Lindbergh: PSDB trama abertamente com setores do PMDB para derrubar Dilma

Tempo de leitura: 6 min

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Mudar a política econômica, unificar a base social e enfrentar o golpe

Por Lindbergh Farias, no GNN, sugerido por Igor Felippe

A leitura dos jornais no final de semana me deixou indignado. Jamais pensei que o Brasil iria reviver seu passado obscuro: uma conspiração aberta, sem peias nem pudor, contra uma presidenta eleita democraticamente pela maioria do povo brasileiro.

É lamentável constatar que entre os principais envolvidos nessa conspiração estão muitas das principais lideranças do PSDB, um partido que no passado se comportou como um dos fiadores da democracia brasileira.

Advirto que golpe é como brincar com fogo. É como abrir uma caixa de Pandora. Um golpe sabe-se como começa e nunca se sabe como termina. Em 1964, dizia-se que o golpe duraria até 1965, quando da eleição do novo presidente da República.

Resultado: durou vinte e um longos anos. Mas os golpistas não passarão, para relembrar as palavras da heroína da guerra civil espanhola, Dolores Ibárruri.

Minha angústia aumenta ao perceber que o governo que elegemos, da honrada presidenta Dilma Rousseff, parece ainda não ter noção da gravidade da conspiração que visa derrubar o seu governo ainda este ano.

O povo brasileiro amadureceu e não será conivente com qualquer tentativa de ruptura da ordem democrática no país. É por isso que não se pode ter uma posição defensiva.

Em Brasília, não é segredo para ninguém que a aliança do PSDB com setores do PMDB não está restrita a questões como a redução da maioridade penal. Tramam para afastar uma presidenta da República eleita de forma legítima. Nem se pede mais segredo de bastidores, a conspiração é aberta e escancarada.

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Há dois argumentos centrais exibidos pelos que defendem a ruptura da continuidade democrática. O primeiro, pauta de todos os discursos, é o de que a crise política e a fragilidade do governo estão fazendo o Brasil afundar em um cenário de recessão e de alta da inflação. Afirmam que não há como sairmos dessa situação sem mudar o governo.

O outro argumento — este de bastidor — é que nunca houve na história do Brasil um governo tão fraco na relação com o Poder Judiciário, o Ministério Público e a Polícia Federal. Se em público os tucanos aplaudem o juiz Sérgio Moro, em privado falam de abusos no processo e prometem que, se chegarem ao poder, tudo mudará.

Não cansam de repetir que não agirão como Dilma, “que lavou as mãos”, e prometem um governo forte, com ascendência sobre o Ministério Público, trânsito no STF e nos meios de comunicação.

Lembram que, no período FHC, era o presidente quem escolhia o Procurador (Engavetador) da República. Não havia eleição, isso foi “invenção do Lula”. Nunca vi tanto cinismo junto!

Trata-se, como evidente, de um discurso encomendado para seduzir setores da própria base governista. Vou mais longe: o que começou como uma conspiração está tomando a feição de um acordo, já com roteiro e plano de ação prontos. Falam-se das “pedaladas” e da rejeição das contas pelo TCU, mas a grande aposta é no TSE.

Sabe-se que o PSDB, logo que terminou as eleições presidenciais do ano passado, entrou com uma representação, uma AIJE (Ação Indireta de Investigação Eleitoral), de suposto “abuso de poder econômico”. Procura-se de todas as maneiras forjar um depoimento de um dos delatores presos na Operação Lava Jato, falando de “origem ilegal de recursos de campanha”. Pronto. Arrumou-se o mote.

A partir desse depoimento, parte-se para cabalar votos no Tribunal. Como é um Tribunal pequeno, apenas sete membros, uma maioria circunstancial de quatro permite o afastamento da presidenta da República. Sem nem precisa passar pelo Congresso! Sem nem passar pelo complexo e desgastante processo de um impeachment! Restaria a Dilma apenas lutar por uma liminar junto ao STF.

Resultado do hipotético julgamento junto ao TSE, afastados a Presidenta e o Vice, assumiria a Presidência da República, por três meses, o deputado Eduardo Cunha, enquanto novas eleições seriam realizadas. Este é o roteiro preferencial da chanchada preparada pela oposição e por alguns setores da ainda formalmente chamada “base governista”.

