Chanceler de Bolsonaro é contra “globalização pilotada pelo marxismo cultural” e rejeita “regimes internacionais”; leia artigos dele

Tempo de leitura: 6 min
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O PT (que aqui significa não apenas “Partido dos Trabalhadores”, mas também Projeto Totalitário ou Programa da Tirania) não pode deixar o ser humano a si mesmo. Ernesto Araújo, em seu blog

O globalismo é George Soros, o CFR [Council of Foreign Relations], a Comissão Trilateral, os Rockefeller, os Rothschilds e a ONU. Definição do Mises Brasil para o globalismo

Novo chanceler brasileiro é ativista contra globalismo

Indicação de Ernesto Araújo reforça temores da diplomacia brasileira de que governo Bolsonaro apenas inverta o “viés ideológico” das relações exteriores, em vez de retirá-lo

MARTA SFREDO, no Zero Hora

Como temia o ex-embaixador do Brasil nos Estados Unidos Roberto Abdenur, há risco de que a política externa do governo Bolsonaro não elimine o que o presidente eleito chama de “viés ideológico”.

A confirmação de Ernesto Araújo para o Ministério das Relações Exteriores coloca o Brasil na estranha posição de ter um chanceler contrário ao globalismo.

Em seu blog, chamado Metapolítica – que tem como subtítulo “Contra o Globalismo”, Araújo se apresenta assim:

“Tenho 28 anos de serviço público e sou também escritor. Quero ajudar o Brasil e o mundo a se libertarem da ideologia globalista. Globalismo é a globalização econômica que passou a ser pilotada pelo marxismo cultural. Essencialmente é um sistema anti-humano e anti-cristão. A fé em Cristo significa, hoje, lutar contra o globalismo, cujo objetivo último é romper a conexão entre Deus e o homem, tornado o homem escravo e Deus irrelevante. O projeto metapolítico significa, essencialmente, abrir-se para a presença de Deus na política e na história.”

Araújo tem todo o direito de professar sua fé, mas tanto as relações meramente diplomáticas quanto as comerciais exigem uma visão global, que não tem relação com qualquer tipo de marxismo.

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Abdenur, que é crítico da “diplomacia petista” – foi vítima do que chama de visão “terceiro-mundista” – teme que, em vez de arquivar o viés ideológico, o futuro governo de Jair Bolsonaro apenas vire sua direção.

PS do Viomundo: George Soros é uma das obsessões dos anti-globalistas. Atende à imagem dos bilionários que tramam às escondidas, que em outros tempos foi o combustível do antissemitismo.

Abaixo, textos escritos pelo futuro chanceler em seu blog, sobre sua visão de política externa e sobre o PT:

Querer grandeza

Uma equivocada interpretação das tradições diplomáticas brasileiras tenta impor-nos, há muitos anos, a visão de que o Brasil é simplesmente um país grande: desistimos de ser um grande país.

No universo da diplomacia pós-moderna, que infelizmente nos apressamos a copiar a partir de modelos externos, não existe grandeza.

Não existe vontade ou paixão. Não existe orgulho.

O desejo de grandeza é o que de mais nobre pode haver numa nação que se coloca diante do mundo.

Mas alguém decidiu definir a presença do Brasil no mundo por sua adesão aos “regimes internacionais”, por sua obediência à “ordem global baseada em regras”.

O Brasil assim concebido quer ser apenas um bom aluno na escola do globalismo.

Não quer nem mesmo ser o melhor aluno, pois isso já seria destacar-se demais, já envolveria um componente de vontade e grandeza que repudiamos.

Quando eu era criança, pela metade dos anos 70, ficava horas folheando um livro chamado “Atlas das Potencialidades Brasileiras” cheio de mapas de reservas energéticas e minerais, produção industrial e agrícola, etc.

O subtítulo do livro dizia: “Brasil Grande e Forte”.

Hoje, querem colocar nas mãos das crianças livros sobre sexo, mas se vissem uma criança lendo um livro chamado “Brasil Grande e Forte” prenderiam os pais e mandariam a criança para um campo de reeducação onde lhe ensinariam que o Brasil não é nem grande nem forte, mas apenas um país que busca a justiça social e os direitos das minorias.

Antes fosse. Se houvesse uma alternativa excludente entre grandeza e força, de um lado, justiça social e direitos das minorias, de outro, seria até válido optar por estas últimas. Mas não há excludência.

