O mais grave dos juros altos é seu caráter concentrador de renda
04 nov 2013
Por Zé Dirceu, em seu blog, sugerido pela SecGeral do MST
Uma recente publicação do FMI (Fundo Monetário Internacional) mostra que o Brasil é o terceiro país do mundo com mais despesas com os juros da dívida pública. Esse montante equivale a 5,7% da renda nacional. Só ficamos atrás da Grécia, em plena crise econômica, e o Líbano, que sofre os custos de guerra.
Os dados foram coletados em 2011. Desde então, houve uma queda, para 4,9%, o que não foi suficiente para nos tirar do ranking dos maiores pagadores de juros.
São cerca de R$ 200 bilhões todos os anos. O mais grave é seu caráter concentrador de renda. Uma minoria de brasileiros é beneficiada pelo pagamento, já que detém títulos do Tesouro e é credora do governo federal.
Fora o fato de que, se pagássemos a metade dos juros, teríamos R$ 100 bilhões a mais por ano para investir em saúde, educação e mobilidade urbana.
Daí a nossa oposição ao aumento da taxa Selic e aos altos juros cobrados no país, com o maior spread do mundo. Aqui somos campeões.
Por isso vale a pena ler o artigo do economista Amir Khair no Estadão desse domingo, com o título “Decida-se, presidente”, no qual discute exatamente a política do Banco Central de aumentar a taxa Selic para 9,5% e talvez 10% até o fim do ano.
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“Há uma montanha de dólares especulativos aplicados em títulos federais que supera US$ 220 bilhões (!). Esses capitais especulativos lucraram, em média nos últimos seis anos, US$ 10 bilhões por ano. Esse ganho de estrangeiros se faz em cima de todos nós através dos tributos que pagamos ao governo federal”, afirma.
“Mas outros danos piores ocorrem devido à Selic acima do nível internacional: a) rombo nas contas externas, que deve superar US$ 80 bilhões neste ano devido ao real supervalorizado perante o dólar; b) elevação dos custos de carregamento dos US$ 387 bilhões das reservas internacionais, que foram constituídas fundamentalmente com compras de dólares mediante emissão de títulos federais e c) ao tornar artificialmente barato o produto estrangeiro reduz-se mais ainda a competitividade do produtor local, que já tem contra si alta carga tributária e de juros, além de precária infraestrutura e burocracia infernal. É o que explica que o aumento do consumo das famílias cada vez mais é atendido pelo produto importado.”
Decida-se, presidente
03 de novembro de 2013 | 2h 10
Amir Khair – O Estado de S.Paulo
O que mais chama a atenção no debate econômico é o medo da inflação. Todos os governos subordinam sua política econômica à política monetária tradicional de elencar a Selic como a variável chave na economia.
O governo vive cercado de ameaças de que a inflação vai crescer e para dar resposta ao chamado mercado, que é na realidade o mercado financeiro, trata logo de elevar a Selic. Segundo algumas análises, a elevação dos juros desestimula o consumo e, com isso, ficam contidos os preços.
Mas não é bem assim. Em primeiro lugar, há que ver o que ocorre com a taxa de juros na ponta do tomador do empréstimo. Será que a Selic alterando um ou dois pontos porcentuais altera de forma sensível a taxa ao tomador?
Em países onde o spread bancário (diferença entre a taxa de juros dos empréstimos e a taxa de juros de captação dos bancos) é de 3 a 5 pontos, uma mudança na taxa básica de juros influi decisivamente na taxa de juros do tomador.
No País, no entanto, o spread é dos mais elevados do mundo. Segundo a Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac) a taxa de juros à pessoa física desde outubro do ano passado até agora girou no entorno de 90% e assim, o spread do sistema financeiro alcança 80,5 pontos, considerando o custo de captação de 9,5%, base na Selic.
Aonde a Selic exerce alguma influência sobre os preços é nos chamados bens comercializáveis, que são os sujeitos à concorrência externa.
Ao manter a Selic em nível acima da média internacional, o Banco Central atrai o capital especulativo internacional inundando o País de dólares, barateando o produto importado.
Há uma montanha de dólares especulativos aplicados em títulos federais que supera US$ 220 bilhões (!).
Esses capitais especulativos lucraram, em média nos últimos seis anos, US$ 10 bilhões por ano.
Esse ganho de estrangeiros se faz em cima de todos nós através dos tributos que pagamos ao governo federal.