Alguém pode perguntar: o PMDB embarca nesta canoa furada mesmo contra Michel Temer? Ora, o Temer é minoria no PMDB. Além disso, aqui sabemos que ele não tem boas relações com seu próprio partido no Senado. E o controle da bancada do PMDB na Câmara é de Eduardo Cunha, que adoraria assumir a Presidência da República de forma interina. Evidentemente, se esse caminho não der certo, vão-se tentar outras veredas, a exemplo do impeachment e TCU.

Diante da gravidade da situação brasileira, o que nós, democratas e militantes de esquerda, podemos fazer para impedir o golpe, seja judicial ou parlamentar? Podemos fazer muito.

Na minha avaliação, a questão central é mobilizar nossas bases sociais para irem às ruas. Eles têm que temer nossa capacidade de reação. Temos que anunciar que, se optarem por esse caminho, estarão colocando o Brasil em um clima de radicalização e confronto que atenta contra nossa democracia. Mas para isso precisamos da ajuda do governo. É preciso que governo pare de atacar a sua própria base! É hora de reaglutinar aquela turma que foi para as ruas no segundo turno da eleição da Dilma.

Como fazer isso? Tomando coragem (que tal nos inspirarmos nos gregos?) para reorientar a política econômica. É um erro primário conduzir a economia desconsiderando a conjuntura política. Estamos em tempos de guerra. Não se atira contra a própria tropa, contra aqueles que podem sair às ruas em defesa da legalidade democrática.

Ainda resta alguma dúvida de que os “planos de austeridade” de Joaquim Levy estão fracassando? Nesse aspecto, está acontecendo entre nós exatamente uma repetição do que houve na Grécia, Espanha e Portugal. Essa política econômica neoliberal de Levy não é a nossa, nem Dilma foi eleita com essas propostas. Dizer que inexistem alternativas é falso, basta ler o debate econômico brasileiro e internacional e verificar que as alternativas existem, sim.

Essa política econômica mergulhou o país em recessão. O Levy fez o ajuste dizendo que esse era o “único” caminho para recuperar o equilíbrio fiscal. Só que, ao impor ao país, conscientemente, uma recessão mastodôntica, a arrecadação do Estado não para de cair. Consorciado à queda da arrecadação, vem a elevação das taxas de juros (cada 0,5% de subida na SELIC significa R$ 7 bilhões de impacto fiscal negativo).

Resultado: a situação fiscal do Brasil só vem piorando. O déficit nominal de 2014, no ano passado, foi de 6,7; agora, no acumulado dos últimos doze meses, subiu para 7,9. Ou seja, está dando errado, apesar das consequências sociais e políticas desastrosas. O desemprego saiu de 4,9 em dezembro do ano passado e já há previsão de chegar a perto de 9% ao fim do ano. A Pesquisa Mensal de Emprego (PME) do IBGE mostra que a massa salarial real habitual (sem o 13º salário) diminuiu 10% entre novembro do ano passado e maio deste ano.

A consequência dessa política econômica fracassada recai sobre os ombros dos trabalhadores e dos mais pobres, os que votaram em nosso governo, os que fizeram Dilma e Lula presidentes da República. São essas dezenas de milhões de brasileiros que confiaram em nós, a base social de nosso projeto vitorioso de inclusão social. É a confiança dessas pessoas que temos que reconquistar.

Isso só será possível se o governo entender a gravidade da crise, esquecer um pouco o Levy e seu samba de uma nota só do ajuste fiscal. Com isso, girar à esquerda com um programa que defenda o emprego e a renda dos trabalhadores, taxação das grandes fortunas, a legalidade democrática, a soberania nacional e os direitos humanos frente a essa ofensiva conservadora.

Temos que nos associar a essas pautas que, inclusive, serão tema de uma grande Conferência Nacional, no começo de setembro, chamada pelos movimentos sociais. Isso pode reunificar nosso campo político em cima de um programa que daria ânimo e disposição para a tropa ir à luta. É hora de parar com as ilusões: a ideia ingênua de que é possível neutralizar os mercados e a mídia e, dessa maneira, apaziguar o clima de radicalização em curso no Brasil.

