O apelo desesperado do El País, em nome da Espanha

Tempo de leitura: 3 min

editorial do diário direitista El País sobre o colapso econômico da Espanha:

Situación crítica

El BCE está obligado a actuar salvo que Europa haya decidido abandonar el euro a su suerte

A economia está se aproximando de uma situação de colapso que, se não for corrigida com rapidez, poderá tornar necessário um resgate total em prazo relativamente breve. O anúncio de que a Comunidade Valenciana pediu adesão ao Fundo Autônomo de Liquidez devido à impossibilidade de fazer frente a seus compromissos disparou ontem a taxa de risco para além dos 600 pontos e o diferencial do título de 10 anos [da Espanha, em relação ao da Alermanha] a 7,257%. A situação é potencialmente catastrófica porque com um custo da dívida como o atingido ontem a solvência exterior da nação é insustentável.

Durante as últimas semanas se comprovou, sem dúvidas, que a estratégia econômica mais ou menos imposta por Bruxelas, consistindo no aumento do imposto IVA, além de uma redução dos gastos sociais, da intensificação dos cortes para os funcionários públicos e os que recebem seguro desemprego não conseguiram restaurar a confiança dos mercados na dívida espanhola. Ao contrário, se considerarmos a rentabilidade que o Tesouro teve de pagar no último leilão de títulos, a desconfiança se acentuou. O paradoxo é que o conjunto de medidas é provavelmente a única solução a curto prazo para a economia, se for bem executado. Isso, independentemente de que sejam necessários mais esforços nas próximas semanas. Mas, apesar de tudo, das medidas já adotadas, assim como da firme disposição do governo de aprofundar o ajuste, os investidores não concedem credibilidade a dita política econômica. Seu ataque [dos investidores] à dívida espanhola põe em risco a independência econômica e a continuidade do euro.

Portanto, é imperativo que o Banco Central Europeu (BCE) compre a dívida espanhola no mercado secundário, recupere a liquidez e anuncie publicamente que os países que aprovem políticas de ajuste (caso da Espanha) contarão com o apoio ilimitado da autoridade monetária europeia. O BCE cometerá um erro gravíssimo se se prestar ao jogo de condicionar sua intervenção à melhoria temporária das condições de estabilidade na Espanha ou Itália, porque talvez não disponha da margem de tempo para aplicar com eficácia essa intervenção e porque não pode esperar que os cidadãos aceitem os cortes anunciados e os que necessariamente haverão de vir sem expectativa de alguma saída para a crise. Tampouco pode argumentar que deve ser o mecanismo de estabilidade [da União Europeia] o encarregado de decidir politicamente a intervenção, pelas mesmas razões de urgência.

É uma questão de sobrevivência para a dívida espanhola e para o euro em seu conjunto; não cabe exagero algum nesta descrição, porque as perspectivas econômicas para este ano e o próximo, de acordo com o quadro macroeconômico revisado ontem pelo Governo (muito parecido com o elaborado pelo FMI) prolonga a recessão. Não é previsível um aumento da confiança na dívida. A Fazenda calcula que o pagamento de juros da dívida crescerá 9,114 bilhões [de euros] em 2013 e será a principal despesa governamental.

Para o BCE, uma instituição em teoria independente, deveria ser evidente que esta escalada de gastos financeiros invalida qualquer esforço de contenção do déficit e elimina qualquer possibilidade de recuperação a médio prazo. Esta é a razão principal que exige uma intervenção do banco. A razão excepcional, crítica, é que os mercados da dívida não reagirão aos anúncios de ajuste econômico e condenam o país a uma situação extrema. A Alemanha, a Comissão Europeia e o BCE já não  podem se esconder atrás de táticas de coação para impor medidas drásticas de austeridade; elas já foram tomadas, seguramente haverá outras; mas, desgraçadamente, não acalmam os mercados.

PS do Viomundo: Pode se dizer qualquer coisa da revista direitista britânica Economist, menos que rasgue dinheiro. A revista informou recentemente que boa parte dos bens nos livros dos bancos espanhóis é de non-performing assets, ou seja, bens podres, como apartamentos vazios que ninguém quer (pode) comprar.

