VÍDEO: Palestra de Marcio Pochmann sobre desafios do desenvolvimento, trabalho e políticas públicas hoje
Tempo de leitura: < 1 minDa Redação
Em 30 de janeiro de 2025, publicamos: Trabalho e políticas públicas é tema do 1º curso da parceria Fundação Perseu Abramo-Unicamp; inscrições vão até 5 de fevereiro.
A parceria prevê a realização de cursos semestrais destinados a filiados e militantes do PT, integrantes de movimentos sociais e servidores públicos.
O objetivo é capacitar esse público a respeito de temas da conjuntura nacional, para que possam pensar propostas, ações e projetos sobre os problemas enfrentados pela sociedade na atualidade.
Pois bem, o curso começa nesta segunda-feira, 17/03, às 19h30, com a aula magna do economista e professor Marcio Pochmann, atual presidente do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Ele abordará os desafios contemporâneos do desenvolvimento econômico, o contexto do mundo do trabalho no Brasil e o papel das políticas públicas, entre outros pontos.
Os alunos matriculados no curso poderão assistir à aula presencialmente na sede da Fundação ou de maneira remota, pela plataforma Zoom.
A aula será também transmitida ao vivo pelo canal da FPA no YouTube.
Irá de 19h30 às 20h30.
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Viomundo retransmitirá.
Participam da abertura o economista Marcelo Manzano, pesquisador do Centro de Estudos Sindicais e de Economia do Trabalho (Cesit) da Unicamp. Também Paulo Okamotto e Jorge Bittar, respectivamente, presidente e diretor da Fundação Perseu Abramo.
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Comentários
Zé Maria
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“O sal do projeto dos dos tenentistas, se quisermos
dos modernistas, da década de 1920 foi justamente
criar a perspectiva de que seria possível esta massa sobrante ser integrada através do trabalho; e esse trabalho com direitos.
A visão do Getúlio {Vargas] foi de transformar o Estado, que até então era violento, o Estado que atuava contra
os sindicatos, no Estado que hoje passou a ser o
garantidor de direitos sociais inimagináveis…
Isso foi de certa maneira uma utopia.
Quando a CLT é criada em 1943, segundo o Censo Demográfico de 1940, o primeiro que o IBGE fez, havia
apenas 10% da População em condições de ter acesso aos direitos sociais e trabalhistas, porque a massa da população vivia no campo – a contra-revolução de 32
na verdade se opôs à possibilidade desses direitos sociais trabalhistas serem estendidos para o campo.
Só que na verdade ali tinha uma ideia de projeto de desenvolvimento em que, enfim, 50 anos depois,
o Brasil atinge um ponto em que você tem 50%
dos ocupados assalariados com carteira assinada
no país.
Do final dos anos 80 para cá, o que nós temos
é um estancamento do assalariamento formal.
Em 1980 nós tínhamos 50% dos ocupados recebendo
com carteira assinada.
Hoje, em 2024, … nós temos 48% da força de trabalho com carteira assinada, ou seja, há uma estagnação nesse sentido.
E o que temos a dizer para esse outro [52%] restante?
O que dizer para mobilizar essa outra parte que ficou
de fora?
Qual é o nosso projeto?”
MÁRCIO POCHMANN
Economista, Professor e Pesquisador.
Presidente do IBGE
https://youtu.be/_sIwCSo2nC8?t=3851
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Zé Maria
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Pergunta:
-Quando for reduzida a Jornada de Trabalho no Brasil,
por quem serão Substituídos os Trabalhadores em Folga?
Resposta:
-Pelos Trabalhadores Brasileiros Desempregados.
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