Lula elogia o Jornal Nacional, diz que não sente mágoa e que “Deus de barro”não dura muito tempo; acompanhe ao vivo
Tempo de leitura: 2 minFalou um estadista, falou um humanista, falou o maior Presidente que o país já teve, falou o quadro político dirigente que tem condições de recompor e turbinar a democracia, retirar o país das trevas da necrofilia política e do ódio miliciano. Falou Lula! Tarso Genro, ex-governador do Rio Grande do Sul
A unidade da esquerda é necessária contra Bolsonaro. Agora, na luta para salvar vidas e combater a fome. Em 2022, para reconstruir o Brasil. Guilherme Boulos, presidenciável do Psol
Da Redação
O ex-presidente Lula dá entrevista nesta quarta-feira na sede do Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo do Campo, onde ele começou sua carreira como sindicalista.
A entrevista vem depois de o ministro do STF, Edson Fachin, ter anulado os quatro processos movidos contra o ex-presidente pela Força Tarefa da Lava Jato em Curitiba.
Também vem depois de um empate de 2 a 2, provisório, no julgamento da isenção do julgador de Lula, Sergio Moro.
Moro, de qualquer forma, foi desmoralizado pelos votos dos ministros Gilmar Mendes e Ricardo Lewandowski.
A coletiva de Lula foi acompanhado pela presidenta do PT, Gleisi Hoffmann, e pelos presidenciáveis Fernando Haddad e Guilherme Boulos.
O presidente elogiou a edição do Jornal Nacional que reproduziu os votos de Gilmar Mendes e Ricardo Lewandowski no julgamento da suspeição de Sergio Moro.
Disse que não sente mágoa, pois o sofrimento pelo qual ele passou é muito menor do que o dois brasileiros que sentem fome ou estão desempregados.
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No entanto, afirmou que sua defesa vai insistir no julgamento da suspeição de Moro, sobre o qual afirmou: “Deus de barro não dura muito tempo”.
Lula fez ataques a Bolsonaro, lembrando que um político com 38 anos de carreira conseguiu convencer a sociedade brasileira que era uma novidade.
“Este país não tem governo”, denunciou Lula, dizendo que Bolsonaro não cuida da economia, da Educação, da Saúde, do emprego, nem dos jovens.
Lula denunciou a venda da BR Distribuidora, uma empresa altamente lucrativa, por R$ 3 bilhões e disse que nunca falou em privatizações.
Em 2008 a indústria automobilística vendia 4 milhões por ano no Brasil e hoje vende 2 milhões, disse o ex-presidente, uma queda de 50% em 13 anos.
Comentários
Zé Maria
“Quem gosta de comparar Lula a Bolsonaro tá c uma oportunidade de ouro
p ressignificar a sua opinião a respeito da bobagem que diz.
Lula faz discurso de estadista e de candidato a presidente
que vai dar trabalho para derrubar.
Até agora, impecável e com todos os recados.”
https://twitter.com/KennedyAlencar/status/1369667015246495747
Zé Maria
Lula sobre Moro: “Vamos continuar brigando para que o Moro
seja considerado suspeito, porque ele não tem direito de ser
maior mentiroso da história do Brasil e ser considerado herói.
Deus de barro não dura. Mas tenho certeza que hoje
ele está sofrendo muito mais do que sofri”
https://twitter.com/CCMazza/status/1369666671133220866
Zé Maria
“Curiosa, a História.
Lula, maduro, é o homem certo na hora certa
para ocupar o Planalto e liderar um governo
de reconstrução nacional.”
