Altamiro Borges: Os riscos para Aécio em MG, SP e RJ

Tempo de leitura: 2 min

Bernardinho rejeita convite de Aécio

Por Altamiro Borges, em seu blog

Em carta divulgada nesta sexta-feira (28), o técnico da seleção brasileira de vôlei Bernardo Resende, vulgo Bernardinho, anunciou que não disputará o governo do Rio de Janeiro pelo PSDB. Tucano de carteirinha, ele bajula Aécio Neves, o cambaleante presidenciável da sigla, mas explica que recusou seu convite formal porque “no momento essa não é uma opção para mim e minha família”.

A decisão representa um duro baque para a legenda. Até Josias de Souza, blogueiro da Folha muito chegado ao ninho tucano, registrou que “o tucanato viu ruir os seus planos de erigir no Rio um palanque de grife para Aécio. O PSDB continua a pé no terceiro maior colégio eleitoral do país”.

A ressaca do senador mineiro, porém, não se dá apenas no Rio de Janeiro – local que ele tanto aprecia e curte, inclusive com passagens pagas pelo Senado. Em seu próprio Estado, o segundo maior colégio eleitoral do país, a situação também não está nada tranquila. Na semana passada, Aécio Neves esteve presente no lançamento da candidatura de Pimenta da Veiga para o governo de Minas Gerais.

Outro jornalista da Folha, Fernando Rodrigues, registrou o “tom messiânico” do evento. O tucano pediu a seus correligionários que erguessem os braços “numa atitude de súplica”. “Não parecia o comício de um partido, o PSDB, que no plano nacional vive pregando renovação e uma nova política”.

A “súplica” de Pimenta da Veiga talvez se explique pelo resultado das recentes pesquisas eleitorais. O tucano, ex-prefeito de Belo Horizonte e ex-ministro das Comunicações do governo FHC, envolvido em várias denúncias de corrupção, até agora não aparece bem na fita.

Já o candidato petista Fernando Pimentel, ex-ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior do governo Dilma, surge na liderança em todos os levantamentos – internos e públicos. O PDDB corre o sério risco de perder no Estado, que comanda com mãos de ferro há vários anos. Este fiasco, sim, daria uma baita ressaca!

Para completar, a situação também não é tranquila em São Paulo – o maior colégio eleitoral do país. Vários partidos já abandonaram o ninho tucano, o que reduzirá o tempo de propaganda eleitoral na rádio e tevê do governador Geraldo Alckmin, que tenta a reeleição.

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A pulverização das candidaturas – com a entrada em cena de Paulo Skaf (PMDB), Gilberto Kassab (PSD) e Márcio França (PSB) – deve jogar esta disputa estratégica para o segundo turno.

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Comentários

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Carlos Lima

Tiraram a página do Luiz Nassif do ar…..

AlvaroTadeu

A palavra de ordem nas eleições paulistas é: “APOSENTEM ALCKMIN!”

Walter

Pimentel é aquele que ao sair as prefeitura fez uma aliança com o Aécio para entregar Belo Horizonte pro márcio Lacerda ?
Ahhhhhhhhh…. Sei.
PT= PSDB

FrancoAtirador

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MESTRES-SALAS E PORTA-BANDEIRAS DA OPOSIÇÃO AO BRASIL

O discurso da alternância no poder apareceu na avenida
para desfilar na campanha eleitoral.
É daqueles carros alegóricos grandes, pomposos e reluzentes.
Inconsistentes, feitos de papelão e isopor,
cheios de gente para empurrar, por baixo dos panos,
e “curtir” como se fosse o suprassumo do espírito democrático.
À frente desse carro alegórico,
as duplas de mestres-sala e porta-bandeiras:
Eduardo Campos e Marina Silva; Aécio Neves e FHC.
Se cada partido tem que ficar um tempinho no governo e, depois, na oposição,
um dia seremos governados pelo PSC de Marco Feliciano.

Por Antonio Lassance*, na Carta Maior

Nada de alternância, nada de poder, nada de democracia

O discurso da alternância no poder apareceu na avenida para desfilar na campanha eleitoral.
É daqueles carros alegóricos grandes, pomposos e reluzentes.
Inconsistentes, feitos de papelão e isopor, cheios de gente para empurrar, por baixo dos panos, e “curtir” como se fosse o suprassumo do espírito democrático.

À frente desse carro alegórico, as duplas de mestres-sala e porta-bandeiras:
Eduardo Campos e Marina Silva; Aécio Neves e Fernando Henrique Cardoso.

“O que eu acho é que temos de ter alternância no poder. O PT está há muito tempo no poder”, disse Fernando Henrique Cardoso.

“É importante que todo tempo os partidos possam experimentar governar, fazer oposição”, recomendou Eduardo Campos, do PSB.

Se a lógica de FHC for válida, já passou da hora de o PSDB parar de governar São Paulo. Estão lá desde 1995 e depois falam mal do chavismo.

Os 12 anos de PT no Governo Federal são do mesmo tamanho dos 12 anos de PSDB no Governo de Minas Gerais. Também já chega por lá, nas Alterosas?

