Jeferson Miola: Filiação partidária de Moro institucionaliza gangsterismo na política

Tempo de leitura: 2 min
Lula Marques/Agência PT

Filiação partidária de Moro institucionaliza gangsterismo na política

Por Jeferson Miola, em seu blog

Sérgio Moro é um ex-juiz. Não um ex-juiz qualquer, mas um ex-juiz condenado pela Suprema Corte do Brasil como suspeito, parcial, posicionado.

Ser considerado suspeito é o mais grave e o mais vergonhoso castigo que um juiz pode receber. Representa a inabilitação para o exercício da magistratura, é o maior reconhecimento de imprestabilidade para a atuação judicial.

Os métodos empregados por Moro, estranhos ao universo do Direito e da Justiça, podem ser equiparados com os métodos de chefes de organizações mafiosas. Segundo Salvatore Lupo, “Máfia é uma organização criminosa cujas atividades estão submetidas a uma direção de membros que sempre ocorre de forma oculta e que repousa numa estratégia de infiltração da sociedade civil e das instituições”.

Na Lava Jato, Moro foi o chefe dos chefes, il capo di tutti capi, o elemento infiltrado no judiciário que exerceu a direção “de forma oculta” da organização criminosa. Ele reuniu todos atributos de il capo; sequer faltou-lhe um codinome.

Como juiz e como fascista, e no contexto de um Estado de Exceção por ele próprio erigido, Moro praticou contra Lula aquilo que é conhecido como o direito penal do inimigo – arbítrio inspirado no nazista Carl Schmitt, contraposto ao direito penal do cidadão.

Moro dedicou mais da metade da carreira de 22 anos no judiciário na caçada implacável ao inimigo fundamental, Lula. Não sossegou até terminar a missão a ele confiada por seus patrões de Washington, de prender arbitrariamente o ex-presidente para destruir a soberania nacional e colocar o Brasil no rumo do abismo.

Moro é mais que um ex-juiz corrupto; é um criminoso que colocou a toga a serviço do gangsterismo e do fascismo.

Ele corrompeu o sistema de justiça para a materialização de interesses políticos, pessoais e partidários da direita e extrema-direita. Por isso se consagrou mundialmente como o responsável pelo maior escândalo de corrupção judicial da história.

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Com tudo o que hoje se sabe a respeito das falcatruas e crimes cometidos por Sérgio Moro contra o Estado de Direito e a democracia, é inadmissível que ele sequer esteja respondendo a processos judiciais, quando já deveria estar pelo menos preventivamente preso.

A filiação partidária de Moro, portanto, é uma ofensa à democracia e uma homenagem ao banditismo político.

Moro é inimigo da democracia, é uma ameaça permanente ao Estado de Direito.

A filiação dele, enfim, institucionaliza o gangsterismo na política.

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Comentários

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Zé Maria

O Moro Suspeito entende bem de Economia.
Sabe como quebrar Empresas Nacionais de Engenharia,
– além de se beneficiar financeiramente dessas Quebras –
e como destruir Milhões e Milhões de Empregos no País.

    Zé Maria

    Além de facilitar a entrega do Patrimônio Nacional,
    como a Petrobras, a Empresas e Países Estrangeiros.

    Tudo para derrubar o PT do Governo e impedi-lo de voltar.
    O que mostra também que Moro é um político experiente.

Andrea Giovanni

A máfia italiana perto dele fica no chinelo.

Zé Maria

Como não poderia ser diferente,
Globo lança mais uma Farsa Eleitoral,
com a Monótona Repetição Diuturna
do Discurso do Salvador da Pátria
[de Néscios e Ímpios como ele].
Discurso decorado do Marréco
posando de Ganso de Maringá,
para delírio do Senador Botox.
.

Zé Maria

Deltan Dallanol e outros Procuradores do MPF
podem ficar inelegíveis se o TCU confirmar
devolução milionária de diárias e passagens

Membros da Lava-Jato em Curitiba gastaram
R$ 2,5 milhões ao longo dos últimos anos

Estão na lista do Relator do Tribunal de Contas
da União (TCU) os ex-integrantes da Força-Tarefa
da Operação Lava Jato (OLJ) de Curitiba, no Paraná,
Carlos Fernando dos Santos Lima, aposentado,
Januário Paludo, Orlando Martello e Diogo Castor
de Mattos, que há pouco foi expulso pelo CNMP.

[Reportagem: Murillo Camarotto | Valor]

O Tribunal de Contas da União (TCU) vai determinar que pelo menos
quatro ex-integrantes da Lava-Jato em Curitiba devolvam parte dos
mais de R$ 2,5 milhões recebidos ao longo dos últimos anos com
diárias e passagens aéreas relacionadas à operação.

O processo, relatado pelo ministro Bruno Dantas, tem origem em
uma representação do Ministério Público de Contas, que chamou
a atenção para os elevados valores embolsados pelos procuradores.

