Haddad e MST constroem parceria para abastecimento da merenda em SP
22 de abril de 2013
Uma comissão do MST fez uma audiência com o prefeito de São Paulo Fernando Haddad, na manhã de sexta-feira (19/4), na sede da Prefeitura.
O MST apresentou a Haddad produtos produzidos por cooperativas organizadas em áreas da Reforma Agrária, que são a base da alimentação de alunos matriculados nas escolas em diversas prefeituras, por meio do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE).
“A prefeitura de São Paulo tem colocado dificuldades para a compra alimentos da reforma agrária para a merenda escolar e para os programas sociais. A gestão anterior não tinha essa preocupação. No entanto, o prefeito Haddad acenou positivamente e ficou muito impressionado com a nossa capacidade de produção”, disse o dirigente do MST Delwek Mateus.
A Lei nº 11.947/2009 determina a utilização de, no mínimo, 30% dos recursos repassados pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) para alimentação escolar, na compra de produtos da agricultura familiar, priorizando os assentamentos de reforma agrária.
Apenas no estado de São Paulo, as cooperativas do MST já fornecem alimentos para a alimentação escolar para as prefeituras de São Bernardo, Guarulhos, Campinas, São Caetano do Sul, Suzano, Ribeirão Pires, Mairiporã, Praia Grande, São Vicente, Guarujá, Registro, Bauru. Ourinhos, Sertãozinho, Araras, Ibiúna, Pederneiras, Itapeva e Porto Feliz.
Os alimentos fornecidos são arroz orgânico e convencional, feijão, macarrão, leite de caixinha e em pó, achocolatado, suco de uva, iogurtes e queijo mussarela, entre outros.
Em São Bernardo, o MST abastece 100% da demanda de arroz e feijão, garantindo a alimentação de todas as crianças e jovens do ensino municipal.
Apoie o VIOMUNDO
Em alguns municípios, as prefeituras tem sido coniventes com empresários da área de distribuição de alimentos, que atuavam como intermediários, criaram cooperativas de fachada para disputar as chamadas públicas, desrespeitando a lei.
O MST solicitou também a intervenção da prefeitura para garantir a permanência de 45 famílias que vivem desde 2002 no assentamento Irmã Alberta, localizado na região de Perus, na cidade de São Paulo.
A área é de propriedade da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), que tem colocado obstáculos para a cessão da área. João Pedro Stedile, da Coordenação Nacional do MST, apresentou ao prefeito as prioridades políticas do Movimento para o próximo período, como o assentamento das famílias acampadas e o desenvolvimento dos assentamentos, as campanhas pela democratização da comunicação e pela reforma política e a luta contra os leilões do petróleo.
“O MST é um movimento democrático, que tenho todo o respeito e prazer em receber”, disse o prefeito no final da reunião, depois de colocar o boné do Movimento para tirar uma foto.
Leia também:
Comentários
Leonardo
os comentários da postagem estão bem criativos e as vezes engraçados…
alimento=segurança alimentar=soberania nacional
a agricultura familiar e camponesa já coloca 70% dos alimentos na mesa dos brasileiros e agora chegou a hora de eliminar (otimismo) os intermediários ou fabricantes de alimentos da cadeia que empurram os agricultores para as cidades! ou vamos colocar na refeição do intervalo das escolas o menu: ração de soja sabor carne marca Bunge acompanhado por cubos de gelatina sabor alface e tomate marca MacDonalds e finalizando um saboroso suco de uva artificial marca Nestle! Tudo isso acompanhado com embalagens ergonômicas e impressões com brincadeiras e personagens do mundo da Disney.
Roberto Locatelli
O MST produz alimentos não transgênicos e sem veneno.
Os venenos que a carcomídia chama, carinhosamente, de “defensivos agrícolas”, não são defensivos coisa nenhuma, são ofensivos à saúde humana e ao meio ambiente.
Os transgênicos são uma incógnita. Provavelmente são perigosos, mas só saberemos depois que eles forem exaustivamente testados em cobaias (nós mesmos) pela Monsanto, Cargil e outras da mesma laia.
De uma coisa já temos certeza: as sementes “terminator” são uma canalhice sem tamanho: elas produzem uma geração estéril, obrigando o agricultor a comprar, ad eternum, sementes da Monsanto.
