Katarina Peixoto: Nem todos os gatos são pardos

Tempo de leitura: 6 min

A Porto Alegre onde se inventava de verdade e se pensava e realizava políticas públicas republicanas e democratizantes, todos os dias do ano, essa Porto Alegre não existe mais. Pode ser que volte a existir, mas não se deve menosprezar os períodos históricos em que as experiências se constituem.

por Katarina Peixoto, em Carta Maior, sugestão de FrancoAtirador

Em Porto Alegre, muita coisa mudou, mas uma segue a mesma: há dois grupos políticos em disputa. Quando o PT perdeu as eleições para a prefeitura de Porto Alegre, em 2004, o grupo político que hoje está coligado, majoritária, porém não exclusivamente, na aliança da candidatura Fortunati vivia um momento de ascensão na cidade e no estado.

O ponto culminante dessa formação de partidos que começou a se consolidar ainda em 1999 foi a eleição de Yeda Crusius para governadora, em 2006. A desagregação desse aglomerado de direita se deu com o desastre da gestão do PSDB, no RS. Outro fator de desagregação deste bloco gaúcho de centro-direita veio com a consolidação eleitoral do PT, no terceiro mandato no governo federal, conformando uma gestão, desta feita, diretamente vinculada ao PMDB e ao PDT.

Visto de longe, como faz o longínquo candidato do PSDB local, tudo parece a mesma coisa. Fortunati, Manuela e Villaverde seriam representações do mesmo grupo, do lulo-petismo. Esse diagnóstico é grotesco e obscurantista e aceitá-lo envolve um grande risco.

Um destes riscos contamina a candidatura Manuela D’Ávila, cuja propaganda carrega as tintas no individualismo e numa suposta predestinação da candidata ao cargo. Mais do que um pateta desavisado da extrema direita católica, mais do que a grande aliança da direita local, o discurso que embala a candidatura Manuela pode ser a expressão de uma representação um tanto conservadora, num processo eleitoral. De modo geral, a campanha da deputada está centrada nos seguintes atributos: a candidata teve muitos votos, a candidata é mulher, a candidata trouxe 380 milhões para o RS em emendas parlamentares, a candidata “ajudou a trazer a Copa e as Olimpíadas para o Brasil”.

A campanha se desdobra em outros apelos. Inventou também de dizer que a candidata estudou em Harvard e na Universidade de Madri. Não fosse Manuela tão ligada nas redes sociais, jovem que é, esse tipo de postura seria compreensível. Fazer três dias de curso em Harvard não é estudar em Harvard, tampouco participar de seminário de mulheres, na Universidade de Madri, é estudar na Universidade de Madri.

No plano político, essa candidatura encerra um formato mais grave: o apoio de Ana Amélia Lemos. Esta senhora de triste figura, representante do latifúndio, da RBS, da monocultura agroexportadora, dos golpistas do Paraguai, da Monsanto e grande elenco de entidades antirrepublicanas, como a turma das armas e do monopólio da comunicação, é pré-candidata da oposição ao governo do Estado do RS. No mercado da falta de almas dessa política espetacular, o apoio da Ana Amélia tem um preço: derrubar o PT em 2014, no RS. Este preço, vale dizer, não é cobrado, pelo menos não ainda, da candidatura Fortunati.

A gestão Fortunati é medíocre, como é sabido e vivido.

Quando Fogaça saiu é inegável a melhora: a prefeitura passou a ter alguma existência. Fortunati tentou resolver o problema do lixo, e parece que a calamidade foi relativamente enfrentada. Mas a regressão dos avanços na coleta seletiva e nas incubadoras de cooperativas é inegável e, infelizmente, segue assim. As ruas e os parques estão mais limpos, deve-se dizer. É feio, para dizer o mínimo, ter placas da Coca-Cola e da Pepsi parasitando espaços públicos da cidade. É feio e sem justificação republicana, mas não muda voto.

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Voto é uma coisa mais séria do que uma marca, uma candidatura encerrada em si mesma e do que diferenças culturais.

A candidatura Fortunati tem uma agenda, que pode ser medíocre, que pode ser, em certa medida, tão pessoal e individualista como a da Manuela.

Mas tem lastro político, partidário, tem enraizamento na experiência política da cidade, inclusive desde a época das gestões do PT, visto que o OP segue aí, as escolas não sofreram grandes mudanças e há uma certa estabilidade institucional que se conformou, sobretudo depois da saída do grupo mais ligado ao Fogaça, que parecia cultivar uma certa repulsa a compromissos mais republicanos e populares, no que concerne à administração da FASC e às políticas sociais, exemplarmente.

A grande e única inovação da gestão Fortunati é a SEDA, a Secretaria Especial dos Direitos dos Animais. É uma inovação civilizatória e ambientalmente luminosa, além de uma política pública na acepção quase plena da palavra (esta coisa de ação de gabinete de primeira dama é politicamente regressiva), porque promove e fomenta e dá exemplo de educação e bem estar.

A Porto Alegre onde se inventava de verdade e se pensava e realizava políticas públicas republicanas, democratizantes e oxigenadas, todos os dias do ano, essa Porto Alegre não existe mais. Pode ser que volte a existir, mas não se deve menosprezar os períodos históricos em que as experiências se constituem.

Hoje, o PT não é uma força política em ascensão na sociedade, cultivada na resistência ao neoliberalismo triunfante no país, num período recente pós ditadura. Não, o PT está no terceiro mandato no governo federal, não governa a cidade há quase dez anos e parte importante da atual gestão da prefeitura é formada por quadros de partidos que estão, tanto no governo federal, como no estadual, também do PT.

A candidatura Villaverde tem como principal adversário, paradoxalmente, o seu maior aliado: o poder de que já dispõe o seu partido, a experiência consolidada de uma mudança epocal no país, protagonizada por Lula e a que Dilma dá continuidade, e a consistência de suas possibilidades, na cidade.

Só que as coisas não são tão fáceis quando se tem poder, mesmo que em bons governos. Mais uma vez, é preciso aprender a olhar sem perspectivas grotescas e obscurantistas.

Tudo se passa como se o PT, no governo federal, tivesse consolidado um certo projeto peemedebista dos anos 80, e o país inteiro esteja numa grande onda “centrista”.

O custo político desse tipo de situação pode ser alto, mas o fato de que, no Brasil, essa onda tem se dado num marco democrático, que inclui e abarca a esquerda não tem interditado, a esta, as suas possibilidades. Em todo o país os movimentos sociais estão muito mais vivos e autônomos, seguem produzindo, criticando e mobilizando. Com todas as inflexões e mudanças localizadas de orientação do governo federal, não se pode dizer que há regressão alguma ou que a esquerda esteja em situação mais difícil, hoje.

O que a estabilidade centrista das gestões do PT produziu, no país, tem a consequência peculiar de não interditar as possibilidades da esquerda, mas de assegurar a gestação de suas agendas. Hoje, temos mais democracia e mais república, menos desigualdade e menos barbárie. O país incluiu uma França em oito anos e o PT é responsável por isso.

A candidatura Villaverde tem consistência, trajetória e presente. A sua dificuldade parece ser uma dificuldade do próprio PT, de manter-se como partido vivo, oxigenado, que não sucumba ao jogo eleitoral. É como se o partido tivesse perdido a perspectiva de tal maneira que se tenta apresentar o Villa como um despachante do governo federal.

Uma agenda para uma prefeitura, para uma cidade que tem na democracia um valor cultivado, pode e deve falar da vida, antes e além das obras das grandes empreiteiras e daquilo que é prerrogativa principal do governo federal.

