Padrão FIFA? Privataria, lavagem de dinheiro e propinodutos

Tempo de leitura: 3 min

Padrão FIFA = Máfia

Se tivesse ‘padrão Fifa’, o Brasil seria muito pior

Mário Magalhães 27/05/2014 06:50, em seu blog

A palavra de ordem se disseminou com intenção generosa: o Brasil padrão Fifa seria melhor.

No Google, aparecem 460 mil registros quando se digita “padrão Fifa” entre aspas.

Os serviços públicos, a começar por educação e saúde, teriam mais qualidade, se mimetizassem o alto nível da dona do futebol  — é a ladainha que ouvimos desde junho de 2013.

Com o perdão dos que adotaram a divisa, eu acho que o padrão Fifa é uma balela ou significa o avesso do lugar-comum que se fixou no imaginário nacional.

O país seria muitíssimo pior caso se espelhasse nos valores, métodos e obra de Sepp Blatter e seus bons companheiros.

Na saúde, o padrão Fifa seria o contrário de cuidar da vida dos brasileiros, o que se faz (ou deveria ser feito) com bons hospitais e pronto-socorros, profissionais qualificados e bem remunerados, prevenção acurada, saneamento para todos, alimentação decente e outras providências.

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Seria o contrário porque a Fifa secundariza a saúde dos jogadores de futebol e prioriza o caixa.

Na Copa de 94, a entidade, ainda conduzida por João Havelange, impôs jogos ao meio-dia no escaldante verão californiano.

Já na gestão de Joseph Blatter, entregou de modo suspeito o Mundial de 2022 ao Catar, onde o calor torturante ataca na época do ano que a tradição reserva ao torneio.

Isso é se preocupar com a saúde?

A educação inspirada no padrão Fifa não seria dos sonhos, e sim o oposto.

Ao abordar o racismo, em vez de ensinar a repulsa, os professores pregariam tolerância com a segregação.

Por todo o planeta, acumulam-se episódios de preconceito. Em vez de punir as agremiações que acolhem torcedores racistas, a Fifa somente obriga seleções a entrarem em campo com faixas cujos dizeres, embora justos, estão longe de proporcionar o efeito de castigos exemplares.

E as lições de democracia?

O que há de se aprender com a política elitista de preços escorchantes dos ingressos?

Mesmo dentro das ditas arenas, camarotes chiquérrimos documentam e celebram a desigualdade obscena.

Uma federação que interdita a alternância de governo e eterniza seus capi sugere democracia? Por mais de 20 anos, Havelange não largou o osso. Seu sucessor mantém idêntico apetite.

De acordo com o padrão Fifa, ditaduras não são ruins e ditadores são todos boa gente, desde que se prestem aos propósitos dos poderosos chefões encastelados na Suíça. Já havia sido assim na Copa de 78, na Argentina do genocida Videla, e continua hoje, quando os tiranos mais sinistros são bem-vindos na entidade.

O que a Fifa diria sobre controle rigoroso de negócios em geral e operações financeiras em particular?

Dificilmente apresentaria como case o esquema que resultou na escolha do Catar.

Muito menos o que permite que amigos da cartolagem lucrem com ingressos da Copa, fazendo decolar a preços ainda mais exorbitantes pacotes que já são para poucos.

É essa a gestão que queremos como padrão?

O padrão Fifa subverte o ensinamento franciscano do “é dando que se recebe”, a considerar tantas denúncias de propinas.

O que o padrão Fifa propõe para quem é flagrado em impedimento, senão a impunidade? Que punição houve para Havelange e Ricardo Teixeira?

É essa a Justiça ideal, o padrão Fifa de combate à corrupção?

Em que o Brasil prosperaria se imitasse o comportamento do secretário-geral Jérôme Valcke?

Ele é o mesmo executivo que embolsou, na condição de lobista, dinheiro da candidatura brasileira ao Mundial e mais tarde, na pele de cartola, sugeriu um pontapé no nosso traseiro.

Do seu papel no lobby só se soube graças a furo do repórter Sérgio Rangel.

Almejamos a transparência padrão Fifa, que escondia o frila do francês?

Em matéria de inovação e evolução, será que o caminho é o da Fifa, que resiste até ao controle eletrônico para saber se a bola entrou no gol?