Mas outros danos piores ocorrem devido à Selic acima do nível internacional: a) rombo nas contas externas, que deve superar US$ 80 bilhões neste ano devido ao real supervalorizado perante o dólar; b) elevação dos custos de carregamento dos US$ 387 bilhões das reservas internacionais, que foram constituídas fundamentalmente com compras de dólares mediante emissão de títulos federais e c) ao tornar artificialmente barato o produto estrangeiro reduz-se mais ainda a competitividade do produtor local, que já tem contra si alta carga tributária e de juros, além de precária infraestrutura e burocracia infernal. É o que explica que o aumento do consumo das famílias cada vez mais é atendido pelo produto importado.
Será que compensa usar essa política de manter a Selic elevada para conter a inflação? Não creio.
Mas o que pouco aparece nas análises é a outra política usada pelo governo federal de controle inflacionário, que é manter pesado controle sobre os preços administrados, também denominados de preços monitorados.
Na composição do IPCA os preços monitorados pesam 25% e os preços livres 75%. Nos últimos 12 meses encerrados em setembro a inflação foi de 5,86%, sendo de 7,37% nos preços livres e 1,12% nos preços monitorados.
Vale observar que, desde o primeiro mandato de FHC até o início do segundo mandato de Lula, os preços monitorados foram corrigidos acima da inflação.
A partir do segundo mandato de Lula passaram a ser corrigidos abaixo da inflação constituindo poderoso freio à inflação. O interessante é que pouca atenção tem sido dada a essa questão. Resumindo: o controle de preços se faz: a) pela Selic elevada e; b) pelos preços monitorados.
O principal responsável por essa contenção nos preços monitorados são os combustíveis e o instrumento usado para isso é a Petrobrás, que é obrigada pelo governo federal, seu controlador, a subsidiar a gasolina e o diesel, importando o que excede a produção interna desses derivados do petróleo.
As quantidades importadas foram crescendo substancialmente com a política de incentivo à compra do automóvel reduzindo o IPI e levando a zero a Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide) da gasolina. Tudo isso embalado pelo forte crescimento da classe média que passou a comprar carro financiado em até seis anos pelas financeiras das próprias montadoras.
Consequência dessa política: a) o agravamento da mobilidade urbana nas maiores cidades; b) a piora no meio ambiente pelo uso mais intenso do automóvel; c) rombo crescente nas contas externas de combustíveis e; d) dano operacional, econômico e financeiro à Petrobrás.
A perda patrimonial da empresa e da União supera a centena de bilhões de reais. Sufocada financeiramente e, tendo que cumprir pesados investimentos no pré-sal e na ampliação da capacidade de refino, a Petrobrás foi obrigada a se endividar em excesso elevando sobremaneira suas despesas financeiras e, com isso, elevou substancialmente a necessidade original de recursos do plano de negócios.
Cobrado insistentemente pela Petrobrás para ajustar os preços da gasolina e diesel, para acabar com a perda estimada de R$ 1 bilhão por mês o governo se fez de morto durante mais de dez anos.
A situação foi se agravando a ponto tal que a agência de risco Moody’s rebaixou a nota da Petrobrás de “A3” para “Baa1”.
Essa redução, segundo a Moody’s, reflete a alta alavancagem e a expectativa de que a empresa continue com fluxo de caixa negativo nos próximos anos, à medida que conduz seu programa de investimentos.
Tentando responder a essa situação e à queda de 39% no lucro do 3º trimestre, o governo anunciou que vai dar transparência à formação dos preços dos derivados de petróleo estabelecendo sistema periódico de reajustes, possivelmente ligado ao preço internacional desses derivados e ao câmbio.
Ao que tudo indica isso ocorrerá na reunião do conselho de administração da estatal no dia 22 de novembro segundo o diretor financeiro, Almir Barbassa.
As manifestações de junho acenderam a luz vermelha para a política suicida de entupir as cidades de automóveis via continuação de estímulos à indústria automobilística e subsídio à gasolina.
Tenho defendido a priorização das vias ao transporte coletivo e isso caminha pari passu com a elevação do preço da gasolina.
A maior velocidade do transporte coletivo aliada ao replanejamento de linhas e horários de circulação dos ônibus pode constituir benefício a todos tanto no uso do transporte individual como coletivo, inclusive com redução da tarifa pela melhor utilização dos ônibus que passam a transportar mais passageiros.
Finalmente é risível argumentar, como faz a presidente, que é prioridade a mobilidade urbana anunciando a verba de R$ 50 bilhões para investimentos nessa área, e continue a artificializar o preço da gasolina em estímulo ao uso crescente do automóvel. Decida-se presidente!