Presidenta Dilma, por favor, entenda que essa turma quer a sua e as nossas cabeças. A nossa “Dilma coração valente” tem que reaparecer e governar com o programa vencedor das eleições. Olhar para o seu povo. Ser a guerreira defensora dos mais pobres, defensora dos empregos.

Este é um daqueles momentos de encruzilhada da história do Brasil em que somente o povo é capaz de nos livrar do golpe em curso. Se o governo não entender a gravidade da crise e continuar no mesmo rumo, mantiver a mesma política econômica recessiva, ainda assim vamos continuar na trincheira contra o golpe. No entanto, infelizmente, tudo será mais difícil, principalmente a necessária mobilização popular contra o golpe e os golpistas.

*Lindbergh Farias é Senador da República pelo PT-RJ

Leia também:

Altamiro Borges: Agora que a greve acabou, mídia revela mentira de Alckmin sobre aumento dos professores

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Comentários

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FrancoAtirador

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Exercício simples, utilizando dados do IBGE, mostra que o potencial de destruição
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de renda e emprego de uma Operação Lava Jato, mal conduzida, pode custar
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mais de R$ 200 Bilhões, em termos de PIB, e mais de 2 Milhões de Empregos.
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(http://caviaresquerda.blogspot.com.br/2015/07/moro-e-os-golpistas-do-parana-podem.html)
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Messias Franca de Macedo

Mino Carta fala de Moro, golpismo e justiça

https://www.youtube.com/watch?v=gt0v3isu-7Y

Julio Silveira

Volto a tema por que a cada leitura que faço deste post me vem uma indignação contra o PT. Sim, contra o PT, e vou mostrar meu ponto de vista atraves desse Post http://www.planobrazil.com/108123/
Li-o, nessas viagens literarias e informativas que brasileiros, principalmente patriotas, deveriam buscar.
Quem quiser, for patriota, e tiver sensibilidade para comprender a gravidade da situação que passou por nós como por um triz, como um bala “perdida” que só não causou tragédias por que felizmente encontrou nacionais dispostos intervir, para o bem da Pátria. Vai entender minha indignação por esse fato gravissimo (quantos outros não o foram) foi acobertado. Deveria ter tido a atenção, a divulgação e a criminalização devida pela gravidade, não deveria ser tratado como assunto para decisão apenas pessoal, de foro intimo, deveria ter sido mostrado, exposto, por respeito a patria e a cidadania brasileira. Mas com certeza tem gente, paspalhos, inclusive dentro do PT, que endeusam por proximidade na construção de suas histórias o agente, algoz da cidadania. Fosse estadunidense, povo que o inspira, e agisse de igual forma lá, produzindo tal vergonha nacional, tão grande e debilitante para aquela cidadania, colocando sob riscos a soberania americana certamente sofreria consequências como desprezo geral alem dos certos processos criminais por inspiração lesa pátria. Lá, sabemos, não há contemplação para aqueles que colocam a patria em risco. Quem ler o post, com sentimento patriótico, como eu, entenderá minha revolta com o PT. Mas para aqueles que não lerem, explico. Ajudei a eleger as sucessivas representações petistas, em todos os niveis, baseado num falso discurso de mudança. Ética, moral, enfim estava num saco de propostas de mudanças culturais, mudança de paradigma. Cansei de ouvir discursos éticos, e vibrava com aquela esperança de algo novo nessa republica que parece ter nascido para ser velha, carcomida e policiada para a manutenção de sua continuidade nesses moldes. Ouvi promessas de revisões morais, que fosee verdade teria a capacidade de criar uma nova ordem no país. Seria certamente inspiradora para uma juventude que hoje se perde em ilações totalitarias pela mais absoluta falta de principios que não de hoje assumiu o País. Tenho certeza a juventude se disporia a mudar a verdade até então vendida por todos os meios combinados entre o poder e o dinheiro em suas associações de que no Brasil a regra é o vale tudo, a lei de Gerson (coitado do grande craque usado por seus interesses, mais ainda assim uma imagem forte, mas que representa bem como o interesse particular é usado para atos nefastos) onde deve valer tudo para se alcançar poder, dinheiro e sucesso, essa falacia, essa mentira que mata jovens cada vez mais jovens, em disputas ensinadas pelo topo. Mas não, capitularam, aceitaram coisas inaceitáveis, como essa indignidade exposta neste post. Indignidade que mostra bem a alma de todos esses verdadeiros algozes da pátria, tanto os ativos como os passivos. Esses imorais que encontram camuflagem fácil, e base para articular e perpetuar-se, junto aos principais interessados na fragilidade moral do nosso povo. A medida que o tempo passou e fatos como esses, graves, impatrioticos, vem a tona me firma a convicção de que o PT que acreditei apesar deu nunca ter sido um filiado, matou minha esperança quando conhecedor em profundidade de tudo isso, como governo, agasalhou para compôr com seus interesses acima dos interesses nacionais, da cultura patriotica, da cidadania. Ou seja prevaricaram desde o começo, e isso é imperdoável, talvez devido a essa outra nefasta cultura muito propria nossa de se passar a mão sobre coisas imperdoaveis desde que sejam cometidas por gente de nossa simpatia. Assim construimos uma cultura, a meu ver uma má cultura. Depois de desabafar tudo isso peço desculpa aos militante petistas que militam pelo Brasil, me desculpem os apaixonados pelo PT acima de tudo, grupo que eu acreditei, mas acima de tudo sou apaixonado pelo meu país, e sinceramente por tudo que esse conjunto representa, inclusive minha cidadania.