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Comentários

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Santayana: El Pais, cavalo de Tróia dos interesses do Santander e Vivo no Brasil – Viomundo – O que você não vê na mídia

[…] O apelo desesperado do El País, em nome da Espanha […]

Dinis

Bem feito, quem mandou eleger neoliberais! Ainda bem que nos zafamos a tempo! VIVA LULA

Robert Fisk: A Arábia Saudita como fonte da democracia « Viomundo – O que você não vê na mídia

[…] O apelo desesperado do El Pais, em nome da Espanha […]

Hildermes José Medeiros

A medida para dar início à solução da crise, todos sabem: seria o controle estatal dos bancos e financeiras. Não há outra saída. Refugiar-se no tesouro americano no intúito de são ser atingido fortemente, também não funcionará. Quando cessarem as iniquidades que comandam contra seus próprios povos não tiverem mais condições políticas de continuar, restarão países muito fragilizados e recursos financeiros ainda mais volumosos para serem remunerados, com condições mínimas de serem conectados com a economia real. O que se faz, lá na frente não entregará o necessário, como faria uma guerra (que falta faz uma guerra que não tem condições de eclodir), que traria a destruição que viabilizaria a aplicação de recursos, reduzindo também as populações e a consequente pressão no mercado de trabalho. Quem sabe Deus não se apiedará e mandará um terremoto, um maremoto, o que seja, capaz de de atingir a todos e fazer os mesmos efeitos? A política ao que parece está batendo no seu limite, sem ter capacidade de encaminhar a solução a partir dos gabinetes. Diante do quadro, não é descabido pensar que a solução, ou seu início, virá da pressão das ruas. Rolarão cabeças e haverá perda de prestígio e de posições pessoais e nacionais. Não demora muito.

Scan

Querem saber?
A Espanha e os espanhóis que se f(*)m!
Povinho de nariz empinado, rei na barriga e ordinário.
Roubaram a riqueza da América do Sul e foram suficientemente incompetentes para, ainda assim, quebrarem.
F(*)m-se!

Antônio Jorge

O maior roubo histórico da humanidade.

Tudo começou naquela nefasta conferência de Bretton Woods onde o dólar foi adotado como moeda padrão das transações internacionais, por inspiração trevosa do economista inglês Keynes.

A partir de então teve início o grande roubo da humanidade, através da emissão descontrolada de moeda papel e moeda escritural sem lastro, numa grande mentira institucionalizada, fruto dos planos de dominação das massas, numa nova forma de escravidão, engendrado por essas inteligências perversas que se acham donas do mundo.

    Roger

    Tenho que louvar seu comentario, porque infelizmente me parece que muitos poucos acordaram para essa realidade. Pra quem quiser mais (e melhores) detalhes, recomendo o documentário Zeitgeist Addendum, do Peter Joseph, onde logo no inicio há uma explicação bem detalhada sobre a criação do dinheiro na economia atual: moeda inflavel.

    As diferenças do nosso modelo em relação ao americano, é que lá o “compulsório” é 10% (eles operam com elevada liquidez, muita moeda circula), enquanto aqui a alavancagem é menor: 40% dos depositos bancários “dormem” à noite no Bacen e não podem ser emprestados.

    Mesmo assim, é pavoroso descobrir que ninguém sabe a triste verdade: que cada R$ 100 mil depositados, por exemplo, no Itaú, dá direito ao Banco de emprestar R$ 160 mil de capital de giro a 1,7% a.m. (que náo é dele…), enquanto R$ 40 mil são encaixados no Bacen… e por aí se INFLA a moeda…

O JUIZ

Não há como nutrir simpatia por um País como a Espanha, mesmo que esteja com as calças mão. País que sustenta uma “Dinastia” tem dessas coisas. E assim será com inglaterra e tantos outros, onde na Antiguidade, se estabeleceram potestades em detrimento ao direito dos povos. Pois que façam o seu Reizinho trabalhar, ao invés de fazer política suja pela América Latina. Que cortem as benesses da Família Real e ponham-na a trabalhar. Aqui no Brasil, a primeira tentativa de se estabelecer um Reinado, foi prontamente enxotada pelo povo. o Ex-Candidato a Rei Fernando Henrique, foi literalmente expulso do Trono pelo povo, e anda por aí a trabalhar para se sustentar. Pois que a Espanha faça o mesmo. Já é um bom começo.

iza

Logo, logo, o povo europeu, invadirá as novas Bastilhas.
Não vai sobrar banqueiro pilantra.

