Filhos e netos do Bolsa Família derrotam a pobreza e chegam à universidade; veja cinco trailers de ‘Questão de Oportunidade’

Tempo de leitura: 3 min

Ana Fonseca, no centro, ladeada pelos valentes Fernanda Sousa, Juliana Mota, Luiz Neto, Lucas Sousa e  Igor do Nascimento

por Conceição Lemes

Thereza Christina Brino é mais que amiga queridíssima, é uma irmã.

Anos atrás, Kika, como é mais conhecida, coordenou um projeto mundial que mexia com educação e informática.

Por conta dele, Thereza, que é paulistana, percorreu mais de 150 países e grande parte do Brasil, inclusive o interior do Ceará.

Ficou — e é até hoje — fascinada pelo povo do Ceará: “Aproveitam toda migalha, transformam cada uma nos melhores pães do mundo e, ainda, dividem”.

O filme Questão de oportunidade, que será lançado nesta quinta-feira (29/03), em Sobral, no auditório do campus da Universidade Federal do Ceará (UFC),  comprova  cabalmente isso.

Da pesquisadora Ana Fonseca e da cineasta Verônica Guedes, o filme tem como astros e estrelas estes valentes jovens cearenses:

Luiz Neto, 24 anos,

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Juliana do Nascimento Mota, 29

Fernanda Maria Sousa, 23

Pedro Igor do Nascimento, 19

Lucas Alves de Sousa, 20

Como leões e leoas, os cinco lutaram com unhas e dentes para ingressar num mundo interditado para todas as gerações de suas famílias: a universidade.

Filhos e netos  de empregadas domésticas e camponesas,  beneficiárias do Bolsa Família, eles foram além do que sonhavam. Simplesmente ingressaram na concorrida Universidade Federal do Ceará.

“Em dezembro de 2016, a convite da UFC, dei uma palestra no campus de Sobral sobre desigualdades”, conta-nos Ana.

“No final, vários estudantes se aproximaram e começaram a falar do quanto suas famílias deram duríssimo para que conseguissem uma vaga no ensino superior”, prossegue.

“Depois, me surpreenderam ainda mais, relatando as adversidades que enfrentaram  devido ao fosso econômico-social-cultural existente entre eles e os demais alunos  da UFC e como aproveitaram cada chance que tiveram”, emociona-se.

“Me encantei com as histórias. Afinal, evidenciam a importância dos programas sociais quanto ao protagonismo do público-alvo”,  salienta.

“Achei que muito mais gente precisava conhecê-las, precisava virar filme”, relembra.

Assim, nasceu a ideia do filme Questão de oportunidade. Ao voltar do Ceará, Ana saiu à cata de recursos financeiros.

Com trabalho voluntário e doações, três  meses depois ele se tornou realidade.

O argumento e a produção do filme são de Ana. A direção, de Verônica Guedes.

Ana Fonseca  é conhecida como a mãe do Bolsa Família.

Formada em História,  mestrado em História Social e do Trabalho e  doutorado em História Social na área de família e relações de gênero, ela é, desde 1987,  pesquisadora do Núcleo de Estudos em Políticas Públicas da Unicamp.

Em 2004, após implantar o Programa Bolsa Família e suas diretrizes básicas, saiu do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome.

Voltou ao governo em 2011, a pedido da então presidenta Dilma Rousseff, para desenhar e implantar o Plano Brasil Sem Miséria, à frente do qual ela esteve durante o primeiro ano.

Entre uma participação e outra nos governos Lula e Dilma, atuou em diversos países da América Latina, colaborando com programas nacionais e locais de transferência de renda.

Ana é cearense da gema, convicta e orgulhosa de ser nordestina do Ceará.

Por atuar na Unicamp,  vive há muitos anos em Campinas, mas frequenta Fortaleza e o seu estado assiduamente.

É gestora do tipo que vai para a fila dos pobres para ver como é que é, conversar com as pessoas, indagar, checar.

O filme tem 18 minutos. Imperdível.

Além de depoimentos dos cinco jovens e seus familiares,  o filme conta com ricos depoimentos dos gestores da UFC: Vicente de Paulo Teixeira Pinto, diretor do campus de Sobral; e Denise Silva, coordenadora do curso de Psicologia e do Laboratório de Estudos da Desigualdade.

A partir das 21h de hoje, o filme estará disponível na página do Questão de oportunidade, no Facebook:

Mas já é possível assistir a cinco trailers com duração média de 1’30.

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EDER BARBOSA DE SOUSA

Enquanto isso, eles acabaram com o programa Sem Fonteiras. Bom, mas vem aí o programa “muro com fronteiras”. Será criado o “cadastramento nacional de coxinhas”, para irem para os EE.UU., construírem o “Muro do Trump”. COMO O AMERICANO NÃO FOI FEITO PARA CARREGAR PEDRA, E O MEXICANO NÃO VAI CONSTRUIR, NEM A PAU, ESTE MURO, SUA EXCELÊNCIA, O DIGNÍSSIMO MINISTRO SAPIENS, CHANCELER ALOYSIO NUNES, “EX-MOTORISTA” DE MARIGHELLA, já fez os contatos necessários com “seus superiores em Washington”. O Digníssimo, Informou ao Donald Trump, que no Brasil existe “uma espécie humana sem cérebro”, “anencefalicus erectus”, apta a construir a aberração, sem questionamentos, todos felizes por verem seus sonhos realizados: morar nos states. Quanto ao salário, O Digníssimo Chanceler informou, “ao seu patrão”, que todos são terceirizados e que um hamburguer da McDonald e um coca cola, é suficiente para deixa-los extremamente excitados para o trabalho. Portanto, se apressem coxinhas, vagas limitadas, pois estão concorrendo com os coxinhas argentinos do Macri. Documentos exigidos: filiação ao PSDB, PMDB e DEM. Sem isso não serão aceitos.

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