José Dirceu: Marina não fala nada com nada, perderá para ela mesma

Tempo de leitura: < 1 min

dirceu

por Conceição Lemes

Conversei há pouco com um advogado que esteve com o ex-ministro José Dirceu, que cumpre pena em regime semiaberto aberto, em Brasília.

Ele ficou tão impressionado com o desabafo de Dirceu — ele não pode conceder entrevistas –, que resolveu nos revelar alguns pontos.

Esse advogado contou  que José Dirceu:

— Está muito chateado com a grande imprensa. Não entende por que inventam tanta coisa contra ele.

— Reafirmou o que já tinha dito antes: “Marina é um Collor de saia”.

— Comentou que quem olhar o gráfico de 1989,  perceberá que Collor cai depois de subir. Só que o cenário hoje é bem diferente.

— Sempre falou – e eu [advogado] sou testemunha – que Dilma sempre foi solidária na medida que o seu cargo permite, assim como Lula também foi solidário.

— Acha que o PT errou em não fazer o enfrentamento político em 2011 e 2013, por exemplo, e esperar apenas ano de eleição para se defender.

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— Disse ainda que Marina não fala nada com nada e perderá para ela mesma.

Leia também:

Miro Borges: Dilma só se recuperou porque partiu para o confronto político

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Comentários

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Jose Mario HRP

Marinara chorou, em mais um teatrinho.
Desde sempre seu jeitinho de fadinha curupira é o mote para dizermos “coitadinha” vamos elege-la presidente e ponto, depois vemos no que vai dar!
Ela é a boazinha , sebastianica milagreira , que nos salvará!
Fala sério!
Velha de guerra, é da velha politica com pós graduação, doutorado e mestrado, e MBA!
Chorou , apelando para o coitadismo.
Quer dizer que temos que praticar o fair play?
E ela quando diz que o PT é o monstro bicho papão, ?

Fora se desdizer rotineiramente , ela não pode negar que não estava nem aí para o pré sal, e que apagou a opção pelos gays de seu programa.
E quanto a Neca, o Itaú, , a mesada , e a opção pelo BC livre e solto?
Pode dizer o que?
É a dura realidade.
Quem joga na sua cara seus defeitos, quer mostrar ao el eitor as suas contradições e pecadilhos.
Chora fadinha, porque esse jogo é o jogo pelo poder!

Mailson

Marina e a arte da vitimização
sab, 13/09/2014 – 08:00

Notícia no blog do Nassif: http://jornalggn.com.br/noticia/marina-e-a-arte-da-vitimizacao#comment-433608

A candidata Marina Silva (PSB) chorou, na noite de quinta–feira (11), ao desabafar junto à Folha sobre a série de ataques que está sofrendo desde que entrou na disputa presidencial e virou uma ameaça verdadeira à campanha de reeleição de Dilma Rousseff (PT). No banco de trás do carro que a levava de volta ao hotel após um dia longo de agendas no Rio de Janeiro, Marina disse à Folha que irá reagir conforme aprendeu com Lula “lá atrás”, quando era do PT: não vai se render às “mentiras” propagandas pelos adversários.

Marina chora ao falar de Lula e se diz injustiçada

Por Marina Dias, na Folha de S. PaulE

DEPOIS de toda essa palhaçada da Marina se fazendo de vítima, eu localizei na internet o melô da Marina. Veja se não é isto:

O melô da Marina, a coitadinha

Mãe-iê
(Compositor: Osvaldo Nunes / Celso Castro)

Manhê sabe o que me aconteceu?
Manhê o Tonico me bateu

Roubou meu saco de pipoca
O pirulito e o picolé
E depois ainda por cima mamãezinha
Deu uma pisada no meu pé Ai, ai, ai.

Manhê sabe o que me aconteceu?
Manhê o Tonico me bateu

Roubou meu saco de pipoca
O pirulito e o picolé
E depois ainda por cima mamãezinha
Deu uma pisada no meu pé Ai, ai, ai.

Escute a música com o Palhaço Carequinha: http://www.youtube.com/watch?v=Odd87sBPs3M

Notívago

Como ficará o crédito imobiliário com a Marina?
sab, 13/09/2014 – 07:24

Como ficará o crédito imobiliário no caso de vitória da Marina?

Nesses últimos dias tem ficado claro uma coisa: a Dilma não vai mais apanhar calada.

Mas a Dilma deve falar na próxima oportunidade no que acontecerá com o crédito imobiliário caso a Marina ganhe a eleição.

Por exemplo, como ficará a situação dos brasileiros da classe média que compraram um apartamento em 2012, 2013 e 2014 para receber o imóvel em 2015, 2016 e 2017, pensando em obter um financiamento através da Caixa Econômica, Banco do Brasil ou mesmo de um banco privado para liquidar o saldo devedor? O que de fato a Marina pretende fazer com o Banco do Brasil e a Caixa Econômica, os bancos que mais emprestam dinheiro para financiamento de imóveis a juros toleráveis?

Caso ganhe, a Marina lançará o mercado imobiliário na maior crise de toda a sua história. E lançará no desespero do desemprego milhões de trabalhadores da construção civil.

Simples assim.

Igor Tkaczenko

Certíssima a crítica ao PT e a vulnerabilidade de Marina. Embora seja parte do amadurecimento de nossa democracia um desenvolvimento qualitativo na escolha do voto, ou seja, baseado mais em uma razoabilidade e bom senso, existe muito ainda o ufanar de personalidades e votos emocionais, por ondas e apelos, daí que o PT erra sim em não providenciar uma comunicação de combate em anos anteriores às eleições, deixando isso para apenas o embate político da campanha. Lula teve que puxar a orelha em um comício/evento recentemente pedindo mais discussão política na campanha de Dilma. Ou o PT prepara um campo de ação nesse sentido, ou devemos pensar que é um partido que adora viver perigosamente. No entanto, não há menor necessidade de se passar por esses riscos.

