Aaron Bushnell, o militar estadunidense de 25 anos que ateou fogo a si mesmo em frente à embaixada de Israel, em Washington, gritando Palestina Livre. Foto: ReproduçãoAaron Bushnell: um mártir contra o genocídio na Palestina
Fepal — Federação Árabe Palestina do Brasil, em seu perfil de rede social
O gesto de Aaron Bushnell, o militar estadunidense que ateou fogo a si mesmo em frente à embaixada de “israel” em Washington, gritando Palestina Livre e afirmando que não seria cúmplice do genocídio palestino, merece algumas palavras e profunda reflexão.
Bushnell é um mártir. Bushnell deu a vida na tentativa, provavelmente vã, de parar o genocídio palestino.
O gesto de Bushnell é sintoma da barbárie que “israel” promove na Palestina, com a cumplicidade dos EUA e do dito “ocidente”.
Barbárie que não havíamos testemunhado em nosso tempo de vida. O mundo assiste – e alguns aplaudem – à maior carnificina do século XXI há 143 dias.
O gesto de Bushnell é poderoso e muito triste ao mesmo tempo.
Bushnell faz o sacrifício final em defesa da Palestina, dos palestinos e em rejeição a esse mundo concebido pelas lideranças globais que decidiram que o genocídio palestino é “aceitável”, e até “moral”.
Ou, como ele próprio definiu: “o que a nossa classe dominante decidiu que será normal”.
Não vamos repercutir as imagens da imolação de Bushnell. Mas poucas coisas são mais simbólicas que o policial apontando a arma para Bushnell agonizando, em chamas, no chão.
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Bushnell será eternamente lembrado pelos palestinos, e por todos que ainda têm alguma decência frente à barbárie, como um mártir.
Seu lugar na história é ao lado de Rachel Corrie, a ativista também estadunidense atropelada e assassinada deliberadamente por uma escavadeira israelense ao tentar impedir a demolição de casas de palestinos em 16 de março de 2003, na mesma Rafah, Gaza, onde hoje mais de 1,9 milhão de palestinos refugiados desesperados esperam em tendas a SOLUÇÃO FINAL desejada por “israel” e por seus cúmplices no genocídio: o extermínio ou a expulsão da Palestina.
Bushnell preferiu a morte a tomar parte do genocídio palestino. A dignidade que sobra em Bushnell é a que falta nos açougueiros que executam e autorizam o genocídio palestino.
Que Bushnell descanse em paz.
Sua memória será lembrada para sempre por todos que preservam alguma integridade e se recusam a normalizar um mundo em que se assiste e aplaude a barbárie que a aberração genocida batizada “israel” promove na Palestina.
E que seu gesto não seja em vão.
Paremos o genocídio palestino. Agora.
VIDEO OF LATE AARON BUSHNELL WHO PASSED AWAY
Aaron Bushnell, 25, has passed away.
Graphic footage shows the U.S Army soldier set himself on fire as a show of Solidarity with the Palestinian cause in front of the Israeli Embassy.
He shouted: “I will no longer be complicit in… pic.twitter.com/KP8UJBOb8w
— Sulaiman Ahmed (@ShaykhSulaiman) February 26, 2024
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Comentários
Zé Maria
Vídeo: https://twitter.com/i/status/1762885755267957237
“O que eu quero dizer em alto e bom som é o seguinte:
o primeiro-ministro de Israel está praticando um genocídio
contra mulheres e crianças. Esse é o dado histórico”
“LULA, para a História.
O Líder Mundial que não se calou
diante do Genocídio Palestino.”
https://twitter.com/FepalB/status/1762885755267957237
.
Zé Maria
Gesto Típico do Sionismo Assassino Israelense:
Um Agente Norte-Americano aponta uma Pistola
contra o Soldado em Chamas, possivelmente,
já Morto, como se este fosse um ‘terrorista’.
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