De todas as expressões do farisaísmo do padrão Fifa, duas se destacam.

A primeira, quando a entidade fala em legado disso e daquilo para o Brasil. Ela está interessada em multiplicar sua fortuna. E só.

E quando alardeia sua devoção pelo futebol. A Fifa mercantilizou a níveis jamais vistos a mais genuína paixão dos brasileiros. Apropriou-se até de nomes consagrados, como “Copa do Mundo”.

Por sorte, pelo menos isso não conseguiram nos roubar, a paixão que constitui a essência do futebol.

A despeito de todas as mazelas que vigoram no país que figura entre os campeões da desigualdade, o Brasil no padrão Fifa seria ainda mais egoísta, hipócrita, inescrupuloso, obscuro e desigual.

Padrão Fifa é exigir do outro o que não se faz — faça o que eu digo, e não o que eu faço.

A Fifa já nos fez muito mal. Fará mais ainda se o seu famigerado padrão se tornar o nosso modelo.

Leia também:

O primeiro capítulo de O Lado Sujo do Futebol

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Desmascarando o golpe geral

Alguém pode explicar uma PPP da saúde em SP, com o UK?

Isso já estava combinado, bem antes da aprovação do Projeto.

Indio Tupi

Aqui do Alto Xingu, os índios transcrevem um texto que deveria figurar como matéria do blog:

Sem Vergonha

Ao contrário de alguns, não sinto
nenhuma vergonha de meu país

Marcelo Zero (*)

