Marcio Pochmann: China, cada vez mais, eixo integrador da dinâmica mundial
Tempo de leitura: 3 minpor Marcio Pochmann, na revista Fórum
O sucesso do milagre econômico chinês apresentou ao mundo uma novidade quase não imaginada frente à inconteste hegemonia estadunidense. Seja na evolução do comércio externo ou na presença crescente dos investimentos externos, a China se posiciona de forma cada vez mais sólida como eixo integrador da dinâmica mundial.
Antes da crise do capitalismo global, a economia estadunidense apresentava sinais de certa decadência frente ao seu esvaziamento produtivo e da relativa perda de importância do dólar. Mas, a partir de 2008, a perda de influência norte-americana tornou-se cada vez mais evidente, sobretudo quando se considera o sucesso transformista chinês.
Para piorar, os Estados Unidos passam a apresentar sinais crescentes de subdesenvolvimento, como no caso da concentração de renda. Nas últimas três décadas, por exemplo, o segmento constituído pela faixa do 1% mais rico da população teve a sua renda aumentada em 256%, enquanto o rendimento dos pobres subiu somente 11%. Como resultado disso, os EUA voltaram a deter um padrão de desigualdade de renda somente verificado antes da Depressão de 1929.
Diante do descenso estadunidense e do auge chinês, os governos têm a oportunidade de rever estrategicamente o posicionamento de suas economias. Do contrário, a trajetória das relações comerciais e de investimento com a China tende cada vez mais a aprofundar as características históricas já notabilizadas, especialmente durante a antiga ordem internacional estabelecida a partir da Inglaterra.
Como a China atual, o Reino Unido dependia fortemente de produtos primários, enquanto se mantinha como forte produtor e exportador de produtos manufaturados. Ou seja, dava-se o estabelecimento de uma convergência internacional para a produção e exportação de produtos primários e simultânea dependência da dinâmica local à internacionalização dos seus parques produtivos segundo a lógica inglesa.
Em geral, a China passa a deter não somente relações comerciais como presença de investimento superiores às dos EUA. Por meio da globalização financeira, não obstante os sinais de certo esvaziamento do seu papel monetário (fim do padrão ouro-dólar nos anos 1970) e de enfraquecimento relativo de sua produção e difusão tecnológica, os Estados Unidos se transformavam praticamente num império unipolar. Tanto assim que prevaleceu a concepção de pensamento único e visão de fim da História, com predomínio da democracia liberal e do livre mercado.
Nos dias de hoje, com o esgotamento do movimento de globalização financeira, registrado por várias crises de dimensão internacional, o milagre chinês ascendeu rapidamente. Assim, a expansão da economia do país possibilitou que em apenas dez anos a sua produção fosse triplicada, contrastando com a realidade estadunidense. Somente entre 1999 e 2010, por exemplo, a variação acumulada do Produto Interno Bruto dos Estados Unidos foi equivalente a apenas 1/8 da verificada na China.
No mesmo sentido, o país asiático responde cada vez mais por uma maior parcela da produção de manufaturados do mundo; em 2009, representou 18% do valor agregado industrial mundial. A participação chinesa no valor adicionado mundial na indústria de transformação de alta tecnologia também saltou de 4%, em 2000, para 18%, em 2009. Atualmente, a China assume a condição de segunda nação mais importante na produção de material de escritório e informática do mundo, na produção de material de rádio, TV e comunicação, e a primeira na produção de veículos automotores e nos investimentos na indústria aeroespacial, de supercomputadores e de núcleos eletrônicos, entre outras posições estratégicas mundiais.
Por conta disso, a China deve ultrapassar a posição dos EUA durante a segunda década do século XXI, embora isso não signifique necessariamente o desaparecimento das centralidades dinâmicas das economias pertencentes à União Europeia e aos Estados Unidos, mas o que se destaca é o aparecimento de um mundo multipolar. Além da Ásia – especialmente a China e Índia – há um espaço regional capaz de gerar uma nova centralidade dinâmica no sul do continente americano, com forte importância para a economia brasileira.
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Em síntese, o Brasil passa a ter maior relevância num novo contexto mundial multipolarizado, bem distinto daquele verificado durante o momento de sua constituição, em que os Estados Unidos exerciam uma centralidade unipolar. Mas o seu reposicionamento deve partir de um olhar de mais longo prazo, uma vez que as alternativas estão postas. O deslocamento do centro dinâmico estabelece oportunidades inequívocas de reforço da pujança econômica brasileira. Mas isso pode ocorrer tanto pelo lado da Fazenda, Mineração e Maquiladora dos Produtos Manufaturados (FAMA), como pela via do encadeamento dos sistemas produtivos a partir de maior agregação do Valor Agregado e Conhecimento (VACO).
