemita do movimento bolsonarista ao qual aderiram.
No plano bolsonarista de golpe e atentados recentemente divulgado, a PF identificou uma troca de mensagens de WhatsApp muito emblemática. Ela aludia a “Campos de Prisioneiros de Guerra” ou “CPG”. Caso o golpe fosse bem-sucedido, CPG seriam estabelecidos para prender os inimigos.
Segundo matéria de O Globo de 27/11/24, estes CPG seriam montados no estilo “Auschwitz”, postou o tenente-coronel Rafael Martins de Oliveira, um dos indiciados.
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Pois é, nossos judeus ricaços repetem a saga da judia italiana Margherita Sarfatti.
Expoente da burguesia de Veneza, ela foi mentora e amante de Mussolini, ajudando-o a criar e impulsionar o fascismo, até a hora em que este assumiu seu antissemitismo.
Seu exemplo pérfido, maligno e letal volta a assombrar no impulso viscoso que tais cidadãos corporativos dão ao bolsonazismo.
Que sejam inapelavelmente repudiados!
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