Léo

Acredito no que esta dizendo o advogado de Dirceu, a respeito da Marina Collor de saias,quanto ao Fernando Rodrigues, para mim ele perdeu credibilidade, ao dizer algo que jamais Dirceu diria.

Pelé

O saco de dinheiro fotografado com Arruda, veio de onde mesmo?

De qual partido?

Pelé

Três bancos que tiveram como sócios
ou fundadores pais do Plano Real –
Matrix, BBA e Opportunity –

Não queremos Lara Resende para Ministro. Não queremos Marina.

    Hell Back

    E nem Banco Central independente.

Pelé

Os comitês de promoção da cultura negra querem saber de Marina.

FrancoAtirador

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09/09/2014 22h31
EBC/Agência Brasil

Polícia Federal abriu investigação para apurar a hipótese

de ocorrência de fato delituoso, e responsabilizar os autores

do suposto vazamento de informações sigilosas à Revista Veja

Reportagem: Mariana Jungmann | Edição: Stênio Ribeiro

Segundo o Ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo,
o “pretenso vazamento” de informações divulgadas
no último fim de semana pela revista Veja
são fruto de um depoimento prestado em sigilo legal,
e a PF irá apurar a hipótese de “fato delituoso”
e responsabilizar os autores.

“Esse vazamento de notícias,
ou pretenso vazamento de notícias,
é sempre algo nocivo, é algo que caracteriza
uma violação manifesta à Lei.
Nessa perspectiva é que a PF
abriu inquérito para apurar as notícias
que falam de informações que estão em um inquérito
que corre sob sigilo legal.
Eu, sinceramente, espero – sei que não é fácil -,
mas que se encontre as pessoas responsáveis,
porque isso traz grande dano à sociedade e às pessoas [nomeadas]
que podem não ser condenadas posteriormente”,
disse Cardozo logo depois da cerimônia de posse do novo ministro
do Superior Tribunal de Justiça, Luiz Alberto Gurgel de Faria.

(http://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2014-09/cardozo-diz-que-pf-vai-investigar-vazamento-de-informacoes-obtidas-em-sigilo)
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Maurici Aazevedo

O crescente desenvolvimento do nordeste, sem exceção, mas, principalmente em Recife – um polo petroquímico capaz de absorver toda a produção de Sergipe e Alagoas – e reter nessas regiões os nossos irmão que antes, teriam que se deslocarem para o sudeste em busca de parcos salários; preocupam os estrategistas que articulam a expansão econômica permanente de São Paulo. Além, da questão da representatividade política, pois a população tende a cair, o petróleo produzido naquela região será manufaturado por lá mesmo o que antes era transportado para o sul. O desenvolvimento econômico trará o desenvolvimento financeiro e atrairá novas expectativas. Esse é o medo! E esses estrategistas querem agarrar-se de qualquer maneira a Marina e Aécio, antes, para garantir o cessar do risco. É só reparar naqueles que articulam os dois candidatos.

    Mário SF Alves

    Análise inovadora. Gostei.

    FrancoAtirador

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    VALOR SOCIAL AGREGADO

    Antes do Governo Trabalhista do PT,

    o Nordeste era um Nicho de Mercado

    de Mão de Obra Barata para São Paulo.

    Hoje, o Trabalhador Sertanejo sente

    os efeitos positivos das Políticas

    de valorização da mão de obra local

    aplicada ao Desenvolvimento Econômico

    da própria Região onde vive e habita.
    .
    .
    Verdadeiramente, uma Importante Observação

    do comentarista ‘Maurici Aazevedo’ (sic),

    meu Caríssimo Mestre Mário SF Alves.
    .
    .

    FrancoAtirador

    .
    .
    Fato a lamentar é que grande parte dos pernambucanos

    votarão em uma falsa viúva política do falecido Campos.
    .
    .

    Mário SF Alves

    Valente, incansável e generoso companheiro FrancoAtirador,

    “.
    .
    Fato a lamentar é que grande parte dos pernambucanos

    votarão em uma falsa viúva política do falecido Campos.
    .
    .”

    Sobre isso, talvez fosse útil que lhes fosse informado isso:

    POR QUE VOTO EM DILMA PARA PRESIDENTE:

    – Porque Dilma já destinou 75% dos recursos do pré-sal para a Educação

    – Porque Dilma já destinou 25% dos recursos do pré-sal para a Saúde

    – Porque Dilma está desativando o programa de construção de usinas nucleares

    – Porque Dilma cuidou do setor energético para impedir um novo apagão

    – Porque , apesar das dificuldades econômicas, Dilma aumentou o número de empregos formais e está evitando os males do desemprego

    – Porque Dilma criou o programa Mais Médicos, que já está atendendo cerca de 50 milhões de cidadãos, a maioria de baixa renda

    – Porque Dilma apoiou grandes programas de acesso de milhões de jovens aos cursos superiores

    – Porque Dilma manteve o programa Bolsa Família e criou o projeto Minha Casa Minha Vida

    – Porque a política internacional do seu governo é corajosa, independente, amiga da paz e aberta aos países em desenvolvimento e aos subdesenvolvidos.

    – Porque a sua personalidade é firme, coerente e equilibrada, como se espera de uma presidente da República.

    – Porque Dilma respeita a liberdade de imprensa.