Ao contrário de alguns, não
sinto nenhuma vergonha do meu país.
Não sinto vergonha dos 36 milhões de brasileiros que
conseguiram sair
daquilo que Gandhi chamava de a “pior forma de
violência”, a miséria.
Agora, eles podem sonhar mais e fazer mais. Tornaram-se
cidadãos mais
livres e críticos.
Isso é muito bom para eles e muito melhor para o
Brasil,
que fica mais justo e
fortalecido.
E isso é também muito bom para mim, embora
eu não me beneficie
diretamente desses programas. Me agrada viver em um
país
que hoje é um pouco mais justo
do que era no passado.
Também não sinto vergonha dos 42 milhões de brasileiros
que, nos últimos 10 anos,
ascenderam à classe média, ou
à nova classe trabalhadora, como queiram.
Eles dinamizaram o mercado de consumo de massa
brasileiro e fortaleceram
bastante a nossa economia.
Graças a eles, o Brasil enfrenta, em condições
bem melhores que no passado, a
pior crise mundial desde 1929.
Graças a eles, o Brasil está
mais próspero, mais sólido e menos desigual.
Ao contrário de alguns, não me
ressinto dessa extraordinária ascensão social. Sinto-me
feliz em tê-los
ao meu lado nos aeroportos e
em outros lugares antes reservados a uma pequena
minoria. Sei que, com eles, o
Brasil pode voar mais alto.
Não tenho vergonha nenhuma das obras da Copa, mesmo que
algumas tenham atrasado.
Em sua maioria, são obras que
apenas foram aceleradas pela Copa.
São, na realidade, obras de
mobilidade urbana e de aperfeiçoamento geral da
infraestrutura que
melhorarão a vida de milhões
de brasileiros.
Estive no Aeroporto de
Brasília e fiquei muito bem impressionado com os novos
terminais
e com a nova facilidade de acesso local.
Mesmo os novos estádios, que não consumiram um centavo
sequer
do orçamento, impressionam.
Lembro-me de velhos estádios imundos, inseguros,
desconfortáveis e caindo aos
pedaços.
Agrada-me saber que, agora, os
torcedores vão ter a sua disposição estádios decentes.
Acho que eles merecem.
Agrada-me ainda mais saber que
tudo isso vem sendo construído com um gasto efetivo que
representa
somente uma pequena fração do
que é investido em Saúde e Educação.
Gostaria, é claro, que todas
as obras do Brasil fossem muito bem planejadas e
executadas. Que não
houvesse aditivos, atrasos,
superfaturamentos e goteiras.
Prefiro, no entanto, ver o
Brasil em obras que voltar ao passado do país que não
tinha obras
estruturantes, e tampouco
perspectivas de melhorar.
Tranquiliza-me saber que o Brasil tem um sistema de
saúde público, ainda que
falho e com grandes
limitações. Já usei hospitais públicos e, mesmo com
todas
as deficiências do
atendimento, sai de lá curado e sem ter gasto um
centavo.
Centenas de milhares de brasileiros fazem a mesma coisa
todos os anos. Cerca
de 50 milhões de
norte-americanos, habitantes da maior economia do
planeta
e que não têm plano de saúde,
não podem fazer a mesma coisa, pois lá não há
saúde pública.
Gostaria, é óbvio, que o SUS fosse igual ao sistema
de saúde pública
da França ou de Cuba.
Porém, sinto muito orgulho do Mais Médicos, um programa
que vem levando atendimento
básico à saúde a milhões de brasileiros que vivem
em regiões pobres e muito
isoladas.
Sinto alívio em saber que, na hora da dor
e da doença, agora eles vão
ter a quem recorrer. Sinto orgulho, mas muito
orgulho mesmo, desses médicos
que colocam a solidariedade acima da
mercantilização da medicina.
Estou também muito orgulhoso de programas como o Prouni,
o Reuni, o Fies,
o Enem e os das cotas, que
estão abrindo as portas das universidades para
os mais pobres, os
afrodescendentes e os egressos da escola pública.
Tenho uma sobrinha extremamente talentosa que mora no
EUA e que conseguiu
a façanha de ser aceita, com
facilidade, nas três melhores universidades
daquele país.
Mas ela vai ter de estudar numa universidade de segunda
linha,
pois a família, muito afetada
pela recessão, não tem condição de pagar os
custos escorchantes de uma
universidade de ponta. Acho isso uma vergonha.
Não quero isso para o meu
país.
Alfabetizei-me e fiz minha graduação e
meu mestrado em instituições
públicas brasileiras. Quero que todos os
brasileiros possam ter as
oportunidades que eu tive.
Por isso, aplaudo a duplicação
das vagas nas universidades federais, a triplicação do
número
de institutos e escolas
técnicas, o Pronatec, o maior programa de ensino
profissionalizante do país, o
programa de creches e pré-escolas e o
Ciência Sem Fronteiras.
Gostaria, é claro, que a nossa educação pública
já fosse igual à da Finlândia,
mas reconheço que esses programas estão,
aos poucos, construindo um
sistema de educação universal e de qualidade.
Tenho imenso orgulho da Petrobras, a maior e mais
bem-sucedida empresa
brasileira, que agora é
vergonhosamente atacada por motivos eleitoreiros
e pelos interesses daqueles
que querem botar a mão no pré-sal.
Nos últimos 10 anos, a
Petrobras, que fora muito fragilizada e ameaçada de
privatização,
se fortaleceu bastante,
passando de um valor de cerca de R$ 30 bilhões para
R$ 184 bilhões.
Não bastasse, descobriu o pré-sal, nosso passaporte para
o futuro.
Isso seria motivo de orgulho
para qualquer empresa e para qualquer país.
Orgulha ainda mais, porém, o
fato de que agora, ao contrário do que acontecia no
passado,
a Petrobras dinamiza a
indústria naval e toda a cadeia de petróleo, demandando
bens
e serviços no Brasil e gerando
emprego e renda aqui; não em Cingapura. Vergonha era
a Petrobrax.
Pasadena pode ter sido um erro de cálculo, mas a
Petrobrax era um
crime premeditado.
Vejo, com satisfação, que hoje
a Polícia Federal, o Ministério Público, a CGU e
outros órgãos de controle
estão bastante fortalecidos e atuam com muita
desenvoltura contra a
corrupção e outros desmandos administrativos.
Sei que hoje posso, com base
na Lei da Transparência, demandar qualquer informação a
todo
órgão público. Isso me faz
sentir mais cidadão.
Estamos muito longe da
vergonha dos tempos do “engavetador-geral”. Um tempo
constrangedor e opaco em
que se engavetavam milhares
processos e não se investigava nada de significativo.
Também já se foram os idos vergonhosos em que tínhamos
que mendigar dinheiro ao
FMI, o qual nos impunha um
receituário indigesto que aumentava o desemprego
e diminuía salários.
Hoje, somos credores do FMI e um país muito respeitado
e cortejado em nível mundial.
E nenhum representante nosso se submete mais à
humilhação de ficar tirando
sapatos em aeroportos estrangeiros.
Sinto orgulho desse país mais
forte e soberano.
Um país que, mesmo em meio à
pior recessão mundial desde 1929, consegue alcançar
as suas menores taxas de
desemprego, aumentar o salário mínimo em 72% e
prosseguir
firme na redução de suas
desigualdades e na eliminação da pobreza extrema.
Sinto alegria com esse Brasil
que não mais sacrifica seus trabalhadores para combater
as crises econômicas.
Acho que não dá para deixar de
se orgulhar desse novo país mais justo igualitário
e forte que está surgindo.
Não é ainda o país dos meus sonhos, nem o país dos
sonhos de ninguém. Mas já é um
país que já nos permite sonhar com dias bem melhores
para todos os brasileiros.
Um país que está no rumo correto do desenvolvimento com
distribuição de renda e
eliminação da pobreza. Um país que não quer mais a
volta
dos pesadelos do passado.
Esse novo país mal começou.
Sei bem que ainda há muito porque se indignar no Brasil.
E é bom manter essa chama da
indignação acessa. Foi ela que nos trouxe até aqui
e é ela que nos vai levar a
tempos bem melhores.
Enquanto houver um só brasileiro
injustiçado e tolhido em seus
direitos, todos temos de nos indignar.
Mas sentir vergonha do próprio
país, nunca.

