Juventude do MST denuncia criminalização de blogueiros; Dilma cala-se
Tempo de leitura: 5 minMST denuncia perseguição da blogosfera progressista; Dilma não responde
da Página do MST
As organizações que realizam uma jornada da juventude brasileira por mudanças estruturais na sociedade brasileira tiveram uma audiência com a presidenta Dilma Rousseff, na tarde desta quinta-feira (4/4), no Palácio do Planalto.
Na audiência, o coordenador do Coletivo de Juventude do MST, Raul Amorim, cobrou a apresentação do projeto com o marco regulatório dos meios de comunicação e denunciou as ameaças a jornalistas independentes, citando o exemplo do jornalista Luiz Carlos Azenha condenado a pagamento de multa em processo movido pelo diretor das Organizações Globo, Ali Kamel.
“Está em curso um processo de criminalização de jornalistas independentes a partir de ações da grande mídia no Poder Judiciário, como é o caso do Luiz Carlos Azenha”, disse Amorim à presidenta.
O coordenador da juventude do MST pediu que o governo encaminhe as deliberações aprovadas na 1ª Conferência Nacional de Comunicação (Confecom), realizada em 2009, para que seja respeitado o direito à manifestação do pensamento, à expressão e à informação, como garante a Constituição.
Amorim defendeu a implementação de políticas públicas voltadas para a mídia alternativa, de forma a garantir um sistema de comunicação que represente a pluralidade da sociedade.
A presidenta Dilma não respondeu as propostas e preocupações, mas disse que a internet é um espaço democratizador, que deve chegar a todos os brasileiros por meio da implementação do Plano Nacional de Banda Larga.
Os jovens defenderam também a prorrogação das investigações por mais dois anos, maior transparência na divulgação dos relatórios e criação de um processo de participação popular mais amplo por meio de audiências públicas.
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“Nenhum dos relatórios realizados até agora foram apresentados para a sociedade. Não há transparência alguma. Não dá para se ter justiça sem que haja o envolvimento da sociedade civil nesse processo”, disse Carla Bueno, do Levante Popular da Juventude.
A presidenta Dilma prometeu levar à Comissão Nacional da Verdade (CNV) e aos ministérios envolvidos na discussão a proposta de prorrogação das investigações.
Jornada
Os jovens dirigentes das organizações brasileiras que promovem a Jornada Nacional da Juventude Brasileira apresentaram a plataforma das manifestações à presidenta Dilma Rousseff, em audiência realizada nesta quinta-feira (4/4), no Palácio do Planalto.
A jornada organizada por mais de 40 entidades defende mudanças estruturais na sociedade brasileira, como o financiamento público da educação para universalização da educação em todos os níveis,o fim do extermínio da juventude nas grandes cidades, sobretudo negra, a democratização dos meios de comunicação, garantia de trabalho decente, reforma política democrática e a reforma agrária.
A jornada, que começou em 25 de março, somará protestos em 16 capitais. Já foram realizadas manifestações em São Paulo, Brasília, Minas Gerais, Paraná, Porto Alegre, Sergipe, Ceará, Manaus, Piauí e Goiás.
A jornada é um marco histórico na luta da juventude brasileira. “Isso demonstra a importância da mobilização de rua, que as mudanças estruturais nesse país só se dão com o povo na rua”, disse Raul Amorim.
“A reunião acontece no contexto das nossas mobilizações. O principal fruto dessa processo foi levar às ruas milhares de jovens e mostrar o protagonismo da juventude tanto nas pautas mais amplas da sociedade quanto as que dizem respeito à juventude”, disse Carla Bueno.
Paulo Vinicius, secretário de juventude da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), “os temas da juventude são estratégicos para o desenvolvimento do país, dentro de um contexto em que há 60 milhões de jovens que enfrentam variadas dificuldades”.