    Alfredo Bosi
    (Professor Emérito de Literatura Brasileira na Universidade de São Paulo)

    O professor Alfredo Bosi, autor de clássicos como “A Dialética da Colonização”, “Ideologia e Contra Ideologia”, e o best-seller “História Concisa da Literatura Brasileira”, além de editor da publicação “Estudos Avançados”, do Instituto de Estudos Avançados, da USP.
    Fonte:http://www.conversaafiada.com.br/brasil/2014/09/12/bosi-tem-11-razoes-para-apoiar-dilma/#comment-1622157
    ______________________________
    Pergunta:

    E precisa enfeitar o pavão pra esclarecer os motivos de votar pela reeleição da presidenta Dilma? Taí a prova. Simples, verdadeiro e eficiente. Valeu, Professor. Valeu, PHA. Valeu, Azenha. Valeu, companheiro Zé Dirceu.

Urbano

Eu consigo ver um balão com o seguinte: e a inteligência da czarina silva, ó… A do cocó pensa que tão somente ela tem visão.

FrancoAtirador

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JUSTIÇA ELEITORAL DIZ: “NÉCA, MARINÉCA!”

NO PEDIDO DE RESPOSTA ÀS CRÍTICAS DE DILMA

À PROPOSTA DE AUTONOMIA DO BANCO CENTRAL.

Ministro do TSE considerou que
“não houve declarações ofensivas,
mas apenas crítica política”.
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11/09/2014
Tribunal Superior Eleitoral (TSE)

Negada liminar em pedido de resposta de Marina
sobre autonomia do Banco Central

O ministro Tarcísio Vieira de Carvalho Neto, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE),
negou liminar na representação em que a Coligação Unidos pelo Brasil,
da candidata Marina Silva (PSB), pede direito de resposta no horário de propaganda de Dilma Rousseff (PT), candidata a presidente pela Coligação Com a Força do Povo.

A coligação de Marina questiona inserções de propaganda de Dilma
sobre supostos efeitos que poderiam ser sentidos pela população
caso fosse dada autonomia ao Banco Central.

Em sua decisão, o ministro Tarcísio Vieira disse
não ter havido declarações ofensivas
à candidata Marina Silva,
mas apenas crítica política,
por isso, “em prol da liberdade de expressão
e do princípio do contraditório”,
não iria deferir a liminar.

O ministro citou recente precedente do TSE
no sentido de que o exercício de direito de resposta é viável
“apenas quando for possível extrair,
da afirmação apontada como sabidamente inverídica,
ofensa de caráter pessoal a candidato, partido ou coligação”.

Processo relacionado: Rp. 120133

(http://www.tse.jus.br/noticias-tse/2014/Setembro/negada-liminar-em-pedido-de-resposta-de-marina-sobre-autonomia-do-banco-centr)
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FrancoAtirador

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O SUBMUNDO DA POLITICAGEM DENTRO DO PODER JUDICIÁRIO

GILMAR MENDES ENGAVETA PROCESSO DE ARRUDA NO TSE

Gilmar Mendes: o uso da chicana para garantir a candidatura de Arruda

QUI, 11/09/2014 – 10:45 Atualizado em 11/09/2014 – 12:19
Jornal GGN

Por Alan Souza

Depois de FHC ter confirmado publicamente o pedido
a Gilmar Mendes pra votar a favor de Arruda no TSE
(e Gilmar realmente votou a favor do ex-governador do DF!),
o ministro do STF parece ter perdido totalmente a compostura e o pudor.

Agindo sem qualquer preocupação de disfarçar suas ações parciais,
Gilmar Mendes pediu vistas do processo de Arruda
e impediu que sua campanha fosse suspensa desde já.

da Agência Brasil

Gilmar Mendes pede vista de recurso de Arruda no TSE

O ministro Gilmar Mendes, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE),
pediu vista do recurso no qual José Roberto Arruda,
candidato ao Governo do Distrito Federal [GDF],
pede para ter a candidatura liberada.

Arruda foi barrado pela Justiça Eleitoral com base na Lei da Ficha Limpa,
que impede a candidatura de condenados pela segunda instância da Justiça.

Antes da interrupção do julgamento, os ministros Henrique Neves e Admar Gonzaga
votaram pela rejeição do recurso por entenderem
que não houve erros ou contradições na decisão do TSE.

No dia 26 de agosto, a maioria dos ministros manteve decisão do Tribunal Regional Eleitoral do Distrito Federal, que negou o registro do candidato.

Não há prazo para que o julgamento seja retomado.

Até decisão final do TSE, mesmo sem ter registro de candidatura,
Arruda pode continuar a campanha normalmente.

No dia 9 de julho, Arruda foi condenado por improbidade administrativa
pelo Tribunal de Justiça do Distrito Federal.

A condenação é referente à Operação Caixa de Pandora,
que investigou o esquema de corrupção [no GDF]
que ficou conhecido como mensalão do DEM.

(http://jornalggn.com.br/noticia/gilmar-mendes-o-uso-da-chicana-para-garantir-a-candidatura-de-arruda)
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29/08/2014 13:04, última modificação 29/08/2014 13:34
Rede Brasil Atual (RBA)

Gilmar Mendes trava decisão sobre doações privadas,
que fica para o pós-eleições

Ministro do Supremo pediu vista em abril de ação da OAB
que tenta barrar financiamento de campanha por empresas.

Organizações avaliam se tratar de protelação
para que Congresso garanta manutenção do jogo

Por Hylda Cavalcanti

Brasília – É improvável a apreciação breve da Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 4.650, que avalia se é legal ou não o financiamento privado de campanhas pelo Supremo Tribunal Federal (STF). A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) chegou a solicitar formalmente pressa em relação ao tema e o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, que pediu vista da matéria em abril, afirmou por duas vezes que levaria o voto ao plenário neste segundo semestre. No entanto, conforme informações de ministros de tribunais superiores e magistrados ligados a Mendes, as chances de a discussão ser retomada são previstas, no mínimo, para o início de novembro, depois das eleições.