Nós Destinos

Tem que mudar é essa base política do PT, o Partido se mete na escolha de Ministros, e indica esses ridículos (Zé Cardoso, Levy….), faz aliança desgraçada como essa com o PMDB. Dilma tem que fazer igualmente o Lula, deixa o PT de mão e faça as determinações ela mesma, pois com o PT pelo meio tem dado errado. Dilma tem que se Impôr e cobrar no mínimo que a Oposição lhe respeite, já que se trata da Presidente do Brasil.

Leo

Apesar de nao concordar com o que se posta por aqui, sempre gosto de acessar o Viomundo para ler o contraditorio. Mas dar espaço pra Lindbergh eh demais!

alex

Não é só o PSDB/PMDB porque o Juiz tucano enrustido, ficou com a missão de acabar com o setor produtivo brasileiro. Mandou prender os maiores empresários do Brasil responsáveis no conjunto pela geração de milhões de empregos diretos e indiretos.
Com os cabeças na cadeia as maiores empreiteiras do Brasil fecharão as portas a intenção do Juiz é provocar um efeito cascata que atinja por tabela todo o setor produtivo brasileiro, desempregando mais e mais brasileiros.
Existem na literatura jurídica ferramentas que propiciam a proteção dos postos de trabalho dos empregados dessas empresas, no entanto nenhuma delas foi utilizada. Evidenciando o dolo em detrimento do povo.
Pior ainda evidenciando a mãe de todas as corrupções que é investigar corruptos de esquerda para proteger corruptos de direita.

Urbano

O pmdb é um demo mais centrado…

Liberal

A culpa da crise econômica é do Levy????

Para que a Dilma botou ele lá então? Hehe, nas duas hipóteses a culpa é do PT.

A mentira é método.

FrancoAtirador

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Dois Jornalistas (SIC) do PSDB, Diogo Mainardi (Globo) e Mario Sabino (Veja),
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um em Veneza outro em Lisboa, gravaram um vídeo para ofender a Honra
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da Presidente da República e do Presidente do Supremo Tribunal Federal.
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    Conceição Lemes