Por isso, o MST pode vir a se tornar uma espécie de Arca de Noé agrícola, preservando o que a Monsanto quer eliminar da face da Terra: as espécies vegetais não controladas por ela.
Haddad está de parabéns. Votei nele para evitar que o Zé Bolinha ou o Mano Russo ganhassem. Mas estou positivamente surpreso com esse início de início de gestão à frente da Prefeitura.
MariaC
Ao que eu saiba, não há um banco de sementes ainda no Brasil, assim, para preservar uns produtos da mais alta qualidade em alimentação, tipo inhame, chuchu, batata doce,quiabo. Já se perdeu a semente ex. da abóbora moranga cinza, aquela doce por si mesma e deliciosa e macia.Agora há uma avermelhada que não é tão boa.Ou seja, se caiu na mão de “biólogos’ baubau.
A coisa fica estéril e ainda mata a planta que está ao lado.Acredito que nem só biólogos da Monsanto.
E só conheço um “banco artesanal de sementes” do sitio 3 Cachoeiras, e vou ver se está na NET.Mun. de Amparo, e por razões filosóficas muito meritosas.
Evandro
O MST, que já é o maior latifundiário desse país, agora quer invadir o mercado e ser o maior fornecedor de alimentos para o governo. A turma vai ter que trabalhar bastante. Stedile vai ser o CEO da nova empresa. Que beleza é o capitalismo selvagem.
MariaC
Onde ficam as terras deles por favor? Gostaria muito de visitar, e se são tão vastas provavelmente abro minha janela e já as vejo…..
Gilberto Marotta
HAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHA A direita delira!
Ana Claudia Dantas
Evandro, talvez você precise se informar sobre o MST. Uma das bandeiras do grupo é a agricultura familiar e a agroecologia. As cooperativas do MST são exemplo de que não precisamos, necessariamente, consumir produtos empurrados pelas grandes multinacionais, que nos enchem de agrotóxicos e de transgênicos.
paulo roberto
De onde saiu esse imbecil? Das folhas da Veja?
Gerson Carneiro
Agora ferrou. A rede de padarias da dona Lu Alckmin vai à falência.
Gerson Carneiro
Até então alunos comem o pão que o Alckmin amassou.
Dona Rose
Acho certa a atitude do MST de disputar o mercado com os empresários estabelecidos. Além de ser uma iniciativa popular, o MST contará com a simpatia do povo e dos governos populares.
Aline C Pavia
Sugestão de matéria (não encontrei um email para envio)
Ter, 16/04/13 – 12h55
Campinas e Sorocaba já garantem um terço do PIB industrial de SP
Valor Econômico
Os centros produtores de Campinas e Sorocaba foram os grandes indutores da dinâmica de desconcentração que marcou a indústria de São Paulo entre os anos 2000 e 2010. Com 33,5% de participação no produto industrial do Estado, de acordo com a Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade), a região que compreende cidades como Jundiaí, Hortolândia, Sumaré, Indaiatuba, Piracicaba, Vinhedo, Atibaia, Itupeva e Rio Claro se aproxima cada vez mais da região metropolitana, que viu sua representatividade na indústria recuar de 42% para 38,1% em dez anos.
O conjunto de polos industriais tradicionais – Grande São Paulo, Vale do Paraíba, Litoral Norte e Baixada Santista – perdeu importância de forma generalizada. De acordo com o estudo “Onde a Indústria se Fortalece no Estado de São Paulo”, recém-finalizado pelo Seade, nos chamados “eixos com retração” a redução foi de quase dez pontos, de 59,9% para 50%. Em dez anos, a presença de São Paulo na indústria nacional caiu ligeiramente, de 45,1% para 42%.
Nas regiões administrativas de Campinas e Sorocaba, a participação do Valor Adicionado Fiscal da Indústria de Transformação – indicador que mede a produção industrial – passou de 28,3% para 33,5% do total atingido pelo Estado no período. Em termos nacionais, a fatia da região cresceu de 9,4% para 11,2%.
O estudo do Seade mostra ainda que a região Centro-Noroeste também ganhou importância no produto industrial do Estado. Sua participação variou de 9,5% para 14% no intervalo pesquisado e de 5% para 5,4% na comparação nacional. Juntas, as duas regiões receberam 42,1% dos US$ 72,9 bilhões investidos no Estado no período.