Mesmo com o assunto constantemente abordado pela mídia e por entidades da sociedade civil, o que continua em jogo é o intrincado relacionamento entre empresariado e políticos. A ADI proposta pelo Conselho Federal da OAB tem, na prática, o intuito de moralizar essas relações.

A entidade pediu ao STF que avalie a Lei 9.504/1997 (legislação eleitoral brasileira) no item que permite às empresas privadas fazer doações para campanhas, a partidos políticos e ao fundo partidário. A visão da Ordem é de que o sistema atual cria uma situação desigual ao permitir que pessoas jurídicas, que não são agentes diretos das eleições, tenham um peso muito grande no processo, em detrimento das pessoas físicas, que são agentes diretos da política. A OAB solicitou, ainda, que o tribunal casse os dispositivos do texto que estabelecem um limite para as doações feitas por pessoas físicas e que o Congresso Nacional seja instado a editar legislação sobre o tema.

Manobras e protelação
A matéria já teve relatório favorável do ministro relator da ADI, Luiz Fux, votos favoráveis de seis ministros e um voto de divergência, aberto pelo ministro Teori Zavascki. Quando faltava a posição de Gilmar Mendes, em abril, o ministro pediu vista, interrompendo o julgamento. Embora não tenha dado entrevista à RBA, Mendes disse, durante participação num evento do Judiciário, que não “é justo ser acusado de fazer manobras para tentar adiar a decisão com o gesto”, para favorecer a tese das doações, sobretudo porque a campanha está em plena realização. “É uma irresponsabilidade ficarem fazendo esse tipo de piada”, observou.

As críticas ao fato de o ministro Gilmar Mendes ter segurado a matéria partiram, principalmente, das entidades que têm realizado manifestações pela realização de uma reforma política no país o quanto antes. Dão conta de que o magistrado tenta, com a iniciativa de protelar a questão, aguardar alguma posição relacionada a matéria legislativa pelo Congresso Nacional, em atendimento a pedido feito a ele por alguns deputados e senadores, dentre os quais o líder do PMDB na Câmara, Eduardo Cunha (RJ) – neste caso, a proposta seria de favorecer a manutenção do sistema atual, com forte peso das doações feitas por pessoas jurídicas.

Em maio passado, voltou a ser formado um movimento entre parlamentares para idas ao STF em busca de conversas com Gilmar Mendes. O que se comenta em alguns gabinetes de lideranças na Câmara é que a preocupação se deu diante da possibilidade de que, a poucos meses do início das eleições, alguma decisão dos ministros despertasse um clima acalorado que pudesse levar a questionamentos ou mesmo interrompesse previsões de financiamento nas eleições.

Eduardo Cunha, que além de líder é um dos políticos que tem a missão dentro do PMDB de receber doações que são rateadas entre os demais candidatos, não foi pessoalmente a nenhum desses encontros. Contudo, teria enviado intermediários, de acordo com um deputado da mesma legenda, segundo o qual “houve preocupação latente em relação a isso, sobretudo por parte do PMDB, PP e DEM”. Procurado, Cunha não retornou aos contatos da RBA.

“O principal problema em relação a isso é o sistema político. Nosso sistema eleitoral é insustentável, baseado no abuso do poder econômico. Não podemos falar de impunidade, porque muitas coisas estão feitas de acordo com a lei. Há coisas que são toleradas e até estimuladas pela legislação eleitoral. Daí a necessidade de mudança”, diz o juiz Marlon Reis, autor do projeto que resultou na Lei da Ficha Limpa e que lançou recentemente livro sobre as complexas relações entre políticos e financiadores.

Os pedidos para que o ministro apresente logo o voto foram reforçados por meio de uma petição apresentada pelo presidente da OAB, Vinícius Furtado, no final de junho, ao relator da ADI no Supremo, ministro Luiz Fux. No documento, Furtado Coelho, em nome da entidade, pede para que Fux use a função de relator para pressionar por celeridade no julgamento.

Marcus Vinícius Furtado Coelho destacou que o sistema de financiamento privado cria desigualdades no processo eleitoral e afasta os que não têm como buscar recursos para campanhas. Isso transforma as desigualdades econômicas em desigualdades políticas, atrapalhando a democracia. “Pessoas jurídicas são entidades artificiais criadas pelo Direito para facilitar o tráfego social e não cidadãos com a legítima pretensão de participarem do processo político-eleitoral”, destaca trecho do texto encaminhado por ele a Fux.

Preocupação parlamentar
A sugestão da OAB é que passe a ser permitida apenas a doação por pessoas físicas, mediante limites a serem apresentados por meio de proposta legislativa a ser apreciada e aprovada pelo Congresso. “Para uma pessoa de rendimentos modestos, não há anormalidade na doação de até 10% dos rendimento, mas, quando esse limite é transferido para um bilionário, o sistema se afigura excessivamente permissivo”, acentuou Furtado Coelho.

Em voto, o relator Luiz Fux não apenas enfatizou que a permissão de doações de campanha propicia a interferência do poder econômico sobre o poder político, processo que tem se aprofundado nos últimos anos, como também apresentou dados consistentes que comprovam isso. O ministro mostrou, no relatório, planilhas de valores gastos em campanhas no Brasil, segundo os quais, em 2002, foram gastos R$ 798 milhões.

Já em 2012, o valor saltou a R$ 4,5 bilhões – um crescimento de 471%. Os dados apresentados pelo ministro, resultado de pesquisa em vários órgãos oficiais, principalmente o TSE, apontam que, na comparação com outros países, o gasto per capta do Brasil nas campanhas supera os da França, Alemanha e Reino Unido. E, se considerada a proporção com o Produto Interno Bruto do Brasil, o gasto com doações é maior do que o observado nos Estados Unidos.

