Maringoni: Globo, Itaú, Bradesco, FIESP e FIRJAN não precisam de um golpe para governar
Tempo de leitura: 5 minA direita se aproveita do ajuste fiscal para avançar: Entrevista com Gilberto Maringoni
Por Rennan Martins | Vila Velha, 02/09/2015
O primeiro ano do segundo governo Dilma tem sido um dos mais instáveis da República desde 88. Reeleita no que talvez tenha sido o mais acirrado pleito de nossa história, vimos a presidente dar uma forte guinada ortodoxa com a figura de Levy, enquanto no Congresso, com mais intensidade na Câmara, o governo foi isolado e sofreu sucessivas derrotas, culminando na crise atualmente vivida.
O cenário econômico recessivo é também um fator relevante nesta equação política, mas ainda mais decisiva e influente é a Operação Lava Jato. Tendo sacudido e exposto as controversas relações do alto empresariado com os políticos, a longeva operação é marcada por recorrer abundantemente a delação premiada, e pelos polêmicos vazamentos à imprensa.
Para analisar ainda mais este complexo cenário, o Blog dos Desenvolvimentistas entrevistou Gilberto Maringoni. Jornalista, cartunista, professor da UFABC e candidato ao governo de São Paulo pelo PSOL no ano passado, Maringoni considera que o PT esgotou-se por ter um programa que não ultrapassa os “marcos do neoliberalismo”, sustenta que o ajuste fiscal isolou o governo de qualquer representatividade e diz que a Lava Jato é “extremamente positiva” por colocar na cadeia “pela primeira vez, corruptos e corruptores”.
Confira a íntegra:
A presidente reelegeu-se com uma plataforma de ideias progressistas, e então deu um cavalo de pau antes mesmo de assumir o segundo mandato. O que explica essa postura? Quais eram os objetivos dela?
Maringoni: É difícil determinar exatamente, mas me parece que o determinante foram os limites do que seria o projeto petista de governo. Não há uma proposta de transformação social real, como ficou evidenciado ao logo dos últimos treze anos. O que eles buscaram foi – dentro dos marcos do neoliberalismo – obter algum tipo de melhoria na vida dos mais pobres em tempos de expansão econômica. É significativo em um país tão desigual, mas isso foi realizado sem tocar nenhum interesse das classes dominantes. Ao contrário, no período 2004-10, de alta das commodities no mercado global, os ganhos do setor financeiro foram os maiores da história republicana.
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Qual a relação entre o ajuste fiscal e a crise política que se manifesta?
Maringoni: O ajuste fiscal é o principal instrumento do avanço conservador na sociedade. Sua implantação se dá através de um enorme estelionato eleitoral e do rompimento de Dilma e do PT com sua base social, os trabalhadores organizados e os pobres. Ao fazer isso, Dilma não representa mais ninguém na sociedade, fragiliza seu governo e atinge em cheio seu partido. É uma prática irresponsável, que gera desalento e raiva. A direita aproveita essa situação para avançar, emparedando a presidente no Congresso e na mídia. O governo fica à deriva, a mercê dos setores dominantes.
Como entender o fator Eduardo Cunha no tabuleiro do poder? O que explica tanta unidade em torno de suas propostas na Câmara?
Maringoni: Eduardo Cunha é um setor marginal na política que chega ao proscênio por força desse desarranjo de forças. Nem de longe representa a ponta de lança dos interesses conservadores. Tanto que, após o grande acordo firmado entre o PT, o PMDB e o governo com a Globo, o Itaú, o Bradesco, a Fiesp e a Firjan, ele perde espaço. Cunha é um aventureiro que ganhou fôlego graças ao recuo do governo. Nunca nos esqueçamos que Cunha é da base da situação. É do PMDB carioca, partido sobre o qual Dilma jogou todo seu empenho na campanha de 2014.
Quanto a Lava Jato. Que efeitos teve a operação no mundo político e econômico? Você considera que há enviesamento nas investigações?
Maringoni: A Lava Jato é extremamente positiva. Está investigando e colocando na cadeia, pela primeira vez, corruptos e corruptores. Toda investigação sempre é enviesada, não existe ação desse tipo isenta. Atacar a Lava Jato agora equivale a defender a impunidade nos crimes cometidos na Petrobras e em outras esferas do poder público.