    Fabio Passos

    Tomara mesmo que não demore.
    Estes tiranetes corporativos não merecem outra coisa senão perder a cabeça.

Pedro

Esses caretas de direita estão sempre a falar de “dificuldades econômicas”. Isso é papo furado. Abarrotaram os chamados paraísos fiscais de dinheiro que não serve para nada. Vivem o cassino finaneiro e aumentam a mortalidade generalizadamente no mundo. A miséria e a distruição das riquezas é o único objetivo concreto deles. Pretendem, com isso, ver se conseguem algum alento para justificar a persistência da propriedade privada e do capitalismo. Essa imensidão de dinheiro, que, na verdade, não vale quase nada, imprestável que se tornou para tocar a produção de riquezas. Assim, subtraem os bens que, de direito, pertencem ao povo. Digo, de direito, porque esses são produto exclusivo do trabalho das multidões espalhadas pelo mundo inteiro. Esses bens, que são trigo, açúcar, arroz, carne, etc., existem e podem ser usados em benefício da humanidade. Estão também sendo destruídos para manter a pobreza. A solução, aqui, é política. Fiquem com seus bilhões podres nos paraísos fiscais e saiam da reta. Podemos perfeitamente gerir as necessidades da população mundial, e para tanto sobram alimentos e tudo mais. Esses bilhões a que não conseguem mais uma finalidade útil é, verdadeiramente, a prisão em que eles mantêm aqueles bens. A palavra de ordem agora é liberdade, palavra já estranha ao mundo dos ricos, dos banqueiros, dos governantes e de toda a camarilha que os cerca, esses milhões de parasitas que estão decididos a destruir até mesmo a humanidade. O mundo não está para blá, blá, blá de economistas. A coisa é séria. Chega de molecagem.

Maria Libia

Quer saber mais? A Espanha tem que pagar pelo genocío praticado com os indios latino-americanos. Bem feito, e ainda se acha ao devolver os latinos como párias. Espero que a Espanha sinta o queé chegar nas portas do inferno. Os espanhóis, tão valentes com assassinato de touros e tão covardes com os poderosos. Que a ESPANHA, se f…

    Lucas Cardoso

    Quem vai se ferrar com a “austeridade” é o trabalhador espanhol, principalmente os mais pobres. Se é verdade que muitos deles compartilham da ideologia racista e xenófoba de seu governo, também é verdade que o desespero econômico imposto a eles pelos plutocratas da Espanha e do mundo não vai de forma alguma resolver esse problema.

    Provavelmente só vai piorar, como aconteceu na Grécia com sua Aurora Dourada.

RicardãoCarioca

Até a Míriam PiGão – contrariada – tem de dar a notícia hoje de que a Espanha precisará de 400 bilhões de euros ou mais. Os juros dos seus papéis já estão batendo 7,4% e o da Itália em torno de 7%. Algumas reportagens que li no final de semana dão conta de que a Itália precisará de 1 trilhão de euros.

Roubini disse – e foi publicado aqui no blog – que o Euro tinha 50% de chances de acabar dentro de 5 anos e eu havia comentado que essa era uma previsão até otimista. Nada como um dia após o outro.

augusto2

Ihh. coisa feia.Ai em cima onde se lê ‘Peso’ leia-se ‘ peseta’.

Scan

Será que o editorial contou com a colaboração do repórter tucano espanhol Juan Arias?
Cadê o admirador da Globo agora?

    pretextato

    Bem lembrado Scan. O Juan Arias é aquele mesmo jornalista espanhol que gostava de dar pitacos sobre como os brasileiros deveriam se comportar, dando como exemplo o seu país, a Espanha. Deve estar por aqui, no Brasil, se fingindo de morto para melhor passar.

Marco Antonio Rodrigues

Espanhóis, chamem com urgência uns 200 tucanos para irem morar em madridi.

RicardãoCarioca

Estou aproveitando minhas férias para encerrar minhas contas do HSBC, Bradesco, Itaú e Santander, porque vim para a Caixa (receberei salário por ela a partir do próximo contra-cheque, transferido do Santander) e também estou reativando minha conta no BB.