Luiz Fux salientou, ainda, que o valor médio gasto por um deputado federal eleito no Brasil em 2010 chegou a R$ 1,1 milhão. De um senador, R$ 4,5 milhões. E que o financiamento das campanhas é feito por um universo pequeno de empresas, sendo que os dez maiores doadores correspondem a 22% do total arrecadado. “O exercício de direitos políticos é incompatível com as contribuições políticas de pessoas jurídicas. Uma empresa pode até defender causas políticas, como direitos humanos, mas há uma grande distância para isso justificar sua participação no processo político, investindo valores vultosos em campanhas”, argumentou.

Com visão mais polida em relação ao tema, o ministro Marco Aurélio de Mello, que foi por duas vezes presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), votou favorável ao pedido da ação da OAB, mas entendeu que o financiamento de pessoas físicas pode ser feito também, embora com restrições e critérios, uma vez que se configura “um dos meios de cada cidadão participar da vida política”. Para Mello, ao contrário das pessoas físicas, “não se pode acreditar no patrocínio desinteressado das pessoas jurídicas. Deve-se evitar que a riqueza tenha o controle do processo eleitoral em detrimento dos valores constitucionais compartilhados pela sociedade”.

O ministro Ricardo Lewandowski, atual presidente do STF (prestes a ser empossado no cargo), por sua vez, declarou que o financiamento de partidos e campanhas por empresas privadas, do modo como é autorizado hoje pela legislação eleitoral, fere o equilíbrio dos pleitos e deveriam ser regido “pelo princípio de que a cada cidadão deve corresponder a um voto, com igual peso e valor.”

Aplicação da norma
O que ficou em dúvida para a conclusão da votação, após a entrega do voto de Gilmar Mendes, é quanto ao caráter da aplicação da norma após ser declarada a ilegalidade do financiamento privado de campanhas.

Muitos dos ministros acreditam que a questão deverá ficar com o Congresso Nacional, como inclusive pediu a OAB, mas o relator da ADI, Luiz Fux, que tem o aval de outros ministros com o mesmo pensamento, é da opinião de que o tribunal pode determinar algumas regras temporárias até o Legislativo se manifestar sobre o caso, o que seria visto como forma de pressionar deputados e senadores a acelerarem a tramitação e votação da matéria legislativa.

Oficialmente, o presidente do Congresso, senador Renan Calheiros (PMDB-AL), já informou, por meio de assessoria, que até o julgamento do STF chegar ao final não vai se manifestar a respeito. E enquanto a discussão mostra como será quente essa briga após o período da eleição, o financiamento privado de campanhas continua ditando as regras dos principais candidatos nestas eleições.

“Não dá mais para falar em aguardar para ver. Agora, é escolher bem nossos candidatos e ir à luta para fazer com que essa prática perversa acabe de fato”, frisa o estudante de Direito da UnB e militante do Movimento pelas Eleições Livres, Rodrigo Amaral, que já programa a organização de uma manifestação até a sede do STF em outubro, para pedir a continuidade do julgamento.

Os números registrados até agora pelo TSE deixam claro que as doações estão a todo vapor, independentemente de partidos. Este ano, as empresas que mais financiaram candidatos, não apenas à presidência, como a governos estaduais e a vagas na Câmara e Senado, foram a JBS Friboi, AmBev e a construtora OAS. Dentre os 11 candidatos à presidência, o montante de financiamento privado recebido já ultrapassou R$ 30 milhões. E os dados são referentes apenas à primeira rodada de prestação de contas eleitorais.

“O sistema político terminou se transformando, com o passar dos anos, na expressão das vontades e anseios do grande empresariado, para que seus interesses sejam preservados. Desse modo, fica difícil assegurar a democracia e manter projetos desenvolvimentistas para o país. Está na hora dos brasileiros trabalharem para colocar um fim nessa prática tão desproporcional”, avalia o cientista político Antonio Camaro, da Universidade de Brasília (UnB).

(http://www.redebrasilatual.com.br/eleicoes-2014/possibilidade-de-stf-decidir-sobre-financiamento-de-campanha-agora-e-remota-1861.html)
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(http://abre.ai/gm_corrupto)
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    FrancoAtirador

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    .
    ‘BRAzILHA’

    A Dupla Marinuda/Arrudina

    tem a preferência de voto

    dos ex-leitores braZilienses.
    .
    .

Léo

O discurso da Marina, além de parecer bastante com o do Collor, se assemelha também, com o Ex-governador do DF Joaquim Roriz.
Ele ganhou as eleições de 1998 com discursos afirmativos, com dizeres: “vou dar pão e leite, cestas básicas, dinheiro para seu filho estudar. Nunca disse de onde tiraria todo esse dinheiro. No caso da Marina, a coisa é um pouco mais séria, envolve o Estado suas promessas são conflitantes entre si. Marina defende a defesa do meio ambiente, mas defende o agronegócio; quer um país mais justo e defende a autonomia do BC; defende os direitos humanos, mas é contra o aborto e o casamento homoafetivo; defende a prisão de corruptos, mas acoberta e se nega a comentar os casos que a envolve direto ou indiretamente.

sergio

Se ela (Marina) começar a falar o que pretende de fato aí sim que não sobra nada.
Algumas coisas já dão para antever: comando do Banco Central pela “República dos Banqueiros” com arrocho salarial, juros altos e desempregos.
Pré-sal indo parar nas mãos do grande capital internacional.
Corte nos programas sociais, etc.