    FrancoAtirador,poderia me passar o link? abs

    FrancoAtirador

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    A VERDADE
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    O assunto que foi tratado pelo Presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski,
    com a Presidente da República Federativa do BraSil, Dilma Vana Rousseff, em Portugal:
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    STF RESPONDE NOTA DO MPOG
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    Supremo Tribunal Federal
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    RESPOSTA À NOTA DO MINISTÉRIO DO PLANEJAMENTO, ORÇAMENTO E GESTÃO
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    Após ter recebido da Secretária de Orçamento Federal, em 12/5, a Nota do Ministério do Planejamento [MP], Orçamento e Gestão (MP), por intermédio da qual aquele Ministério se manifesta contrariamente ao projeto de lei que trata do reajuste dos servidores do Poder Judiciário da União fazendo, inclusive, publicá-la em sua página na rede mundial de computadores e, ainda, em razão das imprecisões nela contidas, faz-se necessário apresentar os seguintes esclarecimentos.
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    1. Quanto ao histórico das remunerações das carreiras do Poder Judiciário
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    O MP relata que as remunerações das carreiras dos servidores do Poder Judiciário da União (PJU) tiveram diversos reajustes entre 2005 e 2015, à exceção do período compreendido entre 2009 e 2012.
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    A afirmação está fora de contexto. Praticamente todas as carreiras do funcionalismo público, dos Três Poderes, tiveram reajustes salariais no período.
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    A exceção verificada se deu exatamente quanto aos servidores do PJU, que não tiveram reajuste no período compreendido entre 2009 e 2012…
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    2. Taxa de crescimento nominal das remunerações do Poder Judiciário e IPCA
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    O MP apresenta uma tabela com a evolução salarial ocorrida entre 2005 e 2015, afirma que, mesmo com um período sem reajustes, houve crescimento real da remuneração. Conclui que a carreira de Analista Judiciário, por exemplo, experimentou um crescimento nominal superior a 100%, enquanto o IPCA do mesmo período cresceu 67%.
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    No período compreendido entre 2005 e 2015, considerado pelo MP em sua nota, ocorreram dois reajustes, a saber:
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    a) Lei nº 11.416/2006, cuja implantação se deu em 6 parcelas semestrais, entre 2006 e 2008;
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    b) Lei nº 12.774/2012, relativa à implantação do percentual de 15,8% negociado com os órgãos dos Três Poderes, cuja implantação se deu em 3 parcelas anuais de 5%, entre 2013 e 2015.
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    Aqui se verifica o primeiro equívoco.
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    O MP considerou que o reajuste de 2006 fez a reposição da inflação futura, quando, na verdade, tratou-se de recomposição de perdas passadas, uma vez que o reajuste anterior tinha ocorrido em 2002, por intermédio da Lei nº 10.475.
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    Acrescente-se, ainda, que todas as recomposições salariais dos servidores do Poder Judiciário da União são efetivadas de forma parcelada, ou seja, parte da recomposição é corroída pela inflação apurada nos exercícios em que as parcelas são implantadas.
    .
    O IPCA apurado entre 2006 e 2015,
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    descontado o reajuste de 15,8% concedido pela Lei nº 12.774/2012,
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    resulta num saldo de 49,62%…
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    Afirma, ainda, que no período entre 2013 e 2015, as remunerações obtiveram ganhos superiores à variação do IPCA.
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    A premissa está equivocada.
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    O reajuste proporcionado pela Lei nº 12.774/2012 incidiu apenas sobre a remuneração do cargo efetivo e não sobre a totalidade da remuneração, uma vez que várias outras parcelas que compõem a remuneração não foram reajustadas.
    .
    O acordo oferecido pelo Poder Executivo aos demais Poderes foi de reajuste de 5% a.a., no período entre 2013 e 2015, o que resultou no percentual de 15,8%.
    .
    A massa salarial dos órgãos do Poder Judiciário da União cresceu exatamente 15,8%…
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    3. Reajustes propostos pelo PL nº 7.920/2014 (Em %)
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    O MP afirma que o custo do PL nos próximos 4 anos será de R$ 25,7 bilhões,
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    sendo R$ 1,5 bilhões em 2015,
    .
    R$ 5,3 bilhões em 2016,
    .
    R$ 8,4 bilhões em 2017 e
    .