Leia também:
Ricardo Antunes: Um capitalismo ainda mais selvagem
Fernando Safatle: O custo do incentivo à indústria automobilística
Comentários
Jayme Vasconcellos Soares
Os fundamentalistas, apoiadores da política neoliberal, privatista, e rentista do governo Dilma, desvirtuaram aquilo que representava algum posicionamento de esquerda do PT original. Hoje eles são tão sectários, que não admitem que membros ideólogos nacionalistas, críticos deste perversa postura do governo, como José Dirceu, possam dar opiniões, e apontar caminhos racionais no sentido de melhorar as medidas político-econômicas ora em prática, em benefício da população brasileira. Ou Dilma deu uma guinada de cento e oitenta graus para a direita, ou, prefiro acreditar, está se mostrando incompetente, e demonstra não conhecer os mais triviais princípios da ciência econômica
Capilé
Para pensar:
José Dirceu pode não ser economista de carreira, mas conhece e entende de investimentos governamentais.
Fabio Passos
José Dirceu acertou na veia!
É desta capacidade do José Dirceu, em apontar o nosso problema capital, que a “elite” branca e o PiG se borram de medo…
As oligarquias financeiras são o governo de fato.
Para conquistar uma democracia verdadeira é preciso enfrentar os interesses da banca e dos mega-especuladores que sugam R$200Bilhões/ano sem sequer precisar trabalhar.
lukas
Medo de quê? São 12 anos de PT, hora de esquecer o discurso de oposição, descer do palanque.
Wagner Iglecias: Deve ser duro não poder envelhecer – Viomundo – O que você não vê na mídia
[…] A crítica de Zé Dirceu à política de juros do governo Dilma […]
Ernesto
Parece piada de mau gosto! Sinceramente, ouvir opinião do zedirceu sobre economia é sinal do fim dos tempo. O que esse cara entende de economia senão o lobby diário que faz na capital federal? Quando, na vida, ele estudou economia?
Pelo artigo dele parece tudo fácil, matemático, quase infantil. O problema é que sem juros altos há risco de maior inflação – e ai quem paga o pato é o trabalhador assalariado (zé povão). Pra piorar, temos a tradição de gastar muito e gastar mal na esfera pública, o que agrava o quadro (justiça seja feita, a LRF mitigou esse problema, mas ele ainda resiste firme, qual erva daninha que rebrota após cortada). Não existe remédio fácil no Brasil, nem resposta óbvia! É hora de acordar para a perdulariedade do nosso grande e ineficaz (des)sistema público!
Gerson Carneiro
E os anti piram com o efetivo exercício de direito do José Dirceu em se manifestar, e até de criticar, permitido pela Democracia.
leandro
Criticar?? Ele fala como se não fizesse parte do partido que tá fazendo esse monte de m… que ele aponta. Faz cara de paisagem e tira o corpo fora criticando tudo que até ontem ele apoiava.
Gerson Carneiro
“Criticar?? Ele fala como se não fizesse parte do partido… CRITICANDO tudo que até ontem ele apoiava.”
Hahahahaha… presta atenção no que você escreve,rapaz.
Decida-se. O que você quer?
G.A Almeida
Cara você tem um sério problema de interpretação de texto.
Onde você viu crítica eu vi um cara tirando o corpo fora porque viu que a vaca está indo para o brejo.
Ele é livre para fazer isso sim. Só não é muito correto ao fazer.
leandro
Isso aí.
Ulisses
E vocês querem a volta do FHC 3 Aócio? Viu a proposta do seu ministro confirmado da fazenda se, claro né, se, por que só doido vota naquilo, Armínio Fraga de elevar os juros. É isto que vão fazer, alem de reduzir a participação do estado na economia, venda das ultimas estatais que sobraram, principalmente Petrobras. Então cambada,. vamos de Dilma. Cansei de comer o pau que o diabo amassou do PSDB. Já imaginaram esta quadrilha vo,tando ao governo federal? Pelo tudo que vimos em São Paulo e os podres que vão aparecer em Minas gerais quando o PT ganhar em 2014? É cara, “revide é foda”. Não tem mais carta manifesto do Lula que engoliu toda a roubalheira do FHC. Agora é Haddad jogando no ventilador a merda do PSDB na prefeitura, Padilha em 2014 no estado de SP e finalmente Pimentel em Minas. Qual a verdadeira face do PSDB? Feia pra cacete.
lulipe
Só no Brasil em que um condenado pela Suprema Corte tem um blog e ainda tem suas bobagens difundidas pela imprensa…Esse país não pode ser levado a sério!!!Ah, não custa nada dizer ao Zé que é o seu partido que está no poder há 10 anos, portanto…
Gerson Carneiro
Verdade. Na ditadura norte-americana isso não é permitido. Mas você diz que é em Cuba que há Ditadura! Como pode?