Mobilidade, urbanidade, responsabilidade ambiental, assistência social, políticas e espaços para a juventude, políticas de gênero, políticas para os animais domésticos, política para o lixo. Um horizonte muito maior e mais civilizatório que a Copa do Mundo, que os despachos de ministros, que as figuras e imagens de grandes líderes. Nada impede o PT de fazer a campanha mais pé no chão e a mais promissora de todas. Nada impede o PT de falar em disputa civilizatória. Bem ao contrário.

O centrismo triunfante neste momento produz uma ilusão que pode custar muito caro, tanto à cidade como à esquerda e ao PT.

O risco é entregar a cidade a um acordo espetacular mercantil, sem lastro e sem agenda, cujo horizonte , em termos de consistência programática, é a derrocada do PT no Estado e a retomada, pela direita, do terreno recentemente perdido.

A perspectiva grotesca e obscurantista não pode obnubilar a democracia e o debate altivo sobre os destinos das forças vivas da política da cidade.

Eleição não é uma feira de trocas de votos e de disfarces, e enxergá-la assim é renunciar à democracia.

Katarina Peixoto é Bacharela pela Faculdade de Direito do Recife, Mestre em Filosofia, Doutora em Filosofia, pela UFRGS, sub-editora e tradutora da Carta Maior.

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Comentários

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João Bravo

No código de processo civil,o qual eu lei-o por falta do que fazer,existe um artigo que fala sobre “confusão entre as partes”.Logo se imagina uma briga ferrenha entre juiz,Advogados,ou seja confusão generalizada.Alguem ai poderia avisar o Ministro Barbosa e o dono do STF,que confusão entre as partes significa que quando houverem duas partes lutando por uma herança e morre,ou seja,parte desta pra melhor,fican.do então uma parte,istoé confusão entre as partes

Darcy Brasil Rodrigues da Silva

RESPOSTA à FALTA DE IDEIAS DO SENHOR DEBATEDOR QUE NÃO DEBATE, MAS APENAS ACUSA LEVIANAMENTE!

Deixo aos leitores que tiverem saco para ler o que escrevi o julgamento das acusações que me faz que em resumo são duas as mais graves : a) que usei contra eles PALAVRAS XULAS ( quem encontra-las por favor sublinhe). A coisa mais grave que disse foi a de que,para mim, quem argumenta como ele não podia ser do PT, mas um TROll de Fortunatti (todos sabem o valor retórico disso). Segundo afirmei e confirmo que a acusação leviana que ele fez contra MANUELA e de que se valeu de uma argumentação malabarística é ,na melhor das hipóteses, fruto de um sectarismo, de uma visão exclusivista que existe no PT que acabará devolvendo o poder à direita. Como os meus textos são longos, JAIRO BERALDE , ao me acusar, está contando com o fato de quem terá me lido antes.

    Julio Silveira

    Darcy X Beraldo, Gremio X Internacional ou vice versa. Bah! Torcedores.

    Darcy Brasil Rodrigues da Silva

    Eu torço para o FLAMENGO,como carioca que sou! Ocorre que acompanho de perto 4 campanhas: a do Rio de Janeiro,porque sou carioca; a de Belo Horizonte ,onde morei 12 anos, trabalhando no BB; a de São Paulo, pela importância que tem nesse momento particular; e a de PoA, por ser a capital da terra de meus antepassados. No Rio Grande do Sul , torço para o Brasil de Pelotas, que era o time para o qual meu avô, gaúcho daquela cidade, torcia.O meu comentário primeiro se postou para defender a candidata MANUELA D’ÁVILA contestando o artigo de KATARINA PEIXOTO, não era minha intenção falar mais nada .Porém, não poderia ficar calado face a tentativas rasteiras de rebaixar a uma candidata por meio de acusações no mínimo ridículas, sobretudo quando partindo de alguém que se diz do PT. Se você acha tudo isso motivo de chacota, então, a coisa dentro do PT está ficando cada vez pior.O engraçado é que eu sou filiado ao PT e não ao PCdoB,e mesmo assim me vejo obrigado a defender sozinho a Manuela de cometários ofensivos que nada diferem dos que combati no portal de Josias de Souza contra Haddad. Pelo jeito que as coisas andam indo, parece que só me restará reconhecer que somente me sentirei confortável politicamente lá pelas bandas do MST e da Via Campesina.

    Jairo Beraldo

    Sou mineiro e torço para o Galo Vingador, caro Julio. Gaucha só a minha esposa, de Pelotas, nascida no bairro Areal, na Av JK. Ela torce para o Inter. Moramos em Goiania-GO, eu há 34 anos e ela desde 2004 quando nos casamos.
    Sem mais, agradeço a sua intervenção, pois sou “cabeça de mamão, sem caráter, desprovido de massa encefálica”.

Marcelo Sperling

Se os votos do Villa vao decidir, entao a coisa será apertada. A Katarina mais ou menos formulou um argumento para que petistas votem no Fortunatti.

Achei reconfortante ler o comentário-texto do Darcy. Eu também prefiro ver a situacao como um erro do PT, e nao como um arranjo da direita.

FrancoAtirador

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E dizer que Porto Alegre foi a semente do Fórum Social Mundial,

onde, em 2001, com a Frente Popular (PT/PSB/PCdoB) à frente,

germinou o ideário coletivo de “Um Outro Mundo Possível”,

em contraposição à tragédia neoliberal que assolava o mundo.

Hoje, PoA não passa de mais uma cizânia eleitoreira entre 5.565.
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    Julio Silveira

    Não esqueça do Orçamento Participativo, que o partido implantou, e hoje apesar de ainda dizerem que existe, não passa de um arremedo do que já foi. Como carioca que reside no RS a muiiiito tempo, devo reconhecer que o PT do RS foi o melhor partido do Brasil. No Rio eu os via com reservas, eram motivo de escandalos, como o caso de muita repercussão do diploma comprado do filho da Bene. Aprendi a respeitar o partido aqui. Foi, durante um bom periodo, algo novo na politica brasileira, realizador. Trouxe a periferia para a cidade com obras alem da tradicional maquiagem as vesperas de eleição. Nunca fui filiado a nenhum partido, mas tornei-me um cabo eleitoral gratuito, por que pude perceber as mudanças nas propostas e nas realizações, principalmente, em POA, aonde resido. No estado fizeram um dos melhores governos para a coletividade, mas foram bombardeados pelos grupos exclusivistas do estado. No meu entendimento, começaram a sucumbir aí, quando as forças mais burguesas de dentro do partido quiseram ser palatáveis a esses grupos, esquecendo que não dá para servir a dois senhores, que urge tornar mais justa as sociedades, inclusive a brasileira em geral. Coisa que só irá ocorrer a forceps, por que a maioria dos que estão no topo não querem que aconteça, preferindo a manutenção dos feudos sem risco de que algum aventureiro lhes tome os espaços.

    FrancoAtirador

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    Você tem razão, caro Julio.

    Na verdade, eu já havia feito, no meu primeiro comentário (lá embaixo)
    uma brave menção ao Orçamento Participativo implementado em Porto Alegre.

    Mas considero que deve realmente ser melhor destacado:

    ORÇAMENTO PARTICIPATIVO

    O Orçamento Participativo (OP) é um mecanismo governamental de democracia participativa que permite aos cidadãos influenciar ou decidir sobre os orçamentos públicos, através de processos da participação direta da população.

    Esses processos costumam contar com assembléias abertas e periódicas e etapas de negociação direta com o governo.