Os motivos para a saída de fabricantes da região metropolitana são conhecidos, afirma Haroldo Torres, um dos autores do estudo: escassez de terrenos, valorização imobiliária, custo da mão de obra, congestionamentos, poluição e crescimento do setor de serviços. Pesam, ainda, os incentivos fiscais que governos de outros Estados se dispõem a conceder às empresas para a implantação de indústrias em outras localidades.
O que surpreendeu, diz o pesquisador, foi o ritmo acelerado de desconcentração. “A região de Campinas e Sorocaba ganha uma musculatura industrial que chama atenção. Se fosse um Estado independente, já seria o segundo mais industrializado do país, atrás apenas de São Paulo. Minas Gerais, o segundo, tem cerca de 10% de participação na indústria nacional.” Ao contrário da área em torno de Ribeirão Preto, que deve o crescimento particularmente ao setor sucroalcooleiro, a região Campinas-Sorocaba está formando um parque industrial diversificado, com a presença de setores como eletrônico, farmacêutico, de eletrodomésticos e automobilístico.
Devido à concentração de empresas sul-coreanas, chinesas e japonesas – Toyota, Hyundai, Honda, Stanley, Sumitomo, LG, Samsung, Huawei, ZTE, CJ e Ajinomoto -, a área é identificada no estudo como “corredor asiático”. Não por acaso, os subsetores em que a região avançou mais dentro do produto industrial do Estado foram os de máquinas para escritório e equipamentos para informática, cuja representatividade saltou de 33% para 74,8%, de material eletrônico e equipamentos de comunicações (32% para 64,5%) e de eletrodomésticos (20,5% para 40,5%).
Torres chama atenção também para o segmento farmacêutico, cuja participação cresceu de 13,1% para 27,1%. A região metropolitana, ele diz, ainda agrega a maioria das empresas do setor, mas a migração de fábricas de genéricos para o interior tem causado uma redistribuição importante de forças.
Em ritmo menos acelerado, o mesmo tem acontecido com a indústria de material de transporte, que inclui montadoras e fabricantes de autopeças. A participação aumentou de 22,2% para 29,4%. Os ramos de máquinas e equipamentos, materiais elétricos e produtos de plástico – que fornecem bens de capital e bens intermediários para a essa indústria -, saíram de patamares em torno de 25% e passaram a responder por cerca de 35% do produto industrial do Estado. “Nos últimos 20 anos, nenhuma montadora anunciou novas unidades na região metropolitana. Em contrapartida, de 2010 para cá, a Toyota construiu nova fábrica em Sorocaba, e a Hyundai, em Piracicaba.”
Proximidade com a região metropolitana, oferta de mão de obra qualificada, existência de um sistema de transportes eficiente e de universidades e centros de pesquisa reconhecidos são atributos considerados por Torres como os grandes atrativos da região. Já a “área industrial da cana-de-açúcar”, no centro-noroeste do Estado, deve seu crescimento especialmente à alta dos preços internacionais do açúcar e ao crescimento da demanda doméstica de etanol.
De acordo com o estudo, o aquecimento da demanda fez com que os investimentos, antes bastante concentrados em Ribeirão Preto, onde já existiam usinas, avançassem em direção a outras cidades, como São José do Rio Preto, Bauru, Marília, Araçatuba, Barretos e Presidente Prudente. O subsetor de alimentos também ganhou expressividade nessa área – aumentou de 42,1% para 51,7% a participação no produto industrial do Estado.
Os “eixos com retração” (Grande São Paulo, Litoral Norte, Vale do Paraíba e Baixada Santista) perderam importância em boa parte dos 29 segmentos que compõem o estudo. Houve avanço apenas nos subsetores de fumo (82,5% para 98,1%), edição, impressão e gravações (86,5% para 87,3%) e de artigos para perfumaria e cosméticos (75% para 87,3%). Torres atribui o crescimento desse último principalmente à atividade de grandes empresas, como a Natura, que possui uma unidade em Cajamar, e a Jequiti, com fábrica em Osasco.
O pesquisador também ressalta a resistência do setor têxtil e de vestuário, cuja participação caiu de 45,6% para 41,8% e de 75,1% para 69,3%, respectivamente. “O ramo da moda é muito influenciado por tendências. Tradicionalmente, elas se agrupam em torno de grandes centros de informação, como é o caso de São Paulo”, diz Torres.