Se forem responsabilizados, eles também poderão ficar inelegíveis,
o que pode afetar as aspirações políticas de Deltan Dallagnol[, ex-
Coordenador da Força-Tarefa de Procuradores do Ministério Público
Federal (MPF) na Autodenominada Operação Lava Jato no Paraná,
cujos Diálogos Secretos foram revelados na “Operação Spoofing”
da Polícia Federal (PF)].

O Processo de Tomada de Contas concluiu que houve Prejuízo ao Erário
e Violação ao Princípio da Impessoalidade, já que os Procuradores eram Escolhidos a Dedo para o Exercício das Funções que faziam jus aos
Recursos Extras.

Dantas afirmou em despacho que os procuradores descobriram
“uma possibilidade de aumentar seus ganhos privados e favorecer
agentes amigos, no âmbito da atividade funcional de combate à
corrupção, admitindo-se como práticas naturais o patrimonialismo,
a personalização e a pessoalidade das relações administrativas”.

Estão na lista os procuradores Carlos Fernando dos Santos Lima,
já aposentado, e Diogo Castor, demitido recentemente, além de
Januário Paludo e Orlando Martello.

Deltan Dallagnol e o ex-Procurador-Geral da República Rodrigo Janot
também poderão ser citados para devolver recursos solidariamente,
por serem os responsáveis pela distribuição dos trabalhos entre os
integrantes da Lava-Jato.

Todos ainda podem recorrer, mas uma condenação definitiva
no processo de tomada de contas pode deixar os procuradores
inabilitados para o exercício de cargos públicos.

Recentemente, Deltan anunciou que deixaria o Ministério Público
para ingressar na carreira política [para concorrer ao cargo de
Deputado Federal].

Os procuradores não foram localizados [SIC] pela reportagem do Valor. [SIC]

Leia também:

Deltan Dallagnol vem a Londrina para se apresentar
como pré-candidato, diz Partido Político
Ex-procurador pediu demissão do Ministério Público
Federal e está próximo de confirmar entrada no
mundo político.
Ex-‘Lava Jato’ vem a Londrina se anunciar como
pré-Candidato a Deputado Federal do Podemos
[Partido dos Suspeitos Sergio Moro e Álvaro
Botox Dias]

O ex-procurador e coordenador da força-tarefa da Lava Jato no Paraná,
Deltan Dallagnol [DD], desembarca em Londrina na próxima sexta-feira (12)
para participar do encontro estadual de pré-candidatos do Podemos, Partido
ao qual deve se filiar.

É o que garante o presidente do diretório municipal da legenda, o advogado
André Trindade.

A Reunião já tem a Confirmação da Presença da Presidente Nacional do Partido,
a Deputada Federal Renata Abreu (Podemos-SP) [também Suspeita].

“O Deltan já consta na lista dos que tentarão pelo Podemos uma
vaga na Câmara dos Deputados, cargo que ele deve disputar.
Ele é uma referência no combate à corrupção.
Acrescenta bastante aos objetivos do partido”, diz Trindade.
O evento em Londrina deve ser uma das primeiras aparições
públicas de Dallagnol já como integrante do universo político.

Ao anunciar a saída do Ministério Público Federal na semana passada,
Dallagnol não esclareceu quais seriam seus próximos passos,
mas indicou o caminho que pode trilhar.
“Eu tenho várias ideias de como posso contribuir e serei capaz de avaliar,
refletir e orar melhor depois que sair do MPF”, comentou em vídeo
divulgado em suas redes sociais oficiais.

A portaria de exoneração foi publicada na edição da última sexta-feira (5)
do Diário Oficial da União (DOU).

[Folha de Londrina (Paraná); 08 nov 2021 ]
.
O procurador Deltan Dallagnol, que anunciou sua saída do Ministério Público Federal [MPF], já tinha respondido até esta semana a 52 processos no Conselho Nacional do Ministério Público [CNMP], que fiscaliza os integrantes do órgão. Todos os que ainda estão abertos agora serão arquivados.

[Blog da Mônica Bergamo; 4.nov.2021]
.

    Zé Maria

    Adendo

    Ainda no Blog da Mônica Bergamo (4.nov.2021)]:

    Deltan responde ou já respondeu a reclamações disciplinares, sindicâncias e
    a Processos Administrativos Disciplinares (PAD) no CNMP.

    Chegou a receber as penas de Advertência e Censura em dois deles,
    processos que ainda não foram arquivados, o que poderia complicar
    uma eventual candidatura de Dallagnol:
    pela Lei da Ficha Limpa, procuradores que respondem a PADs
    não podem concorrer a cargos públicos.

    Deltan recorreu ao Supremo Tribunal Federal (STF) para reverter as decisões.

    Para ficar com “ficha limpa” e disputar eleições, o ex-procurador terá que desistir
    das ações que moveu no STF para reverter as penas de advertência e censura.
    Elas seriam consideradas automaticamente aplicadas — e os processos iriam
    para o arquivo.
    .

Zé Maria

Moro, DD, Aécio, Bolsonaro, daí em diante é Organização Criminosa.

[Da Série: “No País das Milícias”]

Roberto Garcia

Muito.firme. implacável e muito correto esse artigo. Parabéns

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