    FrancoAtirador

    .
    .
    A MariNécaFaia póde até não falar coisa com coisa

    Mas a equipe de economistas banqueiros da tal REDE

    sabe muito bem o que fala e o que pretende fazer:

    .
    .
    São Paulo, domingo, 9 de maio de 1999
    Folha de S.Paulo

    SISTEMA FINANCEIRO

    Bancos de economistas crescem no Real

    Instituições que tiveram formuladores do plano
    como sócios ou fundadores multiplicam o patrimônio

    MARTA SALOMON
    ALEX RIBEIRO
    da Sucursal de Brasília

    Três bancos que tiveram como sócios
    ou fundadores pais do Plano Real –
    Matrix, BBA e Opportunity –
    mais do que duplicaram seu patrimônio
    nos quatro anos do primeiro mandato
    do presidente Fernando Henrique Cardoso.

    Nesse período, não foi raro ver
    bancos multiplicarem seu patrimônio,
    embalados pelo plano econômico
    formulado por Pérsio Arida,
    André Lara Resende e Edmar Bacha.

    Esses personagens tiveram em comum,
    além das respectivas ligações
    com o Opportunity, BBA e Matrix,
    passagens pelo comando do Banco Central
    (com exceção de Bacha) e do BNDES
    (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social).

    Dos três, apenas Edmar Bacha permanece
    atualmente vinculado a uma instituição financeira.

    Como o BBA de Bacha, algumas instituições
    até triplicaram o patrimônio,
    segundo levantamento feito pela Folha no Sisbacen,
    o sistema eletrônico de informações do Banco Central.

    É o caso do FonteCindam, socorrido pelo BC
    depois da desvalorização do real
    em operação investigada pela CPI dos Bancos.

    Pouco mais da metade das instituições privadas pesquisadas
    conseguiram duplicar o seu patrimônio,
    de acordo com pesquisa feita em amostragem que reuniu
    os 50 maiores bancos do país.

    Ouvido pela Folha, Lara Resende classificou
    o desempenho dos bancos de “nada excepcional”.

    Edmar Bacha reconhece que houve
    transferência de renda para os bancos
    e atribuiu o fato à dificuldade do governo
    em controlar seus gastos.

    “Isso fez com que a manutenção da estabilidade de preços
    dependesse da manutenção de uma política cambial rígida,
    acompanhada de uma política cambial [fiscal] apertada”,
    disse à Folha.

    “Taxas de juros elevadas implicam
    transferência de renda de quem se endivida
    por gastar em excesso para seus credores”,
    completou Bacha.

    Negócios ligados aos juros, câmbio
    e privatização de estatais,
    pilares do plano formulado pelos economistas-banqueiros,
    sustentaram o desempenho dos bancos.

    Só com o pagamento de juros,
    o setor público desembolsou quase R$ 220 bilhões
    no primeiro mandato de FHC.

    A dívida pública saltou de R$ 155 bilhões, em dezembro de 94,
    para R$ 389 bilhões, quatro anos depois.

    Grupo
    O currículo de André Lara Resende,
    Edmar Bacha e Pérsio Arida registra também vínculos
    com o departamento de economia da PUC
    (Pontifícia Universidade Católica) do Rio de Janeiro –
    um detalhe que esses pais do Real
    têm em comum com o ministro da Fazenda, Pedro Malan.

    No grupo dos economistas-banqueiros
    também pode ser incluído Luiz Carlos Mendonça de Barros,
    um crítico da política de juros altos e câmbio
    que ganhou destaque durante a campanha de reeleição de FHC
    como formulador da segunda fase do Plano Real.

    Ele se afastou do governo no ano passado,
    depois do vazamento de escuta telefônica no BNDES.

    Seu currículo inclui passagem pelo Banco Central,
    como Lara Resende e Arida.

    Mendonça de Barros já havia sido diretor do BC
    quando fundou o Banco Matrix,
    em parceria com André Lara Resende, em 1993.

    O banco exibiu, nos primeiros anos,
    um dos melhores índices de crescimento
    e rentabilidade do mercado.

    Lara Resende negou que o desempenho do banco se devesse
    às relações com o comando da política econômica.

    “Era só olhar para os planos anteriores
    para prever que o juro iria ser muito alto
    e ler jornais para saber que o câmbio
    ficaria mais ou menos estável”,
    disse em entrevista disponível
    no site do banco na Internet.

    O Matrix continuou crescendo,
    embora num ritmo mais lento.

    Entre dezembro de 1994 e dezembro de 1998,
    os balanços do banco registraram crescimento de 124%.

    Antes de formularem o Real, Lara Resende e Arida
    se juntaram a Luiz Carlos Mendonça de Barros,
    durante o governo José Sarney,
    em diretorias do Banco Central,
    sob o comando de Fernão Bracher,
    então presidente da instituição.

    A relação de Arida e Bracher
    se estreitou na fundação do banco BBA, em 1988,
    a ponto de inviabilizar, mais tarde,
    a permanência de Pérsio Arida
    na presidência do Banco Central.

    A passagem de Arida pelo BC durou apenas cinco meses
    e foi abalada pelas notícias
    do Carnaval que passou na fazenda de Bracher.

    O país atravessava uma turbulência do mercado financeiro,
    e o Banco Central interveio no mercado de câmbio,
    área em que o BBA obteve lucros.

    Durante o primeiro mandato de FHC,
    o BBA manteve forte atuação na área de privatização
    e quase que triplicou seu patrimônio,
    revela o levantamento feito pela Folha – cresceu 180%.

    O desempenho foi ainda melhor que o outro banco
    a que Pérsio Arida se associaria: o Opportunity,
    que cresceu 144% nos quatro últimos anos.

    Fundado em 1994
    e controlado por outro economista da PUC do Rio de Janeiro,
    Daniel Dantas,
    o Opportunity apostou na política de juros altos
    e estocou títulos públicos antes do lançamento do Plano Real.