Para ele, a jornada demonstra a distinção entre o papel do governo e o papel da sociedade, que tem o dever de pressionar para avançar as mudanças. “Ficou evidente a necessidade do povo brasileiro ir às ruas para mudar a realidade deste país. Temos que fazer nossas lutas. A lutas da juventude tendem a crescer. Essa é a nossa tarefa”, acredita.
Educação
De acordo com Manuela Braga, da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes), a educação tem um papel fundamental para o desenvolvimento do país e para a superação da desigualdade.
Os estudantes cobraram de Dilma a destinação de 10% do PIB, 50% do fundo social do pré-sal e 100% dos royalties do petróleo exclusivamente para educação. Segundo Braga, a presidenta declarou apoio à demanda, mas ponderou a necessidade de aprovação no Congresso Nacional da Medida Provisória 592/12, que destina a receita dos royalties do petróleo e recursos do Fundo Social do Pré-Sal para a educação.
“Para que o país tenha soberania e independência, é preciso uma reformulação da educação. Essa é uma luta do trabalhador e do estudante do campo e da cidade. Isso possibilitará mudar em profundidade o Brasil ”, disse Amorim, do MST.
Os jovens defenderam as cotas raciais nas universidades públicas, mas colocaram à presidenta a preocupação em relação às universidades estaduais, uma vez que parte delas ainda não incorporou esse sistema.
“Muitas das universidades estaduais trabalham numa lógica de exclusão, e não de inclusão. Levamos essa questão à presidenta e esperamos que se faça algo para mudar esse fato”, disse Braga.
Reforma Agrária
Amorim cobrou da presidenta o assentamento imediato das 150 mil famílias acampadas e a ampliação do programa de agroindústrias do governo federal. Ele denunciou também que, nos últimos 10 anos, 1 milhão de jovens saíram do campo brasileiro e migraram para a cidade.
Para o dirigente do MST, o êxodo rural dos jovens é consequência da paralisação da reforma agrária e da lentidão para a generalização de políticas de desenvolvimento da pequena agricultura. “As políticas públicas para os jovens do campo são insuficientes”, disse.
A presidenta Dilma não respondeu as colocações relacionadas ao meio rural.
Reforma política
Os jovens defenderam que o governo federal trabalhe para fazer a reforma política, que garanta financiamento público exclusivo das campanhas eleitorais e a regulamentação do artigo 14 da Constituição que trata da realização de referendos e plebiscitos de iniciativa popular.
“Sem a reforma política, a juventude, que é 40% do eleitorado, fica fora do debate político. Mulheres e negros também são sub-representados”, disse Amorim. Para ele, as eleições no Brasil são um “processo desleal”, já que quem tem mais dinheiro é beneficiado.
A presidenta disse que a reforma política depende da mobilização da sociedade, para pressionar o Congresso Nacional a aprovar a proposta de mudança.
QUEM PARTICIPA DA JORNADA
Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABGLT)
Associação Nacional de Pós-Graduandos (ANPG)
Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (APEOESP)
Associação Cultural B
Centro de Estudos Barão de Itararé
Confederação Nacional das Associações de Moradores (CONAM)
CONEM
Consulta Popular
ECOSURFI
Coletivo Nacional de Juventude Enegrecer
Federação dos Estudantes de Agronomia do Brasil (FEAB)
Federação Paulista de Skate
Fora do Eixo
Juventude da CTB
Juventude da CUT
Juventude da Contag
Juventude do PSB
Juventude do PT
Juventude Pátria Livre
Levante Popular da Juventude
Marcha Mundial das Mulheres
Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST)
Nação Hip Hop Brasil
Pastoral da Juventude
Pastoral da Juventude do Meio Popular (PJMP)
Rede Ecumênica da Juventude (REJU),
Rede da Juventude pelo Meio Ambiente e Sustentabilidade (REJUMA)
União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (UBES)
União Brasileira de Mulheres (UBM)
União da Juventude Socialistas (UJS)
União Nacional dos Estudantes (UNE)
Via Campesina
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Comentários
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Wildner Arcanjo
O problema é que o MB/s ainda é muito caro no Brasil e o custo dos equipamentos de acesso à este sistema (Tablets,Notebooks,Computadores) ainda são muito distantes dos valores de posse de uma família de classe baixa. Já a TV aberta (que é uma concessão pública) pode ser captada em qualquer lugar do território nacional e pode ser vista de qualquer televisor (de R$300 a R$30.000). Porém, uma concessão pública que desde que eu me entendo por gente não representa, e se assim continuar, nunca irá representar a plurarilade cultural nem de ideologias de nossa sociedade. O Governo, o Congresso e o Senado ainda vivem a escorregar nesta casca de banana, penso eu para proteger interesses obscuros, escuros mesmo, aos nossos olhos. O Brasil vive um dos piores apagões da sua história, o da informação.