Esta operação também é marcada por uma alta quantidade de delações, vazamentos e a inversão do princípio da presunção de inocência. O que explica esse arrojo do MPF e PF? Porque outros casos como o Swissleaks e Zelotes não tem a mesma atenção?
Maringoni: A delação premiada é regulamentada em lei – sancionada aliás no primeiro governo Dilma. É forma internacionalmente utilizada no combate ao crime organizado. Os casos do Swissleaks e a Zelotes têm de ser investigados. Mas sua não investigação – por enfrentarem interesses ainda mais poderosos – não pode servir de argumento para se desativar a Lava Jato.
Até pouco tempo as empreiteiras eram relativamente blindadas na grande mídia. O que aconteceu para que iniciassem as denúncias sistemáticas? Há alguma disputa interna entre o empresariado de mídia e os empreiteiros?
Maringoni: Os empreiteiros representam uma fração do capital umbilicalmente ligada ao Estado. Não se conhece um caso sequer de empreiteiro neoliberal. Eles dependem de obras e demandas públicas. É também um setor altamente oligopolizado. Mas existe uma concorrência de médias empreiteiras querendo chegar ao topo. Isso não explica tudo, mas o enfraquecimento da capacidade de investimento da Petrobras – pela queda dos preços do petróleo e não pela corrupção – fragilizou esse setor empresarial e o tornou mais vulnerável às investigações. Que têm de alcançar o setor financeiro, também.
O que explica o inesperado editorial e edição do JN em favor da governabilidade?
Maringoni: Explica a constatação de que o golpe não é mais necessário para as classes dominantes. Eles têm diante de si um governo prostrado, fraco e maleável a qualquer pressão. Sai mais em conta manietar a gestão petista do que paralisar o país por meses em um penoso processo de impeachment. Um editorial do Financial Times deu a chave do que está em jogo: se Dilma cair, entrará outro político medíocre, que aplicará exatamente o mesmo projeto econômico.
Você considera que há base legal para depôr a presidente ou esse movimento é de fato golpista? A oposição de direita tem envergadura moral para fazer essa cruzada?
Maringoni: O impeachment não é golpe: está regulamentado na Constituição. Com a perda de legitimidade acelerada do governo, os setores mais à direita do PSDB tentaram depor a presidente. Não há base legal até agora para isso. Se o impeachment não é golpe, forçar a deposição sem provas é. Não se trata de a oposição ter ou não envergadura moral para propor algo no gênero. Parte das forças que depôs Collor, em 1992, também não tinha envergadura moral alguma. Falo da mídia e do grande capital. Em política, age quem tem força e não quem tem mais ou menos moral..
Em sua avaliação, como se dará o desfecho dessa crise que assola Brasília?
Maringoni: Vou parafrasear o que um dia falou – acho que – Antonio Carlos Magalhães: a situação está tão grave que não faço previsões nem sobre o passado.
Há espaço para construção de uma alternativa de esquerda no Brasil? Qual seria o caminho para fazer frente de forma efetiva contra o neoliberalismo?
Maringoni: Espaço há. É pequeno e demandará anos para se colocar como alternativa de governo, diante da derrocada do PT. Ela deve começar por se colocar frontalmente contra o ajuste fiscal. E por ter como meta a transformação do Estado. Temos uma larga parcela da esquerda que julga possível mudar a política e a sociedade sem interferir profundamente no funcionamento do Estado. O PT fez isso, deu no que deu. A partir dessa diretriz, há que se acumular força na sociedade. É um caminho árduo, mas não vejo outro.
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Comentários
Urbano
De certa forma governam mesmo. E o Brasil já está cansado de saber o que sempre governaram, independentemente de golpe… político, claro.
Urbano
Além de que, quem não precisa de um golpe de sorte nos negócios, né? Como aquele proporcionado pelo danoso ferrando henriqueaux, que na sua bagagem para salvar bancos o que mais havia era coletes salva-vidas. Foi um caso bem atípico, pois nele se salvaram ‘gregos e troianos’…
FrancoAtirador
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ENTIDADES PATRONAIS RECEBERAM MAIS DE R$ 1 BILHÃO EM REPASSES
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DO FUNDO DE AMPARO AO TRABALHADOR (FAT) NO 1º SEMESTRE DO ANO
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Todos os anos, sem divulgação oficial, as Entidades Sindicais Patronais
(Sindicatos de Empregadores, Federações e Confederações Empresariais)
um bolo de dinheiro que é arrecadado, de forma compulsória,
junto às empresas, de todos os setores, no campo e nas cidades.