As alternativas estão postas, com a China presente no novo centro dinâmico mundial. Ao Brasil, cabe uma decisão clara e objetiva em torno do papel que deseja desempenhar neste novo contexto internacional.
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Comentários
bene nadal
A quebra de patentes de medicamento, é sem dúvida uma questão de humanidade, no entanto é antes de tudo uma questão de coragem… Se a nossa coragem é muito pequetitita como dizem os mineiros, vamos unir nossa coragem com a coragem da China, da Índia, da Rússia etc. , como sugere o franco atirador, mas vamos juntar também com a coragem de todos os países pobres ou emergentes do planeta, será que toda essa coragem ainda é pouca???
bene nadal
Os estadunidenses, após provocarem o big crash de 1929, se aproveitaram das guerras mundiais, e conseqüênte da enfraquecimento dos países europeus para alavancar seu cresimento e domínio sobre a europa. Ao longo do pós guerra, sugaram os europeus, e em seguida, fincaram seus tentáculos nas principais regiões pobres do planeta, sugando suas riquezas naturais, os principais exemplos são: oriente médio, américa latina e áfrica. Encravaram bases militares em muitos pontos estratégicos, chamaram o mundo sob seu controle, para estancar relações com países de regime nacionalista, ou seja que não concordaram em entregar a preço de banana, as suas riquezas naturais, principalmente o petróleo, produtos agrícolas e minérios.
Agora no entanto, novamente eles tropeçam em seus próprios calcanhares, e produzem a maior crize econômica da história, pricipalmente no mundo rico, quando a China que já vinha crescendo vertiginisamente há décadas, acelerou ainda mais, e hoje ameaça poderosamente a hegemonia estadunidense. Em pricipio, todos nós, fora da Europa e EUA, só temos a ganhar, tendo em vista que o povo chinês não tem em sua história a "mancha" de dominador e explorador de outros povos, como têm os estadunidenses… É conveniente lembrar que nos anos oitenta, os estadunidenses mandaram aproximadamente 25.000 sodados armados até os dentes para invadir um pequeno país com apenas 25.000 habitantes na América Central.
Devemos torcer pela China sim, pois um mundo inipolar é nada menos que um carrasco e centenas de vítimas, e com o advento da Índia, a força da Rússia, e quem sabe até o Brasil, se formos inteligentes e mantermos os nacionalistas no poder, etaremos transformando este mundinho unipolar em um mundo multipolar, com certeza estaremos criando uma nova era, de prosperidade para todos os povos… Grande abraço.
Willian
http://andrebarcinski.blogfolha.uol.com.br/2012/0…
augusto
Bem lembrado pelos leitores todo o periodo em que Usa e UK realizavam-se como potencias industriais escravizando seus trabalhadores, nas primeiras fases e durante a maior parte do seu processo de agigantamento…(sec. 19 e inicio do sec. 20). A china em sua ditadura real, primeiro usou-a para erradicar a fome no pais. Depois na alavancagem de seu desenvolvimento aceleradissimo.
Portanto, etapas comparaveis e estilos de acumulaçao idem, não é?
Mas realiza uma especie de democratizaçao crescente , ao contrario dos estadunidenses (nao gostou?) que ja são um estado policial. E pior, agora estao em vias de obter um acordo legal de fronteira com o vizinho Canada. Sabe pra que? Para atual lá policialmente, Home Security etc. O quadro liberticida só está aumentando, justo em ' nosso' Ocidente, nao no horizonte chines.
leandro
E nós cada vez mais exportando matérias primas. Desindustrialização acelerada. Exportador de minério e grãos.
Estão preocupados com o que a China pode fazer aos EUA?? E a nós que não temos como competir? Não investimos em educação, em estradas, em ferrovias……."ONU: Brasil ocupa 59º lugar em ranking de governo eletrônico."
A Coreia do Sul lidera o ranking, seguida por Holanda (2º), Reino Unido (3º), Dinamarca (4º), Estados Unidos (5º), França (6º), Suécia (7º), Noruega (8º), Finlândia (9º) e Singapura (10º).
Em relação aos países sul-americanos, o Brasil fica atrás de Chile (39º), Colômbia (43º), Uruguai (50º) e Argentina (56º).
Vianey
Leandro, a presidenta está fazendo a parte dela que, diga-se de passagem, é gigantesca e difícil. Leia:
http://blog.planalto.gov.br/ferrovia-norte-sul-e-…
A grande mídia não divulga isso e a blogosfera "suja" precisa faze-lo.
leandro
Vão esperando…..GM supera Toyota e vira maior do mundo
WASHINGTON e RIO. Dados da economia americana divulgados ontem voltaram a dar sinais de recuperação. A geração de emprego no setor privado saltou em dezembro, com a contratação de 325 mil pessoas, enquanto os pedidos de seguro-desemprego na semana passada diminuíram em 15 mil, para 372 mil, elevando as esperanças de que a recente melhora no mercado de trabalho continue em 2012. O mercado esperava a criação de 178 mil vagas. Tendências positivas têm sido uma constante na economia americana em indicadores referentes ao mês passado e a novembro, como as boas vendas do varejo, a melhora na confiança do consumidor – que subiu a seu maior nível desde abril – e o aumento de 10% na venda de carros em 2011 frente a 2010."
francisco p. neto
Mas até ontem a GM não estava para falir?