Mário SF Alves
Lembrando e adaptando do que disse o Renato:
Tem hora que chega a hora de o povo fazer História. E todo esse mal estar que há décadas sentimos em relação aos desmandos da mídia corporativa [antidemacrática, enxuxática, arquitetada nos gabinetes e subterrâneos da ditadura militar, covarde, tabula rasa, fofoqueira, sempiterna escrava dos do Norte] já está dando o que falar.
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Estão, sim, nos puxando pra o radicalismo. E pensar que tudo o que a gente mais queria era só igualdade de direitos e respeito ao processo de consolidação [ou reconsolição] da cidadania; nada muito distante do que preconiza a própria Cidadã, a de 88, e, sim, fortemente engendrada por eles mesmos, no arrefecimento do pós militarismo plutocrático que envergonhou e fez corar qualquer resquício de brio na cara dos brasileiros.
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Depois, eles que não reclamem se mais dia menos dia vier a se realizar aquela estória do ter de entregar os anéis pra não entregar os dedos.
Rômulo Gondim – Rodrigo Vianna: A família que controla a verba e o verbo; o que é esse tal de BV?
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Alberto Santos Neto
De acordo! O estranho, é que a Dilma enfrentou a ditadura, e foi torturada por isto, com uma tremenda coragem, não entregando ninguém, mesmo com risco de perder a própria vida. Porém, hoje em dia, mesmo sendo a presidente da República, morre de medo do PIG, principalmente da Globo.
Claudio Freire
Pessoal, caiam na real. Sejamos objetivos.
Todos no PT sabem que a regulação da mídia é fundamental. Entretanto, principalmente por causa do PMDB, a lei não passa hoje no Congresso. Esse é o resumo da ópera.
E aí? Sem blá blá blá, o que vocês fariam? Objetivamente, o que propõem?
Eu estou preocupado em fazer essa lei ser implantada, por isso propus que seja uma iniciativa popular, com respaldo das instituições da sociedade civil que a apóiam. Se vocês estão querendo a mesma coisa, façam uma crítica construtiva. Proponham uma alternativa.
abolicionista
Volta a insistir: não se trata de recuo estratégico, o governo Dilma simplesmente não está interessado em peitar os poderosos barões da mídia. Não é só pelo marco regulatório, que de fato precisa de aprovação no congresso. Há uma infinidade de medidas que o governo poderia tomar para minar o poderio do oligopólio midiático. Dilma poderia cortar verbas e incentivos, poderia financiar um canal independente, jornais alternativos, descriminalizar as rádios comunitárias, incentivar programas de mídia comunitária. Poderia também processar esses jornais e programas de TV por promoverem uma campanha difamatória contra o PT (daí os barões experimentariam um pouco do seu próprio remédio). Em cinco minutos, eu consigo pensar em pelo menos vinte maneiras diferentes de minar o poderio da mídia corporativa. Não se trata de estratégia, mas de falta de convicção ideológica e de vontade política. Ao governo Dilma só interessa a estabilidade econômica e a reeleição e que se dane o resto (ou seja, a democracia).