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No primeiro semestre, segundo dados oficiais obtidos pela reportagem,
as Entidades Sindicais dos Empresários receberam R$ 1,082 bilhão do FAT.
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No mesmo período do ano passado, foi R$ 1,013 bilhão.
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Esse dinheiro chega aos cofres do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT)
e é depois repassado pela Caixa Econômica Federal às Entidades Sindicais Patronais.
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Além do segredo que existia quanto ao total das transferências,
a operação conta com nuvens carregadas que impedem transparência maior.
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O uso dos recursos não sofre fiscalização do Executivo nem do Tribunal de Contas da União (TCU).
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Além disso, as entidades que recebem o dinheiro não têm obrigação de prestar contas.
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Previsto na CLT (Consolidação das Leis do Trabalho),
o Imposto Sindical tem parte mais visível, na Mídia,
no lado dos trabalhadores com carteira assinada:
cada empregado registrado contribui anualmente
com a importância equivalente a um dia de trabalho,
O dinheiro ingressa no FAT e uma parte é transferida
pela Caixa Federal aos Sindicatos de Empregados.
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O mesmo ocorre com o Lado Patronal:
as Empresas pagam uma Parte de seu Capital Social,
proporcionalmente ao Tamanho de cada Companhia.
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No Caso dos Empresários, do total arrecadado, a maior parte,
60%, vai diretamente para os Sindicatos dos Empregadores.
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Outros 15% são destinados às Federações de Empregadores,
como a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP),
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e mais 5% vão para as Confederações Empresariais,
como Confederação Nacional da Indústria (CNI),
a Confederação Nacional dos Transportes (CNT)
e, no setor rural, a Confederação Nacional de Agricultura (CNA).
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A CNI informou ter recebido no primeiro semestre, pouco mais de R$ 15 milhões.
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O valor é quase 5% superior ao obtido nos primeiros seis meses de 2014.
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A entidade afirmou, por meio de nota, que “aplica os recursos na representação
da categoria econômica industrial, em busca da promoção de um ambiente favorável
aos negócios, do aumento da competitividade para o desenvolvimento sustentável
do Brasil, em conformidade com o disposto em seu estatuto social”.
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Procuradas pela reportagem, as Confederações Nacionais
dos Transportes (CNT), dos Serviços (CNS) e da Agricultura (CNA)
não responderam ao questionamento.
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A FIESP respondeu, por meio de nota, que “os recursos recebidos são aplicados
de acordo com nossos objetivos estatutários e conforme limitações legais”.
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Afirmou também que, por ser vinculada ao Ministério do Trabalho, segue atos normativos que determinam “como segregar e onde podem ser alocadas as contribuições sindicais”.
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Do Valor Total Arrecadado das Empresas, a título de Imposto Sindical,
apenas 20% permanecem no FAT, que financia gastos com qualificação
de trabalhadores, além do seguro-desemprego e o abono salarial.
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As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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Francisco
Vamos linchar o Lula e a Dilma! Simpático Maringoni, vai chegar lá. Ainda será chargista do jornal O Globo. Lula não será o primeiro pobre linchado no brasil, nem o último, haverá outros certamente. Joaquim José da Silva Xavier, Joaquim do Amor Divino, Gregório Bezerra, Luis Carlos Prestes e outros também foram linchados por gente como Maringoni. Entre os partidos linchados além do PT tem o PCB (recebia dinheiro de Moscou). Grande Maringoni. Arena Jovem. PDT. PT. PSOL. Udenista sempre.
Risonho e limpo é o futuro que nos espera: PSDB, PSOL, Evangélicos e Bancada da Bala.
