João Alves é eleito em Aracaju, Geraldo Júlio, no Recife, e Rui Palmeira, em Maceió

Tempo de leitura: 3 min

Com informações do G1

Aracaju

O candidato à prefeitura de Aracaju João Alves Filho (DEM) foi eleito com 52,72% dos votos. Em segundo lugar ficou Valadares Filho (PSB) com votos 37,62% dos votos. A candidata do PSTU, Vera Lúcia, conquistou 6,68% dos votos e Reynaldo Nunes com 2,98%.

Durante toda a campanha, João Alves se manteve a frente da disputa eleitoral em Aracaju e defendeu alternativas para melhorar o trânsito da capital, criando novas vias e implantando o sistema de BRT.

Entre as principais propostas de João Alves estão: melhorar o nível das escolas públicas municipais e garantir ensino de qualidade; Investir na iluminação pública em praças, locais públicos e periferia; reordenar o sistema de coleta de lixo; equilibrar o orçamento municipal; elaborar um plano diretor que possa resolver os problemas e preparar Aracaju para os problemas que virão no futuro; investir no saneamento básico e melhorar as redes de esgoto; apoio na polícia para combater o crime e proteção a famílias, idosos e deficientes.

 Recife

Geraldo Julio (PSB) foi eleito, neste domingo (7), em primeiro turno, o novo prefeito do Recife. O socialista teve 453.380 votos, o que equivale a 51,15% do total dos votos válidos. O vice-prefeito do Recife será Luciano Siqueira (PCdoB).

O candidato do PSDB, Daniel Coelho, ficou em segundo lugar, com 245.120 votos, o que corresponde a 27,65% dos votos válidos.

Geraldo Julio tem 41 anos, é servidor público e administrador de empresas, casado e tem três filhos. Ele é ex-secretário estadual de Planejamento e Gestão e também ex-titular da pasta de Desenvolvimento Econômico, que acumula a presidência do Porto de Suape.

Foi indicado pela direção estadual do Partido Socialista Brasileiro (PSB) para concorrer pela Frente Popular do Recife, disputando uma eleição pela primeira vez.

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O socialista esteve na disputa desde 28 de junho, quando a legenda lançou oficialmente a sua candidatura. A decisão ocorreu na esteira do imbróglio vivido pelo Partido dos Trabalhadores (PT) para determinar seu candidato para a disputa.

Na campanha eleitoral, Geraldo Julio não liderou desde o início as pesquisas de intenção de voto. No primeiro levantamento do Ibope, divulgado em 16 de julho, ele aparecia com 5% das intenções de voto. No do Datafolha, no dia 21 de julho, tinha 7%.

A vitória de Geraldo Julio finaliza o ciclo de 12 anos do PT no comando da Prefeitura do Recife. Entre suas principais bandeiras de campanha estava a criação de Upinhas e do Pacto pela Vida do Recife, além de defender a PPP da Compesa.

Geraldo Julio teve o apoio do governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB). A Frente Popular do Recife é formada por 15 partidos: PSB, PT, PDT, PTB, PCdoB, PP, PR, PRB, PRP, PTC, PSL, PHS, PSDC, PTdoB e PSC.

 Maceió

Rui Palmeira (PSDB) foi eleito neste domingo (7) o novo prefeito de Maceió (AL). Às 20h21, com 92,04% das urnas apuradas, o tucano registrava 57,18% dos votos válidos. Naquele momento, a soma dos adversários não poderia mais atingir metade dos votos válidos da capital alagoana, requisito necessário para a realização de segundo turno.

Este será o primeiro mandato de Palmeira à frente da Prefeitura de Maceió. Advogado, ele tem 36 anos, é casado e tem uma filha. Já foi deputado estadual e, desde 2011, exerce mandato de deputado federal.

Palmeira se saiu vitorioso tendo como principal adversário Ronaldo Lessa (PDT), que reuniu os apoios do senador e ex-presidente Fernando Collor (PTB), do senador Renan Calheiros (PMDB), do deputado e usineiro João Lyra e do atual prefeito de Maceió, Cícero Almeida (PSD).

Na quinta-feira (4), porém, Lessa teve a candidatura indeferida pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o que abriu caminho para a vitória de Palmeira no primeiro turno. Dois dias antes da eleição, Lessa foi substituído na chapa pelo ex-deputado Jurandir Bóia.

No momento em que foi anunciada a vitória de Palmeira, Bóia estava na segunda posição com 12,72% dos votos válidos.

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Comentários

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Francisco

Em Aracaju, entramos no tunel do tempo e vamos voltar aos anos 70. O ex-prefeito biônico, João Alves, volta. Menos por seus méritos, mais pelo desacerto da esquerda. A esquerda governou mal e sem entusiasmo. Mandatos sem marca e sem apelo…

O prefeito da cidade, “Edvaldo-alguma-coisa”, do PC do B conseguiu ser o único caso de comunista que herdou o mandato (vice,) pertencendo a uma classe e saiu pertencendo a outra. Não é porque roubou não, é porque casou.

Construiu o quê? Mobilizou o que? Fez o que? Ninguém sabe, ninguém viu.

O povo tomou raiva de Deda e votou na ARENA. Deda apático com a politica (provavelmente devido á seria doença), bem que poderia ter optado por não ter se reelegido e criado um outro nome (alternativo) no Estado. Não fez, não teve grandeza.

Perdemos todos: PC do B, PT, PSB, servidores e o povo.

Ganhou a ARENA. Os próximos dois anos serão estratégicos para o país, muitos investimentos, muita iniciativa. Nada disso vai chegar aqui. João Alves, prefeito eleito não será convidado a sentar com Deda na mesma mesa e dificilmente procurará Dilma. Resumo da ópera: Aracaju estará mais fora do mundo que o usual. O Brasil vai andar e o estado vegetará, pagando os salários em dia e só.

Mudança social, só os cargos em comissão: sai a parentalhada de um, entra a parentalhada de outro.

Quem será o próximo candidato a governador do Estado? O filho de fulano, o prefeito renunciado cicrano ou a esposa de beltrano? Nos salões, os vestidos de seda farfalham – em “petit comité”. Mistério e desespero.

Viu? Voltamos aos anos 70…

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