Julio Silveira
Isso são apenas alguns exemplos do que se poderia fazer dentro da ordem constitucional vigente. Mas a turma prefere ficar nos discursos em plenário como atos de desagravo aos criticos.
Ricardo da Costa
Eu até tenho elogios a fazer de alguns atos da gestão Lula e Dilma, mas muitas críticas.
Pra mim os dois deram continuidade as barbaridades implantadas por FHC. Um exemplo disso, é a não reversão da privatização da Vale do Rio Doce e a prisão do roubo.
Pra mim, FHC, Lula, Serra, Dilma…tudo elo da mesma corrente podre!!!
Urbano
Pegaram o beco errado e estreito…
Malvina Cruela
E o Feliciano hein????!!!! que coisa…
Rodrigo Vianna: A família que controla a verba e o verbo – Viomundo – O que você não vê na mídia
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Ronaldo Silva
O comentarista Claudio Freire tem razão gente! Vamso deixar Pilatos em paz, a culpa é dos judeus…rss
Cesar Augusto
Preocupa-me esta postura da Presidenta, pois os blogs alternativos são os que mais defenderam sua eleição e hoje defende seu governo passando informações verdadeiras e concretas. Ao virar as costas para estes jornalistas, para quem ela virará futuramente, nós que votamos nela?
Adalberto Silva
Azenha,
O balanço publicado da GLOBO Comunicação e Participações é um tapa na cara da transparência que eles tanto cobram do governo!
As notas explicativas, que é a parte que faz a abertura dos números do balanço, foi publicada apenas até o item 2.24. E o que está escrito não explica nada com nada. Qualquer balanço de empresa chega fácil em pelo menos até o item 20.
Até nos seus números a Globo seleciona o que divulgar. E isso já vem de longa data.
Tem um número no resultado da Globo que é emblemático: R$1.225.533.000 (é bilhão mesmo) que eles apresentaram como receita financeira. O que será isso?
Tem também uma aplicação financeira no balanço de R$5.938.140.000. Caramba, será que eles também tem banco?
Se alguém conseguir esse balanço completo me envie, por favor.
Julio Silveira
Tem gente que acha maldade ou voluntarismo infantil falar da inação do governo neste assunto. Acham que as criticas que vem de dentro dos grupos dos próprios apoiadores, acontecem por primarismo no entendimento sobre o funcionamento dos governos. Ora, ora, será? Ou será que os posicionamentos publicos do governo (já que ninguem tem bola de cristal para avaliar a intenção oculta), vindos de sua principal representação, é que dão margem a criticá-lo sobre o assunto? Pior do que refutar a critica fundamentada é o adesismo sem auto critica.
manoel
É infantilidade sim. Esta guerra é muito complexa. Precisa de apoio no congresso e lá isto ainda não está configurado. Não podemos achar que a Dilma vai sair falando contra a mídia a torto e a direito. Estrategismo é assim. No meio da guerra, muitas vezes temos que recuar, outras vezes temos que dissimular….tenham santa paciência. O Brasil é um país complexo, com interesses distintos. Graças a nossa luta, hoje temos um governo popular. Mas o caminho ainda é muito longo.
Julio Silveira
Então tá, cada um com sua fé, continue seguindo seu brete pensando que é a sua estrada, por que aceitas o que parece ser. Seja um cordeiro feliz e submisso indo para o cutelo.
abolicionista
Não concordo, há muito a fazer. O marco regulatório da mídia não é a única saída. O governo dispõe de inúmeras possibilidades viáveis para minar o poderio da mídia corporativa. Na verdade, bastaria o governo deixar aos poucos de financiar esses veículos, o estrangulamento seria lento e gradual. Além disso, o governo poderia incentivar a mídia independente, algo que não tem feito. Isso sem falar nos processos que o governo poderia mover contra os jornalões e a Globo, que já veicularam, entre outras coisas, documentos falsificados. Além disso, se de estratégia se trata, não está sendo efetiva, pois o que nós vemos e ouvimos, todo dia, é a mídia sentar o sarrafo no PT e em tudo o que contraria seus interesses. Que vantagens essa estratégia estaria trazendo? O que vejo, sinto muito, é falta de iniciativa e de vontade política.