Fernando Paraíba
O PT e o Lula conseguiram o feito enorme de mudar o país mesmo sendo atacado tanto pela direita raivosa e midiática quanto pela esquerda pura e imaculada. Cada dia admiro mais o PT por conseguir governar nesse ninho de cobras da política brasileira. Se o PSOL acha que empurrando o PT para o abismo a esquerda nacional abraçará o PSOL e ele estará em breve no Palácio do Planalto, estão muito enganados, pois em um momento como esse em que a união deveria ser o mote eu só vejo a saliva raivosa saindo da boca dessa nova esquerda.
marcelo batista
nossa!!! quanto erro de português. Da próxima faço correção. kkkk
marcelo batista
Não concordo. Se Dilma tivesse esquecido o povo, não estava entregando casas toda semana aos mais humildes.
toda economia de qualquer país é siclica, quando se refere a economia.a altos e baixos. mas a nossa crise, não estaria tão séria se não estivesse sendo inflada pela globocrise e veja bobo e cia, com o apoio da mediocre oposição.
ha anos trabalham pela iomplantação da crise , esperando os dividendos politicos.
Houvi de um parente tucano: ” é melhor a gente quebrar o país 4 anos , mas tirar o Pt do poder.” seu nome não era ignorante, mas podia ser.
em fim: se deixassemos de assistir, globo, band, ler veja , istoé e afins; estariamos mutos melhores.
agora o mais ruim é ver pessoas que supostamente, são esquerda, fazendo corro pessimistico aos tucanos.
sara soares
É difícil para “Aqueles que consideram”Gigantes””Aceitar um peixe engolindo uma “Tubarão”.Os “tubarões”acham que o dinheiro sujo e ilícito de um povo honesto vai dar poder á eles para governar.Eles se uniram não para fazer um pais melhor mas para fazer deste pais um escarnio e regras sem lei,pois se estão se vendendo por dinheiro para dar o “Golpe” na “Presidenta” o que eles não farão depois com o povo?????????.Acorda “Povo”.Para o bem da #Nação vamos orar pelo nosso “Pais”, Eu creio que Deus está no controle da situação pois ele é Deus.E sua palavra é mais afiada que uma espada de dois gumes.Se a Presidenta esta no poder é e sera pela vontade do Senhor “Jeová”,e enquanto a Globo mandou embora seus “Feiticeiros” e contrataram “Outros’. sera que eles não vê que quem manda e desmanda aqui é Deus?! Mas como Deus levantou José para governar ele também tem poder para dizimar aqueles que vão contra sua “Lei”.Deus fará “Justiça”pelo seu povo.Globo,Itaú,Bradesco ,FIESP e FIRJAN. DEUS MOVE MONTANHA E DIZIMA UMA FAMÍLIA SE NECESSÁRIO. “Ai daquele que ferir a menina dos meu olhos.”
Cláudio
:
.:. 19:13 Ouvindo A Voz do Bra♥S♥il e postando: Valeu a pena ! ! ! ! Dá gosto ser o cantor/intérprete do seu povo ! ! ! !
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Ley de Medios Já ! ! ! ! Lula 2018 neles ! ! ! !
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Yacov
SABENADA esse maringoni …. Sò tem papo furado !! Com certeza é um PSOLISTA ressentido e oportunista. VAI TE CATAR, maringoni !!!
“O BRASIL PARA TODOS não passa na REDE GLOBO DE SONEGAÇÂO & GOLPES – O que passa na REDE GLOBO DE SONEGAÇÃO & GOLPES é um braZil-Zil-Zil para TOLOS”
pedro
Ótima entrevista: descrição fiel e avaliação precisa do atual momento político brasileiro.
Julio Silveira
A Dilma não resiste pelas convicções de seus eleitores quanto a oportunidade de seu programa, claramente um traição ao declarado em campanha, ela resiste pela clareza de seus apoiadores de que temos que afirmar a democracia no Brasil, para evitarmos que novamente tenhamos algum governo que navegue no entreguismo facil, e, principalmente, nos interesses alienígenas. Como tivemos em diversos momentos de nossa história. O ultimo ingrediente ocorrendo, inclusive, naqueles períodos mais insuspeitos de nossa história, como nos anos de chumbo.
Urbano
O cara é um crânio às avessas… Até mesmo pelo exemplo de ‘gente’ que ele enunciou.
Eduardo
Um conjunto inócuo de suposições e citações! Maringoni não tem nem nunca teve soluções para
um país como o Brasil! Não basta pensar! Invejar Alemanha ou USA! É preciso mudar, fazer! Não é o seu caso! Sua sugestão fosse fundir todos os países da América, mudar o regime e escolhe-lo Conselheiro do Rei !
como Imperador escolhido pelo povo!
mineiro
desde quando coloque na cadeia tucanos ,demotucano , empresario ligado ao tucanato , o pig sonegador golpista, e todos os sonegadores do brasil ligado ao pt bundao ou nao. se isso acontecer eu sou a favor dessa operaçao petista a jato. porque é o que essa operaçao é , operaçao petisa a jato so para pegar petista ou ligado ao pt covarde. em parte o entrevistado ta certo , mas a parte da lava a jato , ai ja é partidarismo.