Gerson Carneiro
Não é a Yoani Sánchez que tem a voz cassada?
lulipe
Andou sendo reprovado em interpretação de texto, não foi Gerson??O que é que tem a ver a cubana, os EUA e o fato de que um condenado pelo STF tem um blog e tem suas bobagens disseminadas pela imprensa???
Gerson Carneiro
O Azenha só pode estar de brincadeira deixar o nível dos comentários baixar tanto… bem, o Azenha não é o carpinteiro do Universo.
Marco
Eu só vi o rapaz descordando de você e usando um pouco do seu sarcasmo.
Paulo
PaTético!
G.A Almeida
Caramba, esse artigo falou tudo.
Como a Dilma faliu a Petrobrás enquanto os petralhazinhos ficavam felizes com o lucro manipulado.
Como o custo Brasil aumentou e a inflação está descontrolada.
Como o Governo populista baixou a selic, fez propaganda na TV, comprou votos e dois meses voltou tudo ao normal.
Como o Governo populista baixou a energia elétrica na base da canetada, mas na verdade está subsidiando tudo por baixo dos panos usando o Tesouro Direto.
Logo, o que antes os ricos pagavam do bolso deles, agora estão dividindo com os pobres.
O governo populista quer voto, e os ignorantes acham que ta tudo certo.
Como é dificil largar a estrela vermelha e ver que esta mulher já está entre os priores presidente que este pais já teve.
Pena que ela ganha de novo em 2014. Copa, cerveja, mulher e futebol.
Quem sabe ela não faz uma canetada pra abaixar o valor da cerveja e do cigarro.
michel
colega, me dá uma opção de voto, só uma, por favor
– blablarina/dudu?
– aébrio/cerra?
aliás, se não for ofensivo, em quem o nobre colega votará?
obrigado
Pafúncio Brasileiro
O govêrno parece ter medo deste tal “mercado”. É certo que ele é golpista, reacionário e tem vários outros adjetivos. Mas, ele vive principalmente, do blefe. E o governo entra neste blefe. Porque não “peita” ele, como o governo argentino faz ? Porque não temos uma auditoria verdadeira sobre esta nossa dívida ? Tem pessoas sérias que sabem das coisas e poderiam botar os pingos nos íss e desmistificar tudo isso. Porque o governo não sinaliza nesta direção ? Ou, vai ficar a dar ouvidos aos Sardenbergs e Mirians da vida ? O governo foi eleito para ser forte nesta área. Ou vai continuar um gatinho ? Temos uma inflação de 5,8% e taxas de capital de giro para as empresas pequenas da ordem de 50% ao ano. Como se consegue sobreviver com isso ? A conta é muito simples. Porque não veem isso ? Isso é só uma parte. Depois tem o parte fiscal. Lá é outro ninho das cobras e o govêrno, também, não controla a situação.
Pafúncio Brasileiro
Não foi informado aquí, que o gigante banco estatal (ou, quase estatal ?) BB, patrocina juros nos capitais de giro, para as pequenas empresas que é de até 3 vezes os valores aceitáveis no mercado. Esta monstruosa vergonha está quebrando as pequenas empresas. Sei de casos que em 6 meses a empresa paga metade do que deve e ainda continua a dever 80% do valor inicial. Isto sem descrever os “penduricalhos” (operações casadas, que são proibidas por Lei), que enfiam nestes créditos de capital de giro (seguros, consórcios, capitalização, etc…) Isto é verdadeiramente uma vergonha! Ninguém parece se dar conta disto. O BB baliza o mercado com os maiores valores possíveis possíveis de juros. Fazem o jogo do “mercado” bandido !
Romanelli
De tantos prometidos aviões, navios, submarinos, usina nuclear, transposição, trans nordestina, Norte-sul, presídios em número suficientes, construção de NOVA plataforma e equipe pra lançamentos..
..ou de uma saúde pública “quase perfeita” e duma infra e serviços públicos de 1a, com direito a novas estradas prometidas até para a Marisa, enfim ..de tantas e tantas promessas – inclusive da criação de alguns CAMPEÕES NACIONAIS de audiência (*), fato é que LULA será mesmo lembrado pelo reducionista BOLSA FAMÍLIA.