    No Orçamento Participativo retira-se o poder de uma elite, repassando-o diretamente para a comunidade.

    Com isso a sociedade civil passa a ocupar espaços que antes lhe eram “furtados”.

    A experiência de Orçamento Participativo (OP) surgiu na cidade de Porto Alegre-RS, com a eleição da Frente Popular (PT/PSB/PCdoB), em 1988, e começou a ser implantado a partir de 1989, na gestão do prefeito Olivio Dutra (PT).

    Foi então criada uma metodologia que possibilitava a cada cidadão porto-alegrense participar das “Plenárias Regionais” através das quais poderia votar sobre que necessidades o governo municipal deveria atender prioritariamente.

    Na totalização dos votos, a metodologia considerava, dentre outros critérios, a localização do votante, atribuindo pesos maiores às regiões mais carentes da prestação dos serviços públicos da cidade.

    Depois de considerados os votos por áreas de investimento e aplicadas as fórmulas de ponderação, em função dos critérios aprovados anteriormente, elegiam-se os delegados, por plenárias, para compor o Conselho do Orçamento Participativo (COP), a quem incumbia especificar as destinações percentuais dos recursos por áreas da política pública (educação, saúde, transporte público, saneamento, moradia, etc.) e por regiões da cidade, e assim tornar viável o atendimento das demandas populares.

    Com a experiência bem sucedida da administração da Frente Popular, muitas prefeituras basearam-se no modelo de participação popular adotado inicialmente em Porto Alegre, como foi o caso de Belém (Pará), Santo André (SP), Aracaju (Sergipe), Blumenau (SC) , Recife (PE), Olinda (PE), Belo Horizonte (MG) Atibaia (SP), Guarulhos (SP), Saint-Denis (França), Rosário (Argentina), Montevidéu (Uruguai), Barcelona (Espanha), Toronto (Canadá), Bruxelas (Bélgica) e muitas outras cidades ao redor do Planeta.

    Em 1996, a Conferência de Istambul, Habitat II da ONU (Cúpula das Cidades), reconheceu o Orçamento Participativo como “Prática Bem Sucedida de Gestão Local”.

    A ONU considerou a experiência como uma das 40 melhores práticas de gestão pública urbana do Planeta.

    O Banco Mundial também reconheceu o processo de participação popular de Porto Alegre como exemplo bem-sucedido de ação conjunta entre Governo e sociedade civil.

    O Orçamento Participativo de Porto Alegre tornou-se, assim, uma referência de administração municipal para todo o mundo.

    Texto adaptado de

    http://pt.wikipedia.org/wiki/Or%C3%A7amento_participativo

Jairo Beraldo

É sabido que Manuela é o “mor” do tucanóide infiltrado no governo Dilma, o Zé Caridozo. E parece que a Manú também é dantescamente ligada a elite, e enganou a gauchada com o tom de uma mocinha cheia de ideologia humanitária. Acho que neste pleito finda seu reinado ficticio de mocinha feita para o povão. Gauchos são reacionários separatistas, mas mané não são!

    Darcy Brasil Rodrigues da Silva

    Manuela é reconhecidamente um dos quadros mais inteligentes e promissores de um dos partidos políticos mais combativos da história brasileira. Uma menina que milita desde dos 16 anos por uma causa, que jamais deixou qualquer dúvida entre os seus pares de partido sobre o seu diferencial. Falei que Manuela tem carisma. Pois bem, os carismáticos são indivíduos necessariamente inteligentes e necessariamente sensíveis. É por isso que exercem encanto ,por sua capacidade de entrar em sintonia com o povo, antes mesmo que os intelectuais o façam debruçados sobre números e gráficos. O fato de uma menina ter se apaixonado por um um homem 30 anos mais velho,galanteador e de um partido de esquerda, não a denigre,pois “nada do que seja humano pode nos ser estranho”.Quantos mulheres não se acharam em situação idêntica? Não se esqueça que o seu ex-namorado, por ser um petista ,deve ter feito de tudo para recrutar para o PT, tirando-a do PCdoB, valendo-se de suas posição afetiva favorável, aquele quadro feminino que tivera já na sua primeira eleição para a Câmara, enorme votação.Não obstante, Manuela revelou que sabe distinguir suas convicções de seus sentimentos afetivos ( dizem que não se pode lutar contra os intentos do coração). Quem sabe não foi esse insucesso por parte do seu galanteador petista em sua tentativa machista de aniquilá-la como um ser humano independente, desrespeitando-a como companheiro, que não a fez separar-se dele? Agora, quem revela o seu maucaratismo político por aqui é você, meu chapa. Querer denegrir a imagem de uma candidata que está à frente das pesquisas com tendência de alta , valendo-se de questões vinculadas à sua vida afetiva pregressa, e, para tanto, fazendo um malabarismo argumentativo que começa por atribuir ao petista uma falsidade ideológica, vinculando-o ,na marra, ao PSDB, para finalmente, depois desse esquartejamento da verdade, relacionar Manuela ao PSDB,convenhamos, é tática típica ao PIG! Para mim , você é um TROLL de Fortunatti. Não consigo imaginar que nem entre os petistas mais sectários possa existir alguém com essa falta de caráter. Aliás, repara-se bem! Você acaba de acusar o governo Dilma de ter intencionalmente, como Manuela, um Ministro da Justiça tucano, infiltrado do PSDB. E mais: acusou que a campanha de Dilma fora comandada por uma comitê que tinha entre os seus 5 membros um agente infiltrado do PSDB. Manuela atualmente é namorada de um ex-militante do Psol.Desse modo, pela sua análise, ela se converteu em alguém que tende a ser pautada por esse “psolista infiltrado”. Como diz o meu sobrinho de 3 anos: somente um cabeça de mamão como você para querer fazer política com injúrias pobres como essa. O seu texto deveria ser entregue pela campanha de Manuela a todas as mulheres gaúchas. A revolta contra os machistas despossuídos de inteligência ,como você, certamente a faria ganhar no primeiro turno,

    Jairo Beraldo

    Falo do Zé Caridozo, caro GRANDE CARATER, desde as eleições de 2010. E não só dele, mas também de Palocci, pois sempre achei estes dois personagens negam o PT e tem historicos de tucanos inrustidos. E não a critiquei “por se apaixonar por um homem 30 anos mais velho”, mas por um enganador que a epoca do mensalão negou seu partido. TROLL EU??? Voce deve ser novato aqui. E me retratar de que? Posso não ser querido pelos que aqui comentam, mas querer me fazer negar o quanto batalhei por Dilma na mais imunda eleição de que participei, me desculpa, senhor Darcy…ou é mal intencionado ou é mais um que se acha superior. E digo mais…biblicamente, aliás -“DIZ-ME COM QUEM TU ANDAS E DIR-TE-EI QUE TU ÉS!” Vivemos em um país onde aind há liberdade de expressão. E busco informação nos blogs sujos e comparo com os detritos sólidos do PIG.

