Miola: Palanque da Paulista mostra que disputa de 2026 será entre democracia e golpe
Tempo de leitura: 3 min
Palanque da Paulista mostra que disputa de 2026 será entre democracia e golpe
O palanque fundamentalista-religioso da avenida Paulista por onde desfilaram governadores e políticos de direita e extrema-direita [6/4] evidencia que na eleição de 2026 a disputa real será entre a democracia e o golpe.
O governador Ronaldo Caiado deixou claro que “não tem divisão” no campo antidemocrático integrado por amplos setores da direita e as extremas-direitas bolsonarista e lavajatista. Estarão unidos na eleição de 2026 para combater o campo democrático liderado pelo Lula.
Os oradores foram monocórdios. Nos discursos, mostraram coesão total nos ataques ao STF e à democracia. Almejam uma ruptura institucional.
Silas Malafaia, patrocinador do evento com dinheiro recolhido junto aos “fiéis”, chamou os generais do Alto Comando do Exército de “cambada de frouxos, cambada de covardes, cambada de omissos”, porque não teriam consumado o golpe.
“Não honram a farda que vestem”, disparou o charlatão, com aplausos dos cúmplices em cima do palanque, todos saudosos da ditadura militar e que já encilharam o cavalo de outro capitão do Exército para 2026. Mas, desta vez, com um capitão que pelo menos não lambe o dedo lambuzado levado ao nariz.
Os criminosos que tentaram perpetrar o golpe de Estado receberam defesa incondicional das lideranças radicalizadas.
Nos discursos, os extremistas propagaram a versão delirante de que o 8 de janeiro de 2023 foi um piquenique dominical de senhorinhas com a bíblia debaixo do braço e moças inocentes com batom na mão passeando na Praça dos Três Poderes.
Defendendo a impunidade dos criminosos, o governador Tarcísio de Freitas disse que “anistia não é heresia”.
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O prefeito bolsonarista da capital paulista Ricardo Nunes/MDB foi apelativo, para não dizer patético, chegando a dizer que a anistia é um “ato de humanidade”. Isso sim uma infame heresia à figura de Ulysses, aquele que tinha “ódio e nojo à ditadura”.
Todos naquele palanque que reuniu o chorume fascista na verdade não defendem a anistia para os criminosos já condenados e presos, mas defendem a impunidade para Bolsonaro e os altos oficiais das Forças Armadas.
A Procuradoria-Geral da República destacou que os ultradireitistas civis e militares “integraram, de maneira livre, consciente e voluntária, uma organização criminosa constituída desde pelo menos o dia 29 de junho de 2021 e operando até o dia 8 de janeiro de 2023, com o emprego de armas”.
A denúncia da PGR descreve que essa “organização criminosa armada utilizou violência e grave ameaça com o objetivo de impedir o regular funcionamento dos Poderes da República e depor um governo legitimamente eleito”.
Não existem argumentos sérios e aceitáveis que consigam apagar as imagens gravadas do 8 de janeiro. As cenas horrorosas da horda fascista destruindo as sedes dos três poderes da República ficarão eternizadas na história do Brasil.
Não serão argumentos falaciosos e mentirosos produzidos para as bolhas extremistas nas redes sociais que vão conseguir minimizar o significado daqueles acontecimentos. As imagens são eloquentes e definitivas.
O inquérito da PF e a denúncia oferecida ao STF pela PGR são peças primorosas de altíssimo valor técnico-jurídico. Não deixam dúvidas acerca da gravidade do processo engendrado por Bolsonaro e militares para esmagar nossa democracia e perpetrar o golpe de Estado.
Defender, portanto, a suposta anistia aos criminosos do 8 de janeiro significa, na verdade, deixar impunes os líderes da organização criminosa armada.
A anistia não é um mero ato político ou ideológico, porque é um posicionamento contra a democracia; é um movimento que afronta a Constituição.
Os extremistas não desistiram. “Eles ainda estão aqui”; e continuam determinados a tomar o poder de Estado para destruir a democracia por dentro.
Na eleição de 2026 estarão unidos em torno de Tarcísio de Freitas, um capitão bolsonarista do Exército com falsa aparência de moderado –simplesmente porque usa garfo e faca para comer– que é incensado pela mídia hegemônica e abraçado pela Faria Lima e oligarquias dominantes.
Em 2026 o Brasil não estará diante de nenhuma “escolha muito difícil”: a disputa será entre democracia ou golpe; entre democracia ou quebra institucional.
Comentários
Zé Maria
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Hoje a Coisa deu Ruim pro Réu Inelegível:
a Extrema-Direita Fascista trouxe de novo
o assunto da fakada às redes anti-sociais.
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Zé Maria
https://t.co/Q7VMhYGWYG
https://t.co/zr2giEF2Qb
Lindbergh e Gleisi cobram deputados de Direita
da base do Governo Lula, entre eles nomes de
partidos como União Brasil (37), Republicanos (25),
PP (34), PSD (23) e MDB (21), que assinaram urgência
para a anistia de golpistas.
https://x.com/i/status/1910536950684999871
PT denuncia tentativa de salvar Bolsonaro
e Generais do Golpe 2022-23.
https://x.com/RevistaForum/status/1910501482320781424
https://revistaforum.com.br/politica/2025/4/10/lindbergh-cobra-governistas-que-assinaram-pedido-de-urgncia-para-projeto-da-anistia-177253.html
https://www.plantaobrasil.net/news.asp?nID=147229
https://x.com/plantaobrasil1/status/1910681916841295917
https://pbs.twimg.com/media/GoSP-BjWIAAkJmJ?format=jpg
Anistia a Réus Acusados de Tentativa de
Abolição do Estado de Direito e de Golpe
contra as Eleições Presidenciais de 2022
será o Mais Recente Golpe de Estado.
RESISTE HUGO MOTTA
SEM ANISTIA
https://t.co/UcKeycCUq4
Hugo Motta rompe com PL e trava perdão a réus bolsonaristas, muitos já condenados pela Justiça.
https://www.plantaobrasil.net/news.asp?nID=147244
https://x.com/plantaobrasil1/status/1910789131761746015
Zé Maria
https://www.viomundo.com.br/wp-content/uploads/2025/04/eleicao2026-extrema-direita-scaled-e1744252013868-800×283.jpg
Zé Maria
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Infame Afinidade Política
Zema, Tarcísio, Caiado, Ratinho
E Outros da Direita Fascista
Consorciados e Aglomerados
com o Réu Inelegível, prestes
a ser Condenado pelo Crime
de Golpe Contra o Estado
Democrático de Direito.
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Zé Maria
Unidos pelo Hell.
jucemir rodrigues da silva
Palanque da Paulista mostra que disputa pra valer em 2026 será entre um candidato da extrema-direita – possivelmente Tarcísio de Freitas – e Lula, o candidato da direita moderada.
A esquerda foi varrida do mapa.