O que há é uma ideologia manipuladora que cria uma histeria permanente sobre justiça social e minorias, sem fazer absolutamente nada concreto nem pelas minorias nem pela maioria, sem nenhum compromisso em melhorar a vida real de ninguém, e que veste o manto da justiça social para roubar e tentar sair com o produto do roubo, desrespeitando tanto a justiça social quanto a justiça propriamente dita.

Essa ideologia faz de tudo para destruir qualquer poder mobilizador autêntico que ela não controle, e por isso dedica-se a sufocar o desejo de grandeza associado ao sentimento nacional.

A grandeza mobiliza e organiza um povo, cria sentido e gera energia humana, sabidamente a mais preciosa forma de energia. Nada pior para os planos da ideologia esquerdista.

A esquerda não tem o menor interesse em justiça social, mas utiliza esse conceito para contaminar a água da nação, para criar pessoas raivosas e ignorantes e assim desmobilizar o povo, proibi-lo de ter ideais, separá-lo de si mesmo, desligar a energia criativa.

Justiça social, direitos das minorias, tolerância, diversidade nas mãos da esquerda são apenas aparelhos verbais destinados a desligar a energia psíquica saudável do ser humano.

A aplicação dessa ideologia à diplomacia produz a obsessão em seguir os “regimes internacionais”.

Produz uma política externa onde não há amor à pátria mas apenas apego à “ordem internacional baseada em regras”.

A esquerda globalista quer um bando de nações apáticas e domesticadas, e dentro de cada nação um bando de gente repetindo mecanicamente o jargão dos direitos e da justiça, formando assim um mundo onde nem as pessoas nem os povos sejam capazes de pensar ou agir por conta própria.

O remédio é voltar a querer grandeza. Encha o peito e diga: Brasil Grande e Forte.

Milhares de pequenos esquerdistas imediatamente te atacarão como formigas quando você chuta o formigueiro, mas se você resistir e não recuar eles ficarão desorientados e se dispersarão na sua insignificância, deixando aberto o campo para construirmos um país de verdade.

Eu vim de graça

Não há nada que o PT odeie tanto quanto a liberdade: liberdade econômica, liberdade de pensamento, liberdade de expressão.

Isso porque o PT, fiel ao “belo ideal socialista”, odeia o ser humano.

Deixado a si mesmo, o ser humano cria e produz, ama e constrói, trabalha e confia, realiza-se e projeta-se para a frente.

Então não pode. O PT (que aqui significa não apenas “Partido dos Trabalhadores”, mas também Projeto Totalitário ou Programa da Tirania) não pode deixar o ser humano a si mesmo.

Como você faz isso? Culpando. Criminalizando tudo o que é bom, espontâneo, natural e puro. Criminalizando a família sob a acusação de violência patriarcal. Criminalizando a propriedade privada.

Criminalizando o sexo e a reprodução, dizendo que todo ato heterossexual é estupro e todo bebê é um risco para o planeta porque aumentará as emissões de carbono. Criminalizando a fé em Deus. Criminalizando o bom-humor e a piada. Criminalizando o orgulho de pertencer a um grupo.

Criminalizando o patriotismo. Criminalizando a biologia ao proibir que se diga que uma pessoa nasce homem ou mulher. Criminalizando a competição (“esporte é uma coisa fascista”, ouvi dizer certa vez a uma colega esquerdista). Criminalizando a carne vermelha. Criminalizando o ar condicionado.

Criminalizando a beleza. Criminalizando todos os pensadores ocidentais desde Anaximandro. Criminalizando a história e seus heróis. Criminalizando os filmes da Disney. Criminalizando o amor aos filhos e aos ancestrais.

Criminalizando o petróleo ou qualquer energia eficiente e barata. Criminalizando a existência do ser humano sobre a terra. Criminalizando a justiça para proteger os corruptos.

A única coisa que o Projeto Totalitário não criminaliza é o próprio crime e os próprios criminosos. Ou seja, o PT criminaliza tudo, menos a si mesmo.

Agora querem criminalizar o Whatsapp.

Era de se esperar, não era? Esse mecanismo maravilhoso de liberdade de expressão não poderia passar incólume frente ao projeto.