O que sobrava para ela era a sua divisão europeia,a Opel. Também já descendo ladeira abaixo.
A única que ainda dava lucro era a GM instalada no Brasil.
Não foi o pacote bilionário do Obama, e que o Congresso norte americano fez beicinho para dissimular e depois aprovar, que salvou a montadora?
As custas de quem?
Dos desempregados norte americanos, e dos países emergentes com a desvalorização do dólar.
Assim, até eu consigo me livrar das dívidas se tivesse o poder de emissão de dólar.
Nessa manobra, alguém tem que pagar a conta.
internauta
Enquanto isso, o livro do Greenspan está ofertado por menos de R$3 ! http://www.fnac.com.br/epilogo-a-era-da-turbulenc…
Marcio H Silva
Quanto ao trecho:
"há um espaço regional capaz de gerar uma nova centralidade dinâmica no sul do continente americano, com forte importância para a economia brasileira."
Na minha opinião o Brasil só será uma locomotiva regional se investir maciçamente em Educação e saúde. Terá que fazer também uma reforma no judiciário, tornando-o mais dinãmico e efetivo, bem como mudar a a mentalidade do empresiariado, fazendo-o investir em pesquisa ( P&D ) criando novos produtos para o mercado internacional.
pperez
O papel que o Brasil quer desempenhar no mundo é de ator principal, embora o PIG e muita gente boa do governo insista no zé carioca, ou seja: no coadjuvante lambe botas.
Fabio_Passos
O Brasil tem potencial humano e riquezas naturais para se tornar uma das nações mais avançadas do mundo.
Precisamos enterrar de uma vez o besteirol neoliberal e a submissão aos interesses ianques que só produziram retrocessos e atraso.
Tomudjin
Muitas pessoas ainda confundem ditadura com estado de direito, assim como muitas pessoas também confundem estado de direito com democracia.
Sacarana
Tolinho, nossos empresários estao se mudando para a China. Vão explorar a mais valia sobre o produtivo, dócil e barato operário chinês. E viva o PC chinês.
E S Fernandes
Esperamos mesmo que o tripe monocultura, latifúndio e escravidão (vide Caio Prado Júnior) seja vigorosamente vencido pela esquerda no poder, já a 9 anos. Precisamos de industrialização de alta tecnologia. Só a hegemonia científica e técnica arrebenta os tentáculos do imperialismo. Mas será que o PT sabe disso?
Fabio_Passos
Sabe muito bem.
O problema, muito mais grave, é que aparentemente concordam com o psdb e consideram o subdesenvolvimento como o "destino manifesto" do Brasil.
E S Fernandes
"Destino manifesto", bem lembrado. Bom Fabio, então vamos dar um Adeus pro PT
Fabio_Passos
Precisamos construir uma alternativa nacionalista de esquerda.
Sem esta alternativa o PT continuará confortável usando a direita (pig-psdb-dem) como espantalho para se perpetuar no poder.
Conservador316
Com ditadura, Salários baixos, e empregos escravos é fácil crescer.
E empurrar os lixos produzidos para outros países.
Estadunidense? Ah, linguagem esquerdista.
Bonifa
Talvez seja por isso que os Estados Unidos aboliram os direitos individuais e estão avançando rapidamente no rumo da ditadura.
Julio Silveira
Conservador, e de direita, como sempre são os reacionarios que se identificam como tal, ainda apegados a um país com uma liderança claramente decadente. Demonstram uma clara insatisfação com esse mundo novo, que os levam a uma frustração e uma inadaptação quase patologica na aceitação da realidade.
Tiago
Concordo em absoluto. A China é sem duvida o que mais se parece da realidade imaginada por George Orwell em "1984"; é a Lestásia em estado puro. Lamentável que pretendos "progressistas" façam elogios à maior ditadura do planeta.
Janaína
A maior ditadura do planeta é os EUA com suas mais de 800 bases militares,com um controle interno terrível sobre a vida de seus cidadãos e um desrespeito total aos povos de todo mundo. É uma ditadura mundial,tentando dominar a tudo e a todos.
A China está quieta, na dela e que me conste não faz guerras nos países alheios,nem sai pelo mundo armando golpes e invasões e implantando bases militares. Muito menos se acha com o direito de querer impor seu modo de vida e de organização política aos outros povos. Era um país miserável há cinquenta anos.Hoje é a segunda economia do mundo. Sem ajuda de FMI ou de qualquer outro país ou esquema.