..já DILMA, fora o sexismo, pelo Mais MÉDICOS ..sequer, talvez, pelo minha casa, minha sina
..e lá se irão 16 anos de nossas vidas
verdade verdadeira é que com o Cartão de Crédito não saindo da faixa dos 10% ao mês ..ou, mais recente, seguindo o PLACEBO DA SELIC, com o crédito ao consumidor e empresas voltando a aumentar e com o PIB não saindo do lugar (a não ser setor prima´ria que já éramos fortes desde o Império)
..verdade é que aqui tb o governo da gerente (ou será gerentA ? ..grande e decisivo dilema, assim como a cor de suas vestimentas, né ?) ela que chegou a se ser presidente (ou será presidentA ?), falhou e não inovou
..é mais do mesmo
(*) um a um, muitos já fizeram água (ex:BROI, EIKE e Friboi)
Romanelli
e olha que eu nem falei que ainda estamos entre os países que cobram MAIS CARO as tarifas de energia, telefonia, tarifas bancárias e pedágios/portos do planeta ..fora dos automóveis, móveis, vestimentas, brinquedos, aço etc etc etc
Romanelli
olha, deixo exemplificar um pouco desta DES POLITICA econômica que vem sendo “aplicada” (na base do deixa acontecer que o mercado resolve) ..e reflitam vocês se a formação destes, e de tantos outros cartéis, não tem nada a ver com o tema:
1.TROLLER e Ford
2.ATACADÃO e Carrefour (primeiro ATACAREJO do Brasil)
3.ASSAI e Pão de Açucar
4.Ponto Frio e Pão de Açucar
5.Casas Bahia e Pão de Açucar
6.Unibanco e Itau
7.Sadia e Perdigão
8.Lucky Salgadinhos (Torcida) e Pepsico- Elma Chips
9.AMACOCO (Kero-coco) e Pepsico-Elma Chips
10.Mate-Leão e Coca-Cola
11.refrigerantes Jesus e Coca-Cola
12.OI e Brasil Telecon (BROI)
13.Bertin e JBS-Friboi (menor, no Brasil, apenas que a PETROBRÁS)
14.Marfrig-SEARA
15.concentração do segmento de PLANOS DE SAUDE
16.concentração do segmento de SEGUROS
17.Concentração do segmento de MEDICAMENTOS GENÉRICOS
18.Citrosuco e Citrovita..
19.GOL e WEBJET
20.Rede ONOFRE farmácias para Caremark
21.venda AMIL para Unitedheath
22. Yoki para Kitano
Avelino
Caro Azenha e demais
O que aconteceria ao PT, se com seu exército de 90 deputados e 14 senadores, resolvesses encarar a briga da divida interna e externa?!
Saudações
bento
Quem promete algo que não vai cumprir não é mentiroso?
tiago carneiro
ssa fhc de saias…
mas aguardem novos artigos dos ditos progressistas sobre as maravilhas dos juros altos.
esse desgoverno da fhc de saias, so meu humilde ver, eh uma desgrqca de cabo a rabo.
so pra provar que isso eh verdade, ela passara a campanha de 2014 enumerando conquistas do lula, pois ela nao tem nenhuma.
IstoÉ: A face aparente do propinoduto tucano – Viomundo – O que você não vê na mídia
[…] A crítica de Zé Dirceu à política de juros […]
ricardo silveira
Situação difícil e muitas vezes incompreensível é essa de ser governo e não governar, pelo menos do jeito que diz que queria. Mas é uma situação que por mais que seja incômoda, todos os partidos gostariam de desfrutar. Na guerra contra o tal mercado, parece que ele sempre foi o dono de tudo, o governo Dilma começou ganhando, mas foi só uma primeira batalha, a guerra teve sequência em junho, nas ruas, e a sensação foi que Dilma ganhou mais uma. Mas agora começa a perder. Não é bom sinal, pois tem muitas batalhas até as próximas eleições.
bento
Dirceuzinho o seu ptzinho (tudo rimando )não jurou em fazer a auditoria da divida eterna…quero dizer da divida externa?agora entrega o patrimônio nacional com a quela conversa de falta de dinheiro…para banqueiro não falta din-din…
Esqueçam tudo que prometi na campanha eleitoral…
FHC de saias.
lukas
O seu partido está no poder, Zé Dirceu. Seu grupo manda no PT. Não aja como se a culpa fosse dos outros.
Julio Silveira
Você tem toda razão, esse cidadão fala para aluados, não deve ser levado a sério.
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