    R$ 10,5 bilhões em 2018.
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    O número da forma como foi apresentado, apenas assusta a quem o lê. Não tem outra serventia.
    .
    Os orçamentos públicos são executados em bases anuais.
    .
    Se usada a mesma metodologia utilizada pelo MP para apresentar o número, é possível chegar a outra conclusão:
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    em 4 anos, a folha de pessoal do PJU alcança o montante de R$ 114,5 bilhões
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    e o impacto de R$ 25,7 bilhões corresponderia a um acréscimo de 22,4%, em 4 anos,
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    o que dá um acréscimo médio de 5,6% a.a.
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    O MP também afirma que o reajuste de 15,8%, pagos em três parcelas anuais, entre 2013 e 2015, representou um ganho salarial de 8,4% para os titulares de todos os cargos do PJU.
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    A informação, como apresentada, não corresponde à realidade, como já demonstrado no item 2.
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    A remuneração dos servidores do PJU, além do Vencimento Básico (VB) e da Gratificação Judiciária (GAJ), pode ser composta de diversas parcelas, tais como retribuição pelo exercício de Função Comissionada (FC) e de Cargo em Comissão (CJ), Gratificação de Atividade de Segurança (GAS), Gratificação de Atividade Externa (GAE), Adicional de Qualificação (AQ), VPNI de quintos e VPI de adicional por tempo de serviço.
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    Como o reajuste de 15,8% incidiu apenas sobre o Vencimento Básico (VB) e a Gratificação Judiciária (GAJ), o percentual de reajuste de cada servidor dependerá de quais outras parcelas ele porventura receba.
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    O reajuste de 15,8% foi negociado pelo PJU junto ao MP, sendo que, à época, a metodologia adotada foi explicada aos negociadores do Poder Executivo, portanto é de se estranhar tal afirmação, que é do conhecimento dos técnicos do órgão signatário da referida nota.
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    4. Reajuste total em 2015
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    O MP afirma que o PL promoverá um reajuste adicional significativo aos servidores do Poder Judiciário da União em 2015, não contemplado no Anexo V da Lei Orçamentária de 2015.
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    Afirma, ainda, que atualmente os servidores do Poder Judiciário da União já recebem uma remuneração superior àquelas pagas aos servidores do Poder Executivo, em todos os níveis.
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    Quanto à primeira afirmação, esclarecemos que não se trata de reajuste, mas de reposição de perdas, como já demonstrado no item 2, cujo percentual, com base no IPCA, alcançará, ao final de 2015, 49,62%.
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    Importante ressaltar que os servidores do Poder Judiciário da União tiveram o poder de compra de suas remunerações depreciados por 7 anos, entre 2006 e 2012.
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    Quanto à segunda afirmação, verifica-se que o MP tomou como parâmetro algumas das piores tabelas remuneratórias dos servidores do Poder Executivo.
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    Considerando que existem inúmeras carreiras naquele Poder, o referencial escolhido, na nossa ótica, não é o mais adequado.
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    Comparando-se com outras carreiras, não só do Poder Executivo, mas do Poder Legislativo, com atribuições mais próximas daquelas desempenhadas pelos servidores do Poder Judiciário da União, verifica-se que a situação é bem diferente…
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    5. O momento atual
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    O MP discorre sobre as dificuldades advindas do ajuste fiscal e dos esforços coletivos, de todos os Poderes, e relata o acordo celebrado com os partidos da base aliada para evitar a aprovação de projetos que acarretem aumento de despesas.
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    O Poder Judiciário da União está ciente das dificuldades enfrentadas pelo País.
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    Tanto é assim que o projeto de lei da carreira de seus servidores, orçado em R$ 10,5 bilhões, foi encaminhado ao Congresso Nacional, com proposta de parcelamento em 6 parcelas semestrais, o que implica no desembolso, no primeiro ano de sua implantação, de R$ 1,5 bilhões.
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    O valor integral do impacto irá ocorrer apenas no 4º exercício após a sua implantação.
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    [Íntegra da Nota Técnica com os Quadros e as Tabelas Elaboradas pelo STF em]:
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    (http://www.stf.jus.br/arquivo/cms/noticiaNoticiaStf/anexo/RespostaNotaMP.pdf)
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Samuel Souza