Caixa e BB, apenas. Apesar da forte regulamentação do nosso sistema bancário, que impediu nossos bancos de brincarem de cassino, como aconteceu no 1o mundo, não confio mais em banco privado.

E o atendimento da Caixa – que confesso, tinha preconceito e preocupação com a constante superlotação das agências e da precariedade dos ATM’s – na verdade, é muito bom! Não tenho nada a reclamar. Para ser muito sincero, é tão bom ou melhor do que alguns bancos privados que experimentei. Posso até apostar na Megasena sem precisar ir às lotéricas, sempre perdendo tempo enfrentando filas. Faço isso agora pelo Internet Banking.

Estou muito satisfeito com a estratégia que tracei. Está saindo melhor do que o planejado.

    Alexandre Lins

    Fui bancario por 05 anos no Banco Itau. Nao confio nele! Tive conta no HSBC. Nao confio! Ha dez anos estou no estrangeiro (sem poder voltar, no momento), tenho conta na CAIXA, que me satisfaz plenamente, alem da SEGURANCA!

    Mariac

    Periga você gerar um emprego para si próprio na caixa. Parabéns.

Donizete

É o livre mercado elogiado pelos “Economistas”.Renda para a minoria e as mazelas para a maioria. Percebe-se claramente a penalizaçao do cidadao simples independente do páis no momento do apíce crise economica. “Viva o livre Mercado? ” ??????????

João-PR

Neoliberalismo é isso:
– Privatiza-se o lucro;
– Socializa-se (via Estado) o prejuízo.

Fosse em um país sério…haveria muito julgamento de pessoas que agiram contra a economia popular, e quem sabe até um paredão.

    André Dantas

    Capitalismo é isso, em qualquer versão. O que varia é onde fica o lucro e onde fica o prejuízo. Desta vez, os trabalhadores dos países satélites da eurozona é que estão pagando o pato.

    Mariac

    Esse conceito de pqaís sério capitalista acabou. Não sobrou nada. Paremos de usar “desenvolvido” “primeiro mundo” e outras falsidades.

João Caveira

É por isso que as multi espanholas estão arrecadando dinheiro na América Latina e mandando lá para a matriz. A Argentina já mandou de volta a YPF. E o Brasil, vai contribuir com a sacolinha?

    Jotace

    Caro João Caveira,
    Não creio que elas façam tal tiangulação. O valor da pilhagem é muito alto e por certo, deve estar sendo enviado diretamente aos paraísos fiscais, pois, pra elas. Deve ser mais prático. O Estadão de hoje publica uma notícia que, certamente, escapou da censura dos escalões mais altos, e tem o título de . Os dados constam de uma pesquisa liderada por economistas de uma ONG. A cifra não envolve certos valores como o ouro, por exemplo. Quanto representaria do total, a quantia furtada ao Brasil pelas piratas espanholas? Abraços e um bom domingo! Jotace

    Jotace

    Corrigindo e completando

    Caro João Caveira,

    Não creio que elas façam tal tiangulação. O valor da pilhagem é muito alto e por certo deve estar sendo enviado diretamente aos paraísos fiscais, o que seria mais prático para elas. O Estadão de hoje publica uma curiosa notícia que certamente escapou da censura dos escalões mais altos, e tem o título de “Ricos escondem US$32 trilhões em paraísos fiscais”. Os dados constam de uma pesquisa feita pelo grupo “Tax Justice Network’, liderada pelo economista James Henry e que utilizou dados do Banco Mundial, FMI, ONU e Bancos Centrais. A cifra não envolve certos valores como o ouro, por exemplo. Quanto representaria do total, a quantia furtada ao Brasil? Abraços e um bom domingo! Jotace

ZePovinho

Divulgando a tese de um dos companheiros de Comunismo Lusitano do Azenha:

http://resistir.info/e_rosa/doutoramento.html

Doutoramento de Eugénio Rosa

…Este trabalho contém um conjunto de dados que dão uma ideia clara do domínio da economia, da sociedade portuguesa e do poder político em Portugal por 44 grandes grupos económicos – grande parte deles em estreita associação com o capital estrangeiro. Verifica-se também o condicionamento do desenvolvimento do país pelos grupos oligopolistas. Eles falam sempre em defesa “concorrência”, mas isso é mera conversa ideológica para disfarçar a sua dominação onde não há concorrência nenhuma…….