    Depois, o banco investiu pesado
    nos negócios da privatização do governo FHC.
    Comprou participações da Companhia Vale do Rio Doce
    e de empresas do Sistema Telebrás.

    Durante o processo de privatização das empresas de telefonia,
    manteve contatos com Lara Resende e Mendonça de Barros,
    que comandavam a operação nos cargos de presidente do BNDES
    e ministro das Comunicações, respectivamente.

    O episódio mudou o destino dos três.
    Arida rompeu a sociedade com o Opportunity.
    Lara Resende e Mendonça de Barros pediram demissão.

    Multiplicação
    Numa amostragem de 50 maiores bancos privados do país,
    excluídos aqueles que passaram
    por recente processo de reestruturação ou fusão,
    52% conseguiram duplicar o patrimônio
    durante o primeiro mandato de Fernando Henrique Cardoso.

    Nesse grupo, além do Matrix e do Opportunity,
    estão bancos como Safra, Bozano,Simonsen e Icatu.

    A lista inclui o Banco Marka,
    também socorrido pelo BC depois da desvalorização do real
    e investigado pela CPI dos Bancos.

    Há um grupo menor, com cerca de 20% da amostragem,
    de bancos que conseguiram triplicar seu patrimônio
    entre dezembro de 1994 e 1998.

    Aí estão BankBoston, Votorantim, Citibank,
    BNL, Sofisa e Fininvest, além do FonteCindam.

    (http://www1.folha.uol.com.br/fsp/brasil/fc09059915.htm)
    .
    .
    Essa é a Tchurma da MariNéca do Itaú.
    .
    .

pimenta

Marinismo se ajoelha nos Jardins para ter apoio da elite paulistana
Autor: Fernando Brito

Parabéns às repórteres Marina Dias e Lígia Mesquita pela excelente reportagem que fizeram hoje, na Folha, sobre o encontro, ontem, entre a cúpula do marinismo e os “lojistas dos Jardins”.

Saborosíssima, ao melhor estilio da antológica cobertura de Joel Silveira sobre o casamento da filha no Conde Matarazzo, há 60 anos.

Vale a pena ler toda – não ligue para o título da Folha, que “assassina” a matéria, que não é de política, é de costumes.

“Marina tinha algumas ideias mas a gente acredita que, com o passar dos anos, ela pode ter mudado”. Foi assim que Rosangela Lyra, 49 anos, presidente da Associação de Lojistas dos Jardins, bairro nobre da capital paulista, justificou o encontro que organizou nesta terça-feira (9), em São Paulo, entre integrantes da elite paulistana e parte da equipe de Marina Silva (PSB), candidata à Presidência da República.”

Vestindo camiseta com a bandeira do Brasil bordada com miçangas, blazer verde bandeira, calça preta e scarpins verde limão –”tudo marca brasileira”–, a ex-diretora da Dior no Brasil e sogra do jogador Kaká pediu para que todos os presentes cantassem o Hino Nacional antes que o debate fosse iniciado. “Honrar a bandeira não é só na época da Copa, né Walter?”.

O Walter é o ex-tucano, ex-comunista e atual coordenador da campanha de Marina Silva.

Ao lado de Bazileu Margarido, coordenador financeiro da campanha, e de Lucas Brandão, representante jovem da candidatura de Marina, Feldman tentava tranquilizar as pessoas que se diziam inquietas com o conceito de “democracia de alta intensidade”, que aparece no programa de governo do PSB. Segundo ele, os “conselhos populares” propostos pela presidente Dilma Rousseff (PT) não são defendidos por Marina.

“Os conselhos populares não representam o que a gente pensa. Queremos o acompanhamento dos meios de controle para evitar desvios, e isso já existe hoje, na prática. Vamos dar vida aos conselhos municipais, estaduais e nacionais de educação e saúde, por exemplo, e não permitir que eles sejam aparelhados”.

As pessoas cochichavam em negativa e Feldman pediu novamente a palavra. “Vejo que vocês estão nervosos com isso. Temos que tomar cuidado para não remeter aos sovietes ou a organizações de esquerda. Estamos falando do que já existe”.

A explicação não convenceu. Bazileu tentou mais uma vez: “Não existe no nosso programa a expressão ‘conselhos populares’, denominamos de ‘conselhos de participação da sociedade’. É uma questão semântica”. Também não agradou e provocou risos na plateia.

“Esse cara é muito chato, prolixo, não responde nada objetivamente”, dizia uma convidada no fundo do auditório.

A advogada Adriana Hellering, 27, sentenciou: “O que me assusta em ter uma participação popular ativa é que a maioria às vezes é burra. E também acho que tem uma forma de manipular já que o próprio governante é quem vai escolher esses representantes”.

Em mais uma deferência ao perfil dos ouvintes, predominantemente simpatizantes ao PSDB, Bazileu destacou a “boa relação” de Marina com o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e, entre as críticas que fez à gestão econômica do governo Dilma, disse que a candidata do PSB “defende mais o tripé macroeconômico” do que José Serra, nome dos tucanos ao Senado em São Paulo.

Entre as perguntas que a equipe precisou responder, agronegócio, aborto, casamento gay, Mercosul, Mais Médicos e o estatuto do PSB, datado de 1947, que limita a propriedade privada. “Isso é comunismo”, assustou-se Rosangela.

Feldman afirmou que o PSB apenas “abriga” Marina, que deve fundar a Rede Sustentabilidade em 2015, e que essa é uma “questão histórica do partido”.

Sobre Mais Médicos, programa que a candidata diz que manterá caso seja eleita, o deputado licenciado afirmou: “É uma falácia eleitoral, um absurdo. O Brasil precisa de mais médicos, mas não é do jeito que o PT fez. Precisamos de mais médicos mas não pode ser através dos cubanos”.