    Darcy Brasil Rodrigues da Silva

    TRÉPLICA DA TRÉPLICA DE MINHA RÉPLICA

    O que você pensa do Zé Eduardo Cardoso pouco me importa. Agora você tentar desqualificar a Manuela, que você absolutamente não conhece, porque ela um dia se apaixonou por Zé Eduardo, além de ser de um machismo revoltante e de uma maledicência imperdoável . A sua linha de raciocínio para caluniar a Manuela obedeceu o seguinte silogismo: a) Zé Eduardo é um membro do PSDB infiltrado no PT ( bem , se isso é verdade, então há um membro do PSDB infiltrado no governo Dilma, alguém aí precisa avisar a Dilma e chamar a polícia federal urgentemente!).b) Manuela é namorada de Zé Eduardo ( há aqui uma grande mentira ,pois Manuela terminou com Zé Eduardo há mais de dois anos. O seu atual namorado é um ex-membro do PT que foi para o Psol em 2005, a quem ela já tinha namorado nos tempos do ME.Mas vamos fingir que fosse verdade ,ou seja , que Manuela e Zé Eduardo continuassem juntos, para que o seu silogismo tenha premissas verdadeiras). c) logo , como Manuela está namorando Zé Eduardo, Manuela também é uma tucana,no caso, infiltrada no PCdoB. Os leitores que tiverem paciência, leiam o comentário deste senhor, para ver se não é isso memso que podemos depreender. Sim, você é um desonesto intelectual! “Quem te conhece por aqui?” Suponhamos que o Franco Atirador ou o Índio Tupy (que todos conhecem por aqui, e respeitam profundamente as suas posições, não tendo a menor dúvida de que se tratam de duas pessoas progressistas e inteligentes) se apaixonassem pela atual mulher do contraventor Carlinhos Cachoeira e que começassem de fato a se relacionar. Pelo seu raciocínio, não haveria dúvida nenhuma de que,ou que Franco Atirador (ou Índio Tupy) são membros da quadrilha de Carlinhos Cachoeira; ou, então, que a mulher do Carlinhos Cachoeira deixou de ser uma pistoleira que usa seus atributos físicos para subir na vida, e converteu-se ao socialismo. mas as duas hipóteses são absurdas. Se esse relacionamento ocorresse a úncia coisa que se poderia afirmar é que não terminaria bem. Fraco Atirador u Índio Tupi se separariam da pistoleira mais dia menos dia, e jamais ingressariam na quadrilha de Cachoeira e nem deixariam de ser o que são por isso. Continuou afirmando que a forma que você usou para atacar a Manuela é chamada desonestidade intelectual,por uns, ou falta de caráter político ,por outros. Por sinal, a única linha de acusação do PGR contra Dirceu baseia-se em uma linha de raciocínio absurda como a que você utilizou. Para o PGR, a prova de que Dirceu é o chefe da quadrilha reside no empréstimo que sua ex-mulher tomou junto ao banco rural para financiar a compra de um imóvel. Beleza!!! Manuela jamais deixou de seguir as decisões de seu partido, divergindo , em várias oportunidades de posições de Zé Eduardo. Tudo indica que o fim de seu relacionamento se deveu precisamente por conta dessa falta de correspondência no campo ideológico. E você , que não sabe de nada, apenas pretendendo atingir a candidatura de Manuela,por não ser a candidatura do PT, mas do PCdoB, lança contra ela uma ilação digna de um Merval Pereira. E ainda vem me falar de que “todos conhecem o seu caráter por aqui”.Talvez você seja uma boa pessoa, alguém de que seus amigos gostam. Talvez você seja um humanista, como eu sei que a Katarina Peixoto é . Porém, tanto ela como você padecem de um mal que vai acabar devolvendo o país para a direita: a ideia de que o campo da esquerda é formado somente pelo PT. Franco Atirador falou do orçamento participativo. Penso que o PT jamais viu o orçamento participativo como eu vejo. Para mim, mais do que um instrumento para conhecer a opinião do povo sobre como o dinheiro público deveria ser aplicado para resolver um problema candente que o incomoda, o orçamento participativo deveria ser o embrião de um um processo de edificação de uma democracia participativa. Não poderia ser visto como mais um elo na burocracia que leva a definição do orçamento, ma sim como um espaço capaz de agregar pessoas do povo, da periferia, que normalmente estão soltas e desorganizadas nas grandes cidades, por serem trabalhadores informais ou não sindicalizados. Manuela, em vencendo, retorna com o orçamento participativo e o fará do jeito que o entendo. Manuela governará a cidade com os partidos que atualmente participam de sua coligação, mas também com os partidos que não participam nesse momento, como o PT e o Psol, e inclusive com outros partidos de esquerda que desejem atuar junto ao povo , e que atualmente, além de não apoiar a Manuela , descem o cacete nela e em todos os partidos da esquerda que se dobraram , em sua opinião, à democracia burguesa. Assim, caso o PCB faça realmente o que afirma que deseja fazer, ou seja ,concentrar seus esforços nos movimentos sociais, é claro que uma iniciativa dessas terá o respaldo da concepção de governança de Manuela, pois, interessa a qualquer pessoa honesta de esquerda que existam partidos que atuem nos movimentos sociais,sejam eles quais forem,pois, em última análise, serão os motores que transforarão a sociedade. Se Manuela for eleita prefeita de PoA, a única coisa ruim para o PT será o fato de que o povo passará a saber que existem outras forças de esquerda tão comprometidas com o projeto de transformação da sociedade brasileira quanto já o demonstraram um dia valorosos homens do povo como Olívio Dutra. E mais, o povo gaúcho estará de certa forma revelando mais uma vez que não se deixa levar pela propaganda anti-comunista vertida pela mídia reacionária burguesa. Eleger uma jovem mulher comunista é uma tripla ousadia, digna de ser comemorada por qualquer pessoa progressista honesta, que viu o Brasil ser mergulhado no obscurantismo durante 21 anos em nome do combate ao comunismo, onde jovens mulheres comunistas foram duramente perseguidas, torturadas e/ou assassinadas. Nenhum partido do campo popular existirá se não souber preservar a sua unidade. A visão de alguns militantes do PT de que o crescimento do PCdoB ou do Psol ou até do PCB representa uma ameaça ao seu projeto é um equívoco. Se o PT não tivesse aliados fortes à esquerda o projeto popular estaria constantemente ameaçado. Tanto é verdade que várias capitais podem ser vencidas por partidos da esquerda distintos do PT,porém derrotando o PSDB. Algo assim tem que ser saudado pelo PT e não lamentado. E isto só poderá ser possível graças à unidade da esquerda. Nesse sentido, nessas eleições, destaque-se a nova postura do PSol, que ressurge como um partido capaz, não de concorrer predatoriamente com o PT, mas como um fator de pressão positiva no sentido de que um projeto popular, digamos bolivariano, prevaleça sobre outras alternativas postas na mesa do governo de Dilma. Digno de nota é a aproximação do Psol com o PCdoB em vários estados. Isso é bom para o PT.Isso é positivo para o nosso povo. O exclusivismo político, o sectarismo, precisam ser imediatamente erradicados. A direita não pode ficar jogando-nos uns contra os outros. Katarina falou, falou, mas não fez o principal: debater propostas, revelar quais são os pontos fracos do programa de governo defendido por Manuela. E o que é pior: de forma um tanto quanto rancorosa, deixou no ar que se Villaverde não for para o segundo turno então deveria-se votar em Fortunatti. Felizmente essa não é a opinião do presidente do PT estadual, o ex-prefeito Raul Pont, que já firmou com o PCdoB o compromisso de quem chegar ao segundo turno apoiará o outro.

    Jairo Beraldo

    Senhor grande carater,
    pela quantidade de palavras xulas, baixas e inadequadas a um dito homem publico, vejo que está “preparado” para exercer funções públicas. E digo mais para findar sua “treplica de treplica de replica”: se a Srta Manuela e sua equipe forem isto que vosso grande carater e inteligencia magnamina demonstrou, pobre povo de POA com voces no poder! E coloco a frase de Linlconl quando criticado sobre nomear um auxiliar – “UM HOMEM A TUDO PODE SUPORTAR…MAS SE QUISERES POR A PROVA SEU CARÁTER, OUTORGUE-LHE PODERES!”
    E quanto ao que pensa ou deixa de pensar, para mim é totalmente irrelevante pois gosto do debate, não de enfrentamento. Mas se preciso for, vou para o enfrentamento. O homem de bem ganha mostrando ideias, o tolo, quer ganhar no grito!