Dentre as conclusões finais que resultam da investigação, nas palavras do autor, destacam-se:

1- A lógica de funcionamento dos grupos económicos é global e orientada pelo objectivo de criação de valor para os accionistas, o que determina que os objectivos de crescimento económico e de desenvolvimento equilibrado e sustentado do país são inevitavelmente secundarizados (os efeitos positivos são colaterais).

2- O Estado só tem possibilidades de ter um papel activo na promoção do crescimento económico e do desenvolvimento se tiver nos sectores estratégicos – financeiro, energia, comunicações, etc. – empresas públicas importantes e com capacidade para terem uma acção determinante, e integradas num plano de desenvolvimento com objectivos claros e metas que responsabilizem os seus gestores, o que nunca aconteceu.

3- Um Estado fraco, que resulta do seu afastamento da economia, gera necessariamente organismos regulatórios fracos que ficam rapidamente reféns dos grupos económicos.

4- Entidades internacionais com poderes regulatórios são complementares mas nunca poderão substituir os Estados nacionais na função de promover o crescimento e o desenvolvimento equilibrado e sustentado do país.

ZePovinho

Tudo bem que a The Economist acha que o Estado não deve intervir na economia,mas por que cargas d ‘água a iniciativa privada vem beijar a mão(ou chupar o bilau) do Papai Estado toda vez que está sendo solicitada a assumir o risco das apostas malucas que faz?????????????????

    Julio Silveira

    A chantagem meu caro, a chantagem.
    Esses caras sabem que nas estruturas por eles montadas, não existem instrumentos punitivos para transgressões economicas desse nivel. A estratégia temporal adotada por eles é vitoriosa, Criaram os instrumentos de pressão para funcionar a seu favor. Tem plena confiança em sua inimputabilidade, e usam o caos advindo da fragilidade dos cidadãos, vitimas e atores do efeito manada, como uma arma que atinge todo dirigente politico, nesta barganha absurda, que é o pavor a perder o controle da socieadade e ficar marcado na história pela incompetência.
    Não esqueça, eles tem escrito a história.

    Alexandre C

    No excelente documentário “Inside Job” existe uma frase dita por um ministro chines que procura resumir a farra financista que estourou em 2008. Essa frase responde bem sua pergunta: “São grandes jogos privados de perdas públicas”.

    Abs

tarso

ISSO É O NEOLIBERALISMO, TUDO PELO PRIVADO, E NADA PELO SOCIAL.SEM UM GOVERNO QUE NOS REPRESENTE, ESTAMOS À MERCÊ DO CAPITAL INTERNACIONAL,BANQUEIROS E ETC,,,,

Jotace

O El País representa a corrupção que ‘reina’ na Espanha. Ele não alimenta nenhum propósito de que o povo seja beneficiário dos recursos que diz estar precisando a nação. Defende apenas os banqueiros corruptos e responsáveis, com os governos, a monarquia e a Igreja , pela merecida quebra da nação espanhola. Enquanto lá isto acontece continua no Brasil, como de resto em toda a América Latina, a pilhagem impenitente das empresas piratas da Espanha. Jotace

jaime

“elas já foram tomadas, seguramente haverá outras; mas, desgraçadamente, não acalmam os mercados.” E o “mercado” quer lá se acalmar, por acaso? O “mercado” vai tirar tudo e mais um pouco dos europeus. A crise é a oportunidade de ouro do “mercado”. Crise? Sim, crise, crise e mais crise é o que os agiotas desejam. Nessas ocasiões, quando alguém perde, alguém está ganhando e vão bancar os “nervosos” para ganhar ainda mais.

Paciente

Alguma daquelas velhinhas brasileiras barradas nos aeroportos de Espanha que os espanhóis acharam ou com cara de puta, ou com cara de preta, ou com cara de retirante, ou com cara de “latina” era mãe de santo das boas.