Isso é coisa de gente sem-vergonha.

(*) Marcelo Zero é formado em Ciências
Sociais pela UnB

    Cléris Cavalheiro/RS

    Parabéns!!! esse seu comentário deveria virar matéria principal.

    Mário SF Alves

    Concordo.

Urbano

A dupla proerminante, digo, proeminente; javêlonge e cardo peixeira. Dá pra teu impulso não, ex-fenômeno, que a zaga é muito alta…

Irineu

Sou bem equilibrado quanto as analises.
Em 1994 quando FHC era candidato, disse que o Brasil seria campeão.
Pode observar que quando o Romário fez gol ele levantou a camisa com homenagem ao FHC.
Aquele chute pro alto do Baggio foi tudo= Bastidores dos negócios.
Também falei da União Europeia com meus colegas de trabalho na época e vejam só o que esta acontecendo.
____
Ainda bem que a Alca não virou aqui.
_____
Acredito que há uma força elitizada juntamente com a mídia PIG , empresários, banqueiros e mais …
Envolvidos na trama no Brasil.
Estão batendo muito no PT e muito mesmo.
Ai eles plantam o “ódio” na cabeça das pessoas que não abre o leque de pensamentos para melhor analise e assim vão manipulando do jeito que eles querem.
Títulos como: Não vai ter copa, Manifestação contra a copa, Padrão Fifa e mais….
Ai o PIG fica batendo nessas teclas.
E com isso planta o pensamento na cabeça das “pessoas”.
Faz as “pessoas” pensar o que eles querem.
Nossa missão é de grande responsabilidade, dedicação e empenho.
_____
Observem que o titulo da novela do lixo globo
Geração brasil….no lugar do a e do s esta o numero 45.
Fazendo uma alusão a “transformação”
Que a geração mudara com o 45.
Geração essa que esta manipulada nas ruas sem saber o real motivo de estarem ali.
Pois o PIG já plantaram na cabeça deles o pensamento único = o pensamento do PIG= manipulação.
____________
Quanto a copa o Brasil será eliminado
Pois esse jogo perverso e sujo já esta nos bastidores
E de novo vão inflamar a “população as ruas para as “badernas”
Pois não considero isso manifestação.
_____________
Meus caros nossa missão é imensa
Vamos trabalhar o máximo
Porque os manipulados não tem culpa, mas devemos faze-los enxergar.
Onde eu trabalho tem uma moça que estava com “ódio” do PT.
Consegui reverter explicando a ela passo a passo como é o jogo podre.
Vamos cada um de nós fazer isso.
Porque só somos nós.
* Eles tem todo o PIG a favor.
___________________
A elite dominou o Brasil por mais de 500 anos
Só vendeu nosso pais
Vamos deixar de ser vira lata.

Abraços
Irineu

FrancoAtirador

.
.
O FENÔMENO DA CBF/FIFA…
NA ARTE DE GANHAR DINHEIRO.