Geysa Guimarães
A Presidenta se cala mas seu ministro das Comunicações vive a falr o suficiente: regulação de meios, nem pensar!
MariaC
Não é papel da sociedade decidir de onde vem o dinheiro para educação nem vincular a uma afonte. Isso é problema do governo. Vamos pressionar sem citar a fonte do dinheiro. Que tirem dos subsidios a bancos e industrias e empreiteiras, pois sabemos que essas sonegam impostos e pagam parlamentares, portanto têm dinheiro.
Com essa conversa acabaremos aceitando a velha conversa do INSS que diz não ter dinheiro. Basta o governo aumentar a verba do INSS via orçamento.
Vamos pra cima do governo. Fora PT controlador do governo. O governo é do povo.
Dilma perde boa chance de defender o Azenha | Conversa Afiada
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José Mario Balan
A Dilma e o Bernardo tem mais medo do PIG do que tinham da ditadura.
Volta Lula. Volta Franklin Martins. O Brasil precisa de vocês.
Claudio Freire
Pessoal, na boa, acho que as pessoas que criticam de forma destrutiva as ações do governo de Lula e Dilma nesse assunto nunca participaram de governo algum. Parece que essas pessoas simplesmente não sabem como algumas questões mais polêmicas devem ser preparadas num governo.
Mesmo que o governante esteja de acordo com a questão, e até preparando-se para agir, não fala em público sobre ela, caso saiba que há risco de a medida ser rejeitada pelo Poder Legislativo. Vão me dizer que não sabem como o teatro da política acontece?
E no caso das comunicações, com a resistência do PMDB de apoiar a regulação da mídia, a chance de uma derrota no Congresso é imensa. O PMDB tem deputados e senadores que têm concessões de televisão e são proprietários de jornais, e resiste a apoiar a medida. Desde o governo Lula.
Claro que há discussões nos bastidores, buscando ganhar adeptos para emplacar um projeto como esse. Mas me desculpem, querer que a Dilma saia fazendo comentários em público sobre esse assunto, sem tomar os cuidados necessários, é um misto de ingenuidade com maldade.
Em política, há que se ter sangue frio e preparar com inteligência as ações. Não é com esse voluntarismo infantil não.
maria de sobral
Sabias palavras, claudio. Vamos devagar que a Dilma tem pressa. Devagar se presta mais atençao pra errar menos e chegar logo. As vezes esperar é saber fazer a hora. Quando somos jovens queremos pra ontem, e por isso, as vezes, o amanha nao é tao promissor, porque o presente nao estava maduro e vira passado sem grandes conquistas e ainda amargando grandes perdas.
Ronaldo Silva
Sábias palavras foram do comentarista Julio Silveira, dê uma olhada.
Mário SF Alves
Tudo bem. É importante a sua ressalva. Entretanto, a questão que se coloca é: os meios de comunicação de massa no Brasil estão ou não estão em conformidade com a Lei? E mais. É ou não é verdade que, de modo geral, a mídia corporativa age em desconformidade com a Constituição Federal de 1988, a Lei maior deste País? Vivemos uma situação limite. E enquanto for assim, enquanto perdurar tal situação, estaremos sob o comando ideológico de foras-da-lei. Esse é o problema.
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É certo contra-argumentar dizendo que neste caso o problema foge à alçada do Governo. Sim, foge parcialmente. Claro, depende do Congresso aprovar um projeto de lei de regulamentação constitucional visando a democratização da mídia. E que uma derrota do Governo no Congresso seria previsível e tal. Tá. Mas, eu te pergunto. Em se tratando de tema tão caro e imprescindível à sociedade brasileira, será que estamos assim tão amarrados a ponto de ignorarmos o poder de uma ação civil pública ou mesmo de um plebiscito que discutisse e votasse o tema? Mas, qual o receio?