Pela lógica de Eduardo Campos, se cada partido tem que ficar um tempinho no governo e, depois, na oposição, um dia seremos governados pelo PSC de Marco Feliciano.

Fala-se em alternância como se fosse um princípio democrático. Nunca foi. O princípio democrático fundamental é o da soberania popular. A troca de governantes não é dada pelo “princípio” da alternância, e sim pelo da supremacia da vontade popular.

O povo mantém os governantes se está satisfeito; troca, se achar que há outros melhores para pôr no lugar.

Os discursos que propalam uma alternância no poder não têm nada de alternância e não mexem numa única vírgula das relações de poder.

Aécio e Eduardo Campos já confessaram seus programas. Entoam, em uníssono, o hino para “resgatar o tripé” do Plano Real: metas rígidas de inflação, câmbio flutuante e controle dos gastos públicos.

Enquanto PSDB e PSB falam de tripé, estão mostrando o que são: uma mesmice, embrulhada para presente dentro de um tédio, enfeitada com um laço de monotonia.

No célebre romance de Giuseppe Tomasi di Lampedusa, “O Leopardo”, o velho aristocrata diz que “é preciso mudar para que tudo continue como está”.

Este é o espírito do discurso da alternância que trata o poder e a democracia mais como dança das cadeiras do que como inovação política promotora de transformação social.

Lula e Dilma: uma ruptura ainda em curso

Alternância no poder deveria supostamente significar mudança no poder. O poder muda de mãos para que as novas mãos mudem, em alguma medida, as relações de poder. Do contrário, mudar para quê?

Certamente, não é disso que falam FHC e Aécio. A alternância que pedem é a volta do padrão de desenvolvimento excludente, de baixo crescimento, desemprego em alta, desvinculação de receitas da saúde e da educação, desmonte do Estado, desregulação da economia e uma política externa rebaixada.

Esses eram os fundamentos do Plano Real de FHC, rompidos por Lula. Esse foi o padrão abandonado também durante o governo Dilma. Romperam sem alterar muitas das relações que fogem aos horizontes restritos dos poderes de uma Presidência da República.

Mesmo assim, mexeram com variáveis-chave do jogo político e da estrutura de interesses da sociedade. Do contrário, não haveria tanto ódio de classe contra Dilma, contra Lula, contra o PT e o petismo.

De forma democrática, é preciso décadas para que possam ser feitas grandes mudanças. Interromper tais mudanças no meio do caminho é, na verdade, uma maneira de frustrar a alternância no poder, e não de garanti-la.

Outra maneira de frustrar a verdadeira alternância é o próprio governo desistir de seu programa de mudança no meio do caminho. Se isso ocorrer, pouco valem anos ou mesmo décadas de exercício do poder.

Mais Dilma ou uma outra Dilma?

Pesquisa após pesquisa, fica claro que os eleitores querem mudança. O favoritismo de Dilma, sujeito a oscilações, para mais ou para menos, mostra que o desejo de mudança não necessariamente quer dizer vontade de trocar de partido e de presidenta.

Pode ser Dilma mais uma vez, desde que não seja a mesma Dilma. Assim como o Lula de 2006 não era o mesmo Lula de 2002.

Lula promoveu uma alteração de seu programa do primeiro para o segundo mandato. Fez “o que precisava ser feito” – como ele mesmo gostava de dizer – , nos primeiros quatro anos, e foi muito mais ousado em seu segundo mandato. Primeiro, deu um passo; depois, um salto.

A mesma história de Lampedusa traz outra frase, menos conhecida:

“Uma casa em que já se conhecem todos os cômodos não é uma casa em que valha a pena viver”.

O Brasil ainda é uma casa pequena e de muitas portas fechadas. O que se deve mostrar, em uma eleição, é quem tem as chaves para abri-las e a disposição para criar novos espaços que não estejam reservados a uns poucos.

Do lado oficial, está na hora de Dilma preparar sua própria reviravolta, tal como Lula fez entre seu primeiro e segundo mandatos.

Se, como dizia o general grego Xenofonte, estratégia é a arte de surpreender o adversário, ao que parece, ou a estratégia oficial ainda não está preparada, ou está muito bem guardada. Isso a poucos meses das eleições.

Em 2006, quando apareceu a turma da “alternância no poder”, Lula surpreendeu-os na política com uma plataforma de aprofundamento das mudanças. É disso que o Brasil precisa, mais uma vez.

*Antonio Lassance é cientista políticO.

(http://www.cartamaior.com.br/?/Editoria/Politica/O-discurso-vazio-da-alternancia-no-poder/4/30395)
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FrancoAtirador

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Se os médicos daqui não querem trabalhar no Brasil, os de Cuba querem.

Saúde anuncia mais 4 mil médicos cubanos:

Meta do Mais Médicos passa de 13 mil

para 14,9 mil profissionais até abril.
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José Neto

Pra acabar de afundar o barco do AH É SIM, 98 mil servidores da educação terão que ser demitidos pois a famigerada Lei 100 vai ser derrubada pelo STF como foi com os funcionaários do Acre mês passado.

marcos a.m

Pimenta ou Pimentel, duas desgraças bem amargas para Minas.