Se eu acredito nessas coisas? Eu não, mas que las hay, las hay…

PS. Espanha e Grécia deveriam largar de vacilações e dar prosseguimento a seu destino histórico interrompido: estatizar geral, anarquizar geral e ir pra praia! Calvinismo é para calvinistas.

    augusto2

    assino em baixo, sr paciente, que las hay, las hay.
    Diz agora que sao sao centenas os de espana que para ca vieram e tiveram que voltar deportados tal como nossas avozinhas.
    Isso, que ibericos e helenicos peguem seu futuro de volta, com o velho Peso e a boa dracma. Claro que, de quebra criem cada um uns tres bancos publicos pra arrebentar com os santanderes deles de vez.

Roberto

Quem visitou a Espanha, sabe da arrogância da maioria dos espanhois e o tratamento dado aos latinoamericanos. A Espanha é um pais sem recursos naturais com soberbo e indolente. Terra infértil e de escassos recursos naturais. Apesar disso permitiram que os imóveis atingissem preços estratosféricos.

Fabio Passos

O povo espanhol já vive o colapso. Assim como o povo grego.
Que o povo europeu consiga recuperar o poder usurpado pelas oligarquias corruptas que estão destruindo a humanidade e o planeta com o neoliberalismo.

O Brasil tem desafio gigantesco diante do colapso do regime.
Será preciso ousar muito além do que praticou em 2008. Será que Dilma e o PT estão a altura do desafio?

A estatização de todo o sistema financeiro é uma forma de conter a tsunami que virá da Europa.
Controlar todo o fluxo financeiro é a única forma de garantir que as organizações produtivas continuem tendo acesso aos recursos necessários para seu funcionamento.
O Estado tem de deixar urgentemente a apatia de lado e voltar a ser o motor da economia.

E por favor: Ignorem as recomendações da mídia-lixo-corporativa por austeridade. A esta altura apenas imbecis acreditam nesta receita.

    Mário SF Alves

    “Ah!, neoliberalismo, como é insano esse seu deus mercado.” MSFA

    Carlos Cruz

    Eles não estão ( e nem estarão) a altura. O PT chegou ao seu limite de mudanças na realidade brasileira, e não tem coragem para prosseguir. As mudanças seriam muito alem de economicas, e o que se vê é o governo petista lançando-se mais e mais na mão do “mercado”, utilizando dinheiro público para garantir lucros a empresas privadas, financiando festas privadas que não levam a nada como Copa Fifa e Olimpíada, esquecendo que precisamos de escolas, professores, estradas, moradias, saude, segurança. Não há coragem de uma reforma fiscal, quando quem tem muito passaria a contribuir e os que tem menos teria a diminuição na carga de impostos. Não tem coragem pois baixou-se desde a famosa “Carta a Nação”, seguindo os ritos da “liberdade de mercado”, que destroem o mundo. Não tem colhões(nunca teve!). Saudade do Brizola!

R Godinho

Nem uma linha sobre repudiar essa política louca, encampar os bancos, acabar com a agiotagem e a jogatina dos derivativos. Nem uma única letra sobre melhorar o poder aquisitivo da população e sair da crise pela via do aumento da demanda. Só um pedido desesperado para que o BCE salve os bancos que apostaram nos títulos públicos espanhóis e estão com as gavetas cheias desse papel higiênico usado…

    Mário SF Alves

    Mas, claro. O El País é de direita, disse o que disse, e não rasga dinheiro, como bem enfatizou o Azenha.

Sergio Antonio Bortolini

Agora Chavez está gritando para o Rei: por que não falas!!

    eraklito

    Chaves deveria dizer agora ao rei (que mata elefantes) : que se joda !!!!

    Rogério

    Chavez deveria ter dado um soco e quebrado o maxilar daquele vagabundo, pra que ele ficasse um bom tempo sem condições de falar…

Marat

Desde que a Espanha se posicionou como uma empregadinha serivilíssima dos EEUU e do capitalismo internacional, desde o terrorista Aznar, desejo que o povo espanhol faça naquelas plagas uma verdadeira revolução (verão europeu) contra os corruptos e os tubarões capitalistas que estão destruíndo a vida na terra, em nome de meia-dúzia de inescrupulosos!
Sugiro que os líderes corruptos sejam guilhotinados!

mucio

E pensar que tratam aos brasileiros em seus aeroportos como se fossem lixo e os americanos procurando facilitar os vistos para os USA. Muito inteligentes estes espanhóis, tá explicado o porque de estarem como estão.

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