Ronaldo: o com vergonha e o sem vergonha

Há quem diga que o ‘sincericídio’ de Ronaldo
tem a ver com o fato de que, no mesmo dia,
declarou apoio à candidatura de Aécio Neves.

Por Antonio Lassance, na Carta Maior

Ronaldo foi um fenômeno do futebol e é, até hoje, um fenômeno na arte de ganhar dinheiro.

É difícil atravessar um intervalo comercial sem ver sua cara e ouvir sua voz vendendo alguma coisa.

Desde que se aposentou dos gramados, sua fortuna cresce alimentada por sua boca.

Cada frase de Ronaldo vale ouro e é ensaiada para render dividendos para algum patrocinador.

Por isso, não custa nada perguntar o que Ronaldo ganha com sua declaração de que está envergonhado com os preparativos da Copa.

A pergunta precisa ser feita, pois a declaração acabrunhada é estranha. Vem não só de alguém que, até então, era só elogios e otimismo. Vem de quem é do Conselho de Administração do Comitê Organizador Local da Copa.

Faltando poucos dias para o início da competição, o que devemos achar de quem resolve, simplesmente, lavar as mãos e fingir que não tem nada a ver com a coisa?

A vergonha de Ronaldo tem o efeito bumerangue sobre sua própria imagem, pois mostra alguém que, como se diz no jargão do futebol, “pipocou”, fugiu da bola dividida. Alguém que deveria ter usado seu prestígio, desde o início, para ser parte da solução, preferiu tirar o corpo fora e ser parte do problema.

Como organizador, Ronaldo poderia ter dedicado seu tempo a ajudar a que algumas coisas ganhassem mais atenção. Preferiu gastá-lo gravando anúncios publicitários.

Enquanto era tempo, poderia ter pedido mais empenho e rapidez nas obras, tanto as dos estádios quanto as de mobilidade – por que não?

Poderia ter pedido paz às torcidas e aos manifestantes. Preferiu posar com um terno dourado no Carnaval e, depois, envergonhar-se.

Os preparativos para a Copa já estiveram por um triz, em vários momentos e sob vários aspectos. Ronaldo poderia ter dito, com muita antecedência, por exemplo, que se sentia envergonhado com o abandono a que a Arena da Baixada foi submetida pelo governador do Paraná e pelo prefeito de Curitiba.

De todas, foi a situação mais absurda e que quase comprometeu uma cidade como sede. Ronaldo nunca esteve entre os que correram atrás para cobrar providências, e nem para se mostrar envergonhado. Nenhuma declaraçãozinha.

Também não expressou qualquer sentimento, indignado ou envergonhado, quando da morte do torcedor atingido por uma latrina, no estádio Recife, em uma briga de torcida.

Nada disso. Ronaldo esperou os estádios serem construídos e entregues, os ingressos serem vendidos, as seleções serem convocadas; esperou ter feito todas as propagandas possíveis e imagináveis que poderia para esta Copa. Só então se fez de envergonhado.

Há quem diga que o ‘sincericídio’ de Ronaldo tem a ver com o fato de que, no mesmo dia, declarou apoio à candidatura de Aécio Neves.

Difícil acreditar que ele, que hoje vive de emprestar sua imagem a vender produtos, esteja entrando nessa, ao lado de Aécio, por pura convicção, e não como garoto propaganda.

Sua vergonha não transpira nada de autêntica.

Parece ensaiada e feita sob medida para um comercial, como aqueles com textos decorados e de péssima interpretação, em que o ‘Fenômeno’ vende carros da Fiat, chuteiras da Nike e planos de telefonia da Claro.

Ronaldo, com vergonha ou sem vergonha, é a mesma pessoa.

É aquele que vemos todos os dias na tevê e nos outdoors.

Já faz tempo que esse é o mundo do ‘Fenômeno’.

Não tem mais nada a ver com futebol, nem com indignação, nem com um pingo de vergonha.

*Antonio Lassance é cientista político.

(http://www.cartamaior.com.br/?/Editoria/Politica/Ronaldo-o-com-vergonha-e-o-sem-vergonha/4/31019)

CUERVOS DO FUTEBOL

MOSTRA O DARF, NAZÁRIO!