É de se admirar o povo chinês.
Polengo
Não gosta da palavra "Estadunidense"?
Melhor que ser candidato a algo e falar que estamos nos "estados unidos do Brasil"
Marcio H Silva
Na época da revolução industrial a Inglaterra escravizava seus operários, pagavam mal por até 16 horas de trabalho diário. A diferença é que lá não era uma ditadura, era uma monarquia.
Nos estados unidos acontecia a mesma coisa, o operário não tinha direito a nada, tinha o favor do patrão de conceder-lhe o trabalho e pagava o que achava justo, pro patrão.
O dia internacional da mulher é comemorado porque em 1904 prenderam operárias dentro de uma fábrica e tacaram fogo, morrendo todas. A China, apesar de ser comunista nunca fez isso, fez até coisas piores por motivos políticos, mas popr motivos trabalhistas não se tem conhecimento.
O mundo do operário escravizado e mal pago, só começou a ter uma luz no fim do túnel após a criação dos sindicatos. E na américa com os sindicatos tendo ajuda da máfia é que se equilibrou as relações de força com muita violência, porque os empresários não queriam abrir mão de seus privilégios.
N o Brasil a relação de forças só começou a ficar melhor após a criação, em 1943 por getúlio Vargas, da então ditador, da CLT que garantiram direitos, por lei ao trabalhador. A china está numa fase embrionária na relação trabalhista, mas o salário medio gradativamente tende a subir. Eles tem muito o que conquistar e melhorar.
Francisco
Tendemos a imaginar o povo chinês como sendo um monte de "robozinho". Aquele foi o povo que fez a Revolução Chinesa! E antes dela dezenas, centenas de movimentos políticos de todo tipo!
Pode demorar mais, ou demorar menos, mas uma hora o povo chinês vai pedir sua fatia da mais-valia (dizem que Marx morreu, seria bom avisar a esse um sexto da população da terra…) e aí a jiripoca vai piar. A demanda pode se dar no marco socialista, no marco politico-eleitoral, no marco sindical, no marco nacional (minorias nacionais), ou até mesmo no marco religioso. Com maior ou menor contundência e urgência, mas vai acontecer. É isso ou rasgue-se toda a sociologia!
O mundo ocidental, até lá, vai comer o pão que Mao Tse-tung amassou, pois não tem (não tem!) como competir com a quantidade e baixo custo da mão de obra chinesa. O mundo ocidental depende da consciência marxista do proletariado chinês. Carlos Marques fez um baita de um ebó para o capitalismo!
Tá amarrado!!!
FrancoAtirador
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OS BRICs, O DINHEIRO, A VIDA E A MORTE
O tratamento de câncer de fígado e rim pode custar U$ 5.500 por mês, ou US$ 175, caso o medicamento existente para essa finalidade seja vendido, respectivamente, pela multinacional Bayer (que o patenteou), ou pelo fabricante de genéricos Natco, da Índia, que recebeu autorização do governo para produzir uma droga equivalente com o mesmo efeito, sob o nome de Naxavar.
A única diferença é o preço: 30 vezes mais barato.
A Índia é um dos países mais ativos na quebra de patentes farmacêuticas que permitem o acesso a drogas e tratamentos de outra forma inviáveis ao sistema de saúde pública de países pobres.
Em 2007, o Brasil quebrou a patente da droga anti-HIV, Efavirenz, passando a importar um genérico da Índia, por um preço equivalente a um quarto do que pagava ao laboratório americano Merck.
O Brasil teria de pagar US$ 42,9 milhões por ano à Merck pelo fornecimento da droga a cerca de 75 mil pacientes de aids do SUS.
O genérico passou a ser comprado na Índia por US$ 0,44, contra US$ 1,65 cobrados pela Merck.
No caso do Naxavar, a Índia pretende remunerar a Bayer pagando royalties de 6% sobre o preço de custo do genérico.
Há na legislação internacional uma janela que sanciona essa prática: a OMC aceita a quebra de patentes em nome do interesse público.
A Índia formalizou juridicamente a medida como: " um contrato involuntário entre um comprador disposto e um vendedor não disposto".
Forma elegante de dizer: os limites entre a doença e a cura não podem ser determinados pelos mercadores da vida e da morte.
Os BRICs (Brasil, Rússia, Índia e China), que se reúnem dia 28 em Nova Déli, com a presença da presidenta Dilma, poderiam se transformar numa sigla inteligível à humanidade, sobretudo às nações pobres, se adotassem uma política conjunta e ativa de parceria na esfera da saúde pública, tomando o exemplo da Índia como estratégia comum.
(Carta Maior; Domingo/18/03/ 2012)
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