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Até quando seria razoável ou possível aos interesses nacionais, e à educação, inclusive, ignorar a ação deletéria desse monopólio ideológico oriundo e/ou fortalecido na ditadura militar e mais do que nunca operando ao arrepio da Lei? Pois é. É a isso que os donos de empresas de comunicação de massa e “ecossistemas associados” chamam de liberdade de imprensa.
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Liberdade para confrontar impunemente o modelo atual de desenvolvimento adotado pelos Governos Lula e Dilma, e apoiado pela maioria dos brasileiros? Liberdade de impunemente impor suas próprias ideias e interesses? Senão isso, por que eles próprios, os concessionários de mídia, não exigem a referida regulamentação constitucional?
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E mais, criticar os Governos Lula e Dilma, como diuturnamente fazem, sem a pertinente contextualização e circunstanciação de tal crítica é descambar pra o campo da fofoca.
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Falando nisso, e só pra citar um exemplo, alguém lembra do onde partiu e quem deu voz e imagem àquela estória de comparar a crise econômica de 2008 a um tsunami? Foi ação orquestrada. Enquanto o Lula falava que tudo não passaria de marolinha, eles, em uníssono, pregavam o tsunami. Tsunami, tsunami, tusunami… Então? Ação orquestrada/monopolizada/arbitrária. E isso interessava a quem? Ao Brasil? Ao povo brasileiro? Imagine se faltasse confiança no Governo? Quem indenizaria o Brasil pelos prejuízos? A Central de Boataria, Intrigas e Fofocas?
Claudio Freire
Mario Alves, concordo contigo. Por isto mesmo sempre defendi que um projeto de lei para regulação da mídia (coisa absolutamente fundamental, sem dúvida alguma) deveria ser uma iniciativa popular, com respaldo das entidades e associações sociais.
Acho que um projeto desse por iniciativa popular faria mais pressão sobre alguns deputados da base, que atualmente resistem. Talvez assim haveria mais chance de a questão ganhar as ruas.
SALETE ELIAS DA SILVA CASTRO
Esta discussão é fundamental.
Não podemos ficar reduzidos a mensagens de auto-ajuda e fatalistas na mídias sociais.
Francisco
“Dilma cala-se”.
E se falar, faz diferença?
Dessa reunião, só tive noticia aqui.
Se Dilma tirasse a roupa e dançasse a “Comancheira” em cima da mesa enquanto falasse algo fora do interesse da grande mídia…
…não apareceria em lugar algum!
Só aqui.
Por enquanto…
renato
Tem hora que hora é hora. oras.
Tem hora que tem que tomar uma posição.
Mais de trinta entidades(?), se dizendo
representantes da Juventude, de mais de
60 milhôes de Jovens.( Não vi a Juventude
PSDB, por exemplo, nas entidades).
Na foto só sorrisos, não vejo ninguém indignado.
Daí, a Presidente fica quieta.Em silêncio.Nem sorri,
não fica satisfeita com tanta devoção.
Mais de “não sei quantas viagens”, paga por não sei quem.
Quem sabe ela ficou em silêncio, por desconhecer todos os
fatos comentados, como se fossem uma grande descoberta.
Só vi Cobrança, deve fazer, parecem donos da senzala.
E ainda reclamam da Presidenta.
Acham que é assim, é só chegar e as coisas vão acontecendo.
Parece ano eleitoral….
Porque não colocam o Serra lá, quem sabe ele fale algo.
Me dá licença…
Vale tudo em nome dos Blogueiros..
Estão parecendo os Jornalões…
Assim não pode, assim não dá…!
Até o Serra ia ficar contra esta manchete.
Estou dizendo que vocês dão vaza.