Jose Renato

Pimentel vai acabar com Dilma em Minas, esse cara e um dos quadros mais fracos do PT. Nao se elegeu nem senador, quer ser governador? Antes colocasse o Patrus, ia perder menos feio!

sagarana

Pimentel!? Ô coitado, Aécio já deu umas lições para esse menino mas ele não aprende.

Ronaldo Curitiba

O que me incomoda é que o Pimentel vai pegar um estado falido, uma imprensa que só sabe mamar nas tetas do governo e um judiciário tucano escarrado.

Mas o pior é que o Pimentel, com o DNA dos petistas, não vai denunciar as falcatruas do desgoverno do PSDB e nem vai peitar a mídia, conforme aprendeu com o tio Lula e a tia Dilma.

    marcos a.m

    Resumindo, no final das contas, se o PT ganhar, vai estourar no seu colo todas as mazelas advindas do rombo no caixa deixado pela quadrilha do PSDB armado como uma bomba relógio, e amplamente divulgada com uma ressonância uníssona do PIG mineiro, colocando a culpa e a origem dos males e corrupção para o PT.

    luis

    Como é que peita a mídia com um congresso onde a base da Globo é maior do que a de Dilma? Como peita a Globo se o STF tem mais influência lá do que o executivo? Como peita a Globo se o MPF faz vista grossa as falcatruas dela? Ter o executivo é importante, só que quem pode mudar a fundo depende do Congresso, é assim aqui e em qualquer lugar do mundo! Temos no máximo 20% de parlamentares compromissados com uma agenda de mudanças.

Under_Siege@SAGGIO_2

Rádio Itatiaia produzindo programas com seus comunicadores de maior audiencia pró-justiçamento, contra Diretos Humanos. Culpa da Dilma, não da PMMG do governo estadual bicudo.

É muita safadeza! Estão promovendo agora, 13hs, a volta do FAROESTE, descaradamente!

O @MiniComBrasil não faz nada? Uma suspensão advertencia….? Não é ACEITAVEL canais de comunicação como radios e tvs no uso do espectro público promoverem o desrespeito as Leis, etc.

E fazer propaganda pró-bicudos, nominalmente! É absurdo!!!

    Carlos Lima

    Isso é normal na rádio de minas…ops.. na rádio do Aécio, tem até um comentarista Tolo amante de armas e muitas coisas ruins, a rádio nunca falou nada do Helipóptero, ele se chama Marcio Aécio Doti Neves.. Esse sim, nem óleo de peroba lustra ele, a cara dele é de Aroeira…

Urbano

O espírito coronelesco chancela a condição extrema direita, volver…

Carlos Lima

Não se assustem, o meio rosto atrás do Kallil é do atual prefeito de Montes Claros Rui Muniz que será o coordenador da campanha da Dilma no Norte de Minas. Essa foto é muito estranha.

juca

Essa candidatura do Aécio vai virar pó pra alegria dele mesmo.

Dimas

Não obstante a vergonhosa adesão e proteção da midia mineira ao tucanato, e diferente do comentário aqui postado,os tucanos andam mal das pernas e podem, de fato, perder o poleiro que vêm dominando a longuissimos 12 anos com o seu tresloucado “choque de INDIgestão”, que nada representa e não leva a lugar nenhum. Também diferentemente do que alguns comentam, o PMDB mineiro será vice na chapa de Pimentel através do presidente, deputado e ex-ministro Antônio Andrade. Se for para apimentar a disputa, nós mineiros iremos de Pimentel.

Jose Renato

AO PMDB novamente sera o fiel da balanca, e isso desfavorece Dilma. O PMDB do Rio deve apoiar Aecio, o da Bahia e de Minas idem, alem de varios lugares onde PT e PMDB se enfrentarao. Essa historia de candidato petista disparar em Minas e antiga, mas o Pimentel e fraco demais alem de ter que se explicar de desvios na prefeitura de BH, Pimenta ganha no primeiro turno. Em SP se der segundo turno, o que nao acredito, todas as forcas se unirao ao PSDB.

    Luciana

    Pimenta ganhar em primeiro turno em Minas?
    Cara, cê deve ser doido.

    kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

    Morais

    Sem desespero José Renato mas aqui em Minas ninguém aguenta mais ueeste psdbosta que fez um péssimo governo aqui.

    Luís Carlos

    Então José Renato, não tem problemas para Aécio ganhar eleições presidenciais. Se tucanos ganham fácil em MG e levam SP de novo, Aécio ganha fácil a presidência. Só tem uns probleminhas… …porque será que as pesquisas não mostram essa facilidade toda que você alega. Será que mostram exatamente a dificuldade de Aécio fazer palanque em estados fortes?
    Aqui no RS, por exemplo: quem será o palanque do Aécio? PSDB gaúcho foi sepultado pelo governo Yeda. A senadora Ana Amélia Lemos do PP que foi contra Mais Médicos e seu reacionarîssimo deputado federal Renato Molling que diz que “índio, gay, lésbica é tudo que não presta” serão o palanque de Aécio? O próprio PP está querendo se distanciar do deputado preconceituoso pois tem medo dos prejuízos na campanha da senadora.

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