Jair de Souza: Para que a verdade factual rompa as barreiras dos oligopólios midiáticos; vídeo

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Para que a verdade rompa as barreiras dos oligopólios midiáticos

Por Jair de Souza*

Seguindo em seu implacável propósito de impedir que fontes de informação independentes do controle imperialista possam estar disponíveis para o conjunto da população, foi retirado das redes o vídeo que havíamos postado com tradução e legendas em português sob o título de “A arte de demonizar os inimigos do imperialismo e endeusar seus aliados”.

Embora a eliminação de um material tão esclarecedor como o contido no citado vídeo seja uma medida das mais deploráveis, entendemos muito bem as razões que motivam os grandes conglomerados gringos que controlam a esmagadora maioria das plataformas de comunicação nas redes digitais e nos meios mais tradicionais a atuar desta maneira.

Seus proprietários e diretores estão inteiramente cientes de que a informação veraz é um veneno mortífero para suas pretensões de continuar pondo e impondo as pautas que visam moldar e domesticar a consciência de nossa população.

Não posso deixar de reconhecer que, caso eu fizesse parte do pequeno grupo de acaudalados que detêm o controle dos meios de comunicação, eu também estaria empenhado em tentar impedir a circulação de ideias e mensagens que pudessem pôr em risco meus próprios interesses, assim como os do conjunto de minha classe e os do imperialismo com o qual estaria associado.

Porém, como não faço e não pretendo fazê-lo, procuro usar minha diminuta capacidade para me contrapor a tais pretensões das classes dominantes.

Portanto, venho me esforçando para encontrar maneiras de romper a rígida barreira levantada com o objetivo de impedir que a verdade, ou uma interpretação dos fatos não subordinada aos donos do capital, chegue a nosso povo.

Não há dúvidas de que não se trata de uma tarefa simples de cumprir. Não é, nunca foi, e jamais será, fácil tomar o lado das maiorias populares e não o das classes opressoras.

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No entanto, também é preciso ressaltar, vale muito a pena adotar este posicionamento. Se integrarmos o grupo dos que julgam que a vida humana só faz sentido quando existe um objetivo digno para a mesma, não há nada que nos possa dar mais satisfação do que saber que estamos lutando por uma meta que consideramos plenamente justa e louvável.

Assim, modestamente, gostaria de apelar a cada um dos que venham a ler esta mensagem para que façam uso de sua potencialidade e sua criatividade para encontrar caminhos pelos quais a verdade possa trilhar e superar os bloqueios impostos pelos senhores do grande capital.

Se cada um de nós aceitar o desafio e tomar a determinação de levar a verdade ao maior número de outras pessoas possível, nenhum poderio de conglomerado, por mais gigantesco que pareça ser, será suficientemente forte para evitar que a mensagem libertadora alcance aos que precisam de libertação.

Logicamente, isto é muito mais difícil de fazer do que de falar ou escrever. Mas, cabe perguntar, quem de nós alguma vez acreditou que lutar por um mundo mais solidário e sem opressão fosse algo fácil e cômodo?

Vou ficar muito surpreso se aparecer pelo menos um de nossos companheiros em tal condição.

Em vista do que acabei de expressar, sabendo da importância da mensagem contida no vídeo ao que fizemos referência no começo do texto, fui em busca de outras alternativas de divulgação.

Encontrei esta cujo enlace apresento neste momento (vídeo no topo).

Seguramente, neste e em todos os demais casos, cada um saberá descobrir outros caminhos para abrir espaço para a circulação da arma mais temida por aqueles que vivem da subjugação das maiorias populares.

Aproveitando a oportunidade, gostaria de recomendar a todos que voltem a ler a reflexão que procurei fazer quando da divulgação original do material em pauta.

Basta acessar o texto disponível no blog de Altamiro Borges e refazer a leitura.

Além disso, recomendaria que assista ou reassista outro vídeo, que está abaixo. É muito esclarecedor sobre manipulação midiática. Foi produzido há cerca de dois anos por Cubainformación.

*Jair de Souza é economista e mestre em linguística pela UFRJ.

*Este texto não representa obrigatoriamente a opinião do Viomundo.

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