Octavio
Vc foi direto no ponto. Se o MP/Judiciário tem partido, então existe uma grande possibilidade dele estar sendo injusto. De estar acusando e “fazendo prova” para incriminar injustamente. Pois, se ele nem investiga os corruptos tucanos pelos crimes, que até o reino mineral já sabe, fica claro que ele não está com a intenção de fazer justiça. E se estas instituições agem com desonestidade,podem estar também criando provas e não recolhendo provas. E isto fica claro pela atitude de investigar o Vaccari e prendê-lo, mas o mesmo não foi feito com a irmã do Aécio. Mas claro ainda com relação a atitude do Ministro Gilmar Mendes, onde viu ilícito na gráfica em que o PT fez as suas impressões de campanha, mas não viu o mesmo crime no fato do PSDB ter feito suas impressões na mesma gráfica. É uma gráfica fantasma para o PT, e uma gráfica incorporada para o PSDB. Realmente vivemos em dois mundos opostos. O mundo do PT e o mundo do PSDB.
Bonobo de Oliveira, Severino
Como bem disse a guerreira Erundina, esse discurso (esquizofrenico e hipócrita) deseduca.
Rita
Completamente de acordo.
FrancoAtirador
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O Editorial que circulou nos Meios de Comunicação
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das Organizações Globo, no dia 7 de Agosto de 2015,
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foi escrito, à moda Dotô Roberto, pelo próprio Dono,
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para intimidar a Cúpula do PSDB que se desgarrou,
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no Congresso Nacional, e votou contra o Arrocho
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que, inclusive, sempre foi Mote do Programa Tucano.
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A Globo manda na Oposição e Governa os Governos.
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(http://www.pragmatismopolitico.com.br/2015/08/em-editorial-surpreendente-globo-pede-sustentacao-ao-governo-dilma.html)
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Romanelli
uai ..”Ela deve começar por se colocar frontalmente contra o ajuste fiscal”
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O que que quer dizer isso ? Por acaso esta “esquerda” defende o ROMBO, o desperdício e desvios ? Os direitos e abusos corporativos exclusivos ? ..se formos falar em prioridades, em bom uso dos recursos, em cumprimento dos deveres constitucionais, não há pq discordar, há ?
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Será que é pra se ser “contra o ajuste”, ou aqui se quis dizer “ser contra a forma” como se esta fazendo” ..sei lá, se o “poeta” precisa de interpretação, é pq ele não sabe se expressar, né não ?
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Déficit implica em limitação orçamentária, de GRANA ..em fragilidade prum ESTADO já endividado que vive de pires na mão ..em “achaque” do mercado, em vulnerabilidade, em transferência e concentração de renda ..um circulo vicioso que não é bom pra ninguém ..a menos que pros mesmos de sempre
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NÃO dá mais pra negar que o ESTADO esta inchado, paralisado ..que 50% da população do país esta recebendo o BF – e que isso é um contra senso – enquanto na outra metade, uma imensa maioria esta aposentada – quando não com salário INTEGRAL – ou é pensionista precoce, isso enquanto outra estuda de forma claudicante
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..precisamos entender que a turma que colabora é pouca pra carregar tanta gente, com tantos direitos nas costas, estas que ainda são surradas por impostos regressivos – ou em concessões – e concentrados em poucos, porém estratégicos produtos e setores (daí parte do imenso custo brasil estrutural que DEFORMA tudo)
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sinceramente, enquanto alguns, em nome duma esquerda, fazem questão de confundir um Estado atento, regulador, pró cíclico, presente e altivo, eficiente, com um perdulário e gigante, corporativo, a coisa não vai pra frente
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nota – na sua vida, como vc faz pra ser respeitado pelo banco ? não dependendo dele, não ficando negativo nem vulnerável, certo ? então, pq cargas d´água com o Estado seria diferente ?!
Patrick
Nem a Troika precisa ganhar eleições na Grécia, não é senhor Syriza?
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