Árabes e Judeus pela Paz: Marcha pela Palestina livre em Copacabana honrou a causa; vídeos
Tempo de leitura: 2 minPor Coletivo Árabes e Judeus pela Paz (AJPP)
A Marcha dos Povos Palestina Livre do Rio ao Mar Fora Imperialismo, ocorrida neste sábado, 16 de novembro, em Copacabana, foi emocionante!
A diversidade e energia lembraram bastante aquelas constantes do Fórum Social Mundial.
A chuva contínua não esfriou o ânimo dos milhares de manifestantes.
Muitos jovens e várias cabeças brancas, entre as quais Aleida Guevara, filha do Che, compuseram o ato.
Durante o trajeto, que percorreu quase toda orla de Copacabana, não houve provocações. Tampouco, as forças de segurança, com presença ostensiva face ao G20, intervieram.
As palavras de ordem e os cânticos, demandando o cessar fogo imediato e denunciando os crimes de guerra e humanitários na Palestina ocupada e no Líbano, não pouparam seus promotores: o regime de Israel escorado pelas potências imperiais do Norte Global.
O grotesco veio de véspera, na forma de uma nota.
A Federação Israelita do Estado do Rio de Janeiro (FIERJ) emitiu um comunicado antecipando que supostas atividades “antissemitas “ seriam praticadas no período da G20.
Daí, pôs à disposição dos denunciantes o celular de seu obscuro Departamento de Segurança Comunitária (DSG).
Dirigentes da Anistia Internacional, presentes na combativa porém pacífica Marcha, estranharam mais esta iniciativa provocativa e enviezada da FIERJ.
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Judias e judeus do Coletivo Árabes e Judeus pela Paz ironizaram que, caso houvesse repressão contra eles, ligariam para o tal celular denunciando os repressores como “antissemitas”. Não seria o caso?
A propósito, o Coletivo se somou a outros movimentos e organizações que denunciam a entrega de petróleo por corporações como a Shell e a Total à máquina de guerra israelense.
Agora, a tarefa é identificar o saldo organizativo alcançado e determinar os próximos passos.
Segunda-feira, às 10h da manhã, na Cinelândia, tem um novo ato, continuando a luta, que terá se expandir cada vez mais, em defesa do povos oprimidos e sangrados no Oriente Médio.
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