https://twitter.com/VIOMUNDO/status/1369676078629916674
Darcy Brasil Rodrigues da Silva
Em curso uma disputa, fruto de duas interpretações opostas, conflitantes, em relação ao papel que Lula deveria cumprir a partir da devolução de seus direitos políticos usurpados por um processo jurídico criminoso, repugnante. Para a maioria dos militantes do PT, Lula deveria ser o candidato de uma “União Nacional”, formulação ambígua, que dá margens a múltiplas interpretações, sendo a mais comum aquela que dá a entender uma espécie de subordinação nacional ao projeto de poder do PT. Seria como conceder ao PT um poder que a eleição não lhe concederia, tratando-se de uma concepção permeada pela ilusão de que uma vitória eleitoral de Lula representa uma conquista de poder bem acima do que o Estado controlado pela plutocracia consentiria. Para outros, como eu, Lula deveria oferecer seu nome para representar uma Frente Ampla para além das esquerdas. Um nome que somente poderia ser indicado por essa Frente Ampla depois dessa Frente ser formalizada, definindo um programa mínimo de transição do estado de quase exceção em que vivemos para uma situação de normalização politica, onde o risco de um golpe de estado miliciano e de tentativas de desestabilização do país pela violência fossem praticamente anulados pela atuação unitária dessa Frente Ampla durante o governo Lula. Não há como um governo, seja ele eleito por uma Frente de Esquerda, seja ele eleito por uma Frente de partidos liberais, governar um país em que o fascismo organizou grupos paramilitares de extrema direita, que discutem cotidianamente o projeto de um golpe armado. Vencer eleições, mesmo que seja com maioria absoluta dos votos, não será suficiente. Derrotar o fascismo politica e ideologicamente, desbaratando as suas organizações paramilitares, demandará unidade de ação no seio de uma Frente Ampla determinada a cumprir essa tarefa hercúlea, que sugere a necessidade de extinção das polícias militares, vertentes das milícias e centros de formação de lideranças fascistas, com passagem dos policiais militares para o âmbito da polícia civil, oferecendo a todos os policiais um profundamente debatido plano de carreira, assegurando um piso salarial digno, em consonância com os riscos e qualificações do nobre ofício. Há pontos comuns que podem ser acordados com a direita tradicional, que representariam conquistas para os trabalhadores e o povo, como a adoção de um programa de renda mínima, correção do salário mínimo com ganhos acima da inflação, garantia de transferencia dos recursos constitucionalmente previstos para a saúde, educação, ciência e tecnologia, política ambiental em consonância com os acordos internacionais, com expulsão dos grileiros de terras e reflorestamento das áreas desmatadas pelos incêndios ou pelas motosserras, respeito às demarcações das reservas indígenas e quilombolas, entregando-as integralmente aos seus legítimos cuidadores, etc. Um programa mínimo, portanto, que não seria nem o programa socialdemocrata defendido pelo PT, nem o programa neoliberal defendido pelo PSDB, correspondendo apenas a uma recuperação de alguns direitos sociais fundamentais destruídos pelo golpe de 2016. As demais demandas, os demais direitos não contemplados por esse programa mínimo, teriam que ser conquistados pela luta dos trabalhadores e do povo, organizada pela base pelo esforço militante consciente dos lutadores sociais fornecidos pelos partidos de esquerda, configurando na frente de luta não institucional, no âmbito do movimento de massas, a necessária Frente de Esquerda por tantos defendida. O período de exceção governado pela Frente Ampla Antifascista prepararia as condições para grandes saltos qualitativos subsequentes, seria um tempo de lutas parciais multifacetadas, de acumulação de forças, de exercício da paciência revolucionária que prepararia o terreno para um “grande salto para frente”. No plano internacional, o estímulo ao multilateralismo, o fortalecimento dos vínculos do Brasil com os Brics ecom um Mercosul ampliado seriam retomados.
Zé Maria
“Ontem assistimos um jornal nacional épico.
Quem viu nem acreditou…
Pela primeira vez a verdade prevaleceu.
E a verdade dita não pela boca do PT, mas pelos ministros
@gilmarmendes e Ricardo Lewandowski.
Espero que esse seja o padrão da Rede Globo daqui em diante.”
https://twitter.com/LulaOficial/status/1369666310821584896
Orlando Freitas
A investida para assassinar Lula politicamente e, por cobsequencia, destruir o PT como partido politico, começou em 2005, prosseguiu com a Lava Jato em 2014, e obresultado é este: Lula e o PT estão vivos e provarão, que é possivel sim, construir uma grande nação, sem miséria e sem fome.
Ivan
Ministros da Suprema Corte devem ter ficado furiosissimos qdo em 2016 ou 15 pessoas foram as residências de Ministros do STF pegarem eles na porrada e seus familiares.
Um erro estratégico mortal.
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