Altamiro Borges: Campeã da trairagem, Marta terá Temer e Cunha no palanque?
Tempo de leitura: 3 minTemer e Cunha irão ao palanque da Marta?
Por Altamiro Borges, em seu blog
A senadora Marta Suplicy, que militou no PT por 33 anos e teve o apoio da sigla para galgar vários cargos públicos, pretendia aproveitar o sentimento antipetista disseminado pela mídia para alavancar a sua campanha à prefeitura de São Paulo neste ano.
Mas os crescentes protestos contra o “golpe dos corruptos” e pelo “Fora Temer”, que agitam a capital paulista quase todos os dias, podem atrapalhar o seu plano eleitoreiro e oportunista.
A nova correligionária de Michel Temer e Eduardo Cunha — dois ícones do falso moralismo — até tenta disfarçar o incomodo.
Mas tudo indica que seus marqueteiros, com base em pesquisas qualitativas, já perceberam o peso das péssimas companhias.
Em entrevista à Folha na última quarta-feira (7), ela fez um baita esforço para minimizar os efeitos das manifestações contra o governo golpista.
“A senadora Marta Suplicy, que disputa a prefeitura de São Paulo pelo PMDB, partido do presidente Michel Temer, disse que os protestos contra o novo governo não afetam a sua campanha. Segundo ela, os eleitores de hoje não ligam para partido e até desconhecem sua atual filiação… ‘Se você perguntar a qualquer pessoa aqui de qual partido que eu sou, elas talvez nem saibam. Elas falam: ‘A gente não quer mais partido, está desacorçoada’. Elas só acrescentam que não querem o PT, isso em todas as regiões da cidade’, disse”.
Marta Suplicy até deu uma dica para as campanhas dos adversários.
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Basta informar aos eleitores que ela hoje pertence ao partido de Judas Michel Temer, do correntista suíço Eduardo Cunha e de outros famosos mafiosos — como Romero Jucá e Henrique Alves, os dois ministros já defenestrados do covil golpista.
Basta lembrar que o seu vice, Andrea Matarazzo — “o vereador das abotoaduras de ouro” –, é cupincha do tucano José Serra e migrou para a sigla do ex-prefeito Gilberto Kassab (PSD).
E é bom enfatizar que a senadora renegou sua história, vestindo o modelito de vestal da ética, para se unir aos chefões do “golpe dos corruptos” que abortou a jovem democracia brasileira.
A guinada direitista da ex-petista
Marta Suplicy se desfiliou do PT em maio de 2015 com um discurso cheio de ódio e rancor contra o governo Dilma — do qual foi ministra da Cultura.
Após namorar várias siglas, ela ingressou no PMDB em setembro do ano passado diretamente pelas mãos do usurpador Michel Temer — segundo revelou na ocasião o jornal O Globo.
No evento festivo da sua filiação, o correntista suíço Eduardo Cunha foi uma das principais estrelas.
Na maior caradura, ladeada por famosos bandidos, ela teve a coragem de discursar contra “os corruptos do PT”.
Para coroar a sua guinada direitista, Marta Suplicy até tentou participar das marchas golpistas na Avenida Paulista, mas foi expulsa pelos fanáticos mais exaltados.
Os “midiotas” sequer acompanharam a cobertura amplamente favorável à conversão da ex-petista.
Na Folha tucana, ela ganhou um coluna semanal, que virou palanque para sua campanha à prefeitura. Os artigos escancararam a traição ao seu passado.
Num deles, publicado em novembro passado, Marta Suplicy defendeu eufórica o programa golpista do PMDB, o “Ponte para o futuro” — já apelidado de pinguela para o inferno.
Para ela, o plano visa “preservar a economia brasileira” e “incentivar a livre iniciativa”.
Nenhuma palavra sobre as propostas neoliberais das reformas previdenciária e trabalhista ou sobre o corte nos gastos sociais. Tudo pelo “deus-mercado”. E danem-se os trabalhadores!
Quando o processo do impeachment foi deflagrado na “sessão de horrores” da Câmara Federal, ela brigou para ser a presidente da comissão no Senado.
Seu objetivo era garantir os holofotes da mídia, segundo matéria postada na insuspeita Época: “A projeção dada pelo colegiado certamente a ajudaria na campanha”.
Seu pedido, porém, foi negado pelo PMDB. Em várias ocasiões, Marta Suplicy fez questão de explicitar a sua conversão golpista.
“Impeachment não é golpe”, afirmava com insistência à imprensa ávida pelas rancorosas entrevistas da ex-petista.
Na sessão do Senado que consolidou o “golpe dos corruptos”, ela fez questão de entregar flores à demoníaca advogada Janaína Paschoal.
Marta Suplicy é hoje uma figura alinhada com as forças conservadoras de São Paulo.
Ela gosta de repetir que “sou anti-PT”.
Como confessa, ela ainda não é identificada como aliada do Judas Michel Temer e do correntista suíço Eduardo Cunha, entre outros mafiosos do PMDB.
Caberá à campanha ajudar ao eleitor, principalmente da periferia, a perceber no que a senadora se transformou, jogando a sua história no lixo.
Hoje ela é candidata da “pinguela para o passado” e do “golpe dos corruptos”.
Ela gera desconfiança nos fanáticos da elite paulistana, que a enxotaram da Avenida Paulista, e pode também ser rejeitada pelas camadas populares que não toleram traíras!
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Comentários
FrancoAtirador
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Serjao
A golpista. Um golpe nas costas do PT. Um golpe nas costas do Eduardo!
De volta às origens, não demora a voltar à globo, a sede do gângsteres assaltantes do Brasil!
FrancoAtirador
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Um Eleitor Paulistano AntiPetista,
em vez de eleger a Marta (PMDB)
ou o Celso Russomano (PRB),
deveria Votar no Dória (PSDB),
um Legítimo Patrão Milionário
na Prefeitura de São Paulo
Sem Intermediário Algum.
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Daniel
Marta (que ainda se utiliza do ‘Sobrenome Suplicy”), ou seja, não tem Nome próprio!!
Volta ao Cenário Político, sem “propostas”, sem “ideologia”, com “propostas que já existem” e com propagandas que vão do “lixo” (Ela lembra bem dessa taxa) ao atual “patamar” entre GOLPISMO! Temer e Eduardo cunha na sua cola e campanha!
A Marta é uma grande TRAÍRA dos votos a ela dados!
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