Darcy Brasil Rodrigues da Silva

Katarina Peixoto começa o seu artigo valendo-se do mesmo maniqueísmo político que ora é usado pela mídia de direita ,ora é apropriado pelos exclusivistas que atuam dentro do PT (nem todo petista é exclusivista: eu,por exemplo sou filiado ao PT, mas reconheço o valor de outras forças de esquerda, como o PCdoB e o Psol,por exemplo): trata-se da falsa ideia que PoA ou qualquer cidade brasileira está dividida em DOIS GRUPOS POLÍTICOS, não havendo ,portanto, lugar para outras opções políticas. E pior ainda, ao definir o campo da direita, como se fosse uma impoluta virgem política, lança todos os que não se vinculam ao candidato de sua preferência na vala comum de um suposto “grupo político que hoje está coligado, majoritariamente, porém não exclusivamente”…como se a direita estivesse a concorrer com duas candidaturas e não o oposto, como de fato acontece.
Para Katarina o diagnóstico que considera Manuela e Villaverde como representações do lulo-petismo é “grotesco e obscurantista e envolve um grande risco”. Katarina acerta em relação ao “petismo”, pelo menos quando se trata do “petismo” purista por ela professado. Purismo que, não poucas vezes inviabiliza candidaturas amplas da esquerda, por não se aceitar que essa amplitude se manifeste sem que a cabeça da chapa seja alguém do PT, mesmo quando em outro partido DE ESQUERDA exista um candidato muito mais competitivo. Esse purismo que, na prática, se converte em sectarismo, esse sim, é algo político obscurantista que levou ,por exemplo, no Rio de Janeiro à vitória de Eduardo Paes ( a quem hoje o PT é obrigado politicamente a apoiar,posto que senão poderia abrir uma rachadura em sua base de sustentação política nacional) quando o PT preferiu lançar uma “candidatura própria”, com o perfil político do petismo “katarinista” , em vez de apoiar , como ocorre agora também em PoA, a candidatura da comunista Jandira Feghali, recomendada, sublinhe-se isso, pelo próprio presidente Lula ( como poderia o “PT à la Katarina” dizer que Jandira e/ou Manuela não são do campo “lulista” então?)
A afirmação que a propaganda de Manuela D’Ávila “carrega nas tintas do individualismo e numa suposta predestinação da candidata ao cargo” não corresponde a verdade. Quem não assistiu ao programa de campanha de Manuela poderia se deixar levar por essa acusação leviana de Katarina. Manuela não se apresenta como uma “messiânica”, uma salvadora da pátria.Longe disso. A sua campanha procura fazer o que toda campanha em fase inicial procura:apresentar aos que ainda não a conhecem quem é Manuela. Isto porque o Brasil está longe de ter superado a fulanização da política ao nível da consciência popular, do eleitor comum. Tal fenômeno é classificado por Max Weber como período da política carismática.É por isso que tem gente na esquerda que se preocupou com a saúde de Lula não apenas como pessoa, por ser um bom ser humano, mas também porque o PT ficaria desfalcado de seu líder carismático. É igualmente por isso que se fez uma distinção real entre lulismo e petismo. Em quase todo o país, o carisma político tem sido, ao lado do programa partidário e do Caixa 2, definidores dos resultados eleitorais, o que obrigou,por conta disso,a esquerda a buscar lançar candidatos carismáticos para puderem ter chances reais de vitória. A quantidade de quadros que se conhece com muito mais qualidade para gerir uma prefeitura que , entretanto, não se pode lançar,justamente por não ter carisma, se conta às centenas, quando comparados com muitos prefeitos e até governadores eleitos pela esquerda. Por isso que o diferencial para a esquerda é saber escolher, entre candidaturas que tenham esse poder de encantamento inato, aquelas que são democráticos, capazes de governar com os partidos que os apoiaram e com os seus quadros qualificados. Em seguida, Katarina apela para o lado pessoal, mostrando ressentimento que não sabemos bem identificar se se trata de algo vivenciado em contato com a própria Manuela, ou se advém de seu anticomunismo visceral. Aliás graças a esse anticomunismo marcante quando se trata de Katarina Peixoto, que ela e seus “patetas desavisados” ( tomo a expressão porque Katarina a usou e não para agredi-la, não se vá me censurar por isso!) conduziram recentemente uma campanha em favor da intervenção da OTAN na Síria para “salvar o povo sírio da ditadura por lá imperante”. Como se vê pode haver por aqui muito mais anti-comunismo escondido que aparentemente se percebe. Tomara que não! Concordo com você,Katarina, que fazer três dias de curso em Havard não é em Havard estudar.Participar de um seminário na Universidade de Madri, não é estudar na Universidade de Madri. Esta foi uma escolha equivocada do responsável pela campanha publicitária de Manuela que, como você deve saber, nem sempre é alguém ideologicamente afinado com o candidato que ele, como publicitário que é, enxerga como se fosse um sabonete. Até porque para mim, em particular, nem Havard , nem a Universidade de Madri, nem o bacharelado em Recife, ou o mestrado e doutorado em Filosofia, pouco me importam. A propósito disso:quando me perguntavam por que jamais conclui nenhum curso universitário que iniciei, apesar de ter passado para Engenharia Química, UFRJ, informática, Uerj, Medicina, UFMG, Computação,UFMG,Ciências Sociais,Uff, sendo que várias vezes entre os primeiros colocados, costumava ficar envergonhado, e a tese de minha ex-mulher de que eu era alguém que não concluía nada na vida reverberava em minha memória em forma de um complexo de culpa. Porém, depois que vi Lula chegar ao poder,e conheci auto-didatas como eu, com o valor de um Mauro Santayana, e me lembrei do desprezo que Lênin sentia pelos acadêmicos e toda a esquerda oriunda da classe média, militantes da tribuna ou da cátedra , com sua linguagem acadêmica empolada e livresca, me senti, desde então reconfortado. Todos esses títulos não valem absolutamente nada em se tratando de escolhas para ocupação de cargos políticos. O mundo está cheio de exemplos que não me deixam mentir. Até porque a teoria política que interessa à esquerda conhecer e desenvolver passa longe das academias,ou melhor, tem nas academias apenas uma linha auxiliar, secundária.Tal teoria só poderá ser desenvolvida a partir da unidade dela com a prática, e isso não é possível de ser feito dentro da academia, mas somente através de um partido político que conheça esse conceito fundamental de fusão da teoria com a prática a que se chama práxis.
Entretanto, se acima você tenta desqualificar a Manuela pelo que ela não fez, por outro lado, você , seguindo uma linha oposta , quase difamatória, a desqualifica pelo que ela realmente fez ( não sei o quanto de vaidade pessoal, de despeito de uma mulher pelo êxito obtido por outra pode ter orientado o seu pensamento nesse momento. Mas uma vez, espero que esse não seja o caso). Afinal, Manuela lutou ou não para trazer 380 milhões para o RS em emendas parlamentares? Ela está mentindo? Ela ajudou ou não a trazer a Copa para o Brasil, por pertencer ao partido cuja gestão à frente do Ministério dos Esportes foi fundamental para que isso ocorresse? Ou você desmerece a competência dos aliados do governo Lula à frente dos Ministérios para os quais foram indicados? O êxito , assim como os equívocos do Ministério dos Esportes dos governos Lula/Dilma, foram produzidos pela concepção coletiva do PCdoB de como esse ministério deve ser dirigido, sendo ,portanto, também êxitos e equívocos que podem ser reivindicados ou atribuídos por/a Manuela, que faz parte da direção nacional de seu partido . Assim como Manuela pode legitimamente reivindicar para si os êxitos e equívocos cometidos pelas gestões do PCdoB à frente da prefeitura de Olinda, dando uma ideia aproximada de como pretende também governar PoA, combinando aquela experiência com os êxitos das gestões petistas em PoA que todos nós reconhecemos, corrigindo-se,entretanto, seus equívocos.