Barnabé de Souza
Latin America After Chávez
By LUIZ INÁCIO LULA da SILVA
Published: March 6, 2013
HISTORY will affirm, justifiably, the role Hugo Chávez played in the integration of Latin America, and the significance of his 14-year presidency to the poor people of Venezuela, where he died on Tuesday after a long struggle with cancer.
However, before history is allowed to dictate our interpretation of the past, we must first have a clear understanding of Mr. Chávez’s significance, in both the domestic and international political contexts. Only then can the leaders and peoples of South America, arguably the world’s most dynamic continent today, clearly define the tasks ahead of us so that we might consolidate the advances toward international unity achieved in the past decade. Those tasks have gained new importance now that we are without the help of Mr. Chávez’s boundless energy; his deep belief in the potential for the integration of the nations of Latin America; and his commitment to the social transformations needed to ameliorate the misery of his people.
Mr. Chávez’s social campaigns, especially in the areas of public health, housing and education, succeeded in improving the standard of living of tens of millions of Venezuelans.
One need not agree with everything Mr. Chávez said or did. There is no denying that he was a controversial, often polarizing, figure, one who never fled from debate and for whom no topic was taboo. I must admit I often felt that it would have been more prudent for Mr. Chávez not to have said all that he did. But this was a personal characteristic of his that should not, even from afar, discredit his qualities.
One might also disagree with Mr. Chávez’s ideology, and a political style that his critics viewed as autocratic. He did not make easy political choices and he never wavered in his decisions.
However, no remotely honest person, not even his fiercest opponent, can deny the level of camaraderie, of trust and even of love that Mr. Chávez felt for the poor of Venezuela and for the cause of Latin American integration. Of the many power brokers and political leaders I have met in my life, few have believed so much in the unity of our continent and its diverse peoples — indigenous Indians, descendants of Europeans and Africans, recent immigrants — as he did.
Mr. Chávez was instrumental in the 2008 treaty that established the Union of South American Nations, a 12-member intergovernmental organization that might someday move the continent toward the model of the European Union. In 2010, the Community of Latin American and Caribbean States leapt from theory to practice, providing a political forum alongside the Organization of American States. (It does not include the United States and Canada, as the O.A.S. does.) The Bank of the South, a new lending institution, independent of the World Bank and the Inter-American Development Bank, also would not have been possible without Mr. Chávez’s leadership. Finally, he was vitally interested in fostering closer Latin American ties with Africa and the Arab world.
If a public figure dies without leaving ideas, his legacy and his spirit come to an end as well. This was not the case for Mr. Chávez, a strong, dynamic and unforgettable figure whose ideas will be discussed for decades in universities, labor unions, political parties and anyplace where people are concerned with social justice, the alleviation of misery and the fairer distribution of power among the peoples of the world. Perhaps his ideas will come to inspire young people in the future, much as the life of Simón Bolívar, the great liberator of Latin America, inspired Mr. Chávez himself.
Mr. Chávez’s legacy in the realm of ideas will need further work if they are to become a reality in the messy world of politics, where ideas are debated and contested. A world without him will require other leaders to display the effort and force of will he did, so that his dreams will not be remembered only on paper.
To maintain his legacy, Mr. Chávez’s sympathizers in Venezuela have much work ahead of them to construct and strengthen democratic institutions. They will have to help make the political system more organic and transparent; to make political participation more accessible; to enhance dialogue with opposition parties; and to strengthen unions and civil society groups. Venezuelan unity, and the survival of Mr. Chávez’s hard-won achievements, will require this.
It is without a doubt the aspiration of all Venezuelans — whether aligned with or opposed to Mr. Chávez, whether soldier or civilian, Catholic or evangelical, rich or poor — to realize the potential of a nation as promising as theirs. Only peace and democracy can make those aspirations a reality.
The multilateral institutions Mr. Chávez helped create will also help ensure the consecration of South American unity. He will no longer be present at South American summit meetings, but his ideals, and the Venezuelan government, will continue to be represented. Democratic camaraderie among the leaders of Latin America and the Caribbean is the best guarantee of the political, economic, social and cultural unity that our peoples want and need.
