A ajuda que não ajuda
Por Jair de Souza*
Em vários pontos do planeta, houve gente que entrou em polvorosa com as medidas que o novo governo dos Estados Unidos, comandado por Elon Musk e seu assistente Donald Trump, tomou contra um dos órgãos símbolos do chamado “soft-power” (poder por via suave) do imperialismo desta potência norte-americana.
Sem dúvidas, os efeitos também devem ter sido sentidos por aqui, em nossas terras tupiniquins, por certos dirigentes de algumas ONGs (quase sempre de nomes curtos, simpáticos e despretensiosos), os quais devem estar desesperados para saber como encontrar saídas para a difícil situação em que foram colocados.
É que, de repente, sem os recursos provenientes daquela fonte à qual devem sua própria existência e razão de ser não deve ser um baque fácil de suportar.
Pois é, os imperialistas também têm suas contradições e brigam entre si. Assim, por vezes, um instrumento que sempre esteve a serviço dos valores maiores da grande potência pode vir a ser questionado por outros de seu próprio seio.
Parece ser isto o que está acontecendo neste momento, quando alguns dos mais destacados expoentes imperiais questionam a funcionalidade de um instrumento que há um bom tempo vem sendo utilizado para resguardar e impor os interesses dos Estados Unidos.
No vídeo acima, temos uma curta, mas muito bem fundamentada análise sobre o significado da USAID e quais podem ser as repercussões advindas da nova política de cerceamento de suas atividades.
*Jair de Souza é economista formado pela UFRJ; mestre em linguística também pela UFRJ.
*Este texto não representa obrigatoriamente a opinião do Viomundo.
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