E agora, em momento em que a candidatura de Haddad em São Paulo ( que tem como vice uma mulher filiada ao PCdoB) é massacrada pela mídia demo-tucana por supostamente ter se aliado à Maluff, chamando-se o PT de partido “maluffista”, eis que Katarina Peixoto não se furtará à análise purista falso-moralista que temos que combater tanto por parte da direita oportunista demo-tucana piguista , quanto por parte do esquerdismo infantil que confunde a Ciência Política com o Catecismo religioso aprendido nas escolas dominicais. Quer dizer que “no plano político , essa candidatura ( a de Manuela D’Ávila) encerra um formato mais grave: o apoio de Ana Amélia Lemos”. E por que? Porque ela é pré-candidata ao governo de oposição no Estado do RS. Essa senhora, Katarina, apoia o governo de seu partido, o PT, no Senado Federal. O PP, Katarina, faz parte da base de apoio do governo de Dilma , assim como fez parte do apoio ao governo de Lula. Quanto à eleição estadual,Katarina, você sabe muito bem que o governador Tarso Genro ( que sabe disso melhor do que você,tanto é que lhe envergonha não ter podido cumprir a promessa que empenhou durante a campanha ao governo do estado do RS, de que o PT apoiaria Manuela , participando de sua coligação desde o primeiro turno, para concorrer à prefeitura de PoA; palavra que não foi quebrado por Tarso, mas por puristas petistas que se consideram quase santos,como você, que decidiram que quem quisesse se aliar ao partido desses puristas angelicais travestidos de seres humanos, teriam que aceitar como imposição divinal o PT como cabeça da chapa) terá o apoio incondicional do PCdoB à sua reeleição, apoio que será demonstrado nas ruas com a mesma garra que o próprio Tarso Genro testemunhou quando era candidato; com a mesma garra que levou em 2005 o PCdoB a ser o mais aguerrido defensor da honra de Lula contra a mídia golpista que buscava lhe difamar e caluniar; apoio igualmente testemunhado e agradecido eternamente pelo operário- presidente, que sempre soube que o PCdoB é um aliado de total confiança, que não lhe opôs nem lhe imporá como condição de apoio a troca de favores a que você , de forma irresponsável e desagregadora do campo aliado, quase injuriosa, insinua. A senadora Ana Amélia apoia à Manuela porque decidiu não apoiar os outros dois candidatos por você citados.Ponto! Nesse apoio não existe nenhum compromisso do PCdoB em quebrar o acordo feito com Tarso Genro em caminhar com ele para buscar a sua reeleição ( ao contrário dos petistas puristas, os comunistas não quebram palavras empenhadas, mesmo que não registradas em documento). O apoio de Ana Amélia interessa porque o PCdoB não podia aceitar que o PT lhe empurrasse para o gueto. Manuela precisava tornar-se competitiva eleitoralmente, agregando apoios que compensassem a quebra da palavra petista em apoiá-la no primeiro turno, em que ele, PT de PoA, aceitaria indicar o nome do vice na chapa. Portanto, Katarina,e é exatamente isso que estou dizendo, Manuela só é apoiada pela senadora do PP porque o PT decidiu que não apoiaria a Manuela, apesar dos mais de 400.000 votos recebidos por Manuela ( proporcionalmente isso equivaleria a uma votação de 1.500.000 votos em SP),que a credenciarem como sendo o nome mais competitivo do campo da esquerda para concorrer à prefeitura de Poa e devolvê-la para o campo popular. Se o PT tivesse apoiado a Manuela desde o primeiro turno, superando o sectarismo de alguns, o anti-comunismo de outros e principalmente, o exclusivismo político da maioria, hoje o campo popular estaria em condições de liquidar as eleições já no ´primeiro turno em PoA, sem ter que se digladiar por meio da mídia. Além disso, Katarina, o vice de Manuela não é do PP, o que significa que o PP só participará da gestão de Manuela com a condição de seguir o seu programa de governo, da mesma forma que o PP de SP só participará do governo de Haddad se seguir igual condição.Assim, o único interesse em comum entre o PCdoB e a senadora do PP é o de derrotar o PT nas eleições, porém por razões distintas. O PCdoB quer ter o direito de mostrar ao povo de PoA a sua forma “pcdobista” de governar, com o povo e com os seus aliados preferenciais do campo da esquerda. Já a senadora acredita que, com isso, estará enfraquecendo o PT, o que não é o propósito do PCdoB, que apoiará a Tarso nas próximas eleições.Ponto! PS: ainda bem que a esquerda não dependerá de você,Katarina, para se defender dos ataques da direita contra Haddad em São Paulo. Se bem que , se alguém da direita leu o seu artigo ,postado aqui e no Viomundo, certamente usará os seus argumentos para atacar o candidato do PT em São Paulo, citando, inclusive, a referência

Bertold

As vaidades e projetos pessoais sempre foi um problema cultural nos petistas gauchos renomados. Tarso Genro é um pensador brilhante mas em sua caminhada ao poder já detonou muita gente boa que podia lhe fazer sombra. Por falar nisso, onde anda Marcos Rolim?. Olivio Dutra também tem alguns “pecados” a pagar. Fortunati, também originário do sindicalismo petista nunca negou seu comportamento carreirista. Raul Pont, oh “my gód”, esse já deu tanto “nó” que dispensa mais comentários. Então, o que fazer? Com certeza o PT precisa se reinventar no Rio Grande do Sul.

Rafael

A RBS faz uma campanha dia e noite contra o PT, uma campanha contra o Brasil republicano, Brasil independente. Todas idéias neoliberais são exaltadas, qualquer ponto de vista contrário é mostrado como ruim, antiquado. Basta ler o jornal da RBS, Zero Hora, é predominantemente contra o que Lula representa, contra o PT.

    Étore

    Eu leio a ZH de vez em quando e não noto isso. Talvez eu seja ingênuo … ou menos paranóico.