In moving toward unity, we are at a point of no return. But however steadfast we are, we must be even more so in negotiating our nations’ participation in international forums like the United Nations, the International Monetary Fund and the World Bank. These institutions, born from the ashes of World War II, have not been sufficiently responsive to the realities of today’s multipolar world.
Charismatic and idiosyncratic, capable of building friendships, communicating to the masses as few other leaders ever have, Mr. Chávez will be missed. I will always cherish the friendship and partnership that, during the eight years in which we worked together as presidents, produced such benefits for Brazil and for Venezuela and our peoples.
Luiz Inácio Lula da Silva, the president of Brazil from 2003 through 2010, is the honorary president of the Instituto Lula, which focuses on Brazil’s relations with Africa. This essay was translated by Benjamin Legg and Robert M. Sarwark from the Portuguese.
Samir
Coitadas das crianças: vão pagar o preço.
Conceição Lemes
Samir, Biru-biru, Wellington, Arlindo & cia. Sabemos que são um só. Pra que tantos codinomes pra tentar desmerecer o trabalho do MST? Só pra fazer de conta de são vários pichando o MST? sds
ma.rosa
Boa Conceição, os cinco poderiam “ir dormir” sem esta!!KKKKKKK…
Carlos Alberto Nunes
Será que Samir etc. usa codinomes para não ser censurado?
Eu mesmo já fui, várias vezes. E, olha que sou favorável ao governo Dilma.
Conceição Lemes
Carlos Alberto Nunes é o outro codinome de Samir & Cia. Nos poupe disso. sds
Mário SF Alves
Concordo com você, Conceição Lemes. Ausência de caráter já marca registrada da direita macunaímica que inferniza este País. É assim que tratam a ainda débil democracia que temos. Espezinham-na. É esse o respeito que têm por um fórum aberto de discussão pública. Enfim, é esse o respeito que nutrem por si próprios.
_______________________________________
Deveriam, sim, aproveitar a ocasião e a oportunidade e romper de vez com o pensamento único que lhes foi incutido pela mídia corporativa pró-Estados Unidos; a tutelada; a neo-liberal; a mesma que desde 64 aposta todas as fichas contra qualquer hipótese de desenvolvimento socio-econômico do Brasil.
Uelinton
Lá vai novamente o estado brasileiro subsidiar empresas falidas – nesse caso especifico aumentar o subsídio..
Alemao
O MST garante o preço mais baixo?
Caio
Provavelmente! Porém, além da questão preço existe uma outra condição extremamente importante na nutrição infantil. A qualidade! Como é sabido, as cooperativas do MST produzem alimentos não transgênicos e livres de agrotóxicos. Outro ponto importante é o incentivo à agricultura familiar. Seria melhor para nossas crianças alimentos com um T dentro de um triângulo fomentando a agroindústria internacional, ou alimentar os jovens com alimentos orgânicos produzidos por pequenos agricultores nacionais?
Mário SF Alves
A propósito, a matriz tecnológica de produção agrícola adotada ou a ser adotada pelo MST vai além de tudo isso. Vai além, inclusive, do conceito técnico de produção orgânica. Salvo engano é agro-florestal e, portanto, ecológica e biologicamente mais saudável que o produto simplemente obtido pelas normas que regulamentam a produção orgânica. Mesmo porque, a dita agricultura orgânica independe da milenar técnica do pousio, resultado este que só pode ser obtido mediante o aproveitamento de áreas agricultáveis alternadamente usadas para cultivo de espécies florestais de crescimento rápido. Aliás, e por falar nisso, conceitualmente, a agricultura orgânica não conflita em nada com o uso de transgênicos. Ou seja, um produto pode ser transgênico e tecnicamente ser rotulado como orgânico. Assim, é possível produzir “alimentos” transgênicos numa unidade produtiva tecnicamente credenciada pra a produção de alimentos orgânicos. Aliás, e isso me surpreendeu [e me intriga até hoje], para a Embrapa, o conceito de transgênico é por demais elástico, admitindo-se, inclusive, a obtenção de transgenia entre indivíduos de mesma espécie.
Mardones
Vamos esperar as parcerias entre o Haddad e o MST. Só falar não basta.
Aline C Pavia
Saudade de Kassab aos gritos de “vagabundo”?
Deixe seu comentário