(http://r7.com/DsFl)
E tu aí, Marinho!
Quêquítá olhando?
Essa é pra ti também!

mineiro

alguem poderia me explicar , qual emissora aberta vai transmitir os jogos da copa , pelo jeito o pig mor globo abraçou tudo. e nao deixou nada pra ninguem. o pig mor manda e desmanda mesmo , a copa sendo no brasil , todas as emissoras inclusive as publicas teriam direito de transmitir quantos jogos quisessem , mas nao o pig mor nao deixa de jeito nenhum. e somos obrigados ou se tiver estomago para aguentar esses narradores salafraros e esses comentaristas tendenciosos, puxa sacos. é por isso que eles nao deixam as outras emissoras transmitir , porque eles sabem que ninguem aguentam eles. o povo iria assistir em outros canais. entao a ditadura esta mantida.

    lukas

    A Copa não é DO Brasil, ela é NO Brasil. A Copa é da FIFA.

mineiro

pior do que esses lacaios dos quintos dos infernos , é a corja do pig puxar o saco dessa fifa e cbf. nao tem coisa mais nojenta do que isso , um bando de reporteres , jornalistas de todas as emissoras babando , ficando de quatro para essa corja de fifa. ta dando nojo de ver tv nesses dias de copa do mundo. nao ve uma palavra de nenhum meio de comunicaçao se quer contra esses corruptos dos quintos dos infernos , é um silencio total e nunca vao ver , porque sao farinha do mesmo saco , saco de m……saco b……… de tudo que nao presta a essa corja maldita , aqui esta a prova porque o pig daqui é o pior do mundo. da vontade de vomitar de tanta puxaçao de saco , a da, nao tem como.

Luís Carlos

O padrão Fifa quando se trata de relações de gênero é também muito ruim. Sexista de fato. O futebol feminino é praticamente escondido pela FIFA, sem apoio à competições de clubes, sejam de caráter nacional, continental ou mundial. Mesmo as competições de seleções são poucas e não recebem da FIFA nem 20% do tratamento atenção destinada a um sulamericano sub 20 masculino.

Valmont

Nossos trolls de estimação estão espertos hoje. :D

Nem parece que os tucanos paulistas tomaram mais uma paulada: Funcionários dos tribunais de contas exigiram o imediato afastamento do ex-Chefe da Casa Civil do PSDB e atual conselheiro do TCE paulista.

“Entidades de classe que representam servidores de tribunais de contas pedem o afastamento do conselheiro do TCE paulista, Robson Marinho, acusado de ter recebido cerca de US$ 3 milhões em propina para favorecer a Alstom; eles afirmam ter coletado provas que podem basear uma ação popular pedindo a saída do ex-braço direito do governador tucano Mario Covas; a princípio, será pedido apenas o afastamento e, caso comprovadas as acusações, a ação pedirá que ‘o ato de nomeação do conselheiro seja desconstituído.'”

Fonte: Brasil247.com

Lukas

Fiquemos tranquilos, pois o que tinha que ser roubado já foi, como diria a filha e neta das figuras lá em cima.

augusto2

atn – outro sinal da doença esquizofrenica de Midia?
Abril 2014 passou, maio passou… o pico da safra agricola, e da exportaçao dos graos de todos os anos!
E eu nao vi as manchetes berrantes dos ultimos anos: congesta nos portos, filas infindaveis de caminhões, caos na infra portuária, incompetencia!
OU não houve safra, ou nao houve exportaçao ou miraculosamente a horrivel INFRA melhorou ficando á altura da tarefa.
OU a Midia arranjou outro alibi.
Alguem sabe melhores detalhes?
Por fvr, informe-nos.

    Lukas

    Quando NÃO faltava água em São Paulo, ninguém noticiava também.

    Percebeu um padrão do que é notícia e do que não é?

    Luís Carlos

    Agora falta e também não noticiam, com raríssimas exceções.

Desmascarando o golpe geral

Oi Rodrigo, quando vc não escreve por metáforas as suas fãs leem e até gostam. Mas todos correram. Todos os governos. Não só a Dilma, pára-raio mor da direita.