O Viomundo pode ser neutro como falaram.
Mas a direita não é neutra.
Mário SF Alves
Se o Vietnã do Norte foi capaz de vencer o poderio militar dos EEUU, “o inatingível e invencível” império do Norte, quem disse que nós não seremos capazes de vencer essa meia dúzia de gatos pingados, presunçosamente protegidos pela mídia monopolista e pela brutalidade do regime casa-grande-braZil-eterna-senzala? Quem disse que o Brasil Um País de Todos não será capaz de vencer o braZil da pior elite do mundo?
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Na resistência aos bombardeios estadunidenses e à desumanidade do agente laranja, os norte vietnamitas escavaram túneis nos quais se protegeram, educaram suas crianças, curaram as feridas de guerra, e surpreenderam o poderoso inimigo invasor alucinado. Enquanto isso, à época… lá, na terra dos referidos cruéis invasores, Nixon… [salvo engano, mais um pseudodemocrata] … escândalos… Watergate…
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Enquanto isso, por aqui, e em pleno Século XXI, o projeto luz pra todos, o minha casa minha vida, a infraestrutura indispensável pra o desenvolvimento nacional, o ex-presidente Lula, a brava e honrada presidenta Dilma, assim como o nosso tímido projeto de democracia, são, diuturnamente, esquartejados pelos novos e a um só tempo velhíssimos agentes laranjas encastelados nos porões do Instituto Millenium e na mídia corporativa. Dão tudo oque ora nos podem dar: as chibatadas ideológicas dos capitães do mato cada vez mais de foras-de-toda-e-qualquer-lei.
Tem hora que chega a hora de o povo fazer História. E todo esse mal estar que há décadas sentimos em relação aos desmandos da mídia corporativa [antidemacrática, enxuxática, arquitetada nos gabinetes e subterrâneos da ditadura militar, covarde, tabula rasa, fofoqueira, sempiterna escrava dos do Norte] já está dando o que falar.
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Estão, sim, nos puxando pra o radicalismo. E pensar que tudo o que a gente mais queria era só igualdade de direitos e respeito ao processo de consolidação [ou reconsolição] da cidadania; nada muito distante do que preconiza a própria Cidadã, a de 88, e, sim, fortemente engendrada por eles mesmos, no “dasarrefecimento” do pós militarismo plutocrático que envergonhou e fez corar qualquer resquício de brio na cara dos brasileiros.
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Depois não reclamem se mais dia menos dia vier a se realizar aquela estória do ter de entregar os anéis pra não entregar os dedos.
Simas Sampaio
Manovéi, quando é que o Vietname do Norte venceu os americanos? Ele pode ter “vencido” os ianques, mas, vencê-los na real, jamais conseguiria. A imprensa americana, apoiada pela mundial, exigiu o fim da guerra, isso sim. Cai na real, brou.
FrancoAtirador
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O Brasil é um país é tão pouco democrático,
que só pelo fato da Presidente da República
receber no gabinete e ouvir a juventude do MST
já é um sinal de avanço social extraordinário…
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Horridus Bendegó
Sniper, como nossa tradição política é a do conchavo silencioso e prudente, já percebi que Dilma se movimenta muito sutilmente para não dar motivos aos arengueiros da Imprensa para instalarem crises a partir de suas publicações na mídia, como fazem diuturnamente.
O que dizer de um candidato a presidente que vai a um clube militar de pijamados alertar para a ameaça de sindicalização do Brasil e ainda obtem 45% dos votos?
Nossa tradição à covardia tem pavor de crises!
FrancoAtirador
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É o seguinte, HB.
Desses 45%, os agentes políticos do retrocesso têm, no máximo, 20% de apoio irrestrito.
Entretanto, deve-se levar em conta que a maioria da população na sociedade brasileira, considerando as características históricas dos diversos grupos sociais que a compõem como um todo, é culturalmente conservadora, principalmente por influência dos valores morais católicos, entre os quais se inserem a aceitação, a resignação e a submissão, notoriamente herdados dos colonizadores portugueses que detiveram, por séculos, o monopólio da terra e o controle absoluto do poder político no Brasil.