É mesmo lindinberguezinho?? Então levanta dessa cadeira e vá lá na tribuna defender nossa democracia que já está mais que ameaçada. Mire no Collor e no Requião.. Tenha coragem rapaz.

    FrancoAtirador

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    O Collor e o Requião porque falam mal da US PATRIOT Veja/Abril/NASPERS.
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Julio Silveira

Era a coisa mais certa. O que so demonstra o quanto os cabeças coroadas do PT fizeram as apostas erradas. É o que acontece quando se espera paixão de infieis, ainda mais quando se sabe da potencial fraqueza por grana e poder. Casaram sabendo da compulsão da parceria a traição, tudo em nome do pior pragmatismo, agora não adianta por a culpa no sofá. Rsrsrsrs

Messias Franca de Macedo

… E A FARSA “continua fazendo água [imunda]”!

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Delegado da PF relata pressão de colegas em investigação no Paraná

AGUIRRE TALENTO
DE BRASÍLIA

12/07/2015 02h00

Um delegado da Polícia Federal que foi a Curitiba apurar vazamentos da Operação Lava Jato relatou ter sofrido pressão dos colegas do Paraná no trabalho e recomendou que a sindicância sobre a escuta na cela do doleiro Alberto Youssef fosse refeita.
O relato está em um despacho interno do delegado Mário Fanton de maio deste ano, no qual ele afirma ter presenciado “uma participação direta do DPF [delegado de Polícia Federal] Igor [Romário de Paula]” e de outra delegada “para quererem ter ciência e manipular as provas”.
O caso da escuta na cela de Youssef voltou aos holofotes depois que dois policiais federais disseram à CPI da Petrobras, no último dia 2, que o equipamento foi instalado sem autorização judicial e captou conversas do doleiro.
As declarações contrariaram sindicância interna da PF do ano passado, que apontou que a escuta era inativa.
(…)
DESCONFIANÇA
(…)

FONTE: http://app.folha.uol.com.br/#noticia/572505

    FrancoAtirador

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    E a Culpa das Escutas Ilegais feitas por Policiais Federais do PSDB,
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    está recaindo agora nas costas do Inoperante Ministro da Justiça
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    que é quem menos manda no Departamento da Polícia Federal,
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    segundo Declarações do Diretor-Geral dessa Corporação ‘Autônoma’.
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    É a mesma estorinha em quadrinhos de sempre: o Vilão é Petista.
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    FrancoAtirador

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    DESENHO ANIMADO: HERÓIS E VILÕES MARVEL COMICS
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    (http://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2015/07/ministro-da-justica-e-convocado-para-depor-na-cpi-da-petrobras.html)
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    FrancoAtirador

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    Entrementes…
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    Marineca do Itaú continua atuando como Mulher Invisível.
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    (http://redesustentabilidade.org.br/tag/marina-silva)
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    FrancoAtirador

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    MARINÉCA DO ITAÚ: PISANDO NOS OVOS DO IMPÍXI
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    “As denúncias de corrupção e de desvio ético que atingem vários políticos e resvalam em algumas de nossas instituições são graves e têm gerado forte impacto na sociedade que manifesta, repetidamente, seu repúdio contra os fatos revelados.
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    Precisamos apoiar decididamente os órgãos de investigação e o sistema judiciário, mantendo a atenção para não haver interferência ou manipulação de ordem política.
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    A confiança vigilante nas instituições é a melhor maneira de evitar precipitações ou aventuras que não estejam respaldadas na Constituição e no nosso arcabouço legal, que exigem a comprovação cabal do envolvimento da Presidente da República em crimes contra a administração pública, por ação direta ou prevaricação no exercício do cargo, o que ainda não está caracterizado de forma conclusiva para um pedido de impeachment.
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    Mas também não podemos confundir a opinião pública com rótulos simplistas como ‘golpe de Estado’, que alimentam a polarização que só aprofunda o fosso entre as lideranças políticas e os reais interesses da sociedade, além de desviar o olhar da população das questões graves que são objeto dos inquéritos em curso.
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    Estamos sendo chamados a responder à crise com a máxima responsabilidade. As manifestações inflamadas ou meramente retóricas contra ou a favor do impeachment precisam ser substituídas por atitudes de apoio às instituições e de exigência de investigações profundas e consequentes.
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    Não é hora de instrumentalizar a crise em favor de qualquer interesse particular ou de grupos, mas de um esforço verdadeiro para enfrentar os graves problemas que já estão afetando severamente a vida das pessoas, como o desemprego, a inflação, as altas taxas de juros e a precarização dos serviços públicos essenciais, principalmente aos mais vulneráveis.
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    Precisamos, urgentemente, de realidade, de compromisso e um país completo em sua construção democrática, com foco inequívoco no bem comum.”
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    (http://marinasilva.org.br/todo-apoio-as-investigacoes)
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FrancoAtirador

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Sob a Sigla PT, a Esquerda não se recupera mais.
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