Não sei o que faltou. Talvez só um “sim, sahib”, um “obrigado, buana”.

    Mário SF Alves

    “As pessoas cochichavam em negativa e Feldman pediu novamente a palavra. “Vejo que vocês estão nervosos com isso. Temos que tomar cuidado para não remeter aos sovietes ou a organizações de esquerda. Estamos falando do que já existe”.

    Quequéisso? San Genaro! E eu achando que já teriam se abaixado até o raso do solo…

    Então, além de desde os tempos de vice na chapa do falecido Campos sairem realimentando o tal ódio bolivariano contra o PT, agora deixam de lado os falsos pudores e mergulham de vez no extemporâneo e fantasioso discurso anticomunista?

    ____________________________________________

    Um recado pra esse tal Feldman aí:

    Ó, energúmeno enfiado a verde, prestenção:

    A pior elite do mundo¹ está pouco se lixando pra essa estorinha aí de cUmunismo. Esse papo de chavismo petista, de bolivarianismo do PT é invenção dela. E ela sabe disso, ô, bobão.

    O que mete medo nela é outra coisa, muito mais real. O que a deixa doida é a perspectiva de um Brasil socioeconomicamente desenvolvido. É isso que ela odeia e a faz babar de ódio.

    Brasil bom pra ela é Brasil morto! Oops, digo Brasil bom é Brasil subdesenvolvido!

    Capitalismo bom pra pior elite do mundo é o sui generis Capitalismo Subdesenvolvimentista NaZional, onde pelo menos 50% da população foi ao longo de séculos excluída de tudo.

    Brasil bom, ô, verdíssimo Fel, Brasil bom pra elite é o do regime Casa grande-Brasil-Eterna Senzala.

    Se liga, mané!

    _______________________________
    Anota aí:

    ¹Pior elite do mundo:

    Aquela que além de autoritária, egoísta, golpista, narcisista e antidemocrática é também historicamente entreguista e subalterna a interesses alienígenas, publicamente inconfessáveis

Fabio Passos

rsrs
Tenho a mesma impressão.
marina é um amontoado de slogans que não tem sentido prático algum.

Parece uma garota propaganda de perfumes ou de um banco qualquer.

Fabio Silva

Déjà vu… Será que ela vai aparecer pilotando um caça? Ou será mais próximo da imagem que quer vender aparecer na Fátima Bernardes raspando tronco de seringueira?… É brincadeira, claro que a comparação entre Marina e Collor não é relativa às personalidades em questão, mas a fragilidade das alianças (se bem que pra mim ainda não se justificam as alianças do Governo com os latifundiários, que pelo menos fosse uma aliança sob a hegemonia dos trabalhadores, não o contrário…).
E agora, para reforçar esse déjà vu o Estadão está lançando um candidato a Mário Amato em 2014: “cansei desse país, vou para os EUA”.

http://blogs.pme.estadao.com.br/blog-do-empreendedor/conversa-entre-empreendedores-cansei-desse-pais-vou-para-os-eua/

    Hell Back

    Quem não é competente não se estabelece.

Hildermes José Medeiros

Fala, sim, e mente muito. Veja: “Em quase 30 anos de vida pública, Marina Silva ganhou reconhecimento dentro e fora do país pela defesa da ética, da valorização dos recursos naturais e do desenvolvimento sustentável. Uma reputação construída em mandatos de vereadora, deputada estadual e senadora – eleita sempre com votações recordes – e no período em que esteve à frente do Ministério do Meio Ambiente, entre janeiro de 2003 e maio de 2008.Nos cinco anos e quatro meses no governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva passou a ser vista também como gestora competente.” Esse é o trecho que inicia a biografia de Marina Silva na peça de sua propaganda eleitoral. Fica a pergunta: pode um político com esse currículum ter um patrimônio menor do que um reles apartamento na Lapa no Rio de Janeiro? Só como Ministra por cinco anos, não ganhou menos de R$ 3.000.000,00. Gastou tudo, não ficou com nada. Doou? É perdulária ou pródiga? Quando questionada sobre do que vivia após ter saído do Governo, apareceu uma consultoria que teve receitas de mais de mais de R$ 1.600.000,00. Só a banqueira do Itaú doou-lhe mais de R$ 1.000.000,00. E ainda está querendo posar de ser séria e honesta, que claramente não é? Está vendida ao capital há muito tempo, e isto é compatível com robusto patrimônio. Faça-me o favor! Será que tem seus eleitores como idiotas?

Hildermes José Medeiros

Fala, sim. Só que mente muito. Veja: “Em quase 30 anos de vida pública, Marina Silva ganhou reconhecimento dentro e fora do país pela defesa da ética, da valorização dos recursos naturais e do desenvolvimento sustentável. Uma reputação construída em mandatos de vereadora, deputada estadual e senadora – eleita sempre com votações recordes – e no período em que esteve à frente do Ministério do Meio Ambiente, entre janeiro de 2003 e maio de 2008.Nos cinco anos e quatro meses no governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva passou a ser vista também como gestora competente.” Esse é o trecho que inicia a biografia de Marina Silva na peça de sua propaganda eleitoral. Fica a pergunta: pode um político com esse currículum ter um patrimônio menor do que um reles apartamento na Lapa no Rio de Janeiro? Só como Ministra por cinco anos, não ganhou menos de R$ 3.000.000,00. Gastou tudo, não ficou com nada. Doou? É perdulária ou pródiga? Quando questionada sobre do que vivia após ter saído do Governo, apareceu uma consultoria que teve receitas de mais de mais de R$ 1.600.000,00. Só a banqueira do Itaú doou-lhe mais de R$ 1.000.000,00. E ainda está querendo posar de ser séria e honesta? Faça-me o favor! Será que tem seus eleitores como idiotas?

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