Pedro luiz

O esporte virou como todos sabemos um negócio.Competir é ganhar do outro; é ter imóvel padrão fifa e carrão na garagem e viagens, muitas viagens.Concordo com Samuel na questão das empresas estatais pois a Caixa principalmente esta investido e fazendo mídia como banco que mais investe no futebol Brasileiro.Investindo no negócio, investindo num esporte que na minha opinião tem pouco retorno para o povão.Futebol profissional é um grande negócio. Porque a CAIXA que vende seu BANCO SOCIAL DOS BRASILEIROS não investe os BI no esporte amador brasileiro?. Esse dá oportunidade ao pobres jovens que ficam na mão do crime organizado nas periferias, não generalizando, é claro.CAIXA é banco estatal com cara de banco PRIVADO. Assim como o BB quer LUCRO nas suas operações. ELES, OS ESTRATEGISTAS DOS BANCOS CHAMAM ISSO DE MARKENTING; PENETRAÇAÃO DE MERCADO.Eu modestamente chamo de NEGÓCIOS, SOMENTE NEGÓCIOS E LUCROS.

Samuel

O que me deixa estarrecido, é ver as empresas estatais federais fazerem parte dessa “POUCA VERGONHA” chamado de futebol, até um cego percebe que no futebol impera uma enorme “MAQUINA DE LAVAR DINHEIRO SUJO”, só uma pessoa muito ingênua acha que empresa de plano de saúde “BANCA” patrocínio milionário de um clube de futebol, na verdade, esses empresários de empresas de planos de saúde, recebe uma “GORDA” gorjeta para “LAVAR” o dinheiro sujo, a empresa empresta apenas seu nome, os “CORRUPTOS E FORA DA LEI”, não estão interessado qual o nome que vai aparecer como “BEFEITOR”, eles querem seu “DINHEIRO LIMPINHO E CHEIROSO”, a pergunta é: porque CAIXA ECONOMICA, BANCO DO BRASIL, PETROBRAS, CORREIOS E ELETROBRAS, “TORRA BILHÕES DE REAIS” sem a menor necessidade, porque esse dinheiro que as estatais “JOGA FORA”, não é recolhido aos cofres do Tesouro Nacional, e empregado em ações mais justas, tais como: “SAUDE, EDUCAÇÃO, SANEAMENTO BASICO,TRANSPORTE, OU MELHORIA NAS PARCAS APOSENTADORIAS DO INSS”, as empresas estatais “NÃO PRECISAM FAZER PROPAGANDA E BANCAR PATROCINIOS MILHIONARIOS”, pois, os serviços que elas prestam são “ESSENCIAIS”, com ou sem propaganda, seus produtos ou serviços serão utilizados ou consumidos, enquanto isso, o brasileiro paga a gasolina e os derivados de petróleo mais caro do mundo, tarifas e juros excorchantes dos bancos federais (Caixa, BB, BNB), e tarifas excorchantes da energia elétrica e serviços postais, se não fosse essas “PROPAGANDAS E PATROCINIOS MILHIONARIOS”, esses valores seriam menores, ou os problemas que aflige a população acima citados, seriam bem menores, ou inexistentes, porque esse “DESPERDICIO DE DINHEIRO PUBLICO”?, enquanto isso, o BB e Caixa, “ASSALTA” o bolso do cliente, o BB conseguiu a “PROEZA” de “DEBITAR FATURA CARTÃO DE CREDITO OUROCARD/VISA”, o mais interessante é que não possuo cartão de credito algum do banco, anos atrás, “DESCONTOU” uma terifa bancaria que nunca solicitei ou usei, o “GERENTE” até hoje não descobriu quem foi o autor pela “AUTORIZAÇÃO” da cobrança, não me “DEVOLVEU” os valores cobrados, recorri ao “PROCON”, e nem uma das 03 audiências, o BB mandou um representante seu, e não tenho a quem recorrer, pois contratar um advogado particular vai me custar muito mais caro, e assim, é melhor aceitar essa perda, para que o “PREJUIZO” não fique maior ainda.

Rodrigo Leme

Ué, quem correu loucamente atrás do “padrão FIFA” foi o governo, enchendo bolso de construtora no caminho.

Verdade que isso volta depois como financiamento de campanha….

    ZePovinho

    Ou como seu salário em agências de publicidade que pagam o BV para a Globo.

    augusto2

    Leminho: si non e vero,em sum paulo faz vinte anos que volta com eficiencia
    Estamos em maio e soh o PEDAGIOMETRO do estado está em 3.000.000.000,00.
    & counting.

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