Ocorre que, de algumas décadas para cá, fundamentalmente a partir do Golpe Militar de 1964, esse conservadorismo luso introjetado no ambiente social brasileiro vem se deslocando, se aproximando e se adaptando a um novo paradigma cultural, qual seja, o anglo-saxão norte-americano que trouxe consigo todo o pragmatismo economicista do “American Way of Life”.
É precisamente a serviço desta neocolonização que se posicionam “os arengueiros da Imprensa”, que nada mais são do que vozes escolhidas pelas megacorporações apátridas, cujas matrizes estão sediadas nos países do Hemisfério Norte, a maioria nos United States of America, empresas estas que efetivamente determinam as políticas governamentais e que influenciam diretamente, inclusive, as atuações dos Departamentos de Estado.
E enquanto esses bandidos impatrióticos tiverem, no Brasil, total liberdade para, “diuturnamente, instalar crises, a partir de suas publicações na mídia”, pautando governos, parlamentos, tribunais e agentes ministeriais públicos,
o desenvolvimento social do País prosseguirá interditado e a Nação Brasileira continuará, com sua irritante passividade lusa, assistindo pela TV ou pela internet à sua própria degradação.
Um abraço camarada e libertário.
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PABLO RODRIGO DA SILVA
O Governo da Dilma é um rio de retrocessos… Pelo que podemos perceber no atual governo, quanto menos política melhor para os negócios…
grilo
Não é o ministro Bernardo…é a Dilma. O ministro é só um boi de piranha para ser comido vivo pela esquerda petista. É nisso que dá escolher um poste que não tem compromissos partidários. Agora guenta!
Paulo ETV
Não é a Dilma …é a Política,estúpido!
Dilma quieta é ótimo sinal pois não se revela o que se faz quando as forças são absolutamente contrárias,certo?
O PPIG(Partido Psicopata da Imprensa Golpista) só trabalha na
contra-informação como tudo que precisa manter o poder CQC!
Fabio Passos
Ate quando a sociedade sera refem de meia duzia de oligarcas que monopolizam a informacao?
O PiG e um entulho da ditadura que ainda promove a CENSURA em nosso pais.
As oligarquias midiaticas sao o sustentaculo do Apartheid Social no Brasil
Enfrentar o PiG = combater a injustica social
Benito
exato!
p.s.: parabéns fabio, atrasado! heheh…teu fone de casa é o mesmo ainda? me mande no twitter
Berenice
E vai ficar CALADINHA. E nas próximas eleições nem precisa pedir que façam cmpanha, porque võ fazer. São favas contadas. E o ministro do Vaticano vai continuar lá com aquela cara de santo do pau oco e cantando hinos da Campanha da Fraternidade.
Gerson Carneiro
2014: Dilma vai à TV pedir votos; Gerson Carneiro cala-se.
renato
É claro Gerson, o voto é secreto.
E se votar no Aécio estará votando em branco.
Se votar na Dilma, vai ficar corado.
Não..Não…, não quero saber em quem você vai votar!
Gerson Carneiro
Renato,
Essa coisa de “voto secreto” é bobagem. Costumo votar em quem Lula manda.
lulipe
É o chamado voto de cabresto!!!
Gerson Carneiro
Eu queria mesmo era votar no lulipe ou no Çerra mas o Lula nunca manda.
J Souza
Parece que se depender do ministério das Comunicações e da SECOM, quando a banda larga chegar, se chegar, a “todos” os brasileiros, vai ser só para o pessoal assistir as novelas da Globo pela internet…
FrancoAtirador
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Trocar a Folha pelo UOL,
a Rede Globo de TV pelo G1
e a Revista Veja pelo ‘Rei’.
Que espetáculo de plano.
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