Julio Silveira

Muito boas observações. Infelizmente o PT e seu governismo foi se modelando ao formato conservador. Abdicou, e isso é nacional, de ser um formulador de novas politicas. Aqui no RS sua hegemonia foi implodida pelos próprios, mas alguns como o próprio Tarso, socialista de araque, e seu projeto particular de poder, ajudou um pouco mais nesse processo.
Nem podemos dizer que hoje a midia local é adversária, já foi, não é mais. Hoje parece que perceberam que o bicho é menos feio do que parecia e que se não são tão parceiros, provavelmente é por que a proposta ideologica, não a realidade ideológica, os mantem como que em uma falsa diferença, mais como justificativa para o aliados antigos, para não terem que justificar a atual proximidade. Para mim hoje o RS vive politicamente um jogo de cenas.
Vindo para o plano cidadão olhando sob a perspectiva do trabalho realizado pela gestão Fogaça/Fortunati, num primeiro momento, e do Fortunati, a uns bons tempos cabeça da Prefeitura, quem olhar a cidade verá os cacos em que está. Possivelmente aguardando uma maior proximidade com o dia da eleição para receber alguns reparos. Aliás a pratica adotada pelo Fogaça que, acredito, fez escola.
A Manuela vem demonstrando já a algum tempo bastante força eleitoral, talvez por que a maioria dos eleitores tenham desistido de encontrar candidatos sinceros que confirmem após eleitos todas as realizações prometidas, e vejam nela a jovem a bela namorada que diz amá-los, ainda que sob a luz da racionalidade perceba-se que falta algo, conteudo, nela. Mas vá lá, pode ser uma aposta, de felicidade. O Villa, não que seja um candidato ruim, mas não tem, e não teve seu nome tabalhado como estrela do partido. É quase um desconhecido, tem pouco carisma, entrou para ser cristianizado por alguns cabeças do partido que com isso podem ganhar mais tempo para oxigenar suas imagens. Me lembra o Verle, outro sem carisma, que chegou a prefeito e sumiu, se elegeu por que era outro tempo tempo para o PT, mas a estratégia, me parece, já era semelhante.

    Darcy Brasil Rodrigues da Silva

    Companheiro, não me considero burro para chancelar a inteligência de uma pessoa. Afirmo que MANUELA É UMA MULHER EXTREMAMENTE INTELIGENTE. O seu blog pessoal, sobretudo quando ela escreve sem preocupações com a política partidária, deixando-se levar pela descrição de suas impressões em forma de diário, é uma das maiores pérolas que descobri. Foi através dele que comecei a me interessar por essa menina. Manuela representa a possibilidade de resgatar alguns valores que eram caros à militância de meu tempo, e que foram se perdendo nessa militância cada vez mais institucional e mecânica. Um comunista,ou qualquer um que milite por um sonho de libertação, de socialismo, deve por o seu cérebro a serviço de seu coração. Assim eu sou e sempre fui! Combatendo desde os meus 15 anos por esse sonho, continuo com o mesmo espírito que me empolgava a lutar quando ainda era um menino. Conheço gente paca que participa do governo Lula/Dilma ou de outros tantos que se conquistou pelo Brasil afora. Entretanto, jamais tirei nenhum proveito pessoal disso. Cheio de problemas de saúde ( afinal a máquina vai se desgastando com o tempo, enferrujando), não tendo nenhum plano de saúde, enfrento pacientemente as mesmas angústias de meu povo para conseguir uma consulta médica. Preciso urgentemente de um tratamento dentário ( tanto quanto Aldir Blanc precisava ir ao dentista); entretanto,aguardo há três meses a contratação de um profissional por parte da prefeitura na cidade onde resido. Não quero favores pessoais do PT, do PCdoB, de ninguém. Exijo apenas que não se percam do caminho, que lutem, porque a luta em defesa dos direitos e interesses do nosso povo foi a razão porque se fundaram. Digo tudo isso, para que fique claro que MANUELA REPRESENTA ESSE ESPÍRITO DE MEUS COMPANHEIROS DE LUTA QUE CONHECI NO PASSADO. Os que falam dela sem a conhecer, fazendo, perdoe-me companheiro, uma análise preconceituosa de que “o povo só teria votado nela porque ela é bonita”, estão a verter uma opinião preconceituosa, cunhada pelo machismo. Quando a eleição começou, Manuela estava atrás de Fortunatti. Seu tempo de propaganda na TV gira em torno de 5 minutos,o de Villaverde , quase 10 minutos e ,Fortunatti, 12 minutos. Foram travados alguns debates nesse período; sendo que alguns se restringiram aos 3 candidatos apenas. Se Manuela fosse apenas uma jovem e bela mulher, não teria nessas condições ultrapassado a Fortunatti nesse período. Há nesses comentários por aqui também um preconceito subliminar que se poderia chamar de “Lei Pelé Política”, expressa pela famosa frase “o povo não sabe votar”. Trata-se de mais uma vertente da arrogância de alguns petistas usada contra os seus aliados do campo da esquerda. Se o povo vota em Manuela é porque ele não sabe votar e ,por isso, vota porque ela é jovem e bela. Se vota em Villaverde, é porque é altamente politizado e sabe que jamais em tempo algum e em nenhum outro lugar da Terra poderia existir candidato melhor. Repare que essa análise maniqueísta típica de um partido exclusivista e que não sabe fazer auto-crítica, coincide com a que venho combatendo lá no blog tucano de Josias de Souza que permite-nos , entretanto,nele comentar sem nos comentar sem nos censurar. Por lá também se afirma que o povo votou em Dilma, uma gerentona, tocadora de obras, porque não sabe votar.

    Julio Silveira

    Darcy, meu caro, a Manuela é uma politica jovem, mas já não tão jovem na politica. Não tive nenhuma intenção de detratá-la, mas francamente considerando todo o tempo dela na politica, militando, pricipalmente dentre de Porto Alegre, me apresente algo que ela trouxe de fato, real, para a cidade alem do campo das pretenções, dos projetos compartilhados, etc…. Quando voce me apresentar, alguma conquista efetiva, e exclusivamente dela, eu, que estou carente e aflito por um bom candidato, não terei o menor preconceito em passar a fazer o que vinha fazendo por alguns petistas que julgava bons para a cidade e cidadania. Até este partido ter caido na vala comum. Certamente terá de mim um apoio sem obrigações. Por que se tem uma coisa que prezo é minha liberdade e autonomia para pensar e avaliar.

Sílvio Freitas

Bem, o texto é brilhante, resume de forma irretocável o que está aconteçendo nos últimos 10 anos. Caberia, se me permite, acrescentar as brigas internas do PT, o jogo de vaidades entre os principais líderes, e a absoluta falta de carisma do candidato escolhido. Villaverde, é um ótimo sujeito, e provavelmente um administrador muito competente, mas até que se prove o contrário, só que essas qualidades, não ganham eleições.

Remindo Sauim

O problema do Villaverde é que ele é invisível para o eleitor. Parece que o partido já está aceitando a derrota, Raul Pond já fala em apoiar a Manuela. O voto petista deve ser o fiel da balança entre Fortunatti e Manoela no 2º turno. Só que os pleitos no RS atualmente não estão correndo conforme as pesquisas mostram inicialmente e existe um forte voto petista em Porto Alegre. Numa destas o Villa acaba indo para o 2º turno.

FrancoAtirador

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No post “Líder do PSDB naufraga mas “otimismo mórbido” mira o PT”
aqui no Viomundo, o jornalista Luiz Carlos Azenha,
apesar de afirmar “não entender nada de política”,
em poucas palavras, desvendou um aparente mistério :

“Eleitores que votaram no PT por causa de benefícios sociais,
tendo atingido novos horizontes,
agora se entregam a outras bandeiras eleitorais:
não estabelecem uma relação de causa-e-efeito
entre ação política e ascensão social.
Em outras palavras, o PT já não serve a eles.”

Isso aconteceu em Porto Alegre, onde o PT, por 4 mandatos consecutivos,
atendeu praticamente a todas as demandas sociais básicas da população,
através principalmente da implementação do Orçamento Participativo,
e, a partir de 2004, nunca mais elegeu um prefeito na capital gaúcha.