O Whatsapp está ajudando Bolsonaro não porque empresas comprem pacotes de mensagens, mas porque o Whatsapp é um instrumento estupendo para liberdade de expressão, e a liberdade de expressão favorece Bolsonaro por uma margem de 100 a zero.

Deixado a si mesmo e à sua liberdade de pensar, de falar e comunicar-se, inclusive através do Whatsapp, o eleitor brasileiro, como qualquer ser humano, toma o rumo do bem.

Eu vim de graça. Esse é o lema não só dos eleitores de Bolsonaro, mas de toda a humanidade livre e soberana.

O ser humano veio de graça, não veio para ser escravo de ninguém, Deus o criou para a liberdade.

O PT mede tudo pela sua régua infame, e assim acha que todo apoio é comprado, que toda paixão é interesseira, que todo sentimento é fruto do medo.

O PT não entende a liberdade nem a humanidade, ou melhor, entende-os como um vírus entende o corpo saudável que quer destruir.

O ideal do PT (já expresso por alguns ecologistas radicais) é que a espécie humana não existisse. Já que existe, ainda, vamos fazer dela o pior possível, para que a humanidade se odeie tanto a ponto de um dia cometer suicídio.

Sim, o Projeto Totalitário, do qual o “Partido dos Trabalhadores” faz parte integralmente até a medula dos seus ossos e até o fundo do buraco que tem no lugar do coração, é levar a humanidade ao suicídio.

Para isso precisa destruir a alegria de viver, que depende da liberdade. Censurar o Whatsapp é mais uma tentativa.

Leia também:

Conheça o pensamento de Steve Bannon, um dos líderes do anti-globalismo

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Comentários

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Flávio Jaime

Eu não sabia quem era esse cara até ele ser anunciado como ministro.
Mas depois de ler o artigo em questão, concordo com tudo o que ele escreveu.
Ótima escolha…
Por ele ser da área.
Por ele pensar fora da caixinha.
Por ele ter uma visão de Brasil forte, próspero, independente e livre.

Guilherme

Ele até pode ter 28 de serviço. Daí a ser considerado “público”…deve ser 28 anos de conspiração contra o país.

Zé Maria

Reverendo Ernesto foi indicado pelo Astrólogo da Virgínia!!!

https://pbs.twimg.com/media/Dr_L0C-W4AIflrS.jpg
https://twitter.com/delucca/status/1062792137706782722

Zé Maria

O Reverendo Ernesto é tão insignificante como diplomata
que a jornalista da ZH/RBS o chamou de Eduardo no subtítulo.

https://gauchazh.clicrbs.com.br/colunistas/marta-sfredo/noticia/2018/11/novo-chanceler-brasileiro-e-ativista-contra-globalismo-cjohjsrl80du301piw2voyd1s.html

Zé Maria

O Reverendo Ernesto é Embaixador da Paulicéia Desvairada

Zé Maria

O reverendo Ernesto é filho do PGR nomeado pelo ditador Geisel
que, em fevereiro de 1978, elaborou parecer discordando da concessão dos mandados de segurança requeridos pela Fundação Metropolitana Paulista, dirigida pelo cardeal dom Paulo Evaristo Arns e editora do jornal católico O São Paulo, e pelo senador André Franco Montoro.
A fundação queria o fim da censura prévia ao jornal que editava e Montoro desejava o fim das proibições de publicação de seus discursos na imprensa.

http://www.fgv.br/cpdoc/acervo/dicionarios/verbete-biografico/henrique-fonseca-de-araujo

João Ribett

Mas com o uma cretinos desses consegue ser ministro?? Assim como a mula sem cabeça, ele não fala lé com cré. Tem mentalidade de adolescente.

mariocinelli

Per baco! O cara é ainda pior do que eu imaginava.

mariocinelli

Caceta! Edir pede mais cedo seria melhor do que este sujeito aí, ha ha ha

Zé Maria

Agora, Botsonauro tem um Bolton prá chamar de seu.

https://twitter.com/prensacuba/statuses/1058200787405467648

mariocinelli

É da turma evangélica do Edir pede mais cedo? Pois parece, ha ha ha

Zé Maria

Botsonauro vai trocar o marxismo cultural’
pelo “Globalismo Neopentecostal”
de formação “judaico-farisaica”?

mariocinelli

É evangélico da turma do Edir pede mais cedo? Pois parece…

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