E parece que, diante de tais evidências, mais uma vez, não vai eleger.
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    Rafael

    “Eleitores que votaram no PT por causa de benefícios sociais,
    tendo atingido novos horizontes,
    agora se entregam a outras bandeiras eleitorais:
    não estabelecem uma relação de causa-e-efeito
    entre ação política e ascensão social.
    Em outras palavras, o PT já não serve a eles.” isso é muito ridículo, não tem fundamento. Então o cidadão melhora na vida, a situação do país melhora daí agora o cara quer um bom carro daí o PT não serve porque é partido do povão, então vai votar nos tucanos por exemplo ou no DEM porque o pessoal desse partido é de uma classe social abastada, votar nele vai me fazer abastado. Vc acha mesmo que o povo pensa assim??? Vc acha então que o país melhora e esse avanço está ligado a Lula, a Dilma ao PT daí o povão pertence a outra classe social e nessa classe social vota somente em certos partidos que não é o PT. Isso é considerar que o povo não pensa.

    FrancoAtirador

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    Em nível nacional, o futuro dirá.
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    Étore

    Tu não mora em POA, né ?

    FrancoAtirador

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    Étroll.

    Tu não moravas em Porto Alegre,
    antes das administrações do PT.
    E muito provavelmente nem depois.
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Gerson Carneiro

Pois sim, a Manuela D’Ávila também está anunciando que votou a favor do Código Florestal da Kátia Abreu e Ronaldo Caiado?

    Darcy Brasil Rodrigues da Silva

    O código florestal em que Manuela votou foi aquele exaustivamente negociado pelo seu relator na Câmara, que seria mais tarde totalmente modificado pelo Senado para, em seguida, ser parcialmente vetado por Dilma e devolvido ao Senado. O relator desse código era do PT. Todos os deputados e senadores do PT e também do PCdoB, sem exceção, votariam nesse texto final negociado. Nele os únicos que o consideram uma peça contrária à proteção ambiental, são os ambientalistas de direita,ou melhor, que não são de esquerda ,nem de direita, mas apenas e pretenciosamente “guardiões da Natureza”, gente que tem uma visão santuarista da “Amazônia”, que, a pretexto de deixá-la intocada, preservada como “patrimônio da humanidade”, faz o jogo do imperialismo , dificultando ao nosso país as intervenções econômicas sustentáveis que, a par de preservá-la , assegure a nossa soberania sobre a mesma! Continuo não confiando em você!

    Gerson Carneiro

    Você está certo. Não confie em mim.

    Eu acho até que vou para o inferno ao morrer pois eu falo muitas verdades.

Gerson Carneiro

“Nem todos os gatos são pardos”

Posso dizer que conheço “a gata” Manuela D’Ávila de outras ocasiões.

Vale a pena recordar:

“Gerson Carneiro: Deputada Manuela, não seria melhor você ficar em casa dormindo? publicado em 25 de maio de 2011 às 19:10”

http://www.viomundo.com.br/humor/gerson-carneiro-deputada-manuela-nao-seria-melhor-voce-ficar-em-casa-dormindo.html

Essa “gatinha” não me engana.

    Darcy Brasil Rodrigues da Silva

    Como você conhece a Manuela? Se você não a apoia politicamente ou a seu partido divergindo dele, afirme isso com todas as letras.Peça ,inclusive, para o PT não se aliar mais ao PCdoB ( algo que a direita agradeceria, ficando profundamente agradecido a você; diga que você não concorda com essa aliança. Mas não venha fulanizar ou caluniar com artigos postados pela direita a honra de uma menina decente .Que diferença há entre as calúnias que eu e todos nós enfrentamos por aqui contra o PT, Lula e a esquerda em geral, e as suas calúnias? Nenhuma! Todas são no mínimo produto de falta de caráter político. Quem passou a lhe conhecer agora fui eu: e afirmo: em você eu não confio mais!!

    Gerson Carneiro

    Em Campinas-SP, o mesmo PCdoB que apoia Haddad do PT em São Paulo, apoia o candidato Jonas Donizete, que é capacho do Geraldo Alckmin do PSDB.

    Conselho: nunca confie em alguém que tenha 32 dentes e saiba ler (e interpretar).

    Darcy Brasil Rodrigues da Silva

    Sim , você é mais um dono da verdade. O código florestal dependia de uma negociação no Congresso. Essa negociação foi conduzida. Os ruralistas , com grande capacidade de pressão, cederam consideravelmente em suas posições. Os defensores de um Código Florestal mais avançado reconheceram que, face a correlação de forças dentro do Congresso, cientes de que um Código muito pior havia sido aprovado pelo Senado, curvaram-se à realidade e aceitaram o acordo. Quando se aceita um acordo, firma-se esse compromisso de algum modo. Se uma assembleia de trabalhadores aceita um acordo com os patrões que, entretanto, difere daquilo que levou antes os trabalhadores a entrar em greve, a diretoria do sindicato tem que assinar o acordo, aprovado em assembleia. Do mesmo modo, se o PT firmou um acordo com os ruralistas,com base em discussões com os partidos que desejavam um código melhor, mas sabiam que , NESSE CONGRESSO, COM ESSA CORRELAÇÃO DE FORÇAS, tal acordo seria o melhor que se poderia,por ora, convalidar, então, todos os deputados têm que votar favoravelmente ao acordado, senão estarão descumprindo o acordo firmado. Os partidos não são casas da mãe Joana onde cada um faz o que bem entende. Se assim fosse,então, para que partido?

Dialética

Bom artigo. É só substituir Manuela por Russomano e Villaverde por Haddad. Igualzin S. Paulo.

    Darcy Brasil Rodrigues da Silva

    E o que você faria com o apoio do PCdoB a Haddad? Dialética?!!!! Tais brincando!

    Gerson Carneiro

    E o que você fará com o apoio, em Campinas-SP, do PCdoB ao candidato Jonas Donizete, que é capacho do Geraldo Alckmin?

    Darcy Brasil Rodrigues da Silva

    O deputado federal, que você relaciona ao governador Geraldo Alckimin, é membro do PSB e,portanto, faz parte da base de apoio do governo Dilma. O PCdoB entabulou negociações em todo o país apresentando uma lista de nomes e suas respectivas cidades competitivos, como é o caso de Manuela, reconhecendo o seu peso relativo na frente de esquerda, mas manifestando desejo de crescer eleitoralmente nesses pleitos municipais. Nessas negociações, o PCdoB não poderia vetar nomes de outros partidos da base. Desse modo, o apoio ao PSB em Campinas se justifica como parte de uma negociação em que o PSB se comprometeu em troca a apoiar um candidato do PCdoB competitivo em outra cidade ( aliás, o PCdoB jamais imporia um nome que não fosse mais competitivo que um outro do PT ou do PCdoB.Porém, o que el não aceita é o inverso: aceitar a imposição de um nome do PT ou do PSB menos competitivo do que aquele que o PCdoB dispõe). Assim, o apoio a Jonas Donizetti, deputado federal pelo PSB, não tem nada a ver com apoio a Alckimin. O nome de Jonas Donizetti foi indicado em negociação com o partido PSB. Ao PCdoB não caberia vetar tal nome, posto além de ser do PSB ( e não do PSDB) votou contra o PSDB em todas as matérias que confrontaram o PSDB com o governo Dilma. Então, que maneira despolitizada é essa de desqualificar uma coligação fundada em ação política de alto nível, dizendo que ciclano é amigo de beltrano? Continuamos imobilizados pela fulanização da política, fazendo com nós mesmos o que a direita ( e parte de uma esquerda purista incorrigível) vem fazendo em casos como o de Haddad:” puxa, olhe lá que vergonha! Haddad abraçando Maluf!” Esse tipo de